A um passo do fim. escrita por Evey


Capítulo 11
Profecia.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.. Se é que tem alguém lendo.. T.T

Desculpem a demora e tal.. Aqui vai mais um capitulo.. Boa leitura.



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Hinata estava concentrada no monte de pergaminhos abertos sobre a mesa de madeira antiga, quando achou o que precisava ficou imersa em pensamentos e entendeu o que estava prestes a acontecer. Havia encontrado singelas palavras que se destacava naquele lugar. O pergaminho que o carregava ficava emoldurado por belos ornamentos dourados e pendurado na parede central do lugar entre duas imensas estantes, mais uma vez ela caminhou até ele encarando com olhos semicerrados enquanto beliscava levemente o lábio inferior e lia sussurrando.

Nas mãos do sol

Quando o manto rasgar,

A escuridão da terra se apossará.

A chuva de sangue é eminente,

E pode se tornar permanente.

Olhos brancos e vermelhos vão se chocar,

E dessa batalha o vencedor vai chorar.

O destino de todos os mundos nas mãos do sol está.

Os olhos azuis devem escolher como querem viver ou morrer,

A gloria celestial ou a vida de um mortal.

– A ultima profecia que meus olhos refletiram.

Hinata encontrou a profecia por acaso e não conseguiu se desligar dela, depois de algumas horas de busca conseguiu decifrar aquelas palavras, ainda assim nada era concreto.

Suspirou devagar e concentrou-se nas informações obtidas sobre os Uzumakis e Uchihas, segundo alguns textos antigos os Uchihas eram como os Hyuugas e no mundo espiritual seus olhos alcançam um grande poder ocular enquanto os Uzumakis mantém um grande poder espiritual independente do mundo no qual estão inseridos.

Hinata bateu o pé algumas vezes, isso quer dizer que Naruto tem o potencial e a capacidade de enfrentar espíritos, anjos e demônios de igual para igual, talvez até com certa vantagem. Depois de juntar as informações necessárias ela saiu dali mantendo a biblioteca oculta enquanto a profecia ecoava em sua mente.

Não muito longe dali em um lugar obscuro e silencioso um ser imponente convocava seus discípulos.

– Como devem ter percebido o nosso vivo á cuidou de reunir os alvos por isso é melhor que estejam preparados. – Falava alto e claro enquanto a sua frente um grupo mantinha a cabeça abaixada. – Infelizmente o inimigo está a espreita e por isso temos que ter cuidado redobrado e usar isso como uma vantagem, pois eles enviarão um de nossos troféus, se a Hyuuga não vier para o nosso lado ela tem que ser banida, assim como os outros. – Sentou-se em um trono elevado e abriu um pequeno sorriso. – Está claro?

– Sim. – Recebeu a resposta em um brado e isso fez seu sorriso se alargar.

– Tomem as posições. O véu vai cair amanhã. – Anunciou e seus soldados sumiram.

As aulas já haviam chegado ao fim e os alunos estavam animados com o dia seguinte, o grupo se reuniu no pátio e logo estava conversando e planejando como seria a viajem.

– Então está combinado... – Anunciou Ino em voz alta. – Amanhã todos nos encontramos aqui com as maças prontas...

Todos concordaram e começaram a se separar. Sasuke e Naruto foram os primeiros a se despedir, quando estavam um pouco distantes o moreno sentiu alguém segurar de leve na manga de seu uniforme.

– Sasuke-kun nós poderíamos... – A menina de olhos verdes falou baixo e foi bruscamente interrompida.

– Não temos nada para conversar agora Sakura. – Anunciou sacudindo de leve o braço. – Amanhã nos vemos aqui assim como todos os outros. – Continuou a andar deixando a garota decepcionada para trás.

– Eu pensei... – Suspirou vendo-o ir. – Que poderíamos voltar a ser amigos de verdade. – Falou em tom inaudível e de cabeça baixa saiu dali.

Naruto nem percebeu o clima tenso entre os dois e quando estavam a caminho de casa o moreno agradeceu mentalmente por não ter que lidar com Karin.

– E então Naruto? Você vai? – Perguntou encarando o lado de fora.

– Meus pais não vão deixar... – Respondeu sem muita expressão.

O resto do trajeto foi percorrido de maneira silenciosa enquanto ambos se perdiam em seus pensamentos, não demorou e se despediram. Naruto chegou em casa e foi prontamente recebido por Kushina que o aguardava ansiosa.

– Naruto nós precisamos conversar... – Falou de maneira séria enquanto o filho entrava.

– É claro. – Respondeu com simplicidade seguindo para a sala de estar.

– Vamos conversar na minha biblioteca querido. – A mulher seguiu o caminho oposto sendo seguida imediatamente.

Ficaram de frente a uma grande porta e com os toques certos a porta abriu. O garoto sempre ia até aquele lugar para estudar com a mãe, mas dessa vez algo estava diferente.

O lugar era belo, uma enorme janela de vidro iluminava o ambiente, as prateleiras cobriam todas as paredes e os livros e pergaminhos estavam cuidadosamente organizados, ainda que nem um empregado tenha permissão de entrar ali tudo era limpo e nem um grão de poeira rolava pelo ambiente imaculado.

Kushina se aproximou de um divã e sentou-se mantendo uma postura rígida, Naruto sentou-se em um banco próximo ao divã entre eles havia uma mesa baixa de madeira e sobre ela estavam alguns pergaminhos abertos.

– Naruto eu sei que tem um espírito seguindo você. – Falou devagar e de maneira séria enquanto passava a mão na mesa e depois notou a expressão do rapaz de alterar. – Não se preocupe eles não podem entrar nessa sala.

– Do que você está falando? – Perguntou sério enquanto olhava atentamente para a mulher a sua frente.

– Nós nascemos com o dom da mediunidade. – Explicou devagar enquanto deslizava o pincel pelo pergaminho em branco. – Podemos concentrar energia espiritual e libera-la sem qualquer condição, podemos usar o véu ao nosso favor e anular outros médiuns, bem como aprisionar espíritos, anjos e demônios.

– Porque está me falando essas coisas só agora? – Perguntou um pouco tenso.

– Geralmente nós ficamos expostos a isso somente a partir dos 18 anos, mas você sempre demonstrou uma aptidão especial e creio que já devo ensinar algumas coisas a você.

Naruto desviou o olhar, ela parecia não fazer ideia das causas que o levaram a ter um contato com o mundo espiritual. Era melhor que continuasse assim, eles o privariam de tudo se soubessem o risco constante que ele corre.

– O que vai me ensinar? – Perguntou com um leve tom de curiosidade, isso seria útil para o seu treinamento.

– Vou te ensinar a usar selos de proteção. – A mulher fez alguns traços no papel. – Tente copiar isso, depois que se concentrar bastante e fazer com perfeição pode despejar um pouco da sua energia espiritual e torna-lo útil.

Naruto apenas acenou positivamente e começou a treinar imitando os traços de sua mãe.

Kushina e Naruto nem viram o tempo passar, ele estava aprendendo em uma velocidade impressionante e ela não entendia a razão disso, ainda assim preferiu não questiona-lo e aproveitou os momentos que teve com ele.

Hinata voltou a colônia e logo foi abordada. O líder solicitava a presença da jovem, a menina seguiu até a tenda e assim que entrou percebeu uma agitação incomum.

– O que deseja senhor? – Perguntou séria encarando o ser mascarado.

– Já faz tempo que não te vejo minha pequena. – Falou quase carinhosamente enquanto corrigia a postura. – Mas não te chamei aqui para matar as saudades, infelizmente temos que tratar de alguns assuntos relacionados a sua missão. – Sua postura se tornou mais séria. – Você ficou sumida durante toda a noite e boa parte desse dia e nesse meio tempo descobrimos que muitos dos alvos vão ser reunidos em uma simples viagem escolar, acreditamos que eles pretendem matar todos eles.

– Isso é possível? – Perguntou incrédula. – Eles estão interferindo diretamente no mundo dos vivos.

– Pelo visto eles encontraram um modo de incorporar vivos ao lado deles. Por isso você está sendo encarregada de ir a essa viagem, além de protegê-los você deve descobrir quem são as pessoas que trabalham pra eles a Rin vai com você. – A figura sombria voltou sua atenção aos papeis. – Entendido?

– Sim senhor. – Respondeu e saiu dali.

Hinata estava inquieta, com certeza Naruto estava entre os alvos, a menina não conseguiu conter a preocupação e resolveu ir até ele.

Quando chegou já era madrugada e sua preocupação aumentou ao perceber que ele não estava na cama, a menina procurou por todos os cômodos até parar em frente a uma porta pela qual não conseguia passar.

Mordeu o lábio e notou algumas inscrições depois de analisar a área externa resolveu voltar ao quarto do loiro na esperança de que ele estivesse atrás daquela porta.

Depois de algumas horas Naruto voltou ao quarto e foi recebido pela morena sentada no parapeito da janela.

– Naruto-kun... – Falou abrindo um enorme sorriso. – Que bom que está bem...

– Porque diz isso? – Perguntou se aproximando.

– Bem... – Hinata tentou controlar o nervosismo. – É que não te encontrei em lugar nem um. – Disse com um sorrindo sem jeito.

– É que eu estava na biblioteca com a minha mãe... – O rapaz sentou-se na cama.

– Eu percebi... – A menina se aproximou e sentou ao seu lado. – Estava protegido de nós. Naruto eu estava preocupada com você, é que amanhã eu vou ter que ir na viagem da sua escola e por isso ficarei uns dias fora... – Hinata resolveu não perguntar diretamente se o loiro estaria nessa viagem.

– Você vai? – Perguntou surpreso. – Eu estou na lista, mas os meus pais não permitam que eu fique longe tanto tempo.

– Sim. – Hinata controlou um suspiro de alivio. – Não se preocupe, talvez seja melhor que fique por aqui.

– Porque você vai? – Perguntou estreitando o olhar.

Estava obvio que a Hyuuga escondia algo.


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Notas finais do capítulo

Desculpe pelo tamanho também, o próximo sai em breve e prometo que vai ser gigante..

Até mais...



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