Heart By Heart escrita por Blue Diet Coke


Capítulo 14
Instantes que marcam


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Postei rápido, né? Obrigada a todos que comentaram, amo demais vocês!
Então gente, saibam que eu ia transformar a Clary em lobisomem de uma maneira e em uma hora completamente diferente.
Mas aí eu parei um instante para pensar e disse: Quero treta nessa bagaça!
Então, deu nisso.
Pra vocês terem uma ideia, a pessoa que seria morta seria Eleonor, em um acidente de carro em que Clary estava dirigindo.
Mas eu não sou tão do mal assim.
Então, aproveitem o capítulo!



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“O desembarque do voo 654 pode ser feito na esteira dois”

Clary foi até a esteira dois pegar sua única mala, que estava cheia de correntes e coisas para prendê-la durante luas cheias.

Sua mente voltou a lembranças dessa manhã desastrosa.

–Blair, respira fundo, ok? Se estressar só vai piorar as coisas. Não chore. – Derek tentava, ao máximo, consolar a filha.

Sem sucesso.

A garota bateu com força na mesa de metal da enfermaria do hospital onde estavam, entortando um pouco o metal.

–Pare de me chamar assim!

O copo de água da mesa ao lado quebrou do nada.

–Blair...

–Esse não é o meu nome. – Clary disse devagar, cada palavra soava como uma ameaça de morte.

–Clary.

Isso pareceu acalmar um pouco a garota.

–Pai, eu não sei o que fazer.

Clary, novamente, começou a chorar. Sua mente disparava com xingamentos. Ela só queria sair daquele hospital e bater em alguém tanto. A garota respirou fundo.

Controle-se.

–Me conte, o que aconteceu.

Clary limpou as lagrimas que teimavam em cair.

–Um cara veio assaltar a gente e Haru reagiu. O cara deu um tiro nele e eu me descontrolei. Usei meus poderes pra empurra-lo para trás e tirar a arma da mão dele. O cara começou a fugir assustado e, como não viu a rua, foi atropelado. Eu só tive tempo de sentir a maldição enquanto ligava para a ambulância por causa de Haru.

Clary deitou a cabeça sobre os braços em cima da mesa, para tentar acabar com a dor de cabeça excruciante que estava sentindo. E também não queria que o pai a visse chorando de novo.

–Está chorando? – ele perguntou.

“Não, eu estou só cheirando o meu sovaco.”

–Não, eu estou só com dor de cabeça.

Clary de repente sentiu Derek a abraçar por trás.

–Não importa o que aconteça, eu vou estar aqui com você. Ok?

–Ok.

Clary sacudiu a cabeça. Ela não queria pensar em coisas ruins. Ela agora vai se encontrar com Elijah. Ela iria contar o quão divertida foi a viagem e o quão ansiosa estava para quando seu pai viesse visita-la no mês que vem.

“Por acaso existe algum feitiço para mentir para o namorado mais incrível do mundo sem se sentir culpada? Não? Bem, eu definitivamente devia criar um.”

–Oi. – Clary disse antes de dar um beijo nos lábios de Elijah.

–Oi. – Elijah respondeu com outro beijo.

–Desculpe por dar tanto trabalho, fazendo você me buscar no aeroporto. – Clary disse enquanto eles iam até o carro de Elijah após uma pequena discussão sobre a mala de Clary (“Eu posso levar a mala.” “Não precisa, Elijah, nem está pesada.”)

Elijah ganhou a discussão.

–Então, está cansada demais para sair comigo? – Elijah perguntou enquanto colocava a mala de Clary no fundo do carro.

A garota abraçou o namorado e o beijou lentamente.

–Nunca estou cansada demais para você.

Elijah ergueu uma sobrancelha.

–Sério? Eu vi você bocejar pelo menos umas cinco vezes só nesses dez minutos que estamos juntos.

“Meu nome é Holmes. Elijah Holmes.”

–Bem, minhas saudades ultrapassam meu cansaço.

Clary e Elijah deram um último beijo antes de entrar no carro.

–Então, já comeu comida japonesa?

Alguns minutos depois...

–Isso é cru? – Clary perguntou enquanto cutucava um pedaço de salmão com um dos hashis, estranhando.

–Você vai gostar, Clary, tenho certeza. É só preciso se acostumar. Tente esse aqui. – Elijah apontou para algo que parecia um camarão enrolado em um salmão.

Clary riu e tentou pegar o sushi com os hashis, falhando miseravelmente.

–Tente segurar entre o polegar e o indicador, assim. – Elijah disse, segurando a mão de Clary, tentando ensiná-la como usar um hashi.

“Tente me ensinar grego antigo. Vai ser mais fácil.”

Por que Clary não podia controlar os próprios pensamentos mal humorados?

–Desisto. – Clary disse, largando os hashis na mesa enquanto fazia careta. Elijah riu.

–Bem, você pode pedir talheres.

–Mas parece tão... errado. Eu não consigo me imaginar enfiando um garfo nisso.

Elijah fez um sinal para o garçom.

–Poderia por elásticos nesses aqui, por favor? – Elijah entregou os hashis de Clary para o garçom.

–Mas senhor, isso é para crianças.

Elijah olhou para Clary e sorriu maroto.

–Eu sei.

Clary revirou os olhos em falsa irritação enquanto o garçom ia embora e voltava com os hashis. Elijah aparentemente não conseguia parar de rir.

–Sem graça. – Clary murmurou enquanto pegava o sushi indicado por Elijah.

–Você fica tão linda quando está irritada.

–Sério? Bem, eu fico ainda mais linda com você me beijando. – Clary disse baixo, sorrindo sugestivamente. Elijah se inclinou um pouco por cima da mesa e beijou-a delicadamente. Ele podia sentir Clary sorrindo no meio do beijo, o que o fez ficar feliz de uma maneira inexplicável.

–Tem razão. Você fica mais linda ainda quando está me beijando.

Clary riu.

–Bobo.

E nesse clima de namorados normais, Clary esqueceu sobre o assaltante, Haru no hospital por um tiro no pé e seu pai querendo que ela conhecesse Sandra em sua próxima visita a Seattle.

Tudo que existia era ela e Elijah, indo junto para o quarto de hotel luxuoso aos beijos já no elevador.

Clary só iria enfrentar a realidade quando quisesse.

21 anos atrás, em Manhattan...

–Sério, Derek? Mais uma garota?

O garoto moreno de 16 anos sorriu seu típico sorriso maroto, como sempre fazia quando falava sobre sua ativa vida sexual.

–Qual o problema, Frank? Só por que você não pega ninguém?

Frank, um garoto da mesma idade de Derek, louro de olhos azuis, típico estilo garoto americano, bufou ao comentário do amigo.

–Você sabe que eu gosto da Lily, cara.

–Mas não tem problema transar com algumas garotas enquanto ela namora o idiota do Seth, não é? – Derek provocou enquanto dava um gole em seu refrigerante.

–Pode falar a vontade, mas um dia você vai se apaixonar e não vai conseguir ficar com nenhuma outra garota.

Derek só riu. Ele definitivamente nunca iria se apaixonar.

O garoto ouviu os sininhos da entrada da lanchonete mais frequentada por adolescentes em Manhattan tocar e uma garota linda entrar. Ela era alta, com curvas nos lugares certos, olhos grandes castanhos, sorriso leve e cabelos castanhos cacheados. A garota sorriu para um casal que estava no restaurante e foi até eles.

–Quem é aquela? – Derek perguntou, subitamente interessado nessa garota misteriosa.

Frank deu uma olhada rápida e depois levantou as sobrancelhas.

–Aquela? Bem aquela é Sandra Delacour. Filha de Denise Delacour.

–A líder das bruxas?

–Exato. Não se envolva com ela, cara. Nem sei como ela tem coragem de aparecer do nosso lado da ilha.

Derek sorriu consigo mesmo.

–Não me envolver, huh?

Ele olhou novamente para Sandra Delacour.

Ele definitivamente não ia seguir o conselho de Frank.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Me deem sua opinião? Qual seria sua reação no lugar da Clay?
Pergunta: Quem está interessada na storyline nova da fic em Nova York? A história de Sandra e Derek não é só uma história de amor comum. Não seria minha fic se as coisas fossem simples.
Então, vejo vocês nos comentarios!
P.S.: Me desejem boa sorte (vou precisar), tenho duas provas amanhã!