A Falha na Animus. escrita por LeonMosby


Capítulo 7
Capítulo VII – Final – Suas Últimas Palavras




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Sentia um vazio dentro de mim. Eu esperei tanto por esse momento e agora que chegou preferia que não tivesse chegado. Não quero perder essa vida. Não quero perder ao que pertenço. Não quero perder Ezio.

Dois dias depois, lá estávamos nós arrumando nossas armas para partir para Berlim. Pela primeira vez desde que voltei, eu puis a roupa de assassino que Connor me ofereceu. Era necessário usa-la. Arrumo as Hidden, ponho na cintura uma espada de Edward me deu. Saio do quarto e vou para o pátio do Forte. Altair está falando para os outros assassinos as descobertas e qual será o plano de ataque.

Eu preferi ficar longe de todos, estava muito agoniada, como se fossem meus últimos momentos aqui. Embarquei no avião, Ezio sentou ao meu lado. Não olhei nem conversei com ninguém a viagem toda. Quando chegamos a Berlim, nós cinco fomos até o centro. Lá, escolhi e subi no ponto mais alto que tinha. Olhei em volta com minha visão de águia para encontrar algo que me levasse até o laboratório. Então vi a tampa de um bueiro piscando. Desço aviso aos outro o que achei. Quando chegamos ao bueiro, que estava em um beco e próximo a uma antena de rádio, Kenway e Connor o levanta.

–Tem certeza disso? – Pergunta Kenway.

Faço que sim com a cabeça e começo a descer as escadas. Quando chego ao final, digo aos outros descerem também. Quando todos descem, continuo andando, agora seguindo símbolos na parede. No final, eles nos levaram a uma porta. Ela estava destrancada. Quando entramos, aperto um botão que foi ligando a luz por uma extensa sala. A sala. Meus olhos se enchem de lágrimas quando a vejo. Tantas lembranças e sensações... Vou caminhando lentamente por ela olhando tudo. Pouco antes de chegar ao fim, todos param após ouvir barulhos vindos de uma sala próxima. Agora sons de passos. E da sala sai Ezékio!!!

–Ezékio?? – Diz Altair surpreso – O que faz aqui?

–Óooh! Vocês chegaram! Já era hora... E Natasha, como é estar de volta ao velho lar?

–Velho... Lar... Você... Como...

–Huuuum... Interessante é a vida não é? Ainda mais quando se tem alguns trunfos na mão... Poderosos trunfos... Ah sim, tenho que finalmente lhe dar os parabéns!! Você assassinou o nazista com sucesso!

–Você... Como?

–E o que importa? – Diz Connor puxando o machado correndo até Ezékio que lhe lança choques que o deixam inconsciente.

–O que é isso?!?!?!?!

–Isso, minha cara é o [interrompido]

–Éden – Diz Ezio.

–Sim! A partir dessa belezinha eu consegui poder! Consegui me trazer de volta dos mortos!! Pena que houve alguns impasses. Bom! Chega de falar em enigmas! Vamos... Explicar como eu vou acabar com vocês. Bom... Vejamos.

Ele aperta um botão que abre uma parede. Atrás dela há outra de vidro. E atrás do vidro está um tipo de torre com uma energia em volta ligada a um dispositivo com o Éden.

–Quando eu achei o Éden em 1940 foi algo impressionante. Eu fiz inúmeras coisas que vocês mal podem imaginar! Eu consegui a formula de como construir a bomba nuclear a partir dessa lindeza! Mas meus desejos templários eram facilmente atrapalhados por assassinos... Então eu a vi – Aponta pra mim – Andando pelas ruas de Berlim, e então eu pensei: Vou criar uma assassina templária com o próprio demônio no corpo para aniquilar meus inimigos. Mas não saiu como esperado. Você apresentou reação. Fui descoberto, por assassinos e por Hitler. Eu sou um herói! Imaginam o que o Fuhrer faria com isso? Ela acabaria com o planeta!!!!! Mas eu também não podia desisti tão facilmente. Então eu usei o conhecimento do Éden. Liguei-o a essa antena de rádio. Programei o computador para ativar o dispositivo onde o depositei daqui 70 anos para assim eu voltar! Lacrei as paredes e soltei você e a mandei matar meu inimigo. Eu salvei o mundo!! Mas algumas coisas que aconteceram, não deveriam. O Éden não foi preciso como eu queria. Ele trouxe você e essa sua corja de assassinos junto a mim.

–O que... Exatamente... Nós somos? Estamos vivos? – Pergunta Kenway.

–Não. Estamos mortos mesmo assim. Somos apenas uma reprodução. Uma reprodução via ondas de rádio que faz nossa imagem aparecer. O Éden faz o resto do trabalho... Não é magnífico? HAHAHAHAHHAHAHAHA.

–Então... Se o Éden for removido... – Pergunta Ézio.

–Nós sumimos.

Era o que eu temia.

–Mas há uma coisa. Mais uma coisa que eu não contava. Depois de todos esses anos o Éden sobrecarregou. Ele pode explodir a qualquer momento se não for desativado, MAS EU NÃO VOU DESATIVA-LO! EU NÃO FIZ TUDO EM VÃO!

–Então mate milhares de pessoas, talvez o mundo por seu egoísmo – Digo a ele.

–Ah, mas não vai! – Diz Connor cravando a machadinha nas costas de Ezékio.

Ele cai de joelhos. E levanta.

–Não é tão fácil assim matar o que já está morto.

Ele lança choque em todos e desmaiamos. Quando sou acordada por Ezio, sinto tremores vindos da superfície. Voltamos para lá e o caos está solto. Policais atacando templários atacando assassinos.

–Isso tem que ser parado!

Ezékio surge em cima de um prédio.

–Agora todos sofreraaaam! Se eu não posso viver para sempre, NINGUEM PO.. [Interrompido].

Ezékio é interrompido por sua cabeça decapitada por Aveline.

–Vamos, é nossa chance – Diz Kenway.

Voltamos para a sala do Éden. Kenway fecha a tampa do bueiro. Connor tranca a porta. Pelos computadores de comando abro o vidro. O Éden está a uma palma de distancia. Altair se aproxima e olha para nós.

–É o fim...

Começo a chorar e caio no chão. Ezio me abraça. A força em volta da torre começa a aumentar e a causar tremores. Eu levanto e abraço Connor, Kenway e Altair.

–Vocês são as melhores pessoas que eu já conheci – Digo a eles soluçando de tanto chorar – Amo vocês.

Volto para Ezio e nos abraçamos forte.

Vejo Altair pondo a mão no Éden. Ele remove e põem ao lado do dispositivo. A torre vai perdendo potência.

Aproximo minha boca ao ouvido de Ezio.

–Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

E chegou ao fim. Comentem! Digam o que acharam! Obrigado por quem leu e até a próxima! Qualquer duvida estou aqui!



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