Fomos comer na varanda, ao lado da sala, lá era grande o bastante para a mesa de 30 cadeiras, isso mesmo! Trinta!

– Se continuarem assim teremos que comprar um salão só para fazermos os jantares. - cochichei para Aria que concordou.

A mesa como sempre estava cheia, tanto de pessoas como de comida, meus olhos deveriam estar brilhando ao ver tudo aquilo, meus primos me provaram isso.

Nós sempre oramos antes das refeições, mas sempre alguém esquecia, e como "castigo" por comer antes da hora, essa pessoa fazia a oração.

No jantar passado, que foi na casa de tia Sophia, Alex foi o "castigado' por isso. Sorte a minha por nunca ter feito.

No jantar dessa noite, Gustavo pegou um dos queijos na tigela perto de mamãe que segurou seu braço, antes mesmo dele conseguir pegar.

– Querido Gustavo! Que bom que se habilitou em fazer essa oração. - disse minha mãe sorrindo sínico.

Todos pararam de falar e encararam Gustavo esperando ele começar a oração.

– Pode começar querido. - incentivou mamãe.

– T-tudo bem t-tia L-Lucy - gaguejou.

Seguramos um nas mãos do outro, abaixando a cabeça, e fechando os olhos, esperando Gustavo começar.

– Querido Senhor Jesus, obrigado pelo grande banquete e por cada um de nós que estamos vivos. Que essa deliciosa comida não venha nos fazer mal . Em nome do Filho de Deus, Jesus. Amém. - terminou a oração

Depois da oração estamos liberados para comermos.