A Vida escrita por EuSemideus


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Gente , me desculpa msm ! Eu postei na quinta e por algum motivo o cap n entrou , e eu , a super atenta autora, só percebi isso hj pq n tinha recebi nenhum review. Me desculpem , espero q a cap seja o bastante para me desculpar.



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Capítulo 25

Ally

Onde eles estão ? , pensou Ally. Já havia passado um dia e nada. Nem uma mensagem de Íris , escrita , sinal de fumaça. Nem mesmo um sinal pela esfera bronze de Tess, ou pela pérola azul que ela tinha ganhado do avô, seu pai tinha mandado . Tinha alguma coisa errada , ela tinha certeza.

Ally sentiu uma movimentação atrás de si. Viagem nas sombras.

A garota tocou a pulseira em eu pulso. Ela era um trançado de fios de ouro branco e prata. No centro havia uma coruja de ouro branco com pequenas safiras no lugar dos olhos. Com toque da garota, ela se transformou em uma espada prateada. A pulseira tinha sido um presente da avó de Ally, Athena, mas a deusa não dizia a ninguém que metal era aquele.

Alice sentiu que, o que quer que tinha viajado pelas sombras, estava logo atrás dela. Em um só movimento ela se virou e pressionou a ponta de sua espada no pescoço da pessoa a sua frente.

– Eu vim em paz! - disse o garoto levantando as mãos.

Só então Ally reparou no rosto do garoto. Era Dylan. Ela baixou a espada e a fez voltar a ser uma pulseira.

– Desculpe - ela disse - Mas você tem que começara avisar quando chega.

Ele deu de ombros.

– É legal te assustar - disse Dylan - Lógico, quando eu não corro risco de morte.

Ally revirou os olhos.

– Enfim, o que você veio fazer aqui?

– Educação mandou lembrança - ele zombou - Vim te chamar. Meus pais estão reunindo os filhos dos que sumiram na Casa Grande.

– Você sabe por quê? - ela perguntou .

Será que eles sabiam de alguma coisa? - Não - ele disse dando de ombros - Tenho que ir , te vejo na Casa Grande .

E, com isso, sumiu na sombra de uma árvore.

Ally seguiu em direção a Casa Grande. Ela achava impressionante como pai e filho podiam ser tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo. Ao passo que Alex era idêntica a mãe, Dylan era muito parecido com Nico. O jeito de falar, de andar, o olhar sombrio quando ficava bravo ... Mas ao contrário de Nico, Dylan era extrovertido, falante, brincalhão, nem um pouco fechado como o pai. Ally se lembrou que seu pai uma vez disse que Nico era como Dylan antes de sua irmã, Bianca, morrer e que ele tinha ficado bem melhor depois de Thalia.

Ally subiu as escadas da Casa Grande e percebeu que todos os outros já estavam lá. Pelo jeito as viagens nas sombras eram rápidas. Ela foi até um dos sofás e se sentou no único lugar livre, entre seu irmão e Amanda. Essa parecia nervosa,mas não mais nervosa que Bia, que parecia estar à beira de um colapso. Ela estava assim desde o dia anterior.

Bia

Se Bia estava nervosa? Nervosa era apelido para como ela estava. Estava tudo bem até ter aquele sonho.

Ela não contara a ninguém sobre o sonho, mas com certeza todos já tinham percebido seu estado de espírito.

O sonho a assustara muito. Ela estava preocupada com seus pais, não que ela não se preocupasse com os outros, mas seus pais não eram semideuses, não tinham as incríveis habilidades em batalha que os outros tinham, mesmo não querendo, estavam mais vulneráveis.

A única coisa que ela não entendia era porque seus pais também tinham ido. Que ela soubesse a reunião não era para eles, então o que eles tinham ido fazer lá? Será que sua mãe tinha tido um sonho como o dela? Era provável.

Bia sentiu um braço passar por seus ombros e envolvê-la em uma abraço. Ela não precisava olhar, sabia que era Tess, e agradecia, o que ela mais estava precisando naquele momento era um abraço. Bia se aconchegou nos braços de Tess e se deixou relaxar pela primeira vez naquele dia.

– Bia, você está bem? - perguntou Ally , que estava sentada ao lado do irmão.

Bia deu um sorriso fraco.

– Não muito - ela admitiu.

Ally estava prestes a perguntar alguma coisa, quando Thalia e Nico entraram na sala. Thalia lançou um olhar brincalhão para Bia, já que esta estava quase no colo de Tess, mas ela não se importou. Não sairia daquele abraço por causa disso.

Autora

Nico estava vestido como sempre, calça jeans preta, blusa preta e a jaqueta estilo aviador. Quem olhasse para ele e Dylan, diria no ato que eram pai e filho. Já Thalia estava um pouco diferente. Seus cabelos já não tinham mais mechas coloridas e nem eram muito repicados. Eles estavam mais longos e caiam em camadas. A maquiagem, antes muito pesada, depois do nascimento dos filhos tinha ficado mais simples. Mas, bem, algumas coisas nunca mudavam. Ela usava botas, calça jeans preta e uma blusa preta escrito "American Idiot".

– Que bom que já estão todos aqui - disse Nico .

– Isso é por causa dos nossos pais, não é? - perguntou Lara , ansiosa. - Sim, é - respondeu Thalia.

– Vocês receberam notícias? - perguntou Tyler.

– Não - disse a mulher - E é por isso que estamos aqui. Eles saíram a exatamente 24hs e até agora não tivemos nenhuma notícia.

– Quando um semideus some por um dia, sem dar notícias, é preocupante - completou Nico - Mas um grupo do tamanho do deles ... Bem, isso é muito grave.

Todos prenderam o ar. O que ele estava querendo dizer com aquilo? Será que...

– Eles não estão mortos - garantiu Alex - Tenho certeza disso.

Nico deu um pequeno sorriso de lado. Aquela era a única habilidade, além de viajar nas sombras, que a filha tinha herdado dele.

– Não, não estão - ele confirmou e ouviu os suspiros de alívio de todos na sala - Achamos que foram capturados.

– Capturados? Mas por quem? - indagou Dani.

– Acredite, os pais de vocês adquiriram muitos inimigos ao longo dos anos. Algums mais que outros - ele disse dando uma olhada rápida na direção dos irmãos Jackson - Mas todos os tem.

– E é por isso que nós vamos atrás deles - anunciou Thalia.

– Mas só vocês dois?! - indagou Dylan.

– Sim, meu filho, só eu e seu pai - afirmou Thalia.

– Mas o que pegou eles pode pegar vocês! - exclamou Alex.

– Isso não é uma boa ideia - comentou Bia.

– Não posso dizer que concordo totalmente - disse Nico olhando para a esposa - Mas é a única maneira.

– Não! Tem que ter outro jeito! - protestou Alex se levantando da cadeira.

– Não tem - disse Thalia firme, porém calma - Nós partiremos amanhã de manhã.

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Haviam se passado treze dias desde que Thalia e Nico tinham saído da Acampamento. Eles foram seguindo pistas de cidade em cidade e todos os dias mandavam, no mínimo, duas mensagens de íris. Uma de manhã, para todos, e uma de noite, especialmente para os filhos.

No acampamento, tudo estava na mesma. Ninguém recebia notícias e Bia continuava tendo seus pesadelos sem contar a ninguém, mas Tess já estava desconfiado. Apesar da tensão, estava tudo calmo. Os ataques de monstros tinham cessado quase que completamente e os semideuses não paravam de chegar, sempre com uma vitória em suas costas. Mas foi aí que tudo piorou.

Thalia e Nico pararam de se comunicar. As mensagens de íris pararam de chegar e eles ficaram sem notícias por dois dias. Foram precisos dois dias até que Alex, que não aprovara nada daquilo desde o início, resolveu toma uma providência.

Seus pais estavam sumidos, não mortos, disso ela tinha certeza, mas aquilo não ia ficar daquela maneira, não por muito tempo.

Ela sabia, que ninguém perguntasse como, que tudo aquilo estava ligado a profecia. E se para achar seus pais e seus tios , ela teria que obrigar o oráculo a dizer a profecia, ela o faria. Ela conseguiria aquela profecia, ou seu nome não era Alex Grace DiAngelo.

– Alex , pense bem nisso - pediu Lara - Você pode ser amaldiçoada!

– Eu já pensei! - ela exclamou sem parar de andar - E eu quero ver quem vai ter a coragem de amaldiçoar uma neta do senhor dos céus e do senhor dos mortos!

– Você está se precipitando! - alertou Nanda.

– Meus pais não dão notícias há dois dias, Nanda! Eu não estou sendo precipitada, estou atrasada!

– Os pais de todos nós estão sumidos a quase duas semanas! E os meus nem semideuses são ! - exclamou Bia - Nem por isso tivemos um ataque!

– Já parou para pensar que talvez os drácmas tenham acabado? - perguntou Dylan tentando acalmar a irmã.

Alex só acelerou o passo, fazendo todos os que a seguiam, quase correrem.

– Eles levaram drácmas o bastante para mandar dez mensagens por dia durante um mês - ela justificou - E mesmo que tivessem acabado, eles dariam um jeito de falar com agente. Nem que o papai mandasse um esqueleto!

– Tudo bem . Mas já parou para pensar que talvez melhor maneira de encontra-los não seja ameaçando um espírito milenar que pode controlar o seu destino? - tentou Mary.

– Eu não me importo - disse Alex - Só quero saber essa maldita profecia !

Quando foram perceber, já estavam na estrada da caverna de Rachel. As meninas, que tinham seguido a amiga no intuito de faze-la mudar de ideia, trocaram olhares e fitaram Dylan com olhar suplicante, mas ele também não podia fazer nada. Ele não tinha coragem de enfrentar a gêmea, seus pais eram os únicos que tinham tal coisa.

Alex entrou na caverna de Rachel, seguidas por seus amigos. A ruiva se levantou assustada com a surpresa.

– Preciso que você me diga a profecia - disse Alex .

– Eu bem que queria, mas não posso - disse Rachel - Não é assim que as coisas funcionam.

– Eu não estou falando com você - disse Alex firme - Estou falando com pítia. Eu preciso que me diga a profecia, agora.

Os olhos de Rachel ficaram completamente verdes e de sua boa saiu uma fumaça verde. Ela começou a recitar, mas a voz não era mais dela .

""Quando o mundo em paz parecer

Um velho inimigo irá reaparecer

Os antigos herois em perigo estarão

E o seu sangue será a única salvação

A união do mar e coruja com a águia e a pomba tomará a última decisão

E o destino do mundo em suas mãos estarão .""

– Agora você tem sua profecia - disse Ally ainda em choque.

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Mila se aconchegou contra o corpo de Lucas. A chão frio da cela onde ela e os outros se encontravam a causava arrepios. Havia pouco mais de uma semana que tinham sido capturados. Ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido. Só lembravam de serem derrotados pelos monstros e depois acordarem naquela cela desarmados.

Como se isso não bastasse os poderes deles haviam sido quase , ou completamente, anulados. Jason conseguia voar, mas não podia convocar raios ou ventos muito fortes. Frank simplesmente não conseguia se transformar. Leo ainda conseguia produzir fogo, mais ele só era forte o bastante para que nenhum deles morresse de frio. Os poderes de Percy continuavam iguais, mas não eram de muita utilidade, já que não havia água por perto. E, para completar, o chão era feito de um tipo de material em que Hazel não conseguia criar um túnel.

Annabeth tinha pensado que talvez eles pudessem fugir por uma pequena passagem no alto da parede. Mas além de ter barras de ferro , nem Calypso, que era a menor entre eles, conseguiria passar por ela.

Eles tinham tentado de tudo nos últimos dias. Agora estavam cansados. A noite chegava e com ela o frio. Nesse início, não era preciso o fogo de Leo, só o calor humana já bastava. Sendo assim esta cada um abraçado a seu cônjuge e pensando em seus filhos, todos ali sabiam que aquilo era o início da profecia.

Mila se assustou ao ouvir barulhos do lado de fora da cela. Eles só iam até lá por volta do meio dia para lhes dar comida, o que estariam fazendo ali a aquela hora?

A porta de ferro se abriu, deixando uma claridade entrar, e por ela entraram dois telquintes. Todos levantaram no pulo quando viram o que eles traziam .

O primeiro segurava um Nico semiconsciente por um dos braços e o jogou para dentro da cela. Hazel correu na direção do irmão, que sorriu para ela fracamente. O segundo carregava uma Thalia inconsciente e estava prestes a joga-la na cela, quando Percy se pôs a sua frente.

– Não ouse - ele disse.

O telquinte tremeu. Mesmo que eles fossem prisioneiros, os monstros ainda os temiam, principalmente a Percy e Jason.

Percy pegou Thalia dos braços do monstro e a levou para dentro, para logo depois ouvir a porta batendo. Jason correu em sua direção e pegou a irmã dos braços de Percy.

– Obrigado - ele agradeceu.

Percy abriu um pequeno sorriso.

– Não foi nada, ela é minha amiga - ele respondeu.

Depois de tomar um pouco de água da garrafa que Piper conseguira esconder, Nico ficou mais alerta e lhes contou tudo que pode. Ele, por algum motivo, estava cuidadoso demais com Thalia. A manteve perto de si por todo tempo e , pelo que tinha contado, se preocupara demais em protege-la , já que a garota lutava muito bem.

Depois de contar o ocorrido, Nico puxou Thalia para seu colo e a colocou entre suas pernas, deitando a cabeça dela em seu peito. Ele a abraçou para esquenta-la, já que o frio aumentava, e ela se aconchegou junto a ele e pousou as duas mãos sobre a barriga.

Mila fitou as mãos de Thalia e olhou para Nico, que apesar de preocupado, fitava a esposa com um sorriso no rosto.

– Vocês não deviam ter vindo - disse Mila.


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Notas finais do capítulo

Eu sei , n ta muito grande , mas dei o meu melhor. Quem n gosta de Thalico , me perdoe , mas eu tive q colocar. Ah , e falando de Thalico , eu fiz uma one sobre eles , o nome é A Gift , deem uma olhada se puderem . Reviews, favoritos, recomendações! Desculpem novamente, até. EuSemideus