A Resistência escrita por Laah Vida


Capítulo 1
O Inicio - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ♡ Essa foi uma das primeiras histórias que eu escrevi e que agora resolvi editar e adaptar pra postar pra vocês... Espero que gostem xxx



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Há anos, nosso planeta foi atacado por invasores de outro mundo. Suas armas e tecnologias eram muito mais avançadas do que as nossas. Foi um verdadeiro massacre. Os poucos que sobreviveram formaram pequenas resistências que, quando atacados, matavam os exterminadores e pegavam suas armas e aparelhos para si mas, muitas vezes, as resistências falharam. Os exterminadores as destruíam antes que elas os destruíssem.

O período de invasão ficou conhecido pelas resistências que se formaram como Era de Incursio. Foi uma invasão que destruira cidades inteiras e ainda assim não se sabia ao certo o objetivo dos exterminadores em seu planeta; só o que se sabia era que, para sobreviver era matar ou ser morto.

Os exterminadores eram astutos e ágeis. Trabalhavam em grupo e dizimavam dezenas de resistências em semanas. Cinco anos após a invasão, foram poucas as resistências que restaram. Uma delas era a resistência Omega.

A resistência Omega era formada por três jovens de aproximadamente 21 anos. Annie era a mais durona e resistente das meninas que possuía longos cabelos castanhos lisos com madeixas azuis desbotadas e olhos verdes, Era também a mais reservada, seu passado a afetava muito. Aria, de lisos cabelos negros e olhos azuis profundos, sempre sendo a mais calma e centrada dentre as três e por fim, Megan, a mais inteligente e também medrosa; era alta e magra, com cabelos loiros encaracolados e olhos castanhos mel.

Estas eram as únicas integrantes da resistência Omega. Era uma pequena resistência, afinal precisavam ser discretos se quisessem sobrevier.

***

Annie, Aria e Megan já estavam planejando sua fuga. Já estavam no mesmo esconderijo há quatro meses. Os exterminadores podiam aparecer a qualquer momento.

– Não podemos esperar muito tempo. – disse Aria com um olhar pensativo estampado no rosto – Logo eles irão nos encontrar.

Annie mudou o foco que estava em sua arma recém calibrada para o rosto de Aria e em seguida para Megan.

– Megs, o que você está fazendo? – ela pergunta sem interesse algum na resposta da loura.

– Estudando Química. Acho fascinante os átomos e suas propriedades, você não? – respondeu a loira, sem deixar de olhar para o livro que estava lendo segundos antes.

Annie bufou.

– Acha que essa é uma boa hora para estudar? – falou Annie com desdém – Os humanos estão em uma guerra com os exterminadores e você fica lendo um livro de química extremamente básica e inútil.

– Sempre é uma boa hora para estudar. E isso não é química básica. É química avançada.

– Não de onde eu venho. – E com essas palavras, Annie se calou.

Aria abriu a porta da pequena cabana. Ela já estava se sentindo sufocada ali dentro. O céu era cinza e opaco. Já estava assim á dois anos, desde quando a invasão começou e elas não tinham noticias do grupo sobrevivente mais próximo – conhecido como Poles – havia duas semanas.

– Temos que ir ao Poles... Ver como andam as coisas – disse Aria.

– Acho Não acho que seja uma boa ideia... – reclamou Megan – Era um grupo muito grande. Provavelmente foram descobertos e ain...

– Não. – Annie a interrompeu – Aria está certa. Eles podem até estar mortos, mas provavelmente tinham suprimentos quando foram atacados e os nossos estão acabando.

– Ok... Vão vocês. Eu fico aqui. Mandarei uma mensagem se precisar de vocês. – disse Megs se referindo aos antigos celulares beeb do século XX, que pareciam ser os únicos que carregavam com pouca energia e tinham uma bateria duradoura, além de não serem rastreáveis por conta de sua baixa tecnologia e baixo alcance de frequências.

Annie apenas assentiu e começou a se arrumar. Pegou seis sacolas para colocar os suprimentos. Colocou sua camiseta verde camurça, seu short caqui e suas botas pretas que vão até o joelho, fora a sua munição para as armas, duas bombas, duas pistolas sua faca, adagas e lanterna. Ela sempre andava preparada.

Aria também se preparou. Pegou apenas suas pistolas e facas, pôs sua blusa rosa habitual e seu short preto juntamente com suas botas de caminhada marrons e seguiu Annie até as motos que se encontravam em frente a cabana. Iria ser uma rápida, porém cansativa viagem.

***

Chegando ao acampamento do Poles, Annie não demonstrava nenhuma surpresa vendo todos mortos, mas Aria estava em choque vendo uma cena daquelas.

– Mortos. – sussurrou Annie indiferente para Aria, como se já esperasse por aquilo. – Vamos. Temos que achar a despensa e pegar os suprimentos, afinal Megs não consegue ficar muito tempo sozinha sem ter um ataque não é mesmo? – Completou, dando uma piscadela para Aria.

Aria riu.

– Como... Como era enfrentar tudo sozinha Annie? Estamos a quase um ano juntas e você, bem... nunca disse...

Annie parou de andar e encarou a morena por um instante antes de retomar sua caminhada.

– Eu não vagava por ai sozinha. Eu tinha um... Parceiro – Começou ela, rindo de sua própria piada. – Não que eu não pudesse me virar sozinha se não quisesse, mas... É bom ter uma companhia. Estávamos procurando comida e aquelas malditas coisas apareceram do nada e nos atacaram.

– Qual era o nome dele? – Perguntou ela, curiosa.

Annie sorriu. Era a primeira vez que Aria a vira sorrir.

– Eu o chamava de James. – Disse ela, brevemente. Se sentido desconfortável com o assunto.

– Ele... ele está morto? – Quis saber Aria.

– Depende do que você chama de morto. Mas isso... Não interessa mais. O que importa é que depois de eu me separar dele eu matei muitos.

– Sério?! – Disse Aria claramente impressionada.

Annie riu.

– Sério. Por que a surpresa?

– Por que dizem que eles são rápidos. Muito rápidos.

– E são. Mas eu sou mais. – Um breve sorriso de orgulho apareceu no rosto de Annie, mas desapareceu em seguida, tornando sua face tão sombria quanto seus olhos e se pôs a observar o local. Elas se puseram a caminhar silenciosamente até quando finalmente chegaram á dispensa que, por sorte, estava cheia.

– Hei, tivemos sorte. Vamos ter comida por pelo menos três meses. – sussurrou Annie. – Rápido, encha as sacolas e vamos dar o fora daqui.

– Eles estão... – Aria sussurrou com medo.

– Nos vigiando? Sim. Eu contei três deles enquanto caminhávamos até aqui. – Annie sussurrou de volta.

– Vamos embora. – disse Aria com as sacolas cheias.

– Vamos. – disse Annie que tinha conseguido colocar toda a comida nas seis sacolas que levara.

As duas saíram da dispensa silenciosamente, passando pelos destroços e pelos mortos sem fazer nenhum ruído. O que era difícil já que cada uma levava três sacolas abarrotadas de comida. Em silêncio, las deixaram o acampamento e foram para onde deixaram suas motos.

– Conseguimos! Não fomos atacadas! – comemorou Aria

– Está comemorando cedo demais. – disse Annie largando suas sacolas no chão.

Na frente das duas estavam três exterminadores cercando suas motos.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Mais tarde eu posto a segunda parte ♡



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