A Guardiã Dos Mangás (Hiatus) escrita por P L Regis


Capítulo 12
Doce Confusão


Notas iniciais do capítulo

Yaay~ desculpe a demora, eu estava um pouco atarefada semana passada ~gomen
Haruka: autora-san! Você não pode demorar pra postar os capítulos, porque se não a Nana nunca vai me explicar nada!
Nana: Dessa vez eu concordo com a Haruka, não enrole!
Eu: Desculpe meninas, eu prometo que o próximo capítulo sairá mais rápido, mas tenho um anuncio muito importante para dar.
Haruka: A autora-san mudou o nome! '0000' ~assustada~
Eu: Heei! Mudei mesmo, agora assino como P.L Regis, e tem alguns motivos pessoais por isso, e outro são porque soa mais sério para histórias mais originais. Ahn, outra coisa, vocês PRECISAM ler minha bio, tem coisas legais lá! Sério.
Nana: Não vamos falar muito, mas tem algo sobre a Senkesha. '000' ~corram
Haruka: Mas vão ler a história antes!
Todas: Boa leitura minna! ~sayo



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– Essa foi a história mais romântica que eu ouvi – exclamou Aline com os olhos marejados.

Sorri sem graça com aquilo, havia acabado de contar a elas sobre o encontro na noite anterior eu mal havia dormido de felicidade e estava implorando para a aula acabar e poder me jogar na cama, porém ainda estávamos o intervalo e também eu havia prometido explicar tudo sobre o mundo dos animes a elas.

– Estou mais interessada nas histórias que ela vai nos contar depois – comentou Haruka, mantive minha expressão sem graça no rosto apenas o motivo foi mudado, ela não me deixaria em paz.

– Eu prometo, eu vou contar tudo – respondi ela sorriu satisfeita e voltou a devorar seu lanche em apetite.

– Hoje a Nanda não veio – mencionou Bianca preocupada a fitei estranhando, era verdade a Nanda não havia aparecido no primeiro tempo, nossa escola permitia que alunos entrassem até a hora do intervalo então esperávamos que ela chegasse atrasada – alguém conseguiu ligar pra ela? –

Puxei meu celular e disquei seu numero, caindo direto na caixa de mensagens.

– Está desligado – respondi para a loira que se desfez em preocupação.

– Deve estar tudo bem, ela deve ter perdido a hora se tivesse tido algum problema nos contaria – mencionou Haruka tentando acalmar Bianca.

– E Amaya? Porque não está almoçando conosco – Dessa vez eu que perguntava, ela estava estranha, eu queria contar a todas sobre o pedido de namoro do Dan e Amaya havia sumido um pouco antes de virmos por telhado.

– Ela mencionou algo sobre guerra eu não entendi – comentou Aline, estranhei sua resposta e fiquei calada, não havia nenhuma guerra estourando naquele momento.

“Como não sua idiota, esqueceu-se da Kim?” meu cérebro resolveu agir, havia lembrado que a Amaya estava comprando minha briga com a vadia loira que chegou do Japão eu estava tão concentrada no que havia ocorrido comigo recentemente e havia esquecido que eu tinha mais do que uma inimiga.

Levantei subitamente assustando as garotas corri em disparada para a sala de aula algo me dizia que se não chegasse a tempo até a competição no mundo dos animes estaria em risco.

“Amaya por Zeus não faça nenhuma besteira” pensava descendo as escadas com uma velocidade assustadora, naquele momento nem mesmo a visão de Another e do maldito guarda chuva e a escadaria me fizeram brecar.

[...]

– Olha aqui eu vou dar muito na sua cara lavada Sasaki Kim – esbravejou Amaya no momento que eu abri a porta da nossa sala, ela estava com a mão levantada indo em direção a Kim e por muita sorte mesmo consegui impedi-la segurando sua mão.

– Amaya – chamei, ela me encarou eu estava com o rosto suado e a respiração descompassada, alguns fios do cabelo colavam na testa me dando uma agonia tremenda, mas não podia me preocupar com isso, Amaya me fitava com a cara espantada não entendo porque eu estava parando-a.

– Nana, eu sei o que essa vadia fez, eu vou matar ela – respondeu um pouco descontrolada, eu não sabia exatamente o que ela havia feito, mas parecia ter mexido demais com a Amaya.

– Amaya, por favor, não faça nenhuma besteira, isso pode... – murmurei fitei Kim que nos encarava sem entender nada, eu precisava tirá-la dali para continuar a minha conversa com a loira maluca da minha amiga – Kim – murmurei meio a contra gosto – desculpe pela minha amiga... Poderia nos dar licença eu quero entender o que diabos ela estava pensando – falei lançando um sorriso forçado para a vadia loira, ela começou a caminha e parou alguns metros atrás de mim e da Amaya em direção a porta.

– Engraçado é que você é tão fraca para defender o seu namorado que teve que pedir a amiga para fazer isso – ironizou Kim lançando uma gargalhada forçada. Fiquei calada esperando que ela se calasse e saísse de lá, precisava ignorá-la para poder falar com a Amaya, minha vida já estava uma bagunça não preciso da Kim ateando fogo em tudo. – O Dan não merece uma garota tão fraca como namorada, ele precisa de alguém forte – ela continuou dando uma pequena pausa para me encarar com um semblante vitorioso na face – alguém como eu – completou sorrindo.

Perdi todo o autocontrole que estava tentando ter, naquele momento ela havia mexido com o meu psicológico. Fraca? Não eu não era fraca, e eu amava Dan e ele também me amava e era isso que importava. Eu não queria mais aquela maldita tentando destruir algo que demorou oito anos para acontecer, ela iria pagar pela língua venenosa que tinha.

– Agora quem vai dar na sua cara deslavada sou eu! – Verbalizei partindo pra cima de Kim, deu um bofetão em seu rosto que minha mão ardeu, ela me encarou perplexa.

Um grito ecoou pela sala Kim veio pra cima de mim agarrando meus cabelos, nós caímos no chão enquanto ela agia descontroladamente eu tentava manter suas mãos longe do meu cabelo, ela parecia uma louca.

As situações que seguiram após o a nossa “briga” foram muito rápidas, em um momento estava no chão com Kim em cima de mim em outro eu havia de alguma forma socado seu nariz e então fomos separadas pelos alunos e terminamos aqui. Na diretoria. Com uma Kim de nariz sangrando.

– Se eu não estivesse tão encrencada eu juro que te daria o troco Nakamura – resmungou a mesma, estávamos esperando a Diretora acredito que vamos ficar de detenção, a minha primeira detenção – ou melhor, a primeira briga que tive – acho que o tempo que passo com o Dan está me fazendo mal.

– Ah, por favor – respondi desdenhando – você tentou isso na sala, e olha como terminou, com um papel pressionando o nariz quebrado – completei dando um sorriso soberbo para Kim, e sim eu havia sem querer quebrado o nariz dela.

E não me arrependo.

Vi sua cara de ódio surgir subitamente, ignorei e voltei a fitar a cadeira de couro atrás da mesa de mogno envernizado, começava a ficar impaciente qual era o problema da Senhora Sharminsky que está sempre atrasada?

– É ótimo começar o dia com uma briga no intervalo – anunciou a diretora, o barulho da porta fechando foi ouvido não de uma forma brusca, apenas para nos deixar alerta.

Ela caminhou até a cadeira e sentou nos encarando uma expressão séria, não mal humorada ou nervosa, ela só estava séria. A diretora é uma mulher bonita, longos cabelos castanhos claros e olhos cor de mel quase no mesmo tom, era difícil dizer a idade precisa já que ela tinha uma pele sem qualquer linha de expressão ou marcas de idade. Também tinha uma boa postura, ela não dava medo, mas Lúcia também não dava então...

– Quero deixar bem claro que foi a Nakamura que começou isso – resmungou Kim, seu tom esbanjava o desespero, e ela tentava parecer a vítima da situação.

Revirei os olhos enojados.

– Senhorita – começou a diretora em um tom calmo – sou diretora do Colégio Mary Ann há quase dez anos e tenho registros de todos os alunos – uma pausa breve foi dada pela mesma, seu olhar sério não saia de Kim que parecia se encolher a cada palavra dada pela Senhora Sharminsky – e pelos meus registros escolares, a sua colega nunca havia se envolvido em qualquer confusão com qualquer aluno – fração de segundos seus olhos vieram me analisar e voltaram a focar-se em Kim – eu não posso dizer o mesmo dos seus registros da sua antiga escola.

Kim parecia outra pessoa, seu olhar era de uma menininha amedrontada, ela respirava descontroladamente, apertava a sua mão as vezes, mas isso não era medo da Senhora Sharminsky, ela não estava ameaçando Kim, não explicitamente.

– Por favor – murmurou em um tom acuado – não chame meus pais diretora, por favor – ela parecia mais nervosa e eu tive a impressão que estava prestes a chorar.

A diretora suspirou, e mexeu em alguns papeis na mesa, levantou-se e saiu da sala – e então o silencio se impregnou Kim ainda estava com uma expressão de apavorada e lutava contra si mesma tentando controlar-se. Estava um pouco assustada com a reação da vadia loira, mas no fundo estava até feliz de ver que algo a deixava tão apavorada. Quando a diretora voltou sua expressão era um pouco contrariada, sentou-se na cadeira novamente e nos encarou.

– Vocês vão ficar na detenção hoje, como a responsável pela detenção está de férias, deixarei as duas responsável pela limpeza da escola. Assim vocês não vão tentar agir imprudentemente entenderam? – Um sim uníssono foi dado e ela voltou novamente a sua atenção a Kim – Kim, infelizmente eu tenho que avisar seus pais sobre a detenção, desculpe – fiquei espantada parecia que a diretora queria consolar Kim, a garota assentiu e novamente parecia controlar suas lágrimas.

Ela estava morrendo de medo de seus pais?

– poderia me deixar sozinha com a Nakamura? Tenho que ter uma breve conversa com ela aproveite e vá à enfermaria ver esse nariz – disse a senhora Sharminsky, e assim Kim saiu. Quando a porta foi fechada vi a postura e expressão da diretora mudar, ela me ficou com uma olhar um pouco preocupado – poderia me explicar o que houve Nana? – perguntou, não como diretora, ou superiora a mim, apenas queria entender o que havia ocorrido.

– ela me provocou e eu acabei cedendo – falei.

– Foi por causa de algum garoto? – perguntou um pouco a contra gosto eu afirmei – que coisa desnecessária – comentou, ela encostou de uma forma mais relaxa na cadeira – sabe, sei que vocês duas não são amigas, tenho ouvido rumores negativos sobre a Sasaki, ela perece ser um pouco... – a diretora deu um sorriso torto – tirana – acrescentou, eu ri da palavra – mas ela tem problemas com os pais, eles parecem ser bastante exigentes com ela – sua expressão mudou para preocupação – acredito que ela desconta suas frustações com seus pais, na escola – murmurou.

Fique calada não entendendo porque ela estaria confessando algo particular da Kim para mim, era estranho demais... Voltei pra sala de aula com a conversa da diretora na minha cabeça.

O quão severo eles seriam com ela? E porque isso estava afetando-a?

Eu não conseguia tirar essas perguntas da minha cabeça, estava me sentindo um pouco preocupada com a vadia loira.


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Notas finais do capítulo

Nana: Porque a diretora tem o nome da diretora do amor doce?
Eu: porque estava sem criatividade com nomes, enfim... Foquem-se na história!
Haruka: Eu quase não apareço nesse capítulo, espero que minha oneshot saia logo. ~cry
Eu: Haru-chan, não fique triste você é amada por todos.
Nana: Menos que eu claro.
Eu: egocêntrica! ~encerrando~



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