Zumbilândia - Matar ou Morrer. escrita por The Huntress


Capítulo 39
Reencontros.


Notas iniciais do capítulo

HEY, mais um capítulo dessa fanfic diva u.u :3 Boa leitura cupcakes



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Kimberly

Enquanto fazia o curativo de Dallas, falei para todos sobre a viagem até o México. Eles riam, faziam caretas e ficavam com expressões assustadas algumas vezes, mas nada que me fizesse perder o foco. Estava terminando o curativo de Dallas quando ouvimos passos pelo museu. A primeira coisa que me veio à cabeça foi: zumbis. Afinal, no que mais você vai pensar em um apocalipse zumbi? Ficamos alerta e eu apertei o punho da minha katana. Troquei um olhar com Justin e ele se aproximou da porta, ficamos todos em silêncio, Drake e John ficaram ao lado de Justin e quando a porta foi aberta, eles atiraram.

–QUE PORRA É ESSA?

Não reconheci a voz, mas tinha a leve impressão de que já a ouvira. Quatro pessoa irromperam da porta e eu os reconheci. Christopher, seus pais e Amber. Christopher estava com uma cara nada boa e Amber estava com uma expressão de susto.

–Vocês querem nos matar, caralho? - Christopher perguntou, jogando algumas sacolas no chão.

–Desculpe, pensávamos que fossem zumbis - John disse, sentando-se novamente ao lado de Lucy.

–E nós temos cara de que gostamos de comer carne humana? Que cacete! - Christopher bufou. - Trouxemos algumas coisas que conseguimos achar nas casas mais próximas daqui.

–Vocês foram até Washington? - Kate perguntou.

–Nem fudendo que eu coloco os pés lá - Christopher disse, sentando-se ao lado de Amber.

–Washington está infestada de zumbis. Parece um formigueiro de zumbis aquilo - Amber disse.

Droga! Como nós iriamos para Washington com tantos zumbis assim? Fechei a cara e fiquei de pé. Comecei a andar de um lado para o outro. Nós tínhamos que ter um plano. Já sentia que minha cabeça ia explodir, olhei pela janela pequena que tinha no cômodo e vi que o sol já estava se pondo. A noite era um péssimo momento para sairmos de um local seguro. Senti meu estômago revirar só de pensar em sairmos daqui para encontrarmos milhões de zumbis pelas ruas.

Estava tão absorta em meus pensamentos que quase não percebi os braços de Justin envolvendo-me em um abraço. Queria poder dizer que senti um alívio ao senti-lo me abraçando, mas estava inquieta e nervosa. Porém, não posso negar que era bom ele estar tão perto de mim. Justin começou a passar as mãos pelos meus cabelos e eu fechei os olhos. Como eu queria que nada disso tivesse acontecido. Nada de apocalipse zumbis. Nada de mortes. Todas essas coisas são tão desgastantes. Entretanto, tinha uma coisa que não fora tão ruim no meio de todo esse caos: conhecer Justin. Eu e Justin não éramos um casal perfeito, se quer éramos um casal. Mas, estávamos ali, um para o outro. E isso era uma coisa desconhecida para mim até conhece-lo. Talvez, eu realmente o...

–Kimberly.

A voz de Justin me tirou de meus pensamentos. Abri os olhos e fitei os olhos castanhos de Justin. Ele sorriu e depositou um beijo em meus lábios. Senti meu corpo inteiro se arrepiar, isso sempre acontecia quando Justin me beijava.

–Como é que vamos para Washington? - perguntei.

–Daremos um jeito - Erika sorriu, docemente.

–Vamos assim que amanhecer - disse Justin.

–Vamos poder ir? - Jason perguntou. Jasmyn assentiu.

Troquei um olhar com Justin. Eu sabia o que ele estava pensando. Ele não queria colocar seus irmãos em perigo, mas sabia que ele não queria deixar ninguém para trás. E então, Eleanor veio em minha cabeça, minha garganta fechou, meu coração doeu, mas me neguei a chorar. Eleanor não precisava de lágrimas, ela só precisava de uma promessa cumprida.

–Vocês poderão ir se prometerem ficar quietos - Justin disse aos irmãos. As crianças assentiram com um sorriso no rosto.

Quando a lua já estava alta no céu, resolvemos que era hora de dormimos. Teríamos que acordar cedo no dia seguinte. Kate e Lucy conseguiram achar colchonetes para todo mundo, o que eu achei bem estranho, pois nunca imaginei que tivesse colchonetes em um museu. Estava arrumando o colchonete em um canto da sala quando percebi que Justin jogou seu colchonete ao lado do meu.

–Posso dormir aqui? - ele perguntou.

–Você já jogou o colchonete aí mesmo - dei de ombros.

Justin riu e deitou-se. Repeti o movimento logo em seguida. Justin me puxou para mais perto dele e eu não tentei protestar. Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas escutando a respiração um do outro. Todos já estavam dormindo, estávamos apenas eu e Justin acordados.

–Vamos morrer amanhã - falei, quebrando o silêncio. Justin riu e me encarou.

–Se sobrevivermos amanhã, posso dizer que somos imortais.

–Ninguém é imortal, babaca - o encarei.

–Eu sou. Sabe por que? Porque sou um gato e gato tem sete vidas.

Sorri sarcasticamente.

–Suas piadas estão ficando cada dia piores.

–Falando sério, Kimberly. Vamos nos sair bem amanhã.

–Como sabe?

–Tenho fé, você não?

–Sim, tenho, mas... - ele colocou um dedo na frente dos meus lábios.

–Shhh! Vai ficar tudo bem.

Ele piscou para mim e depositou um beijo em minha testa. Porém, antes que ele pudesse deitar-se novamente lhe dei um beijo. Ele correspondeu o beijo com a mesma intensidade e naquele momento percebi que não tinha ninguém que eu pudesse querer mais, desejar mais e admirar mais do que Justin. Ele era meu e eu era dele, era só isso que importava.

–x-

Acordei com um beijo na ponta do nariz. Abri os olhos lentamente e vi Justin me encarando, dei um sorriso e segui para o banheiro. Na verdade, perambulei por alguns corredores até que encontrei um banheiro onde havia um chuveiro. O quão estranho é ter um chuveiro em um museu? Mas, são tempos modernos, então...

Tomei um banho rápido e vesti uma roupa que Kate arrumou pra mim. Estava ajeitando a bainha da minha katana nas costas quando vi Dallas adentrando o banheiro. Ele deu um sorriso assim que me viu. Dallas estava parecendo, fisicamente, bem melhor depois que fiz um curativo em seu machucado. Ele até estava parecendo bastante comigo.

–E então, está nervosa? - ele perguntou.

–Um pouco. E você?

–Muito - ele riu. - Mas, vai dar tudo certo. Bem, eu espero.

Abracei meu irmão e afundei meu rosto na curva de seu pescoço. Dallas fez um pouco de esforço, mas acabou retribuindo o abraço.

–Obrigada por não ter morrido -sussurrei.

–Obrigado você por não ter morrido, né Kimberly?

Ri da ironia de Dallas e finalizei o abraço.

–Começou a nevar - Dallas comentou.

–O que? Espera, que dia é hoje? - perguntei, completamente surpresa.

–Provavelmente, estamos perto do natal - Dallas deu de ombros. - Deve ser dia 19,20 de dezembro. Não faço a menor ideia.

Estava perplexa com a rapidez do tempo. Há alguns meses atrás ainda estávamos em agosto e agora o natal já estava chegando. E o que me deixava com mais raiva era o fato de não saber em que dia estávamos. Comecei a pentear meu cabelo, Dallas saiu do banheiro e disse que todos já estavam me esperando. Respirei fundo e encarei meu reflexo no espelho. Ok, estava nevando e estávamos indo para Washington enfrentar um monte de zumbis, o que mais poderia acontecer? O sol explodir e todos nós morrermos logo? Não. Acho que eu não seria tão azarada assim.

Assim que sai do banheiro peguei um casaco que pudesse me manter quente o resto do dia, ajeitei minha kanata nas minhas costas e peguei a mochila que guardava os soros. Sai do museu e dei de cara com uma imensidão branca. Tudo estava tomado pela neve. Quando senti alguns flocos de neve tocarem meu rosto, estremeci e sorri. Esse época sempre havia sido a minha preferida.

Dessa vez não fiz questão de dirigir. Nos dividimos em dois carros. No carro que eu estava, foi eu, Justin, Erika, Drake, Amber e Christopher. Os outros foram no outro carro. Fui no banco de trás junto com Justin, Amber e Christopher. Drake e Erika foram nos bancos da frente.

–Estava dando uma olhada na sede do governo de Washington. Tem várias entradas, mas imagino que todas devem estar cercada por zumbis - Christopher disse.

–Como você conseguiu ver isso? - perguntei.

–Dei um jeito de conseguir rede wi-fi para o meu notebook - Christopher deu de ombros.

–Garoto, você é um dos meus - Drake disse do banco da frente.

E então, Drake e Christopher começaram a conversar alguma coisa sobre computadores e eu fiquei pensando no que Christopher disse. Talvez, nós teríamos que nos dividir quando chegássemos à Washington, o que não seria nada bom. Foi quando senti meu celular vibrar no meu bolso. Passei o dedo no visor e vi que era uma mensagem de Dallas. Milagre as redes telefônicas estarem pegando. Na mensagem estava escrito:

"Não olhe agora, mas tem um carro nos seguindo. John está fazendo o possível para deixar o nosso carro ao lado do carro de vocês. Acho que vai começar uma perseguição! hahaha. Dallas xx."

Primeiro: Dallas tem um sério problemas na cabeça e segundo: QUEM É O FILHO DA PUTA QUE OUSA ATRAPALHAR A MISSÃO "SALVANDO O MUNDO"? Ok, menos Kimberly, bem menos.

Abaixei o vidro da janela e coloquei a cabeça para fora. O carro que John estava dirigindo ficou ao nosso lado e Dallas colocou a cabeça para fora também.

–Olha para trás. Estamos sendo seguidos - ele gritou.

Fiz o que Dallas disse. Um carro preto, que não identifiquei a marca, estava nos seguindo. Tentei ver quem estava dirigindo, mas a película do carro era realmente escura. Olhei novamente para Dallas e gritei:

–Manda o John pisar fundo no acelerador. Ninguém vai atrapalhar a gente!

Dallas assentiu e fechou o vidro, fiz a mesma coisa e bati no ombro de Drake.

–Que foi? - ele perguntou.

–Acelera - mandei.

–Por quê? - ele franziu a testa.

–Acelera logo, cacete! - praticamente gritei. - Não sai do lado do carro do John, tá entendendo?

Drake assentiu e pisou fundo no acelerador.

–O que tá acontecendo, porra? - Justin perguntou.

–Estão nos seguindo - falei, olhando para o carro preto que continuava na nossa cola.

–Que cacete! - Justin disse.

John e Drake estavam na mesma direção, mas o carro de trás começou a bater na traseira do nosso carro.

–Drake, acelera! - Erika disse.

–Já estamos a quase 200 km/h! - Drake disse.

–FODA-SE! - Erika e eu falamos juntas.

Enquanto Drake acelerava o carro, peguei meu celular e mandei mensagem para Dallas. Deus abençoe as linhas telefônicas que ainda resistem!

"Pega uma arma qualquer aí e começa a atirar no carro de trás. Mira no pneu, se conseguirmos acerta pelo menos um pneu vai atrasá-los e vamos poder despistá-los! Kimberly."

–Justin, me dá a sua metralhadora! - falei, enquanto guardava o celular.

–O que? Nem pensar! - ele disse.

–Kimberly não temos muita munição! - Erika disse.

–Nós temos munição suficiente. Dá pra alguém me dar uma porra de arma?

Christopher me entregou uma Desert Eagle e eu abaixei o vidro da janela novamente. Dallas fez a mesma coisa no outro carro e nós começamos a atirar. Foi então que uma garota apareceu na janela do outro carro. Ela estava com uma metralhadora apontada para mim e Dallas, não conseguia ver direito seu rosto, mas sabia que a conhecia de algum lugar.

–Dallas! - gritei. Ele me encarou. - Manda o John acelerar! Agora a porra vai ficar séria!

Estávamos conseguindo deixar o carro preto para trás, a garota errava, praticamente, todos os tiros. Apenas um conseguiu pegar na janela traseira do carro em que John estava dirigindo. Rezei para que todos estivessem bem. E foi aí que a merda aconteceu. Um dos tiros acertou dois pneus do nosso carro e Drake não conseguiu mais manter em linha reta, nosso carro deu uma virada de 90° graus e acertou em cheio o carro que John estava dirigindo. O impacto foi tão forte que os dois carros capotaram.

...

Quando abri os olhos, percebi que havia machucado minha cabeça. Um filete de sangue estava escorrendo pela minha têmpora. Justin também estava acordando e me ajudou a sair do carro. Dallas estava no meio da pista com Kate, minha melhor amiga estava vomitando até a alma naquele momento. John e Lucy saíram do carro carregando Jasmyn e Jason.

–Como eles estão? - Justin perguntou, referindo-se aos irmãos.

–Nós conseguimos servi de "escudo" para eles antes do carro capotar. Estão bem - Lucy disse. Eles estavam bem machucados.

As crianças estavam chorando convulsivamente, Justin foi mancando até os irmãos e os abraçou. Olhei para os carros e percebi que Christopher, Drake, Erika e Amber estavam saindo pelas janelas, mas estava faltando alguém...

–Meus pais... Onde estão? - Christopher perguntou.

Olhei em volta e os vi caídos do outro lado da estrada. Provavelmente, foram jogados para fora do carro durante o acidente. Christopher seguiu meu olhar e quando seus olhos encontraram o corpo dos pais, ele começou a chorar. Correu até os pais e se ajoelhou. Amber o envolveu com seus braços finos e ficou o confortando. A neve que caia já estava cobrindo quase toda a rua, Justin apareceu ao meu lado e me abraçou. Percebi que ele também estava machucado.

–Vou matar o desgraçado que fez isso! - falei.

–É? Então somos dois.

Finalizei o abraço assim que ouvi a buzina de um carro. Dallas veio para o meu lado e Kate ficou sentada no chão tentando se acalmar. Drake estava amarrando alguma coisa no braço de Erika que tinha um corte grande. A buzina do carro não parou e então vi o carro preto que havia provocado tudo isso. Percebi que minha katana ainda estava nas minhas costas, o que me fez pensar no porquê dela não ter me partido em duas enquanto o carro capotava. Tirei a katana da bainha e fiquei encarando o carro preto.

Alguns segundos depois, as portas do carro foram abertas e duas pessoas saíram do mesmo. A fumaça dos carros estava impedindo a minha visão, o que me deixou com muita raiva. As duas pessoas foram chegando cada vez mais perto e então as reconheci.

Austin? - falei, visivelmente incrédula.

Diana? - Justin falei, tão incrédulo quando eu.

–É um prazer revê-los também - Austin disse, dando um sorriso sarcástico.

–Mas que porra vocês estão fazendo aqui? - Dallas perguntou.

–Ué, nós viemos fazer uma visitinha aos nossos amigos - Diana disse. - Mas quando fomos até o museu vocês já tinham saído.

Amigos? - cruzei os braços. - Fala sério! Olha o que vocês fizeram com o nosso carro. Os pais do Christopher estão mortos, porra!

–A morte faz parte da maioria dos acidentes de carro! - Austin deu de ombros.

–Vai pro inferno, veado! - percebi que era Christopher falando.

–Olha como você fala comigo, garoto - Austin apontou uma arma para ele.

–Sem discursão! - Justin disse. - Não queremos mais mortes por aqui!

Austin gargalhou e caminhou para perto de Justin. Eles ficaram cara a cara, percebi o nível de testosterona um pouco elevado entre eles.

–Como você se sente sabendo que conseguiu roubar a namorada dos outros? - Austin perguntou a Justin.

–Ele não me roubou de ninguém! - protestei.

–Cala a boca, sua puta! - Austin disse firmemente. - Enquanto eu estava aqui, torcendo para você voltar viva, você estava lá no México dando pra esse gay!

Não tive tempo de me defender, pois Justin deu um soco em Austin. Meu ex namorado cambaleou e segurou o maxila. Ele ficou abrindo e fechando a boca para checar se ainda conseguia mexer. Dallas e eu trocamos um olhar.

–Nunca mais fala desse jeito com a Kimberly! Quer saber por que ela preferiu ficar comigo? Porque você é um babaca, filho da puta! - Justin disse a Austin.

Austin apontou sua arma para Justin e colocou um dedo no gatilho. Coloquei-me entre os dois e arregalei os olhos ao ver o que estava chegando perto de nós. Estávamos ferrados! Dallas também percebeu e me olhou.

–Tira todo mundo daqui - falei. Dallas assentiu.

Dallas pegou Kate e minha melhor amiga pegou a mochila que estava com o soro. Dallas mandou que todos do nosso grupo o seguissem. A essa altura todos já tinha percebido o perigo que estava vindo, mas Austin e Diana pareciam nem notar a horda de zumbis que estava chegando.

–Nós precisamos ir embora - falei, calmamente.

–Ir embora? - Austin me encarou. - Eu vou matar esse filho da puta! Como você pode estar com ele, Kimberly? EU TE AMEI, SUA VADIA!

Justin me empurrou para o lado e foi para cima de Austin. Ele tentou tirar a arma da mão de Austin, mas as coisas não estavam fáceis. Enquanto isso, Diana veio para cima de mim. Ela não estava armada, mas sabia arranhar que era uma beleza. Ele me empurrou com tanta força que nós acabamos caindo no chão, porém eu não estava preocupada comigo, mas sim com Justin e Austin. Os zumbis estavam perto.

–Que cacete, Diana! - falei, empurrando-a para o lado.

E foi então que ouvi o barulho de um tiro. Empurrei Diana com força para o lado e corri até Justin. Ele e Austin estavam parados, olhando um para o outro. Senti meu coração aperta só de imaginar que um dos dois tivessem levado um tiro. Mesmo com tudo isso acontecendo, eu sentia um carinho enorme por Austin, afinal namoramos um bom tempo.

–Justin! - chamei. Sem resposta. - Austin!

Quando Austin caiu no chão, corri para socorre-lo. Agora eu já podia ver os zumbis mais nitidamente. Coloquei a cabeça de Austin no meu colo e olhei em seus olhos. Ele respirava com dificuldade.

–Justin, você não precisava dar um tiro nele! - falei.

–Eu nem toquei na arma, cacete! - Justin disse.

–Kim... - Austin tocou nas minhas bochechas. - Eu atirei em mim mesmo.

O que? Você é louco? Você tinha uma vida inteira pela frente, Austin!

–Eu não quero viver em um mundo sem você, Kimberly. Eu amo você, garota. Amo tanto que não aguentaria viver sabendo que você não me ama mais - ele engasgou com o próprio sangue. Senti meu coração quebrar. - Diga ao Christopher para me desculpar em relação aos pais dele. Não queria matar ninguém. Só queria ver você. E desculpe por ter chamado você de vadia e puta, não foi minha intenção. Vá embora Kimberly, seja feliz e, por favor, não se esqueça de mim. Nunca.

–Isso seria impossível - falei, fazendo carinho em seu rosto.

Austin sorriu e eu não pensei duas vezes antes de selar nossos lábios. Não estava nem aí se Justin me acharia uma vadia ou se eu, realmente, estava sendo uma vadia. Só queria me despedir de Austin.

–Adeus, loiro.

–Eu te amo, garota.

Foram as últimas palavra de Austin antes de fechar os seus incríveis olhos azuis, para sempre.

Diana começou a chorar convulsivamente e me empurrou para trás para que ela pudesse se jogar em cima de Austin e chorar. Os zumbis já estavam correndo na nossa direção e agora estavam a um metro de distância. Justin segurou meu braço e me puxou para que eu ficasse de pé, limpei algumas lágrimas que insistiam em cair e olhei para Justin.

–Temos que ir, Kim - Justin olhou por cima do meu ombro e eu entendi que os zumbis já estavam, praticamente, em cima de nós.

Dei uma última olhada para Austin e Diana, ajeitei minha katana e corri com Justin. Nós corremos para longe de Diana e Austin, deixando-os selarem seus próprio destinos.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Mereço comentários? Se sim, comentem. Se não, comentem do mesmo jeito u.u
OBS: Eu sei que esse capítulo foi grande, mas como já está no fim da fanfic (buáá) os capítulos vão ficar grandes mesmo.



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