Zumbilândia - Matar ou Morrer. escrita por The Huntress


Capítulo 30
As coisas ficam dificeis, muito dificeis.


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey. Bem, acho que algumas pessoas, que leram o capitulo 29, devem ter pensado "e o Austin?", mas vamos ser sinceros, a Kimberly nem gostava tanto assim dele, não é mesmo? Enfim, boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/463384/chapter/30

Kimberly

Eu estava dormindo, quando escutei meu celular tocando. Demorei um pouco a me acostumar a claridade de um sol de meio-dia, tirei o braço de Justin da minha cintura e caminhei até a minha calça jeans. No visor do meu celular, estava escrito "Austin", senti meu coração acelerar. Na verdade, eu não estava tão animada em contar para ele que o trai com Justin, mas eu também não queria mentir. Eu já havia gostado muito de Austin, mas ultimamente o sentimento foi acabando com o tempo.

As vezes eu me pergunto como as linhas telefônicas ainda funcionam, talvez, por um milagre elas funcionem de vez em quando. Meu celular tocou mais algumas vez e então eu passei o dedo no visor.

–Alô? - falei, indo até o banheiro.

–Kimberly, onde você está?

–Ora, onde eu estou Austin, no México, é claro - revirei os olhos.

Certo, e como foi a viagem?

–Bem. Preciso te falar uma coisa.

Claro, pode falar.

–Nós precisamos terminar. Eu não quero mais namorar você. Na verdade, eu esperava que você terminasse comigo, mas acho que o trabalho difícil é meu. Eu realmente gosto de você, Austin, mas não acho que ainda possamos namorar, entende?

Ele passou um tempo calado e depois disse:

Você está com Justin agora?

–Sim, bem, quer dizer... Nós transamos. Desculpe Austin, eu realmente não queria ter traído você.

Ele riu, sem humor.

Eu sabia que você ia se tornar uma vadia nessa viagem, Kimberly. Por isso não protestei quando vocês deram a noticia de que iriam viajar. Bem, acho que eu estava certo. Sabe? Eu queria estar por perto quando ele te desse um pé na bunda, mas infelizmente isso não será possível.

Ignorei a parte do "vadia" e me concentrei em outra mais importante.

–Como assim "eu queria estar por perto"? O que você tá pretendendo fazer?

Viajar por aí. Estou pensando em Califórnia ou até mesmo Minnesota. Acho até que a Diana poderia ir comigo.

–Você não pode sair por aí no meio de um apocalipse zumbi, Austin. Vai acabar sendo morto!

Ele riu novamente.

Acho que você não tem mais que se meter na minha vida. E, de qualquer forma, eu estou cansado desse pessoal aqui. Bem, adeus, Kimberly. Quem sabe a gente se vê por aí.

Eu abri a boca para falar algo, mas ele simplesmente desligou na minha cara. Senti meu queixo chegar no meu pé, Austin não podia ser assim tão inconsequente. Tentei ligar de novo para Austin, mas a operadora havia saído de ar e o celular ficou sem sinal. Joguei meu celular na cama, que sem querer acertou Justin, e entrei no banheiro. Depois de alguns minutos, sai e me vesti. Não é porque eu transei com Justin que eu ia virar um amor de pessoa com ele, caminhei até Justin e o joguei da cama.

–Acorda - disse, simplesmente.

–Puta que pariu, Kimberly - ele disse, enquanto levantava. - Isso é jeito de me acordar?

–Queria o que? Um beijo?

–Seria bem melhor, né.

–Então errou de garota - falei e sai do quarto.

No andar de baixo, Drake e Erika ficaram me encarando como se eu tivesse colocado algum filme pornô para assistirmos. Revirei os olhos, fui até a geladeira e peguei uma garrafa de água.

–Como se vocês nunca tivessem feito nada parecido - resmunguei.

–Pensei que Justin estivesse te espancando, Kimberly. Você gritava demais - Drake disse, rindo.

Joguei a garrafa de água nele e sai pisando fundo até a sala. Me joguei no sofá e fiquei encarando a televisão desligada que estava na minha frente. Alguns minutos depois, Justin desceu as escadas, foi até a cozinha e pegou uma garrafa de água. Drake e Erika começaram a rir quando eu me aproximei.

–O quê que é tão engraçado? - perguntei, já perdendo a paciência.

–Vocês dois... Quer dizer, é um casal bem improvável - Erika disse e Drake concordou.

–Vão se fuder. Afinal, já deveríamos estar procurando aquele doutor-sei-lá-oque! - Justin disse.

Drake assentiu.

–Certo. De acordo com tudo o que eu pesquisei, Stephen mora em um condomínio super luxuoso. Talvez não vá ser tão difícil achar.

–E onde fica esse condomínio? - perguntei.

–No... Centro da cidade - Drake disse.

Ah, que ótimo! Monterrey era uma cidade com uma população bastante extensa, então, provavelmente, devia haver milhões de zumbis no centro da cidade. É nessas horas que eu me pergunto: porque eu não fiquei em Tulsa mesmo? Pelo menos, de alguma forma, estaria segura.

Nós concordamos que iriamos para o centro depois de ter arrumado bastante munição. Nós almoçamos e resolvemos sair assim que terminamos de comer, obviamente, que eu fui dirigindo, Justin foi ao meu lado e o casal foi no banco de trás. As ruas de Monterrey pareciam quase intactas, nem parecia que o vírus havia se proliferado naquela região. Porém, apenas parecia.

Quando chegamos ao centro da cidade, resolvemos ir a pé, o carro chamaria muita atenção e não estávamos a fim de arrumar encrenca com pessoas do tipo daqueles caras que queriam comer nossa carne. Nós fomos a uma delegacia e pegamos munição, depois seguimos cautelosamente pelas ruas.

Óbvio que as coisas não seriam fáceis. No centro da cidade tinha muitos zumbis, dava até para lotar a Times Square se os colocássemos ali. Nós quatro nos camuflamos nas sombras dos prédios e continuamos andando. Claro que estava fácil demais, uma zumbizinha sentiu nosso cheiro e não sei como nos enxergou, fomos obrigados a sair correndo e nos amostrarmos para os outros zumbis.

Eram tantos zumbis que eu simplesmente não conseguia parar e tentar mata-los, nós disparamos pelas ruas de Monterrey enquanto uma enxurrada de zumbis vinha atrás de nós. Justin, Erika e Drake até tentavam atirar, mas erravam quase todas as balas. E eu ficava ali, inútil, pois não tinha nenhuma arma.

–Vamos ter que nos separar - gritei. Os outros concordaram e Justin veio comigo enquanto Erika e Drake ficavam juntos. Uma parte dos zumbis veio atrás de mim e Justin enquanto a outra parte foi atrás do casalzinho.

Justin

Certo, eu devia estar feliz quando tinha acabado de ter feito algo com Kimberly além de brigar, mas quando se está sendo perseguido por uns quinhentos zumbis a última coisa que você pensa é em ficar feliz.

Alguns tiros que eu disparava acertavam os zumbis, mas eles simplesmente não morriam. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa para Kimberly ela me puxou para dentro de uma loja de conveniência, despistando os zumbis. Estávamos arfando quando percebemos que um zumbi vinha na nossa direção. Eu dei um tiro em sua cabeça que atravessou seu crânio e ele caiu no chão, mas ele se levantou. Eu e Kimberly nos olhamos sem entender direito o que estava acontecendo, dei mais um tiro no zumbi e ele caiu, mas levantou de novo.

–Que porra é essa? - falei, olhava incrédulo para a criatura que avançava na nossa direção com dois tiros que rasgavam sua cabeça.

–Justin, vamos embora! - Kimberly gritava, puxando minha camisa.

Eu estava em choque, não conseguia mover um músculo.

–Eles... Não morrer. Como isso pode acontecer? - sussurrei.

–Justin! Vamos embora! - Kimberly gritou mais uma vez.

A ficha caiu e eu vi que o zumbi já estava perto demais, disparei com Kimberly pela porta de vidro e nós saímos correndo feito loucos pelas ruas de Monterrey. Encontramos Erika e Drake escondidos em uma loja de colchões. Eu e Kimberly entramos na loja e nos escondemos, eu e Erika permanecíamos calados enquanto Drake recarregava sua metralhadora.

–Seu imbecil! - Kimberly disse a mim. Ela me puxou pela gola da camisa. - Nunca mais faça isso! Se esses mortos-vivos não morrem... Apenas fuja! Já perdi pessoas demais, não vou aguentar ficar sem você também... - ela me largou e sentou no chão.

Drake e Erika me encaravam na esperança de que eu fizesse alguma coisa. Me ajoelhei atrás de Kimberly e a envolvi em um abraço apertado. Depois sussurrei em seu ouvido:

–Não vou abandonar você, nem que você queira isso.

Kimberly assentiu e olhou para Drake e Erika.

–Vocês tentaram matar algum zumbi? - ela perguntou.

–Não, por que? - Erika perguntou.

–Eles não estão morrendo - falei.

O que? - Erika e Drake nos olharam assustados.

–É, Justin tentou matar um dentro de uma conveniência, duas balas atravessaram seu cérebro, mas ele simplesmente ficou de pé e veio caminhando até a gente - Kimberly disse.

–Como pode uma coisa dessas? - Drake perguntou. - Quer dizer, nós sempre matamos eles com tiros na cabeça.

Passamos um tempo em silêncio, até Kimberly falar:

–Talvez, só talvez, o vírus esteja sofrendo mutação.

–Como assim? - perguntei.

Kimberly se ajeitou e encarou cada um de nós.

–Eu posso estar errada, mas não acho certo descartar nenhuma possibilidade. O vírus pode estar encontrando um jeito de ficar mais resistente no seu hospedeiro.

–Então você acha que daqui a algum tempo os zumbis vão simplesmente parar de morrer? - Drake perguntou.

–Creio que sim - Kimberly disse.

Kimberly

Ah, que inferno! Era só o que faltava para a nossa vida complicar de vez. Se os zumbis simplesmente não morressem mais, nós tínhamos, sei lá, semanas, dias para achar a cura?

Resolvemos sair da loja de colchão e ir atrás do nosso carro. Precisávamos chegar na casa do doutor Stephen o quanto antes. Nosso carro não estava muito longe, o que nos deu certa vantagem, mas claro, que precisaríamos ser rápidos. Nós corremos até o carro e alguns zumbis vieram atrás, mas conseguimos entrar no Dodge Nitro sãos e salvos.

–x-

O condomínio onde o Stephen provavelmente morava era de fato muito luxuoso. E o mais engraçado é que não precisávamos ficar nos apresentando a portaria porque simplesmente não tinha ninguém lá. Justin pisou no acelerador e nós fomos passando pelas casa. A casa de Stephen era, praticamente, a última da rua. Justin estacionou o carro e nós caminhamos até a casa, Erika pensou em bater, mas eu não era nem um pouco sutil, arrombei a porta. Nós entramos e andamos com cautela para não fazer nenhum barulho e, caso tivesse algum zumbi, chamar a atenção dele.

Nós chegamos a cozinha e vimos um cara jogado na mesa de jantar, havia uma garrafa de vodka do seu lado e ele estava babando. O homem usava óculos de grau, os cabelos loiros estavam bagunçados e ele usava um jaleco branco. Parecia um cientista louco daquele jeito.

–Esse é o tal Stephen? - perguntei.

Drake assentiu.

Justin bateu o cano da sua metralhadora na costa do homem e ele levantou em um pulo. Nós nos afastamos por causa do susto, mas logo depois chegamos mais perto. O homem ficou de pé e nos olhou assustado, mas o olhar dele parou em Erika. Ele ajeitou os óculos na frente dos olhos verdes, apertou os olhos e disse:

–Erika? É você mesmo, filha?

–Ah, oi pai - ela disse, envergonhada.

Pai? - perguntei, com vontade de soca-la. - Ele é seu pai?

Ela assentiu.

–Ah, que maravilha! Foi por isso que você queria vir até aqui? Por que ele é seu pai? - meus olhos queimavam de ódio.

–Não... Na verdade, sim, mas... - eu a interrompi quando encostei a lança da minha katana em seu pescoço.

–Mas o que, Erika?

Ela engoliu em seco.

–Mas tudo o que eu e Drake falamos sobre a cura é verdade. Meu pai sabe bastante coisas, eu juro.

–Eu espero que saiba mesmo. Se não, não vou ter pena em matar você, Drake e ele. Justin, senta o cara no sofá!

Sai de perto de Erika e Justin fez o que eu mandei. Stephen foi empurrado por Justin até o sofá, onde se sentou.

–Certo. O namorado da sua filhinha, Stephen, nos disse que você pode ter a cura. O que você tem a dizer sobre isso? - perguntei.

–E-Eu não tenho nada - ele disse.

A risada que eu dei fez Stephen e Erika se encolherem.

–Eu acho bom você cooperar, doutor. Não queremos mortes por aqui, não é mesmo? - ele assentiu. - Ótimo, vou perguntar mais um vez. O que você tem a dizer sobre a cura?

–Por favor pai, diga - Erika pediu.

–Isso, escuta sua filha, papai– disse a Stephen.

–Bem... Eu estava estudando alguma coisa sim. Um novo vírus que combatesse esse que está se proliferando. Mas, os meus resultados não chegaram a nada concreto.

–Você sabe porque os zumbis não estão mais morrendo? - Justin perguntou.

Stephen avaliou por um tempo a pergunta e depois disse:

–Imaginei que isso um dia iria acontecer. Bem, vocês devem saber que eu era cientista das forças armas e também devem saber que eu desertei antes da epidemia começar. Bem, a história foi a seguinte.
"Eu estava testando uma vacina contra a AIDS. Estava realmente tendo êxito, quando o meu chefe veio me dizer os planos que o governo tinha com a vacina. Eles queriam que a vacina pudesse mexer com o cérebro humano, queriam que o cérebro fosse reprogramado apenas para que as pessoas pudessem aceitar todos os caprichos do governo e não pedissem nada em troca. E assim queriam que as pessoas vivessem mais com a mutação que o vírus sofreria ao decorrer do tempo, assim as pessoas viveriam mais, seriam pobres, trabalhariam igual condenados enquanto o governo dos Estados Unidos apenas enriquecia. Eu não estava disposto a aceitar, tentei burlar as regras e reinventar a vacina, mas quando descobriram me demitiram e deram a criação da vacina para outra pessoa. Quando a vacina foi finalmente finalizada, inventaram que seria uma nova vacina contra a AIDS, mas, na verdade, não era. Eu usei meu distintivo de cientista do exercito e consegui entrar na cede do governo e peguei amostras da vacina, estudei a vacina por dias até descobrir que as coisas não estavam muito bem preparadas, tentei contar as autoridades os riscos da vacina, mas ninguém me escutou. Quando a vacina foi posta no mercado, já era tarde demais e os resultados foram esses."

–E como nós matamos os zumbis agora? - perguntei.

Stephen colocou a mão no queixo como se estivesse pensando.

–Creio que eles tenham outro ponto fraco, mas não faço a menor ideia do que seja. Talvez se cortarem a cabeça... Bem, realmente não sei, mas vou pesquisar. O vírus não era tão forte a ponto de fazer um zumbi se tornar imune a morte, deve ter sim um ponto fraco, mas eu não sei qual. E de qualquer formar, esses zumbis são meio burros, vocês só precisam ficar atentos.

–Você disse que estudou a cura. O que deu de errado? - perguntei.

–Eu tentei fazer um soro que acabasse com o vírus assim que chegasse ao sangue humano, mas os resultados não foram muito promissores, pois poderia levar uma pessoa a morte, e acreditem, eu tentei testar em zumbis. Mas ele sempre morria, então eu desisti. As autoridades aqui do México ficaram sabendo da minha suposta cura, mandaram que viessem aqui e pagassem o quanto eu quisesse pelo soro. Eu tentei dizer que ainda estava em fazer de testes, mas eles levaram do mesmo jeito. Creio que tenha pessoas bem mais capacitadas que eu lá, mas o vírus foi criado por mim, ou seja, só eu posso finaliza-lo. E eu já descobri como fazer isso, mas se eu entrar lá é capaz de mandarem me prender. Não quero correr esse risco.

–Mas, então, se o soro está aqui no México porque eles simplesmente não mandam para os Estados Unidos? - Drake perguntou.

–O governo do México tentou várias vezes achar uma cura, gastou bilhões com experiências frustradas e quando eles souberam que o meu soro foi o único que deu algum resultado - mesmo sendo a morte - eles viram nisso uma oportunidade de chantagear o governo dos Estados Unidos, pedindo milhões pelo soro.

–Ah, que inferno! - exclamei.

De repente uma ideia louca surgiu na minha cabeça.

–E se nós fossemos pegar o soro? - sugeri.

–Você quer dizer roubar, não é? - Stephen me corrigiu.

–Tanto faz. Se nós trouxéssemos o soro de volta, você o finalizaria?

–Provavelmente, sim.

–Certo, vamos buscar o soro - falei, indo até a porta.

–Você ficou maluca? - Justin puxou meu braço.

–Não, na verdade, eu estou indo salvar a humanidade.

–Você não pode ir assim, mocinha. Seu namorado tem razão, você ficou maluca. Lá eles tem um sistema de segurança muito bom, se você não quiser morrer, acho melhor me escutar e pegar um mapa - Stephen disse, levantando do sofá.

–Ta bom - revirei os olhos. - E o Justin não é meu namorado.

–É, só sexo casual mesmo, sem compromisso - Justin colocou seu braço nos meus ombros e me apertou contra seu corpo.

Revirei os olhos e me afastei de Justin. Stephen prendeu o sorriso e nos guiou até um lugar que deduzi ser seu escritório. Ele colocou um mapa em cima da mesa que imaginei ser da cede do governo, ele começou a nos mostra por onde poderíamos entrar e como podíamos passar pelo sistema de segurança. Eu estava me sentindo confiante, e até me dei ao luxo de imaginar que seria fácil... Como eu estava errada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Algumas explicações do pai de Erika, vulgo Stephen, huehuehue. Se vocês tinham alguma duvida em relação a historia, espero que tenha esclarecido. Bem, comentem :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zumbilândia - Matar ou Morrer." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.