Zumbilândia - Matar ou Morrer. escrita por The Huntress
Notas iniciais do capítulo
Hey cupcakes *-* fiquei sem postar e estou com saudades huehue décimo quarto capítulo ae! Boa leitura :3
Kimberly
Sol... Já disse que o odeio? Eu sempre acordo com ele batendo no meu rosto e isso me irrita, porque tenho a pele muito sensível e o sol faz arder tudo.
Olhei para sofá e vi que Justin dormia tranquilamente. Sua metralhadora estava em cima de seu peito e ele a segurava com força o que deixava a ponta de seus dedos branca. Caminhei até ele e tentei pegar sua metralhadora, mas ele deu um sorriso e a puxou de volta.
–Nem em sonho vou te deixar pegar ela. – ela disse.
–Você já deixou eu pegar uma vez, lembra? Na delegacia. Pensei que estivesse sem munição. – falei e empurrei os pés dele do sofá para que eu pudesse sentar.
–Eu estava sem munição. Achei balas para minha metralhadora aqui nessa casa. – ele disse. - Foi um descuido aquele dia na delegacia, não vai mais acontecer.
–Precisamos ir. – falei. – Mas antes, precisamos de um banho.
–Tem roupas que acho que caberia em nós dois no andar de cima. – Justin disse e se levantou do sofá.
Eu o segui até o segundo andar e nós entramos em um quarto completamente rosa, abri o guarda roupas e vi que a menina que, provavelmente, dormira ali tinha quase a minha idade.
–Eu trouxe duas escovas e uma pasta de dente, ta dentro da sacola de compras. – falei.
Justin trouxe as escovas e a pasta de dente, entrei em um banheiro e fiz minha higiene matinal. Liguei o chuveiro e a água saiu forte, agradeci por isso, pois estava com sangue seco em todo o corpo por causa da noite anterior. Deixei que a água percorresse meu corpo, me dava uma sensação de alivio... Depois de trinta minutos, sai do banheiro e fui até o guarda roupas da menina. Me vesti e sai do quarto na mesma hora que Justin saiu do quarto da frente.
–Tem que parar de andar assim. – Justin falou enquanto descia as escadas atrás de mim.
–Assim como?
–De roupas apertadas... Vai começar a me deixar excitado.
–Vai se ferrar, Walker. – falei.
Ele levantou as mãos em forma de rendição e depois colocou nossas roupas em uma sacola pequena e a amarrou na grande. Quando estávamos terminando de ajeitar tudo para podermos ir, a porta dos fundos foi aberta com um empurrão. Logo depois uns seis zumbis se apertavam para conseguir entra e fazer a gente de café da manhã.
–JUSTIN! – gritei.
–Vá para a garagem! Ligue a moto e eu te encontro lá fora. – Justin disse já com sua metralhadora em mãos.
–Vamos fazer o contrario, você liga a moto e eu te encontro lá fora. – falei.
Ele não sabia do meu pânico secreto por motos, mas concordou mesmo assim. Justin correu até a garagem e eu tirei minha katana da bainha. Os zumbis logo entraram na casa e eu comecei a cortar suas cabeças. O último zumbi tinha uma aparência grotesca, aquilo fez meu estomago revirar de todas as maneiras possíveis. Engoli o vomito que estava na minha garganta e corri até ele, cortei sua cabeça rapidamente e peguei as sacolas que graças a Deus tinham ficado na cozinha e não estavam sujas com sangue de zumbis.
Corri para fora da casa e vi Justin me esperando com a moto, amarrei as sacolas como da ultima vez e subi na moto em seguida. Justin deu partida e fui obrigada a segurar de novo na sua cintura por causa da minha “pequena” fobia.
–x-
A moto que Justin havia achado no supermercado estava com o tanque cheio ainda e nós conseguimos chegar a nossa casa. Conseguimos chegar depois de ter matado uns quinhentos zumbis no caminho, que dia feliz. Nossa “casa” não era exatamente um lar. Era o local que sobreviventes do apocalipse zumbi dividiam.
Espanquei a porta varias vezes. Já disse que minha paciência de manhã e 0%? Não? Pois bem, acabei de falar.
Diana abriu a porta e assim que viu Justin se jogou nos braços dele. Eu entrei na casa e três pessoas praticamente se jogaram em cima de mim. Pelo o jeito que me abraçaram, deduzi que fossem Kate, Dallas e Austin e eu estava certa.
–Fiquei tão preocupada com você. – Kate disse. Lancei um olhar pra ela que dizia: “Ah, resolveu voltar falar comigo?”.
Austin me deu um selinho demorado e Dallas quase quebrou minhas costelas com o braço que me deu.
–Quero conversar com você. – Kate disse.
–Vamos lá para cima. – falei.
Subi as escadas e Kate veio atrás de mim. Entramos no quarto que todas as meninas dividiam e sentei no beliche enquanto Kate ficava andando de um lado para outro.
–Kate! Fala logo! – falei sem paciência.
–Quero me desculpar... Fui uma idiota. – ela disse.
–Tudo bem, o que importa é que seus pais estão vivos. – falei.
–Então... Amigas de novo? – ela me olhos com os olhos brilhando.
–Paramos de ser amigas? Não tinha percebido.
–Obrigada por salvar meus pais, Kim.
Ela correu até mim e me abraçou. Eu a afastei minutos depois.
–E como foi lá na casa com o Justin? – ela se sentou ao meu lado.
–Normal. – dei de ombros.
–Ah por favor, não rolou nenhum beijo? – ela me cutucou.
–Claro que não! Imagine eu beijando o Justin... Impossível! - revirei os olhos.
–Ok, vamos fingir que eu acredito nessa história. - ela riu.
–Ei meninas - a mãe de Kate nos chamou - O almoço está pronto.
Todos nós sentamos na mesa para almoçar e John começou a estragar no almoço.
–Em poucos dias vamos ter que sair daqui. - ele disse.
–Por que? - Christopher perguntou.
–A cada dia que passa mais zumbis estão se aproximando da casa e isso, como vocês sabem, não é nada bom.
–Eles já entraram aqui? Não. Então vamos aproveitar. - falei.
John suspirou.
–É melhor estarmos preparados para tudo.
–John, vamos mudar de assunto? - Lucy disse ao ver que as crianças estavam ficando assustadas.
–x-
Assim que anoiteceu eu e Justin ficamos de vigia. Eu fiquei sentada na varanda a quilômetros dele, só por precaução.
–Então, a gente vai ficar nesse silêncio? - ele disse e se sentou ao meu lado.
–Me deixa em paz, Justin. - falei. - Preciso estar concentrada caso apareça algum zumbi.
–Você sabe que consegue se concentrar mesmo conversando. Para de me evitar.
–Não estou te evitando. - ok, eu estava evitando ele.
–Tudo bem, então vamos conversar.
Suspirei.
–Quer conversar sobre o que?
–Sobre antes de toda essa epidemia aparecer.
–Como você acha que tudo isso começou? - perguntei.
–Talvez um novo vírus tenha aparecido. - ele deu de ombros.
–Onde você estava quando tudo começou?
–Estava... Andando por aí e você?
–Eu estava na escola, com a Kate e o Dallas. - falei. - Uma garota me atacou no banheiro e quando eu sai os zumbis já estavam na escola inteira.
–Um mendigo me atacou, foi estranho, pensei que ele queria me assaltar, mas ele queria me comer.
Eu gargalhei com o duplo sentido.
–A menina que me atacou tinha acabado de tomar aquela vacina contra AIDS, sabe?
Justin franziu a testa.
–Então será que... - eu o interrompi.
–Acho que não, já pensei isso também, mas não.
–Pensa bem Kimberly, estavam dando essa tal vacina e logo depois as pessoas começaram a virar zumbis.
–Então... Você acha que a vacina pode ter sofrido mutação e pode ter transformado todas essas pessoas em zumbis?
–Sim, isso seria possível, não acha?
–Justin, se isso for mesmo verdade, a gente precisa ir ao centro de Oklahoma o mais rápido possível, se o governo for mesmo responsável por isso nós temos que dar um jeito! Talvez eles possam ter a cura, sei lá.
Eu e Justin ficamos pensando no que tínhamos acabado de conversar e eu cheguei a seguinte conclusão: se era possível as pessoas virarem zumbis, porque não seria possível que o causador disso fosse uma simples vacina?
Meus pensamentos foram interrompidos por uma batida muito forte nas portas do fundo. Eu e Justin corremos até lá e vimos a única coisa que não era bom aquelas horas da noite...
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Hey cupcakes, o que acharam? Comentem please *-*