Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 8
A festa - parte 1




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Já no dia seguinte aos acontecimentos do capítulo anterior, Miroku estava dormindo na sua cama depois da noite de amor que teve com Sango, ele mexe o braço à procura da amada, mas não encontra fazendo-o abrir os olhos. MIROKU – Sango? (ele percebe que ela estava somente de roupas íntimas, sentada no pé da cama de vestindo) SANGO – Eu não queria te acordar. (se levantando para colocar a calça) MIROKU – Pensou em sair sem se despedir de mim? (ainda deitado ele fica admirando o corpo da amada) – Eu adoro ver você se vestir depois de transarmos. (sorrindo a deixando meio vermelha) SANGO – Não seja bobo! Você não tem uma reunião para ir? (depois de colocar a camisa ela se senta na cama para colocar os sapatos) MIROKU – A reunião com o advogado do ‘bandido prata’ é só às 10 horas, eu tenho tempo. SANGO – Mas eu não! A polícia não para nunca. (depois de colocar os sapatos ela se levanta de novo) – Eu já vou. (ela se inclina até ele) – A noite foi maravilhosa. (eles se beijam) MIROKU – Eu sei. SANGO – Mas ainda precisamos ter aquela conversa, estou falando de uma conversa séria. MIROKU – Como quiser... e sem truques. (ele sorri e depois da um beijo nela) SANGO – Eu vou indo. (ela estava saindo do quarto e quando coloca a mão na maçaneta ele se manifesta) MIROKU – Sango. (ela se vira para ele ao ouvir seu nome) SANGO – Sim? (olhando para ele que ainda estava deitado na cama) MIROKU – Eu vejo o quanto é dedicada ao trabalho e gosta do que faz. SANGO – Eu estou com pressa, Miroku, vá direto ao assunto. MIROKU – O que diria se eu pedisse que deixasse sua profissão para que ficássemos mais próximos, me acompanhando em tudo, o que faria? SANGO – Eu não aceitaria. MIROKU – Então como pode me pedir para desistir da minha carreira política? SANGO – Porque ao contrário da sua, as minhas ambições não estão me mudando, me tornando outra pessoa. (ela volta a ficar de costas para ele) – Eu te amo, Miroku, mas o meu mundo não gira ao seu redor. Depois de dizer essas palavras, Sango abre a porta e vai embora para o trabalho deixando Miroku pensativo com aquela última frase e enquanto isso, Shippou acabara de levantar da cama e quando vai para a cozinha, encontra Kagome e InuYasha conversando durante o café da manhã. KAGOME – Dormiu bem, filho? SHIPPOU – Dormi sim. (ele da um beijo no rosto dela) INUYASHA – Hoje é seu grande dia, Shippou. (sorrindo) SHIPPOU – Espero que sim. (sorrindo também e notando a roupa dele) – InuYasha, por que está de terno e gravata? INUYASHA – Trabalho, exigência da empresa. (ele afrouxa a gravata) – Mas confesso que não me sinto bem vestindo isso. KAGOME – Não seja bobo! (ela ajeita a gravata dele) – Você está lindo. (eles se beijam fazendo Shippou sorrir para se sentar á mesa) INUYASHA – Esse trabalho tem seu lado bom. KAGOME – Você vai ter que viajar hoje? INUYASHA – Infelizmente sim. (depois de tomar o café ele se levanta) KAGOME – Tão rápido assim? Eu pensei que seria só na semana que vêm. INUYASHA – Sim, mas esse meu trabalho vai ser desse jeito, o cara da empresa pode me chamar a qualquer o hora do dia e eu tenho que ir. KAGOME – Eu entendo. (ela também se levanta para acompanhá-lo até a saída) – Tenha um bom trabalho. INUYASHA – Você também. Eles se despedem com um beijo e InuYasha vai embora enquanto Kagome volta para junto de Shippou que começara a tomar o café da manhã. SHIPPOU – Tem trabalho hoje também? KAGOME – tenho, mas eu posso ir mais tarde, a reunião marcada pelo Miroku será só às 10 horas, eu tenho tempo ainda, até acho que vou voltar mais cedo para nós fazermos aquela inspeção básica. (Shippou arregala os olhos) SHIPPOU – Por favor, Kagome, não precisa fazer isso, eu sei cuidar de mim. KAGOME – Pode esquecer, eu venho mais cedo hoje para fazermos a inspeção básica. Kagome se afasta de garoto para ir ao seu quarto pegar documentos importantes, Shippou por outro lado não estava gostando daquela história de inspeção básica, parecia algo que o incomodava. MAIS TARDE Já eram mais de 5 horas da tarde e Kagura estava na sala da casa de Sesshoumaru até que Satsuki aparece e ao ver a mãe, corre em direção a ela, com o dono da casa e sua esposa mais atrás. SATSUKI – Oi mãe. KAGURA – Oi, querida, ansiosa por vir. SATSUKI – Muito. (Sesshoumaru e Rin se aproximam das duas) SESSHOUMARU – Cuide bem da minha filha, Kagura. KAGURA – Ela é minha filha também. RIN – Apesar de ter esquecido isso 12 anos atrás, não é? SATSUKI – Isso não é da sua conta e... KAGURA – Pode deixar ela, Satsuki, eu não ligo par a opinião dela. (Rin faz cara feia para Kagura) SESSHOUMARU – Olha, Kagura, fico feliz com seu interesse por Satsuki, ela está muito feliz com isso, mas devo lembrá-la de que Rin é minha esposa e aqui você tem que respeitá-la. KAGURA – Eu respeito. (se vira para a filha) – Vamos querida? SATSUKI – Claro. (ele olha para o pai) – Tchau pai, eu te amo. (depois olha para Rin) – Hum! Satsuki só vira o rosto deixando Rin furiosa e assim mãe e filha saem da casa levando uma mala de roupas e de objetos da jovem, se afastam do casal e entram em seguida no carro de Kagura. KAGURA – Pronta para ter um final de semana inesquecível? SATSUKI – Pode apostar que sim. Kagura da a partida no carro e elas saem sob os olhares de Sesshoumaru e Rin, que ainda estava chateada com a forma que foi tratada pela enteada. SESSHOUMARU – Não ligue para o que Satsuki fez, ela está na fase rebelde. RIN – Mas não é justo ela me tratar assim, eu tento ser amiga dela, mas ela me evita. SESSHOUMARU – SE isso te faz se sentir melhor, eu vou ter uma conversa com ela depois que voltar sobre a forma de se comportar. RIN – O que vai fazer. SESSHOUMARU – Eu direi que agredindo você ela está agredindo a mim também, o que te afeta me afeta. RIN – Acho bom mesmo. (eles se beijam) SESSHOUMARU – Agora tenho que ir, preciso vê ruma fonte sobre uma matéria que estou escrevendo. RIN – E o que é? SESSHOUMARU – Ainda não posso contar, mas garanto que será quente... eu vou indo. Sesshoumaru sai correndo para entrar no carro dele, ele ainda estava sendo pressionado pelo editor chefe do jornal A Gazeta de Tóquio a fazer uma matéria jornalística de grande impacto e enquanto isso, Shippou, que tinha acabado de tomar banho, estava em seu quarto apenas vestindo uma toalha até que alguém bate na porta, era Kagome. KAGOME – Vamos fazer a inspeção básica, Shippou. (ela foi entrando) SHIPPOU – Por favor, Kagome, eu não sou mais criança. KAGOME – Esse é mais um motivo para fazer isso. SHIPPOU – Mas é que essa inspeção me deixa constrangido e... KAGOME – Já chega, Shippou! Essa não é a parte mais agradável da minha vida, mas como mãe, tenho meus deveres com você... agora abra a boca. SHIPPOU – Tá bom! Shippou abre bem a boca e Kagome se aproxima e cheira, mas cheira bem, o interior da boca do garoto. KAGOME – Ótimo! Sem nenhum mau hálito. SHIPPOU – Viu? Eu sei me cuidar. KAGOME – Shippou, eu faço isso pelo seu bem, é melhor eu sentir um mau hálito primeiro do que uma futura namorada. (sorrindo) SHIPPOU – Do jeito que vai as coisas, será num futuro bem distante, não sou do tipo que as meninas gostam. KAGOME – Não fala besteiras, você é lindo. SHIPPOU – Fala isso porque é minha mãe. KAGOME – Não! (ela se aproxima dele olhando bem nos olhos dele) – Com seu cabelo, seus olhos e seu jeito de se comportar, eu garanto que vai arrasar corações num futuro bem próximo, não se menospreze. (ele sorri ao ouvir aquelas palavras) SHIPPOU – Tudo bem, Kagome. (nesse momento a campanhia toca) – Será que é a Soten? KAGOME – Se for ela, vou conhecê-la. SHIPPOU – Mas, Kagome... Shippou nem teve tempo de terminar a frase, pois Kagome, pela curiosidade, foi correndo ver quem era e ao abrir a porta, ela vê uma garota de cabelos pretos e curtos, pois era realmente Soten. SOTEN – Oi. KAGOME – Oi. (ela olha bem para a menina) – Você deve ser Soten, não é? SOTEN – E a senhora deve ser a mãe do Shippou, mas é tão jovem. KAGOME – Obrigada, mas não me chame de senhora, pode me chamar de Kagome apenas. SOTEN – Sim senh... quer dizer, Kagome. Kagome da passagem para que Soten entrasse em sua casa e ficou fazendo ‘sala’ para a nova amiga de Shippou, enquanto esse terminava de se vestir. KAGOME - Me conte sobre você... o que gosta de fazer? O que acha do Shippou? Qual sua cor favorita? SOTEN – Bem é que... (ela deixa de falar ao ver Shippou descendo as escadas) SHIPPOU – Oi, Soten. (ela se levanta) SOTEN – Oi, Shippou. SHIPPOU – Você está com os ingressos? SOTEN – Estão aqui comigo. SHIPPOU – Ótimo, então vamos... tchau, Kagome! KAGOME – Espere, Shippou. SHIPPOU – Nós não queremos chegar atrasados. Shippou queria tira Soten o mais rápido possível de casa, ele sabia que a curiosidade de Kagome era muito grande e se sentia um pouco constrangido com aquilo e durante a caminhada, a garota se manifestou. SOTEN – Por que essa pressa toda? SHIPPOU – A Kagome estava te enchendo de perguntas, aposto que ela até ia perguntar seu tipo sanguíneo. (sorrindo) SOTEN – Posso te fazer uma pergunta? SHHIPPOU – Claro! SOTEN – Por que você chama sua mãe pelo nome dela e não a chama de mãe. SHIPPOU – Eu vou contar. Shippou contou a Soten que quando Kagome começou a criá-lo, ela não queria forçá-lo a gostar dela e por isso não o obrigava a chamá-la de mãe e com isso ele acabou se acostumando a chamá-la pelo nome, Shippou se sentia contente em contar essa história para a nova amiga, ele se sentia bem a vontade. MEIA HORA DEPOIS O carro de Kagura acabava de chegar a algumas quadras da casa de Hiro e assim Kagura começou a falar com Satsuki. KAGURA – Será melhor para por aqui, não vai querer que suas amigas te vejam com sua mãe, não é? (sorrindo) SATSUKI – Com a senhora não teria problema. (ela da um beijo no rosto da mãe) - Valeu, mãe. (ela desce do carro) KAGURA – Eu vou estar fora hoje, se seu pai ligar sabe como deve se comportar. SATSUKI – Eu sei mãe. KAGURA – Satsuki, lembre-se de uma coisa! Não importa de é esse Hiro ou outro garoto, nunca deixe um homem comandar sua vida, eles até podem achar que mandam, mas não podemos deixar passar disso. SATSUKI – Sim senhora. KAGURA – Agora vai lá e se divirta. Satsuki sorri para a mãe e vai andando para a casa de Hiro e ao ver a filha se afastando, Kagura pega o celular e liga para Tsubaki. KAGURA – Tsubaki. TSUBAKI – Fale. KAGURA – Me encontre no local de sempre e leve você sabe quem. TSUBAKI – Pode deixar. Kagura desliga o celular e da a partida no carro para sair daquele lugar e enquanto isso, Satsuki já estava na Cia de suas inseparáveis amigas, Mai, Neya e Sayaka, todas entrando na casa de Hiro. SAYAKA – Essa festa tem vários gatos, um mais lindo do que o outro. (olhando um grupo de rapazes que as observavam) SATSUKI – São amigos do Hiro. MAI – Essa festa vai ser show SATSUKI – Podem se divertir, mais eu só tenho olhos para meu Hiro. Satsuki sorria para as amigas, ela procurava Hiro com os olhos e enquanto isso, Shippou e Soten, que tinham chegado um pouco mais cedo, conversavam no jardim da casa, sentados em um banco. SHIPPOU – Soten, pode-me dizer como é esse Hiro? SOTEN – Eu não quero falar dele. SHIPPOU – Mas por quê? SOTEN – Porque ele não significa nada para mim. (meio nervosa) – Por que está querendo saber tanto dele? SHIPPOU – Curiosidade. SOTEN – Mesmo?! Não será por que ele está saindo com aquela sua amiga? SHIPPOU – Não é nada disso!(ele meio corado se levanta) – Eu vou pegar um pouco de ponche, você quer? SOTEN – Eu quero sim, obrigada. Shippou se afastou da amiga, ele não se sentia bem em falar de seus sentimentos por Satsuki com Soten e por isso buscou qualquer pretexto para interromper aquela conversa e enquanto isso Satsuki finalmente avista Hiro e assim vai em direção a ele. HIRO – Que bom ver você, minha linda. (ele a beija) SATSUKI – Essa festa é o máximo. HIRO – Que nada, a festa mesmo ainda está para começar, vai rolar uma bebidinha para a galera. SATSUKI – Eu não sei se posso beber e... HIRO – Calma, Satsuki, ninguém vai te forçar a nada, mas a galera tem sede... nós podemos ouvir música se quiser. SATSUKI – Isso eu posso fazer e... (ela não termina a frase porque Mai a interrompe) MAI – Satsuki, você precisa vir comigo. SATSUKI – O que foi, Mai? MAI – Precisa vir comigo agora, antes que seja tarde. SATSUKI – Eu já volto, Hiro. HIRO – Ok, gatinha! Mai puxa Satsuki pelo braço, a filha de Sesshoumaru não estava entendendo o que estava acontecendo até que Mai aponta para Shippou, que estava pegando ponche. MAI – Viu. SATSUKI – Mas o que ele está fazendo aqui? MAI – Foi por isso que te avisei. SATSUKI – Obrigada, Mai, eu resolvo isso. Satsuki se afasta da amiga e se aproxima lentamente de Shippou colocando a mão sobre o ombro dele, gesto que faz o garoto se virar imediatamente. SHIPPOU – Satsuki?! Que bom vê-la. (segurando dois copos de ponche) SATSUKI – O que faz aqui? SHIPPOU – Você me falou da festa e eu vim. SATSUKI – Mas nessa festa só se entra com convite, como conseguiu um? SHIPPOU – A verdade é que... SATSUKI – Isso não importa agora, acontece que sua presença aqui coloca em risco meu plano de enganar meu pai e se por acaso a tonta da Rin cismar em ligar para a tia Kagome? Ela pode descobrir que estou em uma festa e contar para meu pai. SHIPPOU – Então não devia mentir para seu pai. SATSUKI – Você contou para a tia Kagome que eu ia vim nessa festa? SHIPPOU – Não! SATSUKI – Ótimo! Se por acaso ela te perguntar se me viu, negue. SHIPPOU – Eu não gosto de mentir para a Kagome. SATSUKI – Deixa de ser chato, Shippou, é só uma mentirinha inocente. (ele fica chateado com as palavras dela) SHIPPOU – Ok, Satsuki! Eu não vou falar nada, nem vou tocar no seu nome. SATSUKI – Acho bom mesmo. SHIPPOU – Até parece que não está feliz em me ver. SATSUKI – A verdade é que estou surpresa, só isso, eu tinha falado da festa pensando que a tia Kagome não ia te deixar vir. SHIPPOU – Mas ela deixou e eu não precisei mentir, ganhei a confiança dela. SATSUKI – Nisso eu te invejo. SHIPPOU – Mas não se preocupe, eu não vou falar de você, pode ficar tranqüila. SATSUKI – Sabia que podia contar com você e me desculpe por chamá-lo de chato, mas é que essa noite vai ser tão legal que não quero que nada estrague isso, você me entende, não é? SHIPPOU – Entendo. SATSUKI – Que bom! (ela pega os dois copos de ponche dele) – Eu posso ficar com isso? Afinal para que vai levar dois ponches? SHIPPOU – Tá, eu pego para mim depois. SATSUKI – Eu vou levar um para o Hiro também, tchauzinho e não abuse. Satsuki levou os dois ponches que Shippou tinha pegado e deu um deles para Hiro e os dois se beijavam, Shippou não ligava para os ponches, ele estava triste porque Satsuki não ficou feliz em vê-lo, como se a presença dele fosse um estorvo, só estava preocupada com ela mesma e antes que ele voltasse a pegar outro ponche, sentiu uma mão no seu ombro, ele se virou e viu que era Soten. SOTEN – O que houve com você? SHIPPOU – Eu esqueci completamente do ponche, me desculpe. SOTEN – Nossa, você é muito desligado. SHIPPOU – Mais ou menos. SOTEN – Eu vi você conversando com sua amiga, vocês brigaram? Ela parecia brava com você. SHIPPOU – Que nada! Impressão sua. (nesse momento começam a tocar uma música) SOTEN – Esquece o ponche, vamos dançar. SHIPPOU – Mas eu não sei dançar. SOTEN – E daí? Eu também não. (ela o puxa pelo braço) - Aprendemos juntos. Shippou tentava se divertir com Soten, mas não estava no clima para dançar, ele ainda estava chateada com a conversa que teve com Satsuki e vê-la beijando Hiro também não ajudava, ver aquela cena o machucava muito. Próximo capítulo = A festa – parte 2

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