Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 74
Apagando provas - parte 2




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Ainda do lado de fora da garagem do aeroporto de Garuga, InuYasha estava fazendo um curativo no braço de Kagome, que tremia muito pela perda de sangue.

KAGOME – Me desculpe, InuYasha.

INUYASHA – Não fale, Kagome! Você perdeu muito sangue, não deve se esforçar. (Sango aparece diante deles)

INUYASHA – Sango! E Tanuki?

SANGO – Ainda está desacordado! Toutoussai não fez nada contra ele! Como ela está? (falando de Kagome)

INUYASHA – Mal! Precisamos levá-la para um hospital e...

KAGOME – Não! Não! Vocês têm que ir atrás de Toutoussai.

INUYASHA – Acabou Kagome! Toutoussai já deve ter destruído a gravação! No momento estou mais preocupado com sua saúde.

InuYasha não se importava mais com sua segurança ou provar sua inocência, queria salvar a vida da mulher amada e naquele momento o celular de Mushin começa a tocar, nisso Sango vai até o corpo do velho policial e atende o aparelho.

SANGO – Alô.

MIROKU – Sango?! Por que atendeu o celular de Mushin.

SANGO – Mushin está morto! Toutoussai apareceu aqui com uma equipe de ataque e pegou a gravação! Seu padrinho foi morto no ataque.

MIROKU – Meu Deus! E como estão todos?

SANGO – Eu e InuYasha estamos bem! Kagome foi ferida no braço e está em estado grave e Tanuki está desmaiado, mas vai ficar bem.

MIROKU – Mas que tragédia!

SANGO – Sim Miroku! E tudo isso por causa desse maldito acordo com Kanna! Pelo mesmo ela aceitou dizer quem era a pessoa que está protegendo?

MIROKU – Infelizmente não! Kanna estava disposta a se sacrificar para não delatar essa pessoa, mesmo morrendo de medo e implorando por clemência, mas de repente ela ficou mais confiante depois de receber um telefonema.

SANGO – Deve ter sido Toutoussai.

MIROKU – Ouça Sango! Precisamos recuperar essa gravação e...

SANGO – Com todo respeito, Miroku! Nós tínhamos a gravação em mão e confiamo-la á você, mas você nos traiu.

MIROKU – Por favor Sango! Perdoe-me! Eu só tentei fazer o que achava mais adequado.

SANGO – O que fez foi querer aparecer! Querer ser mais realista que o rei e agora as vidas minha e de InuYasha estão arruinadas e a culpa é sua.

Sango joga o celular de Mushin no chão, quebrando-o, a raiva que ela estava sentindo era enorme e assim ela se juntou á InuYasha, que carregava Kagome até o carro dele, onde colocava a esposa com cuidado.

INUYASHA – Vamos para um hospital nem que eu me entregue á polícia. (ele olha para Sango) – Você Sango! Se quiser fugir, não vou ligar e...

SANGO – Fugir para que? Para onde? Tudo acabou.

INUYASHA – Ainda não! Estou tentando entrar em contato com Sesshoumaru e...

SANGO – Desde que Toutoussai fugiu, você está tentando entrar em contato com seu irmão, mas ele não atende! É possível que tenham o pego, já que ele estava no Grupo Naraku! Não vê, InuYasha? Tudo acabou! Nossa vida acabou.

Sango senta no chão e começa a chorar, Kagome sentia pena da amiga e também do marido, pois os dois teriam um destino nada agradável.

INUYASHA – Vamos Sango. (ele puxa Sango para dentro do carro e ela se senta no banco do carona)

KAGOME – Eu me sinto uma inútil.

INUYASHA – Não fale mais, Kagome! Vamos para um hospital.

InuYasha entra no carro, liga o veículo e assim saiu do local e enquanto isso, depois de falar com Miroku na recepção, Kanna tinha voltado para sua sala, mas Rin a seguiu, pois estava querendo alguma explicação da atitude de Miroku.

RIN – O que foi aquilo, Kanna?

KANNA – E você pergunta para mim? O Miroku deve ter ficado louco! Acho que teve uma idéia insana de me culpa para livrar a amada da culpa.

RIN – Mas isso que é estranho, pois se é verdade que InuYasha e Sango tinham um caso, Miroku seria o primeiro a querer vê-los presos, não acha?

KANNA – Eu não sei o que dizer! O que está querendo insinuar, Rin? Por acaso acredita nele? Acha que eu mandei matar meu marido?

RIN – Kanna! Mas é claro que não! Eu só quero saber o que houve com o Miroku para falar essas barbaridades.

Kanna se levanta de sua cadeira e vai até Rin e a abraça, como se pedisse apoio naquele momento.

KANNA – Hoje eu me decepcionei com muita gente! Pessoas próximas á mim, pessoas que eu julgava serem idôneas, são essas pessoas que me decepcionaram! Mas você é diferente, Rin! Em você posso confiar, não é?

RIN – Claro que pode! Conhecemos-nos há anos.

KANNA – É nessa hora que preciso de uma amiga leal como você. (ela se afasta um pouco) – Só você.

RIN – Confie em mim, Kanna! Eu nunca a trairei.

KANNA – Ótimo! (ela volta a se sentar na cadeira) – Teve alguma notícia de Sesshoumaru?

RIN – Não! E isso está me preocupando por demais.

KANNA – Quer saber? Você já colaborou muito comigo nesse dia tão trágico! Está dispensada! Pode ir procurar seu marido.

RIN – Embora queira muito fazer isso, mas não quero deixá-la sozinha com Onigumo! Mesmo com tudo isso, não confio nele.

KANNA – Dê-me um pouco de crédito, amiga! Eu saberei me cuidar. (Rin sorri e vai até Kanna e a abraça)

RIN – Obrigada amiga! Você é a melhor.

Depois desse abraço, Rin se afasta de Kanna e sai da sala para sair da empresa e procurar o marido, nisso Kanna aproveita que está sozinha na sala e usa seu celular para ligar para Toutoussai, que naquele momento estava dirigindo tranquilamente seu carro.

TOUTOUSSAI – Alô.

KANNA – Está com a gravação?

TOUTOUSSAI – Sim! (ele olha para o gravador) – Está comigo.

KANNA – O destruiu?

TOUTOUSSAI – Não e nem pretendo fazê-lo.

KANNA – Mas por que não?

TOUTOUSSAI – Porque sigo ordens superiores.

KANNA – Não pode fazer isso comigo, Toutoussai! Tínhamos um acordo.

TOUTOUSSAI – Pode ficar tranqüila Kanna! Meu superior não pretende divulgar o conteúdo dessa gravação á não ser que seu superior não colabore.

KANNA – Isso não vai ficar assim.

TOUTOUSSAI – Peça a seu superior para entrar em contato com o meu.

KANNA – Mas...

Toutoussai desliga antes de Kanna completar a frase, ele usa novamente o celular para desta vez falar com Gatenmaru, que estava no departamento de polícia.

GATENMARU – Gatenmaru falando.

TOUTOUSSAI - Eu estou com a gravação.

GATENMARU – Sério?!

TOUTOUSSAI – Sim e como já disse para Kanna, eu não a destruirei.

GATENMARU – Mas por que não?

TOUTOUSSAI – Porque eu não quero que aconteça comigo o que aconteceu com Kagura e Jigo! Eu e você sabemos que eles não se suicidaram, não é?

Gatenmaru entra na sala de Jinenji e tranca aporta para que ninguém ouvisse aquela conversa.

GATENMARU – Droga Toutoussai! Foi você quem matou Kagura.

TOUTOUSSAI – E você que matou Jigo! Ou acha que não percebi quando trocou os remédios dele por cianureto?

GATENMARU – Ta legal! Não está me ligando para me falar isso, não é?

TOUTOUSSAI – Eu quero que me faça um favor! Pode sair do departamento agora?

GATENMARU – O capitão teve que sair, mas acho que posso me ausentar! O que quer de mim?

TOUTOUSSAI – InuYasha e Sango mataram todos os membros da minha equipe de ataque, por isso vou precisar que pegue um helicóptero.

GATENMARU – Isso pode ser arranjado! O que quer que eu faça?

TOUTOUSSAI – Você será parte de um plano de contingência meu! Depois que conseguir o helicóptero, entre em contato comigo.

Toutoussai desliga o seu celular e fica com um sorriso vitorioso no rosto e enquanto isso, guiando seu carro pela rodovia, InuYasha queria levar Kagome para o hospital para depois se entregar e naquele momento o celular de InuYasha começa a tocar e lê olha o numero na esperança de ser Sesshoumaru, mas o numero era do celular de Miroku.

INUYASHA – O que você quer agora, Miroku? Já não fez o suficiente?

MIROKU – InuYasha! Você tem que me escutar! Ainda não acabou.

INUYASHA – Mas é claro que acabou! Toutoussai já deve ter destruído da gravação e...

MIROKU – Eu acho que não! Você mesmo não disse que ele falou que não fazia parte da conspiração?

INUYASHA – E daí?

MROKU – Assim como eu, ele deve usar a gravação para pressionar alguém.

INUYASHA – Falando nisso até faz sentido! Legal! Toutoussai não destruiu a gravação, como vamos encontrá-lo? Ele já deve estar muito longe daqui.

MIROKU – Eu tive uma idéia! Shippou não está na casa de Kouga?

INUYASHA – Sim! E daí?

MIROKU – Os computadores que estão na casa dele foram fornecidos por mim! Eu sei que o Kouga tem um programa capaz de acessar o sistema de satélite do ministério da defesa.

INUYASHA – Espere aí! Kouga está morto e eu não sei se o Shippou tem capacidade de fazer isso e também não sei se quero envolver Shippou nisso e...

MIROKU – Você tem uma idéia melhor? Acho que não! Eu sei que gosta daquele garoto, mas de alguma forma ou de outra ele será afetado! Precisa envolver Shippou nisso.

INUYASHA – Ta certo! Onde está?

MIROU – Eu ainda estou na frente do Grupo Naraku.

INUYASHA – Por acaso viu Sesshoumaru por aí?

MIROKU – Não! Eu não o vi! Só vi Rin e ao que parece ela não sabe a cobra que é a amiga dela e acho que isso deve continuar! Rin não conseguirá nada com um apelo direto e sem falar que ela não vai acreditar.

INUYASHA – Concordo! Eu vou ligar para Shippou.

InuYasha desliga o seu celular e por ter ouvido a conversa Kagome se manifesta.

KAGOME – O que Miroku quer que Shippou faça?

INUYASHA – Que nos ajude. (ele da o celular para Sango) – Sango! Ligue para Shippou e deixe no viva-voz para que eu possa continuar a dirigir.

SANGO – Ok!

Sango liga para o telefone da casa de Kouga, onde naquele momento estavam Shippou e Satsuki, que cuidavam do pequeno Genku, ao ouvirem o toque do telefone, o garoto atende.

SHIPPOU – Alô.

SANGO – Shippou! Sou eu, Sango! Estou no viva-voz com InuYasha e Kagome.

INUYASHA – Shippou!

SHIPPOU – InuYasha! Que bom que esteja bem.

INUYASHA – Não estou tão bem assim e por isso preciso de sua ajuda! Quero que me escute com atenção.

SHIPPOU – Pode falar.

INUYASHA – Nós tínhamos uma prova da nossa inocência, mas ela foi roubada e precisamos recuperá-la e por isso precisamos que acesse o sistema de monitoramento por satélite do ministério da defesa. (Kagome se manifesta)

KAGOME – Isso não! Shippou pode se meter em encrenca.

SANGO – Mas Kagome...

KAGOME – Não! Não! Eu quase perdi o Shippou na explosão! Não quero envolvê-lo nisso.

INUYASHA – E você acha que as pessoas que fizeram isso com a gente não iram atrás do Shippou?

SHIPPOU – Olha InuYasha! Eu gostaria muito de ajudar, mas eu não sou capaz de operar esse tipo de programa! Você tem que pedir isso ao Kouga.

INUYASHA – Eu não posso, Shippou.

SHIPPOU – Claro que pode! Tenho certeza de que ele vai te ajudar e...

INUYASHA – Me escuta, por favor, Shippou! (ele faz uma pausa e respira fundo) – Eu tenho que contar isso, Shippou.

SHIPPOU – Contar o que?

INUYASHA – Kouga está morto!

Shippou fica sem reação diante daquela revelação e apenas se afasta, largando o telefone no chão, de tão preocupada, Satsuki pega o telefone.

INUYASHA – Shippou! Shippou! Precisa me escutar.

SATSUKI – Tio Inu! Sou eu.

INUYASHA – Satsuki! Precisa colocar o Shippou na linha de novo.

SATSUKI – Ele está mal! O que houve?

INUYASHA – Eu contei que Kouga foi morto! Coloque o telefone no viva-voz.

SATSUKI – Ta! (ela aperta um botão do telefone) – Pode falar, tio.

INUYASHA – Shippou! Eu sei que está chocado, pois gostava muito de Kouga, mas precisa ser forte! Por favor Shippou! Eu pediria isso à outra pessoa se fosse possível, mas não tem mais ninguém! Se não conseguirmos recuperar essa prova, eu e Sango seremos condenados á morte e...

SHIPPOU – Eu não posso! Eu não sou o Kouga. (ele estava com lágrimas nos olhos e Satsuki o encara)

SATSUKI – Já chega Shippou! Precisa reagir. (ela olha para o telefone) – Ele fará isso, tio! O que ele precisa encontrar?

INUYASHA – Um carro que saiu á meia hora do aeroporto de Garuga! Precisamos saber onde ele está nesse momento.

SATSUKI – Será feito, tio.

INUYASHA – Quando encontrar, liga no meu celular e Satsuki! Obrigado.

Satsuki desliga o telefone e volta sua atenção para Shippou que ainda estava abalado pela notícia da morte de Kouga.

SATSUKI – Vamos Shippou! Você consegue.

SHIPPOU – Eu não sou o Kouga! Eu não sou o Kouga! Será que não entende? Eu não consigo e...

Shippou não termina a frase por levar um tapa no rosto desferido por Satsuki, que também estava com lágrimas nos olhos.

SATSUKI – Vê se acorda, Shippou! Todo mundo sabe que não é o Kouga, mas não tem mais ninguém que pode ajudá-los! O tio Inu está precisando de você! O meu pai está desaparecido e quem sabe as pessoas que fizeram isso com o tio Inu, não tenham feito algum mal ao meu pai?

SHIPPOU – Eu não sei.

SATSUKI – Eu também não! É por isso que devemos ajudá-los! Por favor, Shippou! (ela volta a pegar Genku no colo) – Você sempre disse que queria que os outros te respeitassem, que não queria ser tratado como criança, pois a hora de provar isso é agora! O que vai ser, Shippou? Vai se comportar como homem ou como moleque?

Diante daquelas palavras, Shippou enxugou as lágrimas e foi para frente do computador e começou a digitar e enquanto isso em seu gabinete no ministério da saúde, Toukaijin assinava alguns papeis até que seu celular toca.

TOUKAIJIN – Sim?

KANNA – Sou eu! Preciso muito falar com o senhor! (ela se certifica que a porta da sala esteja fechada) – Temos um problema.

TOUKAIJIN – Deixa-me adivinhar! Toutoussai, não é?

KANNA – Sim! Ele mesmo.

TOUKAIJIN – Assim você me decepciona, Kanna! Achei que podia controlá-lo.

KANNA – Mas eu não posso.

TOUKAIJIN – Estou vendo.

KANNA – Por favor, senhor! Não fale assim comigo! Não fui só eu que errei! As pessoas em que o senhor depositou confiança também falharam! Kagura! Jigo!

TOUKAIJIN – Kagura foi colocada no Grupo Naraku para te proteger, caso as coisas saíssem de controle e é o que vai acontecer! Foi ela quem trouxe Onigumo e toda a desconfiança vai acabar nele! Você está protegida enquanto ele estiver por perto.

KANNA – E quanto á Toutoussai? Ele quer que o senhor fale com o superior dele.

TOUKAIJIN – Superior dele?! Deve estar falando de Ryukosei! Ele é uma cobra mesmo. (ele faz uma pausa) – Tudo bem, Kanna! Pode deixar que eu cuido de tudo, como sempre cuidei de você.

KANNA – Eu estou me sentindo tão só.

TOUKAIJIN – Não se sinta! Ouça Kanna! Eu nunca te abandonarei! Alguma vez descumpri uma promessa?

KANNA – Não!

TOUKAIJIN – Portanto confie em mim e deixe tudo por minha conta.

KANNA – Sim senhor.

Toukaijin desliga seu celular para em seguida usá-lo novamente para, desta vez, ligar para Ryukosei, ministro da defesa.

RYUKOSEI – Pois não.

TOUKAIJIN – Sou eu! Suponho que estava esperando meu telefonema.

RYUKOSEI – Ansiosamente.

TOUKAIJIN – Sei o que tem, sei como conseguiu, só não sei o que quer, portanto vamos cortar o papo furado e ir direto ao assunto! O que quer para que aquela gravação não venha á publico?

RYUKOSEI – Simples meu caro! Como já deve saber, eu pretendo concorrer ao cargo de prefeito nas próximas eleições e com o sucesso obtido pelo fim da ameaça terrorista, tenha enormes chances de ganhar.

TOUKAIJIN – Apesar da desastrosa entrevista coletiva que deu! A imprensa só queria saber de Kagome.

RYUKOSEI – Essa aí é carta fora do baralho, ainda mais com o marido sendo procurado pela polícia. (sorrindo)

TOUKAIJIN – Afinal de contas o que quer de mim?

RYUKOSEI – Embora tenha enormes chances de ganhar a eleição, primeiro preciso garantir que nenhum outro político, dentro de nosso partido, queira concorrer a essa vaga e isso seria mais fácil se o senhor me apoiar.

TOUKAIJIN – Então o senhor só quer que eu te apóie?

RYUKOSEI – Sim! Caso contrário, essa gravação será notícia de primeira página em todos os jornais.

TOUKAIJIN – Você é uma figura controvérsia, Ryukosei! Terei que conversar com outros políticos e...

RYUKOSEI – Isso é problema seu! Apóie-me em minha candidatura ou sua pupila sofrerá as conseqüências.

Ryukosei desliga o seu celular tendo a certeza de que Toukaijin iria apoiá-lo e enquanto isso no estacionamento do Grupo Naraku, Rin, liberada por Kanna, estava indo até seu carro e ao mesmo tempo tentava ligar, em vão, para o marido, pois ele não atendia seu celular.

RIN – Vamos amor! Onde você está?

De tanto discar para o numero do celular do marido, Rin acaba ouvindo o toque do celular dele, então ela foi á direção de onde veio o barulho, que ficava mais forte á medida que ela se aproximava da lixeira e mexendo nela, Rin acaba encontrando o celular de Sesshoumaru.

RIN – Meu Deus! Mas onde está Sesshoumaru?

De repente o medo invadiu o coração de Rin, ela ficou imaginando o que poderia ter acontecido com o marido e por isso voltou imediatamente para dentro do prédio do Grupo Naraku e vai direto para a enfermaria onde Onigumo acabara de sair.

RIN – Eu quero falar com você. (ficando na frente dele)

ONIGUMO – Não tenho nada para falar com você. (passando por ela) – Me deixe.

RIN – O que fez ao meu marido?

ONIGUMO – O que?! Do que está falando?

RIN – Você é um maldito.

Rin avança em Onigumo para ficar dando tapas neles, Onigumo, por sua vez, só se encolher para evitar os golpes, ele não queria revidar a agressão, por isso segura os braços dela e naquele momento Kanna aparece no local.

KANNA – O que está acontecendo?

ONIGUMO – Essa maluca está me agredindo! Só estou tentando me defender.

RIN – Me larga! (se desvencilhando dele e olhando para Kanna) – Ele fez alguma coisa com Sesshoumaru.

KANNA – Vamos para a minha sala e lá conversamos sobre isso. (ela a puxa para fora dali)

RIN – Se fizer algum mal para Sesshoumaru, você irá se arrepender. (chorando) – Eu juro que vai, Onigumo.

Kanna leva Rin até a sua sala, a esposa de Sesshoumaru parecia descontrolada e chorava muito.

KANNA – O que foi aquilo, Rin? Eu nunca te vi assim.

RIN – Aqui oh! (ela exibe o celular do marido) – É do Sesshoumaru! Encontrei na lixeira do estacionamento.

KANNA – E por que acha que foi o Onigumo? Ele estava na enfermaria esse tempo todo.

RIN – Foi ele! Eu tenho certeza que foi ele! O Sesshoumaru queria mostrar algo para você e de alguma forma Onigumo descobriu e o pegou antes que chegasse aqui.

KANNA – Olha Rin! Não tem provas disso e pode ter sido algum assalto e...

RIN – Não seja ingênua, Kanna! Se fosse assalto, por que não levaram o celular? Acredite Kanna! Esse sujeito é perigoso! Não o deixe mais na sua empresa, por favor.

KANNA – Ta! Ta! Eu vou falar com ele! Também vou notificar a polícia sobre o desaparecimento de Sesshoumaru.

RIN – Obrigada.

Rin tentava parar de chorar e Kanna sai da sala e acaba encontrando com Onigumo no corredor e por isso vai falar com ele.

KANNA – Isso foi desagradável.

ONIGUMO – Sesshoumaru sumiu mesmo?

KANNA – É o que parece! Olha Onigumo! Acho que...

ONIGUMO – Eu entendi, Kanna! Vou facilitar para você de novo! Vou embora, mas acredite que não tenho nada com isso.

KANNA – Claro.

ONIGUMO – Apesar de tudo, espero que o marido dela esteja bem.

KANNA – Onigumo! Eu sei que não é a hora e que está muito abalado pelo que houve com Kikyou, mas antes de ir embora, gostaria de lhe pedir um favor.

ONIGUMO – Tudo bem. (ele respira fundo) – O que quer de mim?

KANNA – Preciso que rascunhe a declaração que faremos sobre o envolvimento de Kagura com terroristas! Eu sei que isso seria trabalho da Rin, mas do jeito que ela está e...

ONIGUMO – Pode deixar, Kanna! Eu faço isso.

KANNA – Obrigada.

Onigumo se afasta para ir até uma das salas a fim de fazer o rascunho, deixando Kanna feliz, pois ela necessitava da presença de Onigumo na empresa para que não levantasse suspeitas para Rin e enquanto isso, depois de falar com Ryukosei e ser chantageado por ele, Toukaijin estava falando, através de celular, com um hacker chamado Gito, que estava na frente do computador em uma das muitas salas do ministério da defesa.

TOUKAIJIN – Tem certeza que não será rastreado?

GITO – Sim senhor!

TOUKAIJIN – Ótimo! Você será bem recompensado por seus serviços, meu caro.

GITO – A quem devo procurar?

TOUKAIJIN – Eu te aviso assim que conversar com alguém! Ligue-me assim que conseguir.

Toukaijin desliga seu celular para em seguida usá-lo de novo, mas desta vez para ligar para Gatenmaru que naquele momento estava em um helicóptero.

GATENMARU – Alô.

TOUKAIJIN – Gatenmaru! Onde está?

GATENMARU – Nesse momento estou seguindo o carro de Miroku á pedido de Toutoussai.

TOUKAIJIN – Está em um helicóptero?! Excelente! Assim poderá se locomover rapidamente.

GATENMARU – O que o senhor quer de mim?

TOUKAIJIN – Acho que já sabe que Toutoussai está com a gravação! Ele me chantageou dizendo que a levará ao publico se eu não o apoiar na indicação do partido para as eleições á prefeitura de Tóquio.

GATENMARU – E o que o senhor vai fazer?

TOUKAIJIN – Eu não teria problema nenhum em apoiar Ryukosei se ele me desse garantia de que irá destruir a gravação, mas se eu ceder agora, no futuro ele continuará me ameaçando, portanto quero acabar com isso já e é aí que você entra, Gatenmaru.

GATENMARU – Estou ouvindo.

TOUKAIJIN – Gito, um conhecido hacker que trabalha no ministério da defesa, vai nos enviar imagens de Toutoussai através do satélite de vigilância, assim você poderá ir atrás dele e pegar a gravação.

GATENMARU – Esse Gito é de confiança?

TOUKAIJIN – É sim! Existem muitas pessoas descontentes com Ryukosei dentro do ministério, acho que é por isso que ele quer ser prefeito, mas isso não importa! Só tem que pegar a gravação.

GATENMARU – Melhor eu fazer isso depois se não posso chamar a atenção dele! Ligue-me quando estiver tudo pronto.

Toukaijin desliga o seu celular e ficou a espera do aviso de Gito e enquanto isso, InuYasha continuava a dirigir seu carro para levar kagome para um hospital.

SANGO – Está melhor, Kagome?

KAGOME – Um pouco! Pelo menos parei de perder sangue.

INUYASHA – Logo vai para um hospital e... (o celular dele toca e imediatamente ele atende) – Fale.

SHIPPOU – InuYasha! Eu tenho duas notícias! Uma boa e a outra ruim! Qual você quer ouvir primeiro?

INUYASHA – Não estou com tempo de charadas, Shippou! Comece pela boa.

SHIPPOU – Ta! A boa notícia é que consegui acessar o sistema de monitoramento por satélite.

INUYASHA – Ótimo! Envie para meu celular e...

SHIPPOU – Já estou fazendo isso e até já achei o carro que está procurando.

INUYASHA – Nossa Shippou! Essa foi rápida! Acho que nem Kouga conseguiria fazer isso.

SHIPPOU – Não me agradeça InuYasha, pois aí é que está a má notícia! Eu só consegui isso porque outra pessoa de dentro do ministério da defesa fez a mesma coisa, ou seja, também está atrás do carro que estão perseguindo.

INUYASHA – Eu me preocupo com isso depois! Bom trabalho Shippou! Você foi ótimo.

InuYasha desliga a comunicação do celular para ativar o projetor de imagens do aparelho, nele estavam as imagens em tempo real do carro de Toutoussai e ele da o celular para Sango olhar.

INUYASHA – Pegá-lo-emos depois que levarmos Kagome para um hospital e...

KAGOME – Não InuYasha! Você tem que pegar a gravação.

INUYASHA – Mas...

KAGOME – Nada de mas! Vá logo atrás de Toutoussai! E quanto a minha saúde, não se lembra dos votos do nosso casamento? Estamos juntos na saúde e na doença, portanto meu amor, se você pensar em não ir atrás da gravação, eu mesma vou tirar esse curativo e aí não vai adiantar nada me levar ao hospital.

INUYASHA – Teria coragem de fazer isso?

KAGOME – Meu amor! Eu só estou te forçando a fazer a coisa certa e não é só por você, é por Sango também! Pense nela! Ela está no mesmo barco que você.

INUYASHA – Ok! Você venceu, mas depois te levo para o hospital.

KAGOME – Ta! Ta! O que você quiser.

INUYASHA – Sango! Você está vendo o carro de Toutoussai?

SANGO – Ele está muito longe de onde estamos! Vamos levar horas para alcançá-lo.

INUYASHA – Não mesmo! Vou pegar um atalho.

SANGO – Mas não tem estradas no meio disso aqui, nem mesmo estradas de terra.

INUYASHA – E quem disse que vamos por uma estrada? (ele olha para o banco de trás onde estava a esposa) – Se segure, meu amor.

InuYasha fez o carro sair da estrada e atravessar o meio do parque, passando por pequenos riachos, montanhas, driblando arvores e pedras, foram cerca de cinco minutos desse trajeto tortuoso e nisso InuYasha conseguiu se aproximar de onde estava o carro.

SANGO – Ele está logo a frente.

INUYASHA – Ótimo! Segurem-se as duas.

Passando pelo meio do grande parque, o carro de InuYasha só tinha que passar pelo portão de entrada do local para voltar a rodovia e depois de feito isso, Sango avistou o carro de Toutoussai.

SANGO – Mantenha o carro estável, InuYasha.

INUYASHA – Pode deixar.

Sentada no banco do carona, Sango colocou metade do seu corpo para fora do carro a fim de se colocar em posição para atirar e a detetive atirou várias vezes nos pneus do carro de Toutoussai, até que fura um dos deles, o que provoca o tombamento do veículo.

SANGO – Peguei!

INUYASHA – Boa mira.

Depois de ver o carro de Toutoussai virado de cabeça para baixo, InuYasha estaciona o seu carro, mas antes de sair do veículo, ele nota que o curativo de Kagome tinha vazado e pela fisionomia dela, o ferimento estava doendo muito.

INUYASHA – Essa não! A ondulação do percurso fez isso. (verificando o ferimento dela) – Você não pode perder mais sangue e...

SANGO – InuYasha! Cuide dela! Eu vou ver Toutoussai.

KAGOME – Tudo bem, InuYasha! Eu estou bem.

INUYASHA – Eu acho que não! Logo, logo vamos ao hospital, querida! Só temos que pegar a gravação.

InuYasha amarra uma corda no braço de Kagome para parar a circulação de sangue e assim trocar os curativos e enquanto isso Sango foi até o carro virado e percebeu que Toutoussai já estava fora dele e tentando fugir com o gravador na mão, mas ela atira na perna dele, fazendo-o cair e consequentemente largar o gravador.

SANGO – Te peguei. (ela vai até ele e pega o gravador) – Ótimo! Nenhum dano! Está intacto.

TOUTOUSSAI – Me acharam rápido. (caindo no chão e tentando pegar a arma na perna, mas ele ouve o som do gatinho de arma)

SANGO – Nem pense nisso. (com a arma apontada contra ele) – Eu deveria matar-lo pelo que nos fez.

Sango pega as armas de Toutoussai, que estava muito machucado, depois o ajuda a se levantar para conduzi-lo até onde estava InuYasha, que naquele momento tinha acabado de trocar os curativos de Kagome, que estava quase desmaiando.

SANGO – Ela está bem?

INUYASHA – Ela está muito pálida, mas se ela ficar parada, sem fazer esforço, deve ficar bem.

SANGO – Olha o que eu peguei! (exibindo o gravador)

INUYASHA – Bom trabalho Sango! (depois ele encara Toutoussai) – Isso é pelo que fez á Kagome.

InuYasha da um soco em Toutoussai, que cai novamente no chão, em seguida o marido de Kagome saca sua arma e aponta para Toutoussai caído.

INUYASHA – O soco foi pela Kagome, mas esse tiro vai ser por tudo que nos fez passar.

TOUTOUSSAI – Você não vai me matar, InuYasha!

INUYASHA – Não tenha tanta certeza, padrinho! (ele engatinha a arma) – Não é porque é meu padrinho que não vou ter essa coragem.

TOUTOUSSAI – Você não só não vai me matar como também vai deixar que eu fuja com o gravador.

INUYASHA – Ficou louco?! Esclerosado?! Por que eu fria tudo isso?

TOUTOUSSAI – Simplesmente porque se eu morrer, Miroku também morre.

SANGO – Do que está falando?

Toutoussai, mesmo ferido e caído no chão da rodovia, sorria diante da situação, deixando Sango e InuYasha surpresos com aquele comportamento.

Próximo capítulo = Apagando provas – parte 3


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