Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX
Depois de saber das boas notícias, Toutoussai entrou na sala de Jinenji e ligou imediatamente para o ministro da defesa, Ryukosei.
RYUKOSEI – Fale Toutoussai.
TOUTOUSSAI – Tenho excelentes notícias, senhor! A ameaça terrorista foi totalmente impedida! Nesse momento Sango e InuYasha estão mantendo Bankotu e Jakotsu sob custódia! Juroumaru conseguiu fugir, mas como não tem rota de fuga, logo, logo Gatenmaru irá capturá-lo.
RYUKOSEI – E quanto á contaminação da água?
TOUTOUSSAI – Foi impedida, senhor! Não há mais riscos.
RYUKOSEI – Ok! Ao que me parece está tudo sob controle, então mande InuYasha e Sango segurarem Bankotsu e o irmão até Gatenmaru capturar Juroumaru! Quero mostrar a prisão dos três ao publico! Acho que isso vai ajudar minha campanha para a prefeitura de Tóquio.
TOUTOUSSAI – Certamente vai, senhor ministro.
RYUKOSEI – Á propósito Toutoussai! Já conversou com o irmão de Kagome?
TOUTOUSSAI – Sim senhor! Fiz isso agora pouco.
RYUKOSEI – Ótimo! Precisamos controlar essa situação também! Conto com você para isso! Mantenha-me informado de tudo.
TOUTOUSSAI – Claro senhor ministro.
Em seu gabinete, o ministro da defesa, Ryukosei, coloca o telefone de volta no gancho depois de falar com Toutoussai e logo em seguida usa o interfone para falar com sua secretária.
RYUKOSEI – Dorin! Fale com o ministro Toukaijin que ele pode entrar.
DORIN – Sim, senhor ministro.
Ryukosei se levanta de sua cadeira para receber seu colega, que entra na sala segundos depois em seu gabinete e em seguida apertam as mãos.
RYUKOSEI – Que bom vê-lo Toukaijin! Quero que seja o primeiro a receber essa notícia.
TOUKAIJIN – Que notícia?
RYUKOSEI – Acabo de ser informado que a crise acabou! Prendemos Bankotsu, o líder da Ordem da Espada Morta e também seu irmão! Conseguimos também impedir a contaminação da água.
TOUKAIJIN – Parabéns pela condução da crise, Ryukosei! Tenho certeza que o Primeiro Ministro ficará orgulhoso.
RYUKOSEI – Assim eu espero! Logo, logo receberei elogios e agradecimentos de várias autoridades e também de celebridades.
TOUKAIJIN – Novamente meus parabéns.
RYUKOSEI – De nada! Vamos nos sentar? (e é o que fazem sorridentemente) – A que devo essa sua visita?
TOUKAIJIN – Eu vim aqui á pedido de uma amiga que fiz nesses últimos dias, a senhora Kanna, presidente do Grupo Naraku.
RYUKOSEI – E o que seria esse pedido?
TOUKAIJIN – A minha vinda seria no condicional, mas côo agora, o senhor mesmo me garantiu que a ameaça terrorista acabou, venho aqui para pedir que o governo japonês não divulgue que Kagura teve participação nos incidentes com a Segurança Interna e a ameaça terrorista.
RYUKOSEI – Mas sabemos que, apesar de não ser vontade de Kagura, a participação dela foi fundamental para o sucesso terrorista.
TOUKAIJIN – Mas o Grupo Naraku, nesses últimos cinco anos, tem sido um grande parceiro do governo japonês no que se refere ao desarmamento da população, então é em nome disso que peço esse favor, que interceda junto ao Primeiro Ministro esse meu pedido! Além disso seu nome está ligado ao de Kagura, salvo engano.
RYUKOSEI – Olha Toukaijin! (em tom de ameaça) - Eu conheço Kagura! Eu mesmo a recrutei anos atrás para espionar Inutaicho através do filho dele, Sesshoumaru, mas faz anos que ela não está nos meus quadros, portanto não perca seu tempo me ameaçando.
TOUKAIJIN – Acho que me expressei mal! Isso não foi uma ameaça Ryukosei! Longe de mim! Eu só estou querendo atender á um pedido de uma amiga querida! Com a morte de Kagura, tudo se resolve, mas se a participação dela se tornar publica, setores da oposição podem usar isso para atacar o governo.
RYUKOSEI – Tudo bem Toukaijin! Acho que podemos fazer isso.
TOUKAIJIN – Obrigado Ryukosei. (ele se levanta e aperta a mão dele) – Não esquecerei esse favor.
Toukaijin sai do gabinete de Ryukosei depois de ter conseguido a promessa de ajuda por parte dele e enquanto isso, em perseguição á Juroumaru, Gatenmaru chegou até á um prédio abandonado que ficava á alguns metros da companhia de água, concluiu que Juroumaru devia estar lá.
GATENMARU – Droga! (ele usa o ponto eletrônico) – InuYasha! Sango! Estão me escutando?
INUYASHA – Sim!
SANGO – Idem! E aí, Gatenmaru? Conseguiu pegar Juroumaru?
GATENMARU – Ainda não, mas eu o encurralei em um prédio aqui do lado.
INUYASHA – Quer ajuda?
GATENMARU – Não precisa! Além disso vocês tem que encontrar Houjo! Ele deve estar preso em alguma sala.
SANGO – Faremos isso! Também já prendemos Bankotsu e Jakotsu.
GATENMARU – Ótimo! Mais um motivo para ficarem aí! Não tirem os olhos deles.
INUYASHA – Pode contar com isso.
GATENMARU – Kouga conseguiu impedir a distribuição?
INUYASHA – Sim! Você até pode se encontrar com ele já que ele te seguiu para ir atrás Juroumaru.
SANGO – Recebemos ordem de ficarmos com eles até que você capture Juroumaru.
GATENMARU – Ok! Ligo quando conseguir.
SANGO – Ok! Tome cuidado.
Sango e InuYasha cortam a ligação com Gatenmaru e começam a conversar.
INUYASHA – Um deve ficar aqui para vigiá-los e o outro irá procurar Houjo.
SANGO – Vai lá! Eu fico de olho neles.
Assim InuYasha começa a vasculhar todas as salas do reservatório, gritando pelo nome de Houjo, subiu para o próximo andar e fez a mesma coisa, gritou pelo nome de Houjo até que finalmente obteve resposta em uma das salas.
HOUJO – Estou aqui! (gritando e InuYasha foi até ele)
INUYASHA – Finalmente te encontrei e está bem. (ele tenta abrir a porta que estava trancada) – Houjo! Afaste-se.
Houjo faz o que InuYasha pede, o marido de Kagome saca sua arma e atira na fechadura, destruindo-a e fazendo a porta se abrir e assim Houjo podia sair.
HOUJO – Puxa! Muito obrigado.
INUYASHA – Que bom que está bem e...
HOUJO – Olha InuYasha! Eu sei que tivemos alguns problemas por causa de Kagome e...
INUYASHA – Esquece isso, Houjo! O que importa é que está bem! Kagome vai ficar feliz quando souber.
HOUJO – E a mãe dela?
INUYASHA – Ela está sendo operada, mas vai ficar bem, soubemos que os bandidos ameaçaram matá-la caso não colaborasse.
HOUJO – Saiba que só repliquei o MPX1200 porque eles soltaram a senhora Higurashi! Espero realmente que ela fique bem.
INUYASHA – Então por que não liga para Kagome e pergunta?
InuYasha ofereceu o seu celular para Houjo, este aceitou e com isso ligou imediatamente para o celular de Kagome, que naquele momento estava observando a mãe que tinha acabado de ser operada.
KAGOME – Alô.
HOUJO – Oi Kagome! Sou eu.
KAGOME – Houjo?! Você está bem?
HOUJO – Estou! InuYasha conseguiu me salvar! E como está sua mãe?
KAGOME – Ela está na sala de recuperação! Os médicos disseram que ela não terá seqüelas.
HOUJO – É bom saber disso! Kagome! A gente se fala depois.
KAGOME – Ta! Houjo! Pode me passar para InuYasha?
HOUJO – Claro! (ele devolve o celular para InuYasha) – Ela quer falar com você.
INUYASHA – Obrigado. (ele atende) – Kagome.
KAGOME – Olá! Eu só queria te dizer obrigado! Obrigado por salvar Houjo, obrigado por deixar nossas diferenças de lado.
INUYASHA – Não tem que me agradecer! (ele olha para Houjo) – Foi Houjo que salvou sua mãe! Se não fosse por ele, ela estaria morta.
KAGOME – Espero que esse pesadelo tenha chegado ao fim.
INUYASHA – Eu também espero e quem sabe devamos ter uma conversa sobre nós dois, o que acha?
KAGOME – É! Quem sabe? A gente se fala depois.
InuYasha desliga o celular e estava muito feliz, pois tinha a impressão de que ele e Kagome se acertariam e assim ele conduziu Houjo até onde estava Sango, que continuava a vigiar Bankotsu e Jakotsu, que se mostraram surpresos com o fato de Houjo estar vivo.
BANKOTSU – Pensei que Juroumaru tinha ‘dado cabo’ desse aí. (olhando para Houjo)
SANGO – Já que achou Houjo, podemos ir.
INUYASHA – Sim. (ele olha para Houjo) – Fique aqui.
Com Houjo são e salvo, InuYasha e Sango conduzem Bankotsu e Jakotsu para fora da companhia, mais precisamente onde estava o carro da polícia em que Sango e Gatenmaru vieram.
SANGO – Sabem! Vocês tiveram uma chance de escapar, mas agora já era.
INUYASHA – Isso mesmo! Serão levados para uma prisão federal, onde provavelmente não saberemos mais notícias de vocês.
BANKOTSU – Esperem! (eles param de andar)
SANGO – O que foi agora?
BANKOTSU – Já que vamos ser presos mesmo, vou contar o que sei dessa tal conspiração.
INUYASHA – Estamos ouvindo.
BANKOTSU – Deveria saber que...
Bankotsu para de falar ao ser acertado por um tiro bem no peito e mais um disparo é efetuado, desta vez acertando Jakotsu, os irmãos morrem instantaneamente, com medo de serem acertados, Sango e InuYasha se escondem atrás do carro se protegendo de uma saraivada de balas.
SANGO – Você viu quem atirou?
INUYASHA – Não! (ele tenta olhar na direção dos disparos) – Me dê cobertura, Sango.
SANGO – Ta!
Sango saca sua arma, espera o momento certo em que o atirador recarrega a arma e aí ela sai e começa a atirar na direção do atirador, que se protege, essa era a oportunidade que InuYasha esperava para avançar e se aproximar do atirador sem que ele percebesse, depois se escondeu atrás de uma arvore, ele usa o ponto para se comunicar com Sango enquanto o atirador voltou a atirar.
INUYASHA – Eu o vi atirando com um rifle de longo alcance.
SANGO – Vai mais uma vez, InuYasha.
Sango esperou mais uma vez o atirador recarregar sua arma e assim voltou a atirar contra ele que imediatamente recolher para desta vez trocar o rifle por uma pistola e quando e quando estava pronto para voltar a atirar é acertado por um tiro disparado por InuYasha e cai imediatamente.
INUYASHA – Eu o peguei, Sango.
Sango sai de trás do carro e se junta a InuYasha que verificava o atirador e para a surpresa deles se tratava de um homem vestindo um uniforme do exercito japonês.
SANGO – Um soldado?! Mas por que um soldado tentaria nos matar?
INUYASHA – Nós não éramos os alvos principais! (ele olha para os corpos de Bankotsu e Jakotsu) – E sim eles.
SANGO – Eles iam nos contar algo sobre a conspiração! Certamente iriam falar do envolvimento de Onigumo.
INUYASHA – Eu não sei! (ele fica pensativo) - Acha mesmo que a influência de Onigumo chega até ao exercito?
SANGO – Onigumo é um bandido com muitas ligações.
INUYASHA – Tem algo muito estranho no ar.
SANGO – Não há nada o que fazer aqui! Vamos ajudar Gatenmaru.
InuYasha estava intrigado com tudo aquilo, mas não havia tempo para pensar, ele e Sango pediram para Houjo ficar onde estava e assim foram atrás de Gatenmaru que naquele momento estava subindo, com a arma em punho, as escadarias do prédio abandonado.
GATENMARU – Saia daí, Juroumaru! Acabou! Seus comparsas foram presos.
Depois de ficar gritando aquilo, Gatenmaru não obteve nenhuma resposta de Juroumaru, assim o detetive continuou a avançar com extremo cuidado até chegar á cobertura do prédio e de repente Juroumaru, vindo do topo da estrutura da porta de acesso, salta por cima de Gatenmaru e assim os dois rolam no chão e lutam pela posse da arma que durante a briga fica longe dos dois, que continuaram a brigar, trocar socos até que Juroumaru se desvencilha e vai até a arma, ficando com a posse dela.
JUROUMARU – Acho que acabou para você, meu caro.
GATENMARU – Vai atirar em um policial? Se for pego, irá pegar pena de morte.
JUROUMARU – Eu acho que posso viver com isso. (rindo) – Adeus detetive.
Juroumaru estava prestes a atirar em Gatenmaru, mas quando ia apertar o gatilho, foi acertado por disparo, fazendo-o cair, mas como não foi acertado em nenhum ponto vital, ele ainda continuou vivo e pode ver o autor do disparo.
JUROUMARU – Você? (olhando para Kouga com a arma na mão)
KOUGA – Eu sabia que ia te pegar.
Kouga se aproximou lentamente de Juroumaru e a cada passo que dava, aumentava o pavor de Juroumaru por sua vida.
JUROUMARU – Por favor, não me mate. (ele olha para Gatenmaru) – Fale com ele! Eu me entrego.
GATENMARU – Kouga...
KOUGA – E Ayame? Ela nem teve tempo de implorar pela vida! Foi morta covardemente.
JUROUMARU – Ayame? Aquela que me enganou? Ela mereceu o que teve, aquela vadia e...
Depois de ouvir os insultos de Juroumaru fez contra sua falecida esposa, Kouga, sem pestanejar, atirou diversas vezes contra o corpo do bandido até a arma ficar descarregada, depois disso ele olha para Gatenmaru.
KOUGA – Pode me prender! Eu não me importo mais.
GATENMARU – Claro que não Kouga! (se aproxima dele) – Você estava sob fortíssima emoção. (ele olha para o corpo de Juroumaru) – Sem falar que isso pode ficar entre nós! Afinal esse miserável ia me matar.
KOUGA – Então tudo bem, pois isso não acabou. (ele entrega a arma ao detetive)
GATENMARU – Do que está falando?
KOUGA – Ainda há a conspiração que armou contra InuYasha e que foi responsável pelas mortes de Ayame e Kohaku! Eu vou atrás de todos eles.
GATENMARU – Está falando que nem a Sango.
KOUGA – Não estou, pois eu posso arranjar provas! Vou tentar recuperar os arquivos destruídos pelo firewall quando Shippou tentou baixá-los.
GATENMARU – Você consegue recuperar esses arquivos?
KOUGA – Há uma chance e por menor que ela seja, tenho que tentar! Tenho que fazer isso por Ayame, por meu amor! Só assim poderei continuar com minha vida
Kouga começou a andar para sair do prédio até que Gatenmaru se manifesta indo até ele.
GATENMARU – Espere Kouga!
KOUGA – O que foi?
GATENMARU – Eu sei do seu passado como ladrão e por isso não vi com bons olhos a atitude de Toutoussai em pedir sua ajuda, mas eu te devo a minha vida, cara.
KOUGA – Não fiz isso por você e sim por Ayame! Não precisa me agradecer.
GATENMARU – Mesmo assim! Eu preciso te agradecer.
Gatenmaru se afasta um pouco, carrega a arma em posse e sem mais, sem menos atira contra Kouga, acertando-o bem no meio do peito, Kouga, surpreso, olha para o detetive, que apenas sorria enquanto via Kouga perder a vida pouco á pouco.
GATENMARU – Te agradeço te matando rápido e sem dor.
Agora fica claro que Gatenmaru, parceiro de Sango, estava envolvido na conspiração e sem perder tempo, ele usou o ponto eletrônico para falar com a parceira e InuYasha.
GATENMARU – InuYasha! Sango! Estão na escuta?
SANGO – Fale Gatenmaru! Onde está?
GATENMARU – Na cobertura do prédio abandonado que fica ao lado da companhia de água! Segui Juroumaru até aqui! Eu consegui pegá-lo, mas infelizmente tive que matá-lo.
INUYASHA – Entendo.
GATENMARU – Mas essa não é a pior notícia! Kouga foi acertado por Juroumaru e infelizmente acabou morrendo.
INUYASHA – Meu Deus! Isso é uma pena.
SANGO – Estamos indo até aí.
Gatenmaru desliga a comunicação e começa a arrumar a cena do crime para que parecesse que Juroumaru acertou Kouga e enquanto isso no departamento de polícia, mais precisamente no necrotério, Shiori assinava os últimos papeis para a liberação do corpo de Kira e assim os deus para o policial responsável.
SHIORI – Só isso?
POLICIAL – Sim, obrigado.
O policial sai do necrotério deixando Shiori sozinha, mas não por muito tempo, já que Souta entra no lugar e vai até ela.
SOUTA – Tenho boas notícias, Shiori! A ameaça terrorista acabou! A cidade está salva.
SHIORI – Essa é uma boa notícia! Pelo menos uma hoje.
SOUTA – Isso é muito triste mesmo! O que vai fazer agora?
SHIORI – Vou esperar o fim do toque de recolher para ir para casa e avisar o resto da família sobre a tragédia.
SOUTA – Ta! Olha Shiori! Eu só vim aqui para te ver antes de ir ao hospital.
SHIORI – Não se prenda por mim, não! Vá ver sua mãe.
SOUTA – Ta! Mas eu vim aqui mesmo para saber se a gente pode se ver de novo? Eu sei que não devia falar disso em um momento como esse e...
SHIORI – Claro! Por que não? (ela sorri um pouco) – É bom conhecer novos amigos, mesmo nesses momentos.
SOUTA – Ótimo! É bom saber! Eu já vou indo! Cuide-se.
SHIORI – Você também.
Souta saiu do necrotério mais confiante, pois Shiori não o rejeitou e enquanto isso, InuYasha e Sango tinham finalmente chegado á cobertura do prédio e examinavam o corpo sem vida de Kouga.
INUYASHA – Isso é uma tragédia.
GATENMARU – Juroumaru me enganou e conseguiu pegar Kouga e assim tive que matá-lo.
SANGO – Sei. (ela examinava o corpo de Juroumaru) – Você atirou várias vezes! Até parecia que estava com raiva.
GATENMARU – Juroumaru estava armado e resistiu muito! Tive que atirar várias vezes.
INUYASHA – Não precisa se desculpar, Gatenmaru! Esse miserável mereceu isso! Kouga era uma pessoa do bem! (ele olha para Sango) – Vocês comunicam Toutoussai sobre o ocorrido?
SANGO – Ta! Mas e você?
INUYASHA – Tenho que falar com Kagome.
GATENMARU – Cuidamos de tudo.
InuYasha agradece e se afasta um pouco para poder usar o seu celular e ligar para Kagome, que ainda estava no hospital.
KAGOME – Alô.
INUYASHA – Alô Kagome! Sou eu de novo.
KAGOME – O que foi InuYasha? Está com a voz estranha.
INUYASHA – E não é para menos! Tenho uma péssima notícia! Kouga! Ele foi assassinado.
KAGOME – O que? Mas como? O Kouga não estava na casa dele?
INUYASHA – Não! Com a explosão da Segurança Interna, Toutoussai resolveu recrutá-lo para a missão! Ele, eu, Sango e Gatenmaru viemos todos juntos, mas nos separamos durante a operação.
KAGOME – Como ele morreu?
INUYASHA – Juroumaru! Foi ele quem o matou! Não sabe a raiva que estou dele e...
KAGOME – O momento não é para isso, InuYasha! (ela bota uma das mãos na cabeça) – O Shippou vai ficar arrasado quando souber.
INUYASHA – É por isso que te liguei! Acho que ele deve receber essa notícia pessoalmente.
KAGOME – Também acho! Mas no momento estou com minha mãe aqui no hospital e...
INUYASHA – Entendo! Eu também tenho que voltar para o departamento de polícia e fazer meu relatório, portanto vamos deixar isso para depois! Vou pedir para Toutoussai não divulgar a morte de Kouga á imprensa.
KAGOME – Obrigado de novo, InuYasha.
INUYASHA – Não precisa me agradecer, faço isso porque te amo, Kagome, mas as pessoas que estão por trás disso, irão pagar.
KAGOME – Está falando do grupo de Kagura?
INUYASHA – Sim! Grupo pelo qual Kikyou faz parte! É através dela que chegaremos até ao conspirador.
KAGOME – Tome cuidado, InuYasha! Eu sei que sabe se cuidar, mas essa gente tem se mostrado muito perigosa.
INUYASHA – Eu tomo cuidado! Pode deixar! Eu te amo, Kagome.
KAGOME – Eu também te amo.
InuYasha desliga o seu celular e volta para junto de Sango e Gatenmaru, que tinha acabado de se comunicar com Toutoussai.
GATENMARU – InuYasha! Sango estava me contando que um soldado atirou em vocês e matou Bankotsu e Jakotsu.
INUYASHA – Isso mesmo!
SANGO – Vejam como o poder de Onigumo foi longe.
INUYASHA – Isso se foi ele.
SANGO – O que foi, InuYasha? Está falando que nem o Miroku.
INUYASHA – Eu só estou sendo mais prudente, pois para mim é inacreditável que a influência de Onigumo chegue até membros do exercito.
GATENMARU – Essa discussão é inútil! Devemos voltar ao departamento.
INUYASHA – Por falar nisso, eu tenho um pedido, Gatenmaru! Preciso que a morte de Kouga não seja divulgada por enquanto! Eu quero falar pessoalmente com Shippou antes disso.
GATENMARU – Não se preocupe! Toutoussai disse que o ministro da defesa irá fazer uma coletiva, anunciando o sucesso da missão! Ele prometeu que não divulgará os nomes dos mortos sem antes avisar os familiares.
SANGO – Os legistas buscam os corpos depois.
Assim, InuYasha, Sango e Gatenmaru saem do prédio e enquanto isso no Grupo Naraku, Kanna era informada, por Toutoussai, através do link digital, sobre s mortes dos terroristas.
KANNA – Isso é uma excelente notícia.
TOUTOUSSAI – Sim! Á propósito o ministro Ryukosei me colocou a parte do seu pedido de não divulgarmos o envolvimento de Kagura com o terrorismo! O ministro convenceu o Primeiro Ministro e ele decidiu apoiar essa idéia.
KANNA – Muito obrigado senhor Toutoussai e agradeça ao ministro Ryukosei por mim.
TOUTOUSSAI – Pode deixar e aproveitando sua ligação, o ministro Ryukosei acha bom a senhora participar da coletiva que ele dará, assim mostrará que o Grupo Naraku colaborou o tempo todo.
KANNA – Acho uma boa idéia! O ministro esperaria a minha chegada?
TOUTOUSSAI – Ele faz questão! Até mais.
Kanna desliga o link digital e olha para Rin, que estava o tempo todo do seu lado.
KANNA – Eu quero que vá comigo.
RIN – Pode contar comigo, amiga. (Onigumo aparece por trás delas)
ONIGUMO – Mas eu não vou poder ir, Kanna.
RIN – Por acaso ela te convidou?
ONIGUMO – Você é um dos motivos para eu não ir até essa coletiva, mas o principal motivo é de procurar Kikyou! Ela não retorna as minhas ligações! Como a ameaça terrorista acabou, já posso fazer isso.
KANNA – E onde pensa em procurá-la?
ONIGUMO – Na casa ela! No trabalho! Não importa! Eu a encontro.
KANNA – Então boa sorte e obrigada pela ajuda.
Onigumo se curvou para Kanna e saiu da sala em seguida, Kanna e Rin se entreolhavam e voltaram a falar depois da saída dele.
KANNA – Eu não tinha mais como segura-lo.
RIN – Se arriscou muito o mantendo aqui, mas agora que ele foi embora, já estou mais tranqüila.
KANNA – Agora vamos ao departamento de polícia.
Abraçadas, Kanna e Rin saem da sala e enquanto isso na casa de Kouga, o computador grande da sala tinha acabado de fazer o melhoramento da foto o que a fez emitir um barulhento sinal que fez Sesshoumaru ir até ele.
SESSHOUMARU – Finalmente acabou! (ele olha bem para a foto) – Não pode ser.
A imagem era bem mais nítida e apesar dos rostos das pessoas na foto não aparecerem totalmente, o jornalista achava que já tinha visto aquelas pessoas, Koharo ficou curiosa e foi até lá.
KOHARO – O que foi? (ela olha a foto) – Sabe quem são?
SESSHOUMARU – Essas fisionomias não me são estranhas, mas não consigo me lembrar de quem se trata.
KOHARO – Mas para mim são dois desconhecidos! O que tem de tão importante essa foto?
SESSHOUMARU – Eu não tenho tempo para explicar. (ele aperta um botão e a máquina começa a produzir uma cópia) – Onde estão Satsuki e Shippou?
KOHARO – Eles devem estar na outra sala.
SESSHOUMARU – Ta! (ele pega a cópia que a máquina fez) – Fale com eles que tive que sair.
KOHARO – Sair?! Mas e o toque de recolher? E aonde você vai afinal?
SESSHOUMARU – Para minha casa! Não tenho tempo para explicar! Tchau e cuide de tudo.
Sesshoumaru não deixou Koharo se manifestar mais e saiu correndo da casa e naquele momento, Satsuki e Shippou entram na sala.
SATSUKI – Onde está meu pai?
KOHARO – Acabou de sair! Disse que ia para a casa dela.
SATSUKI – Para casa?! Mas faze o que?
KOHARO – Ele não me disse! Só sei que ele pegou uma cópia daquela foto e saiu correndo, não entendi nada.
Ao ouvirem isso, Shippou e Satsuki vão até a maquina para ver a foto com imagem melhorada.
SHIPPOU – Reconhece alguém?
SATSUKI – Não da para ver direito o rosto! Eu não sei o que meu pai viu nessa foto que o fez sair correndo.
KOHARO – Ele nem ligou para o toque de recolher.
SHIPPOU – E por falar nisso, talvez tenha alguma novidade.
Shippou vai até a sala, liga a TV e se senta no sofá, Satsuki se senta ao lado dele, mas ainda sim olha para Koharo.
SATSUKI – Onde está Genku?
KOHARO – Está dormindo! Esse menino dorme toda hora.
SHIPPOU – Nem me fale.
KOHARO – Eu vou lá dar uma olhada nele.
Koharo vai até o quarto de Kouga, onde deixou Genku, deixando assim Shippou e Satsuki sozinhos na sala.
SHIPPOU – Satsuki! Não vai mesmo contar a ninguém sua desconfiança em relação á morte de sua mãe?
SATSUKI – Eu já falei para esquecer isso, Shippou! Foi maluquice minha! (ela nota a apreensão dele) – O que houve?
SHIPPOU – Tem algo me incomodando, eu não sei o que é! Estou louco para saber de alguma novidade sobre os acontecimentos.
Shippou não tirava os olhos da TV, ela estava com um mau pressentimento e enquanto isso no hospital, Kagome observava a mãe através do vidro, ela estava com os olhos marejados depois de chorar pela morte de Kouga e naquele momento Souta acaba de chegar.
SOUTA – Como está mamãe?
KAGOME – Os médicos disseram que ela ficará boa! (ela olha para ele) – Deu quase tudo certo, maninho! Houjo está bem, os terroristas foram vencidos, mas Kouga infelizmente morreu.
SOUTA – Isso é uma pena.
KAGOME – É sim! Isso é culpa dessa conspiração maldita. (enxugando uma lagrima)
SOUTA – Você está bem?
KAGOME – estou! Só estou chorando porque uma pessoa que fez parte da minha vida acabou morrendo! É como se uma parte de minha vida fosse com ele, entende?
SOUTA – Sim! (ele a olha com um pouco de pena) – Ah Kagome!
KAGOME – Sim?
SOUTA – Depois daquela história que me falou sobre o papai e a tal fabrica de chocolate, eu andei dando alguns telefonemas, mas não descobri nada.
KAGOME – Olha Souta! Eu não quero falar nisso agora.
SOUTA – Claro! Claro! Mas saiba que o que precisar, pode contar comigo.
KAGOME – Obrigado, maninho.
SOUTA – Por que não descansa um pouco e deixe que olho a mamãe?
KAGOME – Eu quero estar aqui quando ela acordar e...
SOUTA – Pode ir mana! Eu te chamo se ela acordar! Precisa estar bem para falar com Shippou sobre o que houve com Kouga.
KAGOME – Tem razão! Eu vou.
Kagome se afasta da sala onde estava internada sua mãe e caminhando pelo corredor do hospital ela passa pelo quarto onde estava Kikyou, ela notou que o policial responsável pela guarda dela estava paquerando uma das enfermeiras e assim ela aproveitou e entrou no quarto.
KAGOME – Entrei.
Kagome se certifica que não chamou a atenção do policial e assim volta sua atenção para Kikyou, que estava deitada na cama e com um ferimento na cabeça, a esposa de InuYasha faz seu rosto ficar bem próximo do de Kikyou, como se ela quisesse que a rival a ouvisse.
KAGOME – Você fez parte de uma conspiração que matou o pai do meu filho! Eu não sei o que aconteceu, mas merece tudo que está te acontecendo! Você irá para a cadeia por causa dessas mortes! InuYasha me contou tudo que fez.
Kagome notou que Kikyou não movia um único músculo de seu corpo e a esposa de InuYasha concluiu que ela estava mesmo desmaiada e assim deu as costas para ele e foi até a porta, abriu um pequena fresta para observar o policial e quando estava prestes a sair, surpreendentemente é agarrada por trás por Kikyou, que estava fingindo estar inconsciente.
KAGOME – Você?! (percebendo o que estava acontecendo)
KIKYOU – Não resista, Kagome!
Kikyou usou um pano com clorofórmio que fez Kagome desmaiar e assim feito, a cientista se certificou que aquela briga não tinha chamado a atenção do policial e assim ela olha bem para o corpo de Kagome e tem uma idéia, assim ela começa a tirar a roupa para trocar com a de Kagome, como as duas eram parecidas, se ela saísse com a roupa da outra não iria chamar a atenção de ninguém.
CINCO MINUTOS DEPOIS
Já vestindo as roupas de Kagome, Kikyou saiu do quarto, mas o policial percebeu isso e foi falar com ela.
POLICIAL – O que está fazendo, senhora Kagome? (o disfarce deu certo)
KIKYOU – Eu só quis ver a prisioneira.
POLICIAL – Eu recebi ordens de não deixar ninguém entrar aí.
KIKYOU – Mas não aconteceu nada! (ela abre a porta) – Olhe só! Kikyou está respirando. (o policial vê Kagome deitada na cama e acha que se trata de Kikyou)
POLICIAL – Ela está bem.
KIKYOU – Sem falar que você não quer que seus superiores soubessem que estava paquerando a enfermeira em pleno serviço.
POLICIAL – Claro que não! Vamos deixar isso para lá.
KIKYOU – Por mim tudo bem! Então posso ir?
POLICIAL – Pode sim.
Com um sorriso vencedor, Kikyou se afasta do policial para sair do hospital e faz isso sem chamar a atenção de ninguém, pois todos achavam que se tratava de Kagome.
Próximo capítulo = Noite tenebrosa – parte 1
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