Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 66
Inimigos íntimos - parte 3




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Depois de trancar InuYasha e Kikyou dentro da sala central da empresa Tesseiga, Jakotsu entra no carro que roubou de Houjo e usa o celular para falar com o irmão.

BANKOTSU – Acabou com eles?

JAKOTSU – Ainda! Eu os deixei presos! (ele olha para o relógio de pulso) – Dentro de dez minutos estarão mortos.

BANKOTSU – Nenhuma testemunha e ninguém para ajudá-los?

JAKOTSU – Não! Está tudo sob controle! (ele liga o carro) – Já estou indo.

Bankotsu desliga seu celular e volta para junto de Juroumaru, que observava Houjo acabando de replicar o sistema de ativação do MPX1200.

BANKOTSU – Acabou?

HOUJO – Quase! (ele continuava a digitar no laptop e para de repente) – Pronto!

BANKOTSU – Vamos ver! (ele olha para Juroumaru) – Traga o MPX1200.

Juroumaru vai até a traseira do furgão e de lá pega o MPX1200, levando-o em seguida para junto de Bankotsu e Houjo, nisso o líder da Ordem pega o PDA, aperta algumas teclas dele na direção do MPX1200 e de repente o aparelho é ativado.

BANKOTSU – Perfeito. (sorrindo e depois olha para Houjo) – Bom trabalho, Houjo.

HOUJO – O que vocês vão fazer com ele? (olhando para o MPX1200)

BANKOTSU – Vamos acertar as contas com o Japão! Eles perderão seu maior tesouro! As pessoas. (rindo)

HOUJO – “O que eu fiz? Espero que consigam detê-lo.” (pensando)

JUROUMARU – Bankotsu! Já tem o que me pediu, agora me pague.

BANKOTSU – O dinheiro para sua conta eu posso enviar agora, mas a informação que tanto quer está com Jakotsu! Terá que esperar por ele.

JUROUMARU – Ok! Uma coisa de cada vez.

Com gestos, Bankotsu ordena que seus capangas vigiem Houjo enquanto ele e Juroumaru entrariam no furgão para concretizar o pagamento pelo serviço e enquanto isso no apartamento de Yura, ela estava falando com seu advogado pelo celular, era informada de que o Imperador aceitou o acordo e ela era uma mulher livre, depois disso desliga o celular.

YURA – Está tudo certo!

SANGO – Claro que está! Agora diga-nos o que queremos saber.

YURA – As especificações que vendia eram do sistema de segurança da companhia de água de Tóquio.

GATENMARU – O que Bankotsu planeja fazer lá?

YURA – Eu não sei! Geralmente no meu ramo de trabalho costumo não entrar em detalhes! Eu vendo e pronto.

GATENMARU – Ramo de trabalho? Sei.

SANGO – Vamos Gatenmaru! Ela já disse o que precisamos saber.

A dupla de detetives sai do apartamento, mas Gatenmaru antes disso, lança um olhar de ódio contra Yura, que apenas sorria e mandavam ‘tchauzinhos’ para ele que segue a parceira até o carro, eles entram no veículo para saírem dali, Gatenmaru fica no volante enquanto Sango usava seu celular para ligar para Toutoussai.

TOUTOUSSAI – O que Yura disse?

SANGO – O alvo é a companhia de água, mas ela não sabe o que Bankotsu pretende fazer lá.

TOUTOUSSAI – Acha que podemos acreditar nela?

SANGO – Acho que sim! Ela não é uma terrorista e sim uma sobrevivente.

TOUTOUSSAI – Está bem! (ele olha algo no monitor) – A companhia de água fica em um local isolado, nesse momento o exercito está longe! Vou mandá-los cercarem o perímetro e...

SANGO – Não! Não! Não faça isso! Bankotsu pode estar monitorando o fluxo dos soldados! Deixe-os onde estão! Só desloque alguns para o apoio.

TOUTOUSSAI – Concordo, mas ainda precisamos saber como Bankotsu vai atacar.

SANGO – InuYasha descobriu algo com Kikyou?

TOUTOUSSAI – Eu perdi o contato com InuYasha.

SANGO – O que?! Mas como assim?

TOUTOUSSAI – Estou tentando falar com ele, mas seu celular está fora de área! Eu não sei o que aconteceu, ele disse que ia até a Tesseiga com Kikyou.

SANGO – Quer que eu vá para lá?

TOUTOUSSAI – Não! Mesmo InuYasha sendo meu afilhado, impedir Bankotsu é mais importante! Vão para a companhia de água.

SANGO – Ok! (ela desliga o celular e em seguida olha para Gatenmaru) – Companhia de água.

GATENMARU – Segure-se.

Gatenmaru acelera o carro e enquanto isso, InuYasha ainda tentava arrombar a porta, Kikyou observava tudo.

KIKYOU – Pare com isso, InuYasha! Essa porta é muito dura, ela é feita de aço inoxidável, portanto esquece de tentar arrombá-la.

INUYASHA – Ok! (ele vai até ela) – Continua trabalhando para descobrir como vão usar o MPX1200.

KIKYOU – Para que?! Estamos presos aqui e sem comunicação! Mesmo que eu encontre algo, não conseguiremos contar a ninguém á tempo.

INUYASHA – Faça o que mandei, Kikyou. (segurando o braço dela e fazendo-a se sentar em frente ao computador) – Agora.

KIKYOU – Estúpido!

INUYASHA – Geralmente sou estúpido com quem tenta arruinar minha vida! Encontre algo sobre o MPX1200 enquanto eu procuro um jeito de sairmos daqui.

Kikyou digitava no computador procurando algo que relacionado ao funcionamento do MPX1200, enquanto fazia isso, ela tentava explicar para InuYasha seus motivos de ter feito o que fez.

KIKYOU – Na época estava disposta a desistir dos meus sonhos por sua causa! Quando você me disse ainda gostava de Kagome, me senti humilhada, você não sabe o que é isso. (ela digitava sem olhar para ele)

INUYASHA – Eu sei sim! Você me mostrou isso quando arruinou meu casamento.

KIKYOU – Eu sinto muito. (ela olha para ele)

INUYASHA – Eu duvido.

Kikyou percebeu o olhar de ódio de InuYasha e assim voltou a digitar no computador, ela não pode deixar de derramar uma lágrima, mas não havia tempo de sentimentalismo, pois ela tinha encontrado o que procurava no computador.

KIKYOU – Aqui está o que queria saber.

INUYASHA – Deixa-me ver! (ele olha atentamente para o monitor) – Companhia de água e distribuição! O que a jóia de quatro almas e o MPX1200 tem haver com isso?

KIKYOU – Quando eu era assistente de Urasue, uma vez ela me disse que estava tentando estender os efeitos químicos da jóia através da água, mas faltava um canalizador eficaz para isso e acho que Tsubaki o encontrou.

INUYASHA – O MPX1200!

KIKYOU – Exato! Acho que pretendem distribuir, através da água, os efeitos colaterais da jóia de quatro almas, os mesmos efeitos que mataram Naraku.

INUYASHA – Milhares de pessoas bebem água todos os dias! (ele coloca as mãos na cabeça) – Precisamos sair daqui.

KIKYOU – Isso eu sei, mas como?

Temendo pelas vidas das pessoas que amava, InuYasha voltou a procurar desesperadamente uma saída ou uma forma de se comunicar com alguém, na esperança de impedir uma tragédia e nessa busca acaba encontrando um piso falso na sala, mas ao ver o que tinha por debaixo, nota um aparelho luminoso que continha um cronômetro, Kikyou também.

KIKYOU – Essa não! Isso é o que estou pensando?

INUYASHA – Acho que sim! Armaram para mim de novo, colocando essa bomba aqui, e caí feito um patinho.

KIKYOU – Não! Eu vinha aqui diariamente! Isso foi armado para mim. (ela olha para ele) – Você é apenas um bônus, o alvo era eu.

INUYASHA – Não importa.

InuYasha pega a bomba com extremo cuidado e a coloca em frente à porta de aço, colocando depois todos os móveis que podia colocar, em seguida pega Kikyou pelo braço e a leva para o fundo da sala, onde tinha um armário.

INUYASHA – A bomba vai explodir a qualquer momento. (ele deita o armário ficando os dois atrás dele) – Onde está o CD?

KIKYOU – Eu não vou contar! Eu já disse, o CD é minha proteção e...

INUYASHA – Kikyou! Nós estamos presos com uma bomba! Podemos não sair vivos daqui.

KIKYOU – Mas...

INUYASHA – Mesmo que Onigumo esteja te ameaçando, você tem que contar.

KIKYOU – Deixa de falar besteiras, InuYasha e... (ele a agarra pelos ombros)

INUYASHA – Já chega de papo furado! (ele olha para o cronômetro e faltavam quinze segundos) - Onde está o CD? Diga antes que isso tudo exploda.

KIKYOU – Não vai adiantar nada! Vamos morrer e não poderemos contar a ninguém e...

INUYASHA – Conte logo, Kikyou!

KIKYOU – Ta bem! Ta bem! Está na ma...

Kikyou não tem tempo de completar a frase, a bomba explode causando uma grande destruição no local, mas milagrosamente, a explosão, por ser de pequeno impacto, não os fere mortalmente, já que os vários móveis e mais o armário por onde se esconderam, absorveram parte do impacto, mas Kikyou estava inconsciente e com um ferimento na cabeça.

INUYASHA – Kikyou! Kikyou! (batendo de leve no rosto dela) – Você ia me contar algo.

InuYasha percebeu que era inútil tentar desperta-la e por isso a pegou no colo para ambos saírem daquele local, a explosão derrubou a porta, assim ele passou por vários escombros até chegar á saída do prédio.

INUYASHA – Isso não vai ficar assim.

InuYasha coloca Kikyou no chão para em seguida usar seu celular para ligar para Toutoussai.

INUYASHA – Alô! Toutoussai.

TOUTOUSSAI – InuYasha! Onde se meteu? Estava te procurando.

INUYASHA – Depois eu explico os detalhes, mas fique sabendo que a Ordem explodiu a empresa Tesseiga comigo e Kikyou dentro dela! Eles queriam matá-la.

TOUTOUSSAI – Vocês estão bem?

INUYASHA – Eu estou, mas Kikyou está muito ferida! Precisa levá-la para um hospital imediatamente.

TOUTOUSSAI – Ok! Estou enviando um helicóptero para buscá-la! Ele deve chegar em poucos minutos! InuYasha! Tem que saber que Sango e Gatenmaru estão indo para a companhia de água.

INUYASHA – Ela é o alvo?

TOUTOUSSAI – Sim, mas não sabemos como ele irá atacar e nem por que.

INUYASHA – Mas eu sei! Eles não pretendem destruir a companhia e sim usá-la para matar as pessoas! Kikyou descobriu que eles pretendem usar o MPX1200 para canalizar os efeitos da jóia de quatro almas para que todas as pessoas que bebam essa água tenham o mesmo destino de Naraku.

TOUTOUSSAI – Isso é monstruoso.

INUYASHA – Também acho! Olha padrinho! Quando o helicóptero buscar Kikyou, eu vou nele também! A companhia de água fica no trajeto e assim desço no meio do caminho.

TOUTOUSSAI – Ok! Avisarei Sango e Gatenmaru.

InuYasha desliga o celular e fica esperando pelo helicóptero e Toutoussai, depois de falar com InuYasha, notou que Kouga estava chegando no departamento e por isso foi falar com Jinenji.

TOUTOUSSAI – Então você o chamou?

JINENJI – Sim! Acho que ele pode ser útil.

Kouga viu os dois e foi até eles para conversar.

KOUGA – No que posso ajudar?

TOUTOUSSAI – Em desprogramar o MPX1200! Estou enviando um helicóptero para levar Kikyou para o hospital, ele também será usado para levar InuYasha até a companhia de água.

KOUGA – Já sei! Quer que eu vá junto, não é?

TOUTOUSSAI – Isso! Depois da explosão da Segurança Interna, ficamos sem pessoal qualificado para executar essa missão.

KOUGA – Já entendi! Não vamos perder mais tempo.

JINENJI – Vou te levar até o topo do prédio onde está o helicóptero.

Jinenji guia Kouga sob a observação de Toutoussai, eles não podiam falhar e enquanto isso no Grupo Naraku, Rin, em sua sala falava com o marido pelo celular.

RIN – Eu vou ficar aqui na empresa com Kanna por enquanto! Não posso deixá-la sozinha com Onigumo.

SESSHOUMARU – Então eu e Satsuki vamos ficar aqui mesmo na casa de Kouga.

RIN – E ele está bem?

SESSHOUMARU – Está sim! Ele até foi para o departamento de polícia na esperança de ser útil.

RIN – E como está Satsuki depois de ver Kagura?

SESSHOUMARU – Sinceramente eu não sei. (olhando para a filha conversando com Shippou) – Acho que vou incentivá-la a continuar indo ao psicólogo.

RIN – Faz bem. (Kanna entra na sala) – Eu tenho que desligar! Mas tarde a gente se vê.

SESSHOUMARU – Até mais tarde e eu te amo.

RIN – Eu também te amo. (ela desliga seu celular e olha para Kanna) – Aconteceu alguma coisa, Kanna?

KANNA – Conseguimos estabelecer a conexão com o departamento de polícia.

RIN – Ótimo! Vamos lá.

Rin e Kanna vão para a sala da presidência onde já estava Onigumo, em frente ao Laptop cuja tela dele aparecia a imagem de Toutoussai em tempo real.

TOUTOUSSAI – A conexão está pronta como pode ver, senhora Kanna

KANNA – Estamos vendo e ouvindo tudo! Tem alguma novidade, senhor?

TOUTOUSSAI – Temos algumas pistas promissoras, mas eu estou aqui para mostrar outra coisa.

RIN – O que?

TOUTOUSSAI – Quero que veja com seus próprios olhos.

A imagem de Toutoussai em tempo real saiu e deu lugar á uma imagem fortíssima, que deixou os três surpresos, era a imagem de Kagura enforcada dentro da cela que estava, ao ver aquilo, Kanna fecha os olhos e abraça Rin, que igualmente chocada, não entendia o que estava acontecendo, a imagem de Toutoussai em tempo real voltou.

RIN – O que aconteceu, Toutoussai?

TOUTOUSSAI – Quando mandei um policial ir buscá-la para ser transferida para uma prisão federal, ele a achou desse jeito.

KANNA – Ela se matou?

TOUTOUSSAI – Tudo indica que sim! Acho que a conversa com a filha abalou de tal modo que se sentiu envergonhada pelo que fez.

RIN – Obrigado Toutoussai! Entre em contato assim que descobrir mais alguma coisa.

Rin desliga a conexão com o departamento de polícia, e volta a abraçar Kanna, que parecia chocada com aquela cena.

KANNA – O que leva uma pessoa a cometer tal ato?

RIN – Eu não sei, Kanna, mas devemos fazer algo.

KANNA – Do que está falando?

RIN – Quer gostamos ou não, Kagura trabalhou nessa empresa! Se quiser salvar o mínimo de credibilidade do Grupo Naraku, você terá que dar satisfações á população sobre o envolvimento de Kagura.

KANNA – Acha mesmo?

RIN – Acho! Com o suicídio dela, começaram a surgir perguntas que devem ser respondidas.

KANNA – Está bem! Você cuida disso para mim?

RIN – Claro e... (Onigumo se manifesta)

ONIGUMO – Com todo respeito, eu não faria isso, senhora Kanna, pelo menos não por enquanto.

KANNA – O que sugere então?

ONIGUMO – O ministro Toukaijin gosta muito da senhora! Devia pedir á ele que intercedesse junto ao governo japonês para que eles não divulguem que Kagura é traidora.

RIN – O que?! Você está falando de encobrir as coisas. (ela olha para Kanna) – Kanna! Não ouça o que ele diz! Devemos contar a verdade, a população merece saber.

ONIGUMO – Kanna! A credibilidade de que Rin fala em proteger já foi abalada pelo roubo do MPX1200, mas se as pessoas souberem que uma funcionária do alto escalão da empresa está envolvida com terrorismo, nada salvará essa empresa.

RIN – Isso não é verdade, Kanna! Com pessoas de bem dentro dessa empresa, podemos salva-la, mas não conseguiremos isso escondendo, mentindo, burlando a lei.

KANNA – Eu se e...

ONIGUMO – Senhora Kanna! Escuta-me por favor! Eu sei que não confia totalmente em mim e também sei da grande amizade que tem com Rin, mas não deixe que isso afete seu julgamento!

RIN – Não ouça o que ele diz, Kanna.

ONIGUMO - Atenha-se aos fatos! Se o envolvimento de Kagura com a Ordem vier á tona, o Grupo Naraku perderá vários contratos, não estou só falando de imagem arruinada, estou falando também de extinção de milhares de empregos, pais de família no olho da rua! É isso que quer?

KANNA – Claro que não! (Rin se manifesta)

RIN – Eu sei por que está fazendo isso! Quer encobrir sua participação em tudo isso.

ONIGUMO – Claro que não! Estou pensando no bem estar das muitas pessoas que serão prejudicadas! Você deveria até me agradecer.

RIN – Mesmo? Por quê? Eu não sou uma dessas pessoas prejudicadas de que fala.

ONIGUMO – Não é, mas sua enteada sim. (ele a encara) – Quer mesmo que Satsuki seja humilhada por todos quando descobrirem que a mãe dela é terrorista? Assim que demonstra gostar de sua família?

RIN – Isso não vai acontecer e...

ONIGUMO – Claro que vai! Não importa se Kagura se arrependeu no meio ou que foi enganada pelos terroristas! As pessoas só vão saber que ela participou. (ele olha para Kanna) – Mas você, Kanna, pode impedir isso tudo. (Kanna olha para Rin)

KANNA – O que ele diz faz sentido, Rin.

RIN – Eu ainda não gosto disso.

ONIGUMO – Não precisa gostar! Olha! Isso é só se a polícia conseguir capturar os terroristas! Caso aconteça o pior, que é um ataque devastador deles que acabe matando milhares de pessoas, aí sim devemos contar tudo, não pelo bem da empresa, mas sim porque seria o mínimo que deveríamos fazer.

KANNA – Ok! Você me convenceu Onigumo! Vamos fazer do seu jeito.

ONIGUMO – Obrigado.

KANNA – Mas isso é só se os membros da Ordem forem capturados! (ela vai até a mesa dela) – Vou ligar para o ministro Toukaijin.

Diante daquilo, Rin e Onigumo saem da sala e quando fazem isso, a esposa de Sesshoumaru não deixa de dizer o que pensa.

RIN – Você não me engana, Onigumo! Sei que quer esconder seus podres.

ONIGUMO – Não me interessa o que pensa de mim! Eu tenho uma missão e vou cumpri-la.

RIN – Missão?! Do que está falando?

ONIGUMO – Não é problema seu! Agora me deixe em paz. (ele pega o celular) – Quero falar com minha namorada! O celular dela está desligado.

Ao ficar observando Onigumo tentando falar com Kikyou pelo celular, Rin não sabia de que missão ele estava falando, na opinião dela devia ser algo relacionado com a conspiração e enquanto isso Jakotsu chegava na companhia de água e ao entrar no local logo nota os poucos seguranças amarrados, nisso Bankotsu aparece e assim os dois andam pelo interior do local.

JAKOTSU – Vejo que as especificações que recebeu eram boas mesmo.

BANKOTSU – Exato! Não tive nenhum trabalho! Cuidou de InuYasha e Kikyou?

JAKOTSU – Sim! Eles devem estar tocando harpas com os anjos agora. (rindo)

BANKOTSU – Não sabia desse lado cômico seu.

Os dois irmãos chegam ao reservatório onde já estava Juroumaru e os capangas da Ordem, eles estavam instalando o MPX1200.

JUROUMARU – Está quase tudo pronto.

BANKOTSU – O que falta?

JUROUMARU – Além de me dar a informação que quero, falta ainda uma rota de fuga! Eu não sei quanto á vocês, mas não faz parte dos meus planos ir para a cadeia.

BANKOTSU – Não precisamos de rota de fuga! Ninguém sabe que estamos aqui e quando perceberam o que aconteceu, estaremos já em outro país.

JAKOTSU – O toque de recolher ainda está ativo.

JUROUMARU – Tem razão! Já me pagou por encontrar Houjo, agora me paguem pelos serviços originais.

Bankotsu faz um gesto de positivo para Jakotsu e este entrega um PDA para Juroumaru, as informações contidas nesse PDA são baixadas para o celular de Juroumaru.

JUROUMARU – Ótimo! Isso é tudo que eu queria.

JAKOTSU – O que faremos com ele? (aponta para Houjo)

JUROUMARU – Caso não se importem, eu cuido dele.

BANKOTSU – Por mim tudo bem. (ele olha para o irmão) – Desligue a distribuição de água, primeiro antes de instalar o MPX1200.

JAKOTSU – Sim, mano.

Enquanto os irmãos ajustavam os últimos detalhes para o ataque, Juroumaru se afasta deles e vai até Houjo, o pega pelo braço para levá-lo até á uma sala no andar superior da companhia, lá dentro Juroumaru algema Houjo em uma tubulação.

HOUJO – O que vai fazer comigo?

JUROUMARU – Isso.

Juroumaru pega sua arma e atira várias vezes, mas não acerta Houjo, pois atirou no teto.

HOUJO – Por que fez isso?

JUROUMARU – Há cinco anos, os irmãos Hitten e Mantten mandaram você me matar, mas você poupou minha vida. (ele guarda a arma) – Agora estamos quites.

HOUJO – Mas...

JUROUMARU – Cale-se! Não faço isso por ser bonzinho! É que não gosto de dever á ninguém.

Houjo engoliu seco e Juroumaru pegou seu celular e ligou para Kageroumaru, que naquele momento estava em seu escritório.

KAGEROUMARU – Fale.

JUROUMARU – Consegui a informação.

KAGEROUMARU – Ela é verdadeira?

JUROUMARU – Sim! Está nos EUA como Natsume pensou.

KAGEROUMARU – Ok! Mande.

Juroumaru desliga o celular e por ele envia as informações para o escritório de Kageroumaru e finalmente desliga o aparelho e olha para Houjo.

JUROUMARU – Acho que é a última vez que nos vemos.

Juroumaru sai da sala e a tranca depois desce as escadas para ir até o reservatório onde Bankotsu e Jakotsu estavam e enquanto isso á alguns metros dali, Sango e Gatenmaru estavam observando, com binóculos, a movimentação da companhia de água e naquele momento um helicóptero desse ali perto e de dentro dele descem InuYasha e Kouga.

INUYASHA – Entendeu o que deve fazer?

KOUGA – Sim.

InuYasha olha para Kikyou, ainda desmaiada e com ferimento na cabeça, depois olha par ao piloto.

INUYASHA – Leve-a imediatamente para o hospital! Ela tem muito a nos dizer.

PILOTO – Sim senhor.

Depois de ouvir aquela ordem, o piloto seguiu viagem para o hospital a fim de levar Kikyou e enquanto isso, InuYasha e Kouga correram para o local onde estavam Sango e Gatenmaru.

SANGO – Ainda bem que chegaram. (ela oferece pontos eletrônicos á eles) – Tomem isso! Assim poderemos nos comunicar á distância.

INUYASHA – Como estão as coisas por aqui? (colocando o ponto no ouvido e Kouga fazia o mesmo)

SANGO – Há cinco ou seis capangas vigiando o exterior do local, concluo que somente Juroumaru, Bankotsu, Jakotsu e Houjo estejam lá dentro.

GATENMARU – Isso se estiver vivo.

SANGO – Kouga! Consegue realmente inverter a programação do MPX1200, caso isso seja necessário?

KOUGA – Acho que sim, mas tenho que ver a configuração, primeiro.

SANGO – Kouga! Você fica aqui por enquanto esperando o nosso sinal! (ela olha para os outros) – Vamos nos dividir.

Sango, InuYasha e Gatenmaru se separam para entrarem e enquanto isso, lá dentro das companhia de água, Jakotsu, depois de ter cessado a distribuição de água, foi instalar o MPX1200 em um local estratégico.

JAKOTSU – Pronto.

BANKOTSU – Agora a melhor parte. (ele carregava uma pequena caixa e a abre) – Coloque a jóia de quatro almas.

Jakotsu pega a jóia de dentro da caixa e em seguida a coloca em um compartimento do MPX1200, fechando-o em seguida e nesse momento Juroumaru aparece de novo no local.

JUROUMARU – Não que eu esteja preocupado com as pessoas, mas o que vai acontecer com elas depois de ingerir a água contaminada?

BANKOTSU – A jóia é capaz de alterar o DNA de quem afeta! Com a ajuda do MPX1200, vou refazer a leitura do DNA de cada um, deformando seus corpos, tanto no exterior quanto no interior.

JAKOTSU – A maioria irá morrer! Alguns sobreviveram, mas as modificações serão tamanhas que eles irão querer se matar.

JUROUMARU – Ótimo! Ligue logo isso e vamos embora...

JAKOTSU – Espere! (ele vê algo na tela)

BANKOTSU – O que houve?

JAKOTSU – Há um problema na redistribuição da água.

BANKOTSU – Que tipo de problema?

JAKOTSU – Depois que a distribuição é fechada, para religá-la é necessário um tempo de readaptação dos processadores devido á instalação do MPX1200. (Bankotsu olha para Juroumaru)

BANKOTSU – O que significa isso, Juroumaru?

JUROUMARU – Isso não é culpa minha! Seu irmão mesmo disse! Foi por causa da instalação do MPX1200.

JAKOTSU – Ele tem razão, mano! Mas não se aflija, esse tempo é de apenas meia hora.

BANKOTSU – Tubo bem! Vamos esperar então! Enquanto isso monitore o toque de recolher.

Jakotsu vai até á uma mesa onde está seu laptop e o abre, de fato eles estavam monitorando mesmo a movimentação dos soldados e enquanto isso do lado de fora, Sango, InuYasha e Gatenmaru estavam em pontos distantes um dos outros, mas com os pontos eletrônicos, eles podiam se comunicar e também se comunicarem com o departamento de polícia.

GATENMARU – Conseguiram achar alguma brecha?

SANGO – Aqui nada!

INUYASHA – Idem.

GATENMARU – Precisamos entrar! Não sabemos o que está acontecendo lá dentro. (Toutoussai entra na freqüência deles)

TOUTOUSSAI – Aqui é Toutoussai falando! Podem me ouvir?

SANGO – Estamos na escuta.

TOUTOUSSAI – Acabamos de saber que a companhia de água deve sua distribuição cortada, achamos que é obra de Bankotsu.

GATENMARU – Sinal que temos que agir agora mesmo e...

TOUTOUSSAI – Espere! Ainda não! Ficamos sabendo também que a redistribuição irá demorar entre vinte minutos e meia hora! Terão que agir nesse meio tempo.

INUYASHA – Padrinho! O senhor pode controlar a leitura térmica da companhia para monitorar a movimentação dos capangas?

TOUTOUSSAI – Jinenji já fez isso, InuYasha! Ele irá enviar ao PDA de Gatenmaru a qualquer momento.

INUYASHA – Ótimo! Eu tenho um plano! Sango! Gatenmaru! Vamos no reagrupar junto com Kouga.

TOUTOUSSAI – Antes de desligar, tenho algo para falar com vocês! Principalmente com você, Sango.

SANGO – Comigo?

TOUTOUSSAI – Á alguns minutos Miroku me ligou do jato em que está! Ele está bem, sem nenhum ferimento.

SANGO – Obrigado, Toutoussai! Eu precisava ouvir isso.

TOUTOUSSAI – Era o mínimo que podia fazer! Agora cumpram a missão e boa sorte á todos.

Depois de ouvirem aquilo, Sango, Gatenmaru e InuYasha voltam para se agrupar e enquanto isso no Hospital Memorial, Kagome estava falando com Souta na recepção.

SOUTA – Quanto tempo vai demorar a operação?

KAGOME – Eu não sei, Souta! Não sei.

SOUTA – A mamãe vai ficar bem mesmo?

KAGOME – Vai sim! (ela se senta no banco) - Foi um tiro no joelho! Dói muito, mas não vai matá-la.

SOUTA – Mas ela pode ficar sem poder andar. (ele se senta ao lado dela)

KAGOME – Isso não vai acontecer! Ela está sendo bem cuidada pelos médicos! Se Deus quiser, ela vai ficar boa, mas no momento estou mais preocupada com Houjo.

SOUTA – E pensar que isso tudo é culpa do InuYasha.

KAGOME – Mas do que está falando?! Que culpa o InuYasha tem do que aconteceu com a mamãe?

SOUTA – Isso tudo começou com aquele ‘trabalho’ que arranjou! Olha onde tudo isso foi nos levar.

KAGOME – Ouça Souta! (ela coloca a mão no ombro do irmão) – InuYasha errou ao mentir para mim, mas ele é vítima disso tudo, então não o julgue desse jeito, maninho.

SOUTA – Você está certa, Kagome! (com as mãos no rosto) - Eu só disse isso por causa de mamãe e de Houjo! Sabe lá o que esses fanáticos fizeram com ele. (com a cabeça baixa e ela se levanta ficando de costas para ele)

KAGOME – Eu ainda tenho esperanças de que consigam salva-lo! Mesmo afastada, Toutoussai prometeu me informar sobre qualquer novidade. (ela se vira de frente á ele) – Onde está Shiori?

SOUTA – Lá fora no carro! Eu ainda vou levá-la até o departamento de polícia.

KAGOME – Ela também está sofrendo e...

Kagome para de falar ao ver um grupo de enfermeiros levando alguém na maca, Kagome reconheceu a pessoa que estava na maca.

KAGOME – Kikyou.

SOUTA – Kikyou?! Está falando da ex. namorada de InuYasha?

KAGOME – Sim! (ela se afasta um pouco ao ficar observando os enfermeiros levando Kikyou) – Mas o que ela faz aqui? Por que está ferida?

SOUTA – Por que o interesse, Kagome?

KAGOME – Ela está envolvida na conspiração contra InuYasha! (ela fica pensativa) – InuYasha foi ao encontro dela e se ela está ferida, talvez InuYasha também esteja.

Temendo o que poderia ter acontecido com o marido, Kagome foi até aos enfermeiros que cuidavam de Kikyou, esses mesmos enfermeiros logo notaram a semelhança entre as duas.

ENFERMEIRO – Fique afastada, moça! Cuidaremos de sua irmã.

KAGOME – Ela não é minha irmã! (meio ofendida) – Eu apenas queria saber se ela veio sozinha.

ENFERMEIRO – Sim! O piloto do helicóptero nos disse que ela sobreviveu a uma pequena explosão de uma fabrica.

KAGOME – Olha Moço! Ela estava nesse lugar com mais alguém?

ENFERMEIRO – Sim! Segundo o piloto, ele escapou. (ela respira mais aliviada) – Agora nos deixe trabalhar.

KAGOME – Claro.

Kagome soltou um sorriso de satisfação pela segurança do seu amado, Souta se aproxima dela por trás.

SOUTA – Eu tenho que ir, maninha! Shiori está me esperando.

KAGOME – Claro! Claro! Pode ir! Eu te informo se houver qualquer mudança no estado da mamãe.

SOUTA – Ta!

Souta da um longo e demorado abraço na irmã, olha para ela logo depois e em seguida se afasta para sair do hospital e chegando até ao seu jipe onde estava Shiori.

SHIORI – Sua mãe está bem?

SOUTA – Está! (ele entra no veículo) - Ela não corre risco de vida. (ele fica com as mãos no volante e olhando para o nada) – Eu queria que esse dia acabasse logo.

SHIORI – Eu também.

SOUTA – Vou levá-la até o departamento de polícia.

Souta liga seu jipe do exercito e assim partem para o departamento de polícia.

Próximo capítulo = A luta final contra a Ordem – parte 1


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