Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 51
Operação Shikon no Tama - parte 4




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Depois de falar com Kagome, através do celular, Miroku sai da joalheria para ir até seu carro, mas antes de entrar no veículo, ele usa novamente o celular para ligar para Mushin, só que o policial aposentado não atendia. MIROKU – Atende padrinho! Por favor! Miroku estava com um mau pressentimento e por isso usou novamente seu celular, mas desta vez ele ligou para Koharo, que naquele momento estava dirigindo o carro que herdou de seu pai. KOHARO – Miroku?! Não esperava sua ligação. MIROKU – Não tenho tempo para entrar em detalhes! Já está indo ao encontro de Soten? KOHARO – Sim! Acabo de chegar. (estacionando o carro) MIROKU – Está armada? KOHARO – Sim! (pegando a arma no porta luvas) - Mas por que essa preocupação toda? MIROKU – Acho que seu trabalho de proteger Soten vai começar antes do que esperava! Mushin não atende o celular! Aconteceu alguma coisa. KOHARO – Nem precisa dizer mais nada! Já estou indo! Koharo desliga e imediatamente entra correndo na floresta para achar Soten o mais rápido possível e enquanto isso, sem saber do perigo que corria, Satsuki trilhava seu caminho até perceber uma mata mais densa logo á frente. SATSUKI – Caminho errado! Melhor voltar. Satsuki resolveu dar meia volta e ao fazer isso, para sua surpresa, ela vê a figura de Hiro logo á frente, ele estava sorrindo e com os braços cruzados. HIRO – Lembra-se de mim? SATSUKI – O que faz aqui? HIRO – O que você acha? (ele se aproxima devagar) – Terminar o que começamos! Somente eu e você. SATSUKI – Não estou sozinha! Eu vou gritar. HIRO – Pode gritar! Um amigo do meu pai deve estar cuidando do Shippou e da Soten! Portanto, querida! Ninguém vai nos interromper. Satsuki sabia o que Hiro queria dizer com aquilo e á medida que ele se aproximava, ela tenta fugir, mas ele consegue pega-la, jogando-a no chão para logo em seguida deitar-se em cima dela para beijá-la, mas ao fazer isso, Satsuki morde os lábios dele. HIRO – Sua ordinária! Hiro só teve tempo de dizer isso, pois logo em seguida Satsuki pegou uma pedra no chão par acerta-la nele, fazendo-a ter tempo de se levantar para fugir, mas mesmo ferido, Hiro também se levanta para ir atrás dela e enquanto isso, também sem saber do perigo que corria, Soten finalmente chegou ao local onde Shippou estava e para sua surpresa, ele estava em cima de uma rocha no riacho equilibrando o copo de água na cabeça. SOTEN – Bonito não?! (de braços cruzados) SHIPPOU – Soten?! Ao ver a amiga, Shippou perde o equilíbrio caindo no riacho fazendo Soten rir sem parar ao vê-lo todo molhado. SOTEN – Você mereceu por fazer a gente esperar. SHIPPOU – Eu sei! (ele sai do riacho) – Desculpe-me, mas é que percebi que treinando em cima daquela rocha escorregadia era muito difícil e foi aí que me lembrei do seu conselho, para fazer o mais difícil! E até que deu certo! Eu consigo equilibrar o copo por mais tempo, mas acabei me empolgando e esqueci do tempo. SOTEN – Pelo menos o conselho deu certo! (sorrindo) – Mas vamos voltar! A Satsuki também está te procurando! Ela foi pelo outro caminho. SHIPPOU – Certamente levarei bronca dela também. SOTEN – Pode apostar que sim. Shippou e Soten riram um pouco, mas aquele clima foi interrompido pelo som de palmas feito pó Ginkotsu, que estava logo á frente deles. SHIPPOU – Mas quem é ele? (Ginkotsu se aproxima dos garotos) GINKOTSU – Mas que coisa mais doce! (sendo sarcástico) – Um belo casal de namorados. SOTEN – Quem é o senhor? GINKOTSU – Mas que indelicadeza minha! Meu nome é Ginkotsu! Nós quase nos conhecemos, mas você fugiu pela janela no dia que matei seu pai. Shippou e Soten perceberam que aquele era o homem que matou Argoten e que agora estava ali para matá-los e quando pensavam em correr para fugir, Ginkotsu saca sua arma e aponta para os dois. GINKOTSU – Não vão á lugar nenhum! E também nem tenham a esperança que aquele velho venha lhes salvar! Já cuidei dele. SOTEN – Senhor Mushin. SHIPPOU – Por que quer matar Soten? (se colocando na frente dela) - Ela não te fez nada! GINKOTSU – Ossos do ofício! Nada pessoal. SHIPPOU – Você deve ser da Ordem da Espada Morta! Se nos matarem, saberão que foram vocês. GINKOTSU – Nada disso! Já temos um bode expiatório para levar a culpa! Hiro. SHIPPOU – Hiro?! Ele está aqui? GINKOTSU – Nesse momento está com Satsuki! E se vocês sabem a fama dele, devem saber o que ele deve estar fazendo com aquela podre menina. (rindo) SHIPPOU – Desgraçados! GINKOTSU – Me preocuparia com vocês em vez dela! (ele aponta a arma) – Adeus! Ginkotsu engatilhou sua arma, Shippou e Soten já tinham aceitado o destino deles, mas de repente, Ginkotsu é acertado por um tiro, caindo em frente aos garotos, que assim puderam ver o autor do disparo. KOHARO – Estão bem, garotos? Depois de atirar em Ginkotsu, Koharo vai até Shippou e Soten para se certificar que estavam bem e que Ginkotsu estava morto, Soten se aproxima dela. SOTEN – Quem é você? KOHARO – Sou sua nova preceptora! O Miroku me mandou. SOTEN – Então você é a mulher que ele estava falando! Ainda bem que veio e... (ela se lembra de algo) – Mas e o senhor Mushin? KOHARO – Não se preocupe! Eu o vi mais á atrás! Ele só está com um galo na cabeça, mas estou mais preocupada com você e... SOTEN – O que foi? KOHARO – Cadê seu amigo? Soten e Koharo percebem que Shippou não estava mais lá, Soten logo concluiu que ele deve ter ido atrás de Satsuki e assim e foi também deixando Koharo para trás enquanto isso, Kagome, ainda em frente ao restaurante, andava de um lado para o outro, pensando no que fazer, apesar de condenar as atitudes de InuYasha e Sango, ela sabia que eles poderiam ser condenados à morte se fossem presos e por isso ela resolveu ignorar o pedido de Miroku e entrou no restaurante para espanto de InuYasha e Sango. INUYASHA – Kagome?! O que faz aqui? KAGOME – Isso não importa! O que importa é o que estão fazendo? (olhando Onigumo machucado) ONIGUMO – Por favor me ajude! SANGO – Eu vou te explicar Kagome. Sango fala para Kagome que Gatenmaru conseguiu descobrir que a identidade do dono do cartão usado por Juroumaru para invadir o Grupo Naraku era de Onigumo e que ela estava fazendo aquilo porque a justiça não aceitaria aquilo como prova. SANGO – Entendeu agora?! KAGOME – A única coisa que entendo é que passaram dos limites. INUYASHA – Olha Kagome! (a encara) – Eu sei que parece drástico, mas é preciso! Juroumaru tem a posse de uma bomba e Onigumo pode nos levar até ele! O cartão liga Juroumaru e Onigumo! Ele não quer falar! Temos que forçar. SANGO – Kagome! Eu sei que isso é bárbaro, mas saiba que, ás vezes, a polícia faz pior! Agora mesmo a Segurança Interna deve estar fazendo um interrogatório farmacológico em Kagura. KAGOME – Farmacológico?! SANGO – Uso de drogas para estimular os sensores de dor! Provoca uma dor interna quase que insuportável, mas duvido que Kagura fale. KAGOME – Ta legal! Vamos dizer que aceito o que estão fazendo! Por acaso já conseguiram algo dele? (apontando para Onigumo) INUYASHA – Ele não disse nada até agora. SANGO – Ele não é um soldado treinado! Tem o seu limite. MIROKU – E vocês também têm os seus! A voz de Miroku espantou a todos no local e ele veio andando na direção deles com uma expressão nada boa no rosto e olha logo para Kagome. MIROKU – Eu sabia que você não iria embora, Kagome. SANGO – O que? (ela olha para Kagome) – Você ligou para ele? KAGOME - Eu tive que ligar para alguém e não podia ser para a polícia. INUYASHA – Talvez você não saiba Miroku, mas a Sango tem uma prova da culpa de Onigumo! SANGO – Isso mesmo e... MIROKU – Já chega Sango! Você tinha me prometido que sua obsessão com Onigumo estava controlada, mas não é isso que vejo. SANGO – Você não escutou o InuYasha? Eu consegui uma prova. MIROKU – Seja o que for, ela tem que ser levada para a justiça! E a justiça definirá! Essa coisa que estão fazendo com Onigumo não tem o menor sentido! Soltem-no agora. SANGO – Ela matou meu irmão! (ela encara Miroku) - Eu não vou solta-lo! E não faço isso só pelo meu irmão, mas também pelas pessoas desse país! Caso não saiba existe uma bomba na jogada! Eu não vou solta-lo até que ele fale! Eu sinto muito, Miroku. MIROKU – Eu também! (ele se afasta um pouco deles para depois falar com alguém do lado de fora) – Podem vir. Depois disso, Miroku se virou para os amigos e de trás dele apareceu o capitão Jinenji e uma equipe de policiais que logo foram algemar Sango e InuYasha. JINENJI – Eu e Miroku queríamos evitar isso, mas você não nos deixou escolha, Sango. SANGO – Miroku! Como pode fazer isso comigo? Sango olhava para Miroku que estava de costas para ela e nada falava, esperando que os policiais levassem ela e InuYasha dali, Kagome foi até ele. KAGOME – InuYasha! Eu não queria isso. INUYASHA – Nem eu! Mas acontece que isso não foi decisão nem minha e nem sua! InuYasha falava isso olhando para Miroku, que ainda não se manifestava diante da situação, depois que Jinenji e os outros policiais levaram Sango e InuYasha presos e enquanto isso, depois de chamar uma ambulância para que levassem Mushin ferido, Koharo foi atrás de Soten, depois de um tempo, Koharo ouviu um choro por perto e temendo que tivesse acontecido algo, ela sacou sua arma e andou bem devagar na direção do choro e quando chegou ao local viu que quem chorava era Satsuki, que estava com as roupas rasgadas e mais adiante Soten estava tentando fazer Shippou recobrar a consciência, já que este estava desmaiado e com um ferimento na cabeça. KOHARO – O que houve aqui? (tirando seu blazer e colocando-o em Satsuki) SOTEN – Ali! (ela aponta para trás de uma rocha enorme) KOHARO – O que será? Depois de deixar Satsuki com seu blazer, Koharo foi até ver atrás da rocha para saber do que Soten estava falando e para sua surpresa, ela viu Hiro caído, ele tinha um ferimento nas costas, ela se aproxima para ver melhor e percebe que o garoto estava morto. KOHARO – Alguém pode me contar o que houve? SOTEN – Não importa o que houve! Acabou! Ele não fará mais mal a ninguém. (ela coloca a cabeça de Shippou em seu colo) KOHARO – Por favor Soten! Você precisa me contar o que houve... SOTEN – Eu não vou falar mais nada! (ela começa a chorar) – Acabou! Agora tenho que pensar no Shippou. KOHARO – Está bem! Está bem! O socorro já vem! Eu chamei uma ambulância! Deixa que eu o levo! Ajude sua amiga a andar. Koharo pega Shippou no colo e o leva e Soten vai até Satsuki, ainda muito abalada, para ajudá-la a andar e enquanto isso, ainda no restaurante de InuYasha, Onigumo era examinado por um médico policial e vendo que ele já estava um pouco melhor, Miroku foi até ele. MIROKU – Você está bem? ONIGUMO – Acha que estou bem? Estou com aspecto de alguém que está bem? Sua namoradinha quase me matou. MIROKU – Mas já acabou! ONIGUMO – Não! Isso não acabou! Eu quero que aqueles dois apodreçam na cadeia. Onigumo se afastou de Miroku para ir, com o policial, até o departamento de polícia a fim de registrar a denúncia contra Sango e InuYasha, o advogado, à princípio, nada podia fazer e por isso foi falar com Kagome, vendo o sofrimento dela. KAGOME – Por que você chamou a polícia? MIROKU – Eles iriam matar o Onigumo! Olhe só o estado dele. (apontando para Onigumo sendo examinado pelo médico) KAGOME – Mas e se eles estiverem certos? E se Onigumo esteja escondendo algo? Afinal o cartão usado por Juroumaru era dele. MIROKU – Kagome! Eu sou advogado! O cartão do Onigumo poderia estar nas mãos de Juroumaru por várias razões! Sem falar que se o Onigumo fosse o chefão dessa conspiração, ele nunca permitiria que usassem o cartão dele e sim de outra pessoa ou um cartão sem identificação. KAGOME – Está dizendo que alguém pode ter plantado isso contra ele? MIROKU – Eu não sei! (o celular dele toca) – Com licença, Kagome! Miroku se afasta um pouco para atender enquanto Kagome vai para fora do restaurante e fica olhando Onigumo entrando no carro da polícia, ela sabia que ele não perdoaria o ato de Sango e InuYasha, embora estivesse brigada com o marido ela não podia deixar de sentir uma enorme tristeza pelo futuro dele. KAGOME – Por que você é tão cabeça dura, InuYasha? Por quê? Algumas lágrimas percorrem o rosto de Kagome, mas ela logo enxuga ao perceber a aproximação de Miroku. MIROKU – Kagome! Você precisa voltar imediatamente para o hospital! KAGOME – Era do hospital? Aconteceu algo com o Kouga? MIROKU – Não com o Kouga, mas com o Shippou! KAGOME – Shippou?! O que tem ele? O que aconteceu com ele? Fale Miroku! MIROKU – Calma Kagome! Ele está bem! Ele levou uma pancada na cabeça! Eu não tenho tempo para explicar, mas acontece que a Ordem da Espada Morta acatou os garotos, mas todos estão bem! Koharo vai te explicar tudo quando chegar lá. KAGOME – Mas e você? Não vêm comigo? MIROKU – Não! Eu tenho que ir até o departamento de polícia e ver se consigo tirar InuYasha e Sango da enrascada que se meteram. KAGOME – Mas como você vai fazer isso? Você viu, o Onigumo está com muita raiva. MIROKU – Eu dou um jeito! Embora eles não mereçam! (ele segura a mão dela) – Agora pegue o carro de InuYasha e vá até o hospital para ver seu filho! Deixa que do resto, cuido eu. Kagome atendeu ao pedido de Miroku e pegou o carro do marido para ir até o hospital. MAIS TARDE Koharo acabara de chegar ao Hospital Memorial junto com Shippou, já consciente, Soten e Satsuki, um médico logo aparece para cuidar do garoto. KOHARO - Ele precisa ser examinado, doutor. O médico leva Shippou para um dos quartos a fim de prestar os primeiros socorros, o que faz Koharo voltar para junto de Soten e Satsuki e ficaram sentadas no banco de espera no corredor, passando por ali Sesshoumaru, que estava tentando falar com a esposa, vê a filha com as roupas rasgadas e imediatamente vai até ela. SESSHOUMARU – Satsuki! O que houve, filha? SATSUKI – Pai! (ela o abraça) – Por favor me abraça! Abraça-me forte. SESSHOUMARU – Claro meu amor! Eu estou aqui! Agora me conte o que houve. SATSUKI – Foi horrível pai! Foi horrível! Satsuki chorava muito e não conseguia dizer o que tinha acontecido com ela e como estava querendo alguma explicação, o jornalista olha para Koharo. SESSHOUMARU – O que houve? KOHARO – Isso é o que eu gostaria de saber! Nem ela e nem Soten querem falar. SESSHOUMARU – E quem é você? KOHARO – Uma amiga de Miroku! SATSUKI – Pai! Por favor, chame a Rin! Chame a Rin. SESSHOUMARU – Ta bom filha! Eu vou falar com ela. Sesshoumaru se afasta da filha para telefonar para a esposa e naquele momento, Kagome adentra o hospital à procura de Shippou e logo reconhece Koharo. KAGOME – Koharo! Onde está Shippou? KOHARO – O médico já o está examinando. KAGOME – Eu vou lá. KOHARO – Eu te levo até ele. (ela olha para Soten) – Fique aqui com sua amiga. (falando de Satsuki) SOTEN – Ta! Koharo guia Kagome para o quarto onde Shippou estava sendo examinado deixando Soten a sós com Satsuki, a garota pega na mão da filha de Sesshoumaru para confortá-la, sabendo que ela tinha passado por um momento difícil e enquanto isso, no prédio do Grupo Naraku, Rin caminhava para a saída quando é chamada por Taibokoumaru. TAIBOKOUMARU – Aonde pensa que vai? RIN – Embora! Tenho um compromisso importante. TAIBOKOUMARU – Eu ainda não dispensei você! Tenho algumas perguntas que quero respondidas e... RIN – Faça isso amanhã! Agora estou ocupada. TAIBOKOUMARU – Por acaso quer levar um bilhete azul? Ao ouvir aquela frase, Rin, que estava de saída, da meia volta para ficar frente á frente com Taibokoumaru. RIN – A minha enteada está chamando por mim! Ela precisa de mim! Você pode me despedir várias vezes! Inúmeras vezes, mas eu não tenho que aturar suas ameaças. Rin demonstrava firmeza nas palavras e quando Taibokoumaru pensava em retrucar, Kanna apareceu e se manifestou diante daquela discussão. KANNA – Está passando dos limites, senhor Taibokoumaru! (ela olha para Rin) – Pode ir Rin! Vá ver sua enteada. RIN – Obrigado amiga. KANNA – E me de notícias do que está acontecendo. RIN – Claro. Rin da um sorriso sarcástico e vitorioso para Taibokoumaru e sai correndo para ir ao hospital deixando Kanna e Taibokoumaru a sós. TAIBOKOUMARU – Mas Kanna! KANNA – Aqui não sou sua aluna e sim sua chefe! Chame-me de senhora. TAIBOKOUMARU – Sim senhora! KANNA – Agora volte a fazer seu trabalho. Kanna voltou para sua sala e Taibokoumaru se sentiu humilhado pela forma como foi tratado e enquanto isso, Miroku acabara de chegar ao departamento de polícia e para sua surpresa ele encontra Kikyou, que estava junto de Onigumo, a cientista percebeu a presença do advogado e foi até ele. KIKYOU – Miroku! Onigumo me contou que você o salvou! Muito obrigada. MIROKU – Era meu dever! Mesmo gostando de Sango e InuYasha, não podia permitir que eles continuassem com aquilo. KIKYOU – Olha Miroku! Eu sei que gosta da Sango! Ela fazer uma coisa dessas, não me surpreende tanto, mas InuYasha! Eu não esperava isso dele. MIROKU – Nem eu! Mas confesso que não esperava você vir tão rápido para ver Onigumo! Gosta muito dele mesmo, não é? KIKYOU – Sim, mas eu não vim tão rápido! Quando o Onigumo chegou eu já estava aqui. MIROKU – Mesmo?! Mas por quê? KIKYOU – Você não vai acreditar, mas quando fui até a casa do senhor Goshink, eu o encontrei morto em seu escritório. MIROKU – O que?! Goshink morto? KIKYOU – Por isso estou aqui! Para prestar esclarecimentos, mas aí vi o Onigumo chegando. Miroku ficou absorvendo aquela informação já que ele desconfiava de que Goshink fazia parte da conspiração e tentava ver uma ligação dessa morte com o que aconteceu com Soten mais cedo. KIKYOU – Olha Miroku! Eu vou voltar para Onigumo. MIROKU – Kikyou! Espere, por favor! Eu gostaria que me fizesse um favor. KIKYOU – O que? MIROKU – Eu quero que convença Onigumo a não prestar queixa contra Sango e InuYasha. KIKYOU – O que?! Mas nem pensar! MIROKU – Olha Kikyou! Eu sei que está brava com os dois, mas eles são boas pessoas! Estavam apenas perturbados pelo que houve com eles! Sango perdeu o irmão! InuYasha foi preso injustamente! Por isso eu te peço como amigo! Convença Onigumo a não prestar queixa. KIKYOU – Ta bom Miroku! Eu faço isso porque você salvou a vida do Onigumo, mas eu não garanto nada. (ela ai se afastando até que ele se manifesta) MIROKU – Obrigado Kikyou! Você é uma grande amiga. Kikyou sorri para Miroku e depois segue para falar com Onigumo, a esperança do advogado era que a amiga convencesse o namorado a desistir da denúncia. MAIS TARDE Rin acabara de chegar ao Hospital Memorial e logo foi vista por Sesshoumaru, que chamou sua atenção. SESSHOUMARU – Aqui querida! (ela foi até ele) RIN – Vim o mais rápido que pude! Onde está Satsuki? SESSHOUMARU – Ela está com uma colega dela! Está com as roupas rasgadas e insistiu em falar com você! Somente com você. RIN – Leve-me até ela! Sesshoumaru conduz a esposa até o corredor onde Satsuki estava com Soten e Koharo, ao chegar Rin pede que todos saiam para que ela possa conversar com a enteada e saber o que houve e enquanto isso, ali perto, mais precisamente em outro quarto, Shippou acabara de ser examinado pelo médico e Kagome queria informações. KAGOME – Como se sente, filho? SHIPPOU – Estou bem! KAGOME – Doutor! MÉDICO – Ele está bem! O ferimento na cabeça não foi profundo! Vou ver outros pacientes. O médico saiu do quarto deixando-os sozinhos, assim Kagome podia conversar mais á vontade com Shippou. KAGOME – Não se preocupe, Shippou! Estou aqui para cuidar de você! Te levarei comigo para Urawa. SHIPPOU – Você quer parar com isso, Kagome? KAGOME – Do que está falando? SHIPPOU – Me tratar como se eu fosse uma coisa frágil, que pode se quebrar a qualquer momento, que tenha que ter o máximo cuidado! E eu não vou para Urawa. KAGOME – Claro que vai! Eu sei que foi InuYasha que te feriu! Não vou permitir que ele encoste um dedo em você e... SHIPPOU – Você não está me escutando, Kagome! Eu não vou voltar para Urawa! Eu vou ficar com InuYasha. KAGOME – Mesmo?! Acho que agora é meio difícil! Caso não saiba, ele foi preso por seqüestro e tortura. SHIPPOU – O que?! Isso é sério? KAGOME – Sim Shippou! O homem que você tanto idolatra está novamente atrás das grades! Ele e Sango seqüestraram Onigumo e o torturaram. SHIPPOU – Ele deve ter tido um forte motivo para fazer o que fez! Eu acredito em InuYasha. (ela se afasta de Kagome) – Eu preciso vê-lo. (ela segura seu braço) KAGOME – Para que? Você ainda quer aprender artes marciais? Ainda está com essa loucura na cabeça? SHIPPOU – Sim! Sabe por quê? Porque se eu soubesse artes marciais, poderia ter ajudado Satsuki! Ela estava sendo atacada por aquele verme do Hiro e quando tentei salva-la, ele me golpeou com enorme facilidade. KAGOME – Isso é verdade? SHIPPOU – Sim Kagome! Mesmo que apanhe muito, não vou permitir que aquele verme volte a encostar suas mãos sujas em Satsuki de novo! Eu juro! KAGOME – Shippou! Você não sabe? SHIPPOU – Não sei o que? KAGOME – Hiro está morto. SHIPPOU – Morto?! Mas como? KAGOME – Eu não sei! Você estava desmaiado, quando Koharo chegou ao local ele já estava morto, portanto as únicas que sabem o que houve são Soten e Satsuki, mas nenhuma das duas fala nada. SHIPPOU – Eu vou falar com elas! KAGOME – Ta! Kagome e Shippou saíram do quarto para irem onde estavam os outros e enquanto isso, no departamento de polícia, mais precisamente na detenção, Sango e InuYasha eram mantidos em celas separadas e naquele momento Miroku apareceu diante deles para a indignação de ambos. SANGO – O que faz aqui, Miroku? INUYASHA – Veio ver o resultado de sua traição? Sabe que seremos condenados pelo que fizemos. MIROKU – Vocês armaram as suas próprias camas, agora que deitem nelas! Isso é a justiça. SANGO – Mas é muita cara-de-pau sua falar em justiça! Você já fez parte de uma rede secreta onde falsificavam documentos, ajudava foragidos! Cometiam um monte de infrações! E agora vem me falar em justiça. MIROKU – Eu não vim discutir isso! Sabiam que Goshink foi morto? INUYASHA – Goshink? O presidente da Tesseiga? MIROKU – E esse não foi o único ataque! O homem que matou Argoten atacou os garotos para pegar Soten, mas todos estão bem! Koharo chegou a tempo. INUYASHA – Shippou está bem? MIROKU – Ele só levou um ferimento na cabeça! Está ótimo! Mas o que me incomoda é que acredito que os dois casos estejam ligados, pois o filho de Goshink foi morto no local do ataque. SANGO – Você não percebe, Miroku? Onigumo estava esperando a chegada de Goshink! Aposto que foi ele quem mandou mata-lo. MIROKU – Isso a polícia vai investigar! (ele tira algo do bolso) – Eu vim aqui por outro motivo! (ele exibe o anel que comprou) SANGO – Um anel? MIROKU – Eu o comprei hoje porque estava pensando em pedi-la em casamento, mas depois do que houve, isso não é mais possível. Miroku jogou o anel em uma lixeira e em seguida saiu da detenção, Sango, em sua cela, se encostou na parede e começou a chorar, não só temendo seu destino pelo crime que cometeu, mas também por ter perdido a chance de ficar com o homem que amava, Miroku também não estava legal, quando comprou aquele anel, tinha muitos planos, mas agora tudo era nebuloso, ao chegar no andar superior do departamento de polícia, Kikyou nota sua tristeza e por isso ela, acompanhada do namorado, foi até ele. KIKYOU – Você está bem? MIROKU – Estou sim! ONIGUMO – Miroku! A Kikyou me falou do seu pedido! Eu quero que você me responda sinceramente a uma pergunta. MIROKU – Pode falar. ONIGUMO – Acha que eu tenho alguma coisa haver com a morte de Kohaku? MIROKU – Eu vou ser sincero como me pediu! Eu não sei! Eu poderia dizer que não para agradá-lo, mas eu não estaria sendo sincero! A verdade é que o senhor sempre foi o principal suspeito, pelo seu passado! Lembre-se que até armou para que Kohaku fosse preso. KIKYOU – Mas isso foi há tanto tempo. MIROKU – Sango nunca esqueceu disso! Associado a isso o fato do seu cartão ter sido usado por Juroumaru no roubo do Grupo Naraku é compreensivo que Sango suspeitasse do senhor. ONIGUMO – Apesar de saber que o senhor também não se simpatiza comigo, sei que tem sido o mais lúcido e isento ao meu julgamento, não me acusando a torto e direito! Portanto eu farei o que me pediu! Não registrarei queixa. MIROKU – Obrigado. ONIGUMO – Mas que quero uma garantia de que eles ficaram longe de mim. MIROKU – Eu cuido disso! Pode confiar. KIKYOU – Confie nele, amor! O Miroku tem palavra. ONIGUMO – Está bem, amor! Vou confiar nele. (ele a beija e depois olha para Miroku) – Temos um acordo? (ele estende a mão) MIROKU – Sim! (ele aceita o cumprimento) – Temos sim. ONIGUMO – Kikyou sempre falou bem de você! Espero que um dia possamos ser amigos. MIROKU – Quem sabe. Miroku se afastou deles para falar com Jinenji em sua sala, já Onigumo e Kikyou estavam de saída do departamento de polícia até que Toutoussai aparece diante deles. TOUTOUSSAI – Oi Kikyou KIKYOU – Senhor Toutoussai?! O que faz por aqui? TOUTOUSSAI – Preciso falar com você! Soube que encontrou Goshink morto na casa dele. KIKYOU – Eu já falei tudo para o detetive Gatenmaru. TOUTOUSSAI – Eu preciso que fale sobre Tsubaki e a jóia de quatro almas e quem sabe pode nos ajudar a esclarecer uma possível bomba. Kikyou arregalou os olhos ao ouvir a palavra bomba e também estranhando em que poderia ajudar. Próximo capítulo = Operação Shikon no Tama – parte 5

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