Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 48
Operação Shikon no Tama - parte 1 (segunda metade)




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Shippou seguiu em frente enquanto Satsuki e Soten se entreolhavam e balançavam a cabeça negativamente em sinal de reprovação à atitude do garoto para logo depois irem atrás dele, depois que os três entram no carro de Mushin, o padrinho de Miroku da à partida no veículo para que saíssem daqui, mas o que eles não sabiam era que um homem chamado Suikotsu, vestido de médico, os vigiava e assim que o carro some de vista, ele usa seu celular para ligar para Ginkotsu. SUIKOTSU – Ginkotsu! GINKOTSU – Fale. SUIKOTSU – Eles acabaram de sair! Parece que vai ter que adiantar seu plano de matar a menina. GINKOTSU – Ok! Vou começar meu plano. SUIKOTSU – Tem certeza que dará certo? Não seria mais simples pegar uma arma e atirar na cabeça dela? GINKOTSU – Esqueceu o que o senhor Bankotsu disse? Estamos perto de chegar ao nosso objetivo! Não podemos levantar suspeitas sobre a Ordem da Espada Morta! Sem falar que se meu plano der certo, matarei dois coelhos com uma só cajadada. SUIKOTSU – Faça como quiser! Só não estrague tudo! GINKOTSU – Digo o mesmo para você já que terá que cuidar do Kouga. SUIKOTSU – Ele deve estar recebendo visitas no momento! Eu cuidarei dele quando estiver sozinho. GINKOTSU – Nos falamos mais tarde. Ginkotsu, que estava dentro de seu carro, desliga o celular e em seguida sai do veículo, ele estava estacionado em frente á casa de Goshink, presidente da empresa Tesseiga e dono do laboratório secreto, e assim ele adentra o quintal e presencia uma pequena discussão entre o empresário e seu filho, a discussão é interrompida por Ginkotsu ao se aproximar dos dois, o empresário o reconheceu de imediato. GOSHINK – O que veio fazer aqui? GINKOTSU – Acho que o senhor sabe o que vim conversar. GOSHINK – O pior é que sei! Vamos conversar no meu escritório! (ele olha para o filho) – E você fica aqui. HIRO – Mas pai... Goshink ignora os apelos do filho, deixando-o para trás, e volta para o interior da sua casa junto com Ginkotsu, levando-o até ao seu escritório particular. GINKOTSU – O senhor deve estar nervoso porque deve saber do despertar de Kouga, não é? GOSHINK – Claro que é isso! Vocês deviam ter ‘cuidado’ dele antes que despertasse! E se ele sabe sobre minha participação! A minha empresa será arruinada. GINKOTSU – Eu não me preocuparia com isso, senhor Goshink! Nossa fonte na Segurança Interna nos garantiu que ele não sabe sobre sua participação. GOSHINK – Jura? GINKOTSU – Claro que juro! Também é de nosso interesse que não saibam de nada! Todos nós perderíamos com isso. GOSHINK – Agora que disse isso estou mais calmo. (ele respira fundo) – O senhor veio até aqui para me tranqüilizar? Estou honrado. GINKOTSU – Avisa-lhe não foi o único motivo de eu vir até aqui! Tem outro motivo. GOSHINK – Outro motivo?! Qual? GINKOTSU – Esse! Sem cerimônias, Ginkotsu saca sua arma e atira três vezes no peito de Goshink, os disparos não puderam ser ouvidos, pois o assassino usou um silenciador na arma, depois de matar o empresário, Ginkotsu sai do escritório e encontra Hiro na sala. GINKOTSU – Eu preciso falar com você. HIRO – Não tenho tempo! Preciso falar com meu pai e... (Ginkotsu o impede de prosseguir) GINKOTSU – O seu pai está muito ocupado! Alem disso o que tenho para te falar vai te agradar. HIRO – O que foi? GINKOTSU – O seu pai me contou que está muito interessado na filha de Sesshoumaru, não é verdade? HIRO – E se eu estiver? O que você tem com isso? GINKOTSU – Eu vou contar uma coisa que descobrir hoje mais cedo. FLASH BACK DE DUAS HORAS Como parte do plano de eliminar Soten, Ginkotsu tinha conseguido tomar o lugar de um dos serventes do colégio e assim poderia ficar de olho na garota e assim, durante o intervalo, escondido atrás de uma mureta, ele conseguiu escutar uma conversa entre a garota e Shippou, na conversa a garota contou ao amigo o que Sango disse á ela. SHIPPOU – A Sango é muito legal! Sabia que ela iria entender seu lado. SOTEN – Ainda bem, mas agora me conte o que houve com seu rosto. SHIPPOU – Ta! Eu conto! (nesse momento Satsuki aparece diante deles o que fez Ginkotsu ter mais cuidado) SATSUKI – Vai ter que contar para mim também! SOTEN – Sabia que é feio escutar a conversa dos outros? SATSUKI – Foi sem querer! Eu estava vindo falar com o Shippou sobre esse machucado no rosto dele e já que ele ia contar, eu quero saber. SOTEN – Sei. SHIPPOU – Ta bom! Eu vou contar para as duas. Diante daquilo Ginkotsu prestou mais atenção na conversa na qual Shippou contou para as amigas que estava querendo aprender artes marciais com InuYasha e que aquele hematoma foi causado por um soco dele. SATSUKI – Eu não acredito que o tio Inu tenha feito isso com você. SHIPPOU – Mas ele fez! E não foi por mal! Acho que ele queria me desencorajar a continuar com essa idéia. SOTEN – Aí eu concordo com ele! Você devia tirar da cabeça essa idéia de aprender artes marciais! Isso não combina com você. SHIPPOU – Claro que não! O que combina comigo são os vários hematomas que tenho quando apanhei do Hiro, não é? (sendo sarcástico) SATSUKI – E acha que se aprender a lutar poderá encarar Hiro? Vocês garotos são tão infantis. SHIPPOU – Fala assim porque não foi você que apanhou. SATSUKI – Ta! Não vamos mais falar nisso! Tem outra coisa que quero te perguntar! Antes de vir para cá conversar com Soten, eu o vi tentando equilibrar um copo de água na cabeça, isso tem haver com o tal treinamento? SHIPPOU – Mais ou menos! O InuYasha disse que se eu conseguir equilibrar um copo cheio de água na cabeça, ele me ensina artes marciais. SOTEN – Isso é coisa de maluco. SHIPPOU – Pode ser, mas mesmo assim vou continuar tentando. SOTEN – Mesmo que as pessoas fiquem rindo de você? SATSUKI – Porque é isso que vai acontecer se continuar a fazer isso aqui no colégio. SHIPPOU – Mas é o que eu mais quero! Eu preciso aprender artes marciais com o InuYasha. SATSUKI – Já que vai se comportar como um louco equilibrando um copo na cabeça, eu acho que pode fazer isso sem ser visto pelos outros! E quanto a isso acho que posso ajudá-lo. SHIPPOU – Como? SATSUKI – Eu, Maya e as outras às vezes treinamos coreografias em um terreno baldio aqui perto! Lá é sossegado e ninguém vai interferir! Pode ir até lá e treinar se quiser. SHIPPOU – Boa idéia a sua, Satsuki! Eu vou sim, mas eu não sei onde é. SATSUKI – Eu te mostro! Não se preocupe! (ele segura a mão dele) – Agora vamos voltar para a sala de aula. Satsuki puxa Shippou para que os dois voltassem juntos, deixando Soten para trás e percebendo isso Ginkotsu sai de trás da mureta, ficando na frente da garota. SOTEN – Da onde o senhor surgiu? (meio assustada) GINKOTSU – Eu não pude deixar de ouvir a conversa! Você quer impressionar aquele menino? Se quiser eu posso te dar um conselho. SOTEN – Que conselho? GINKOTSU – Se ele quer tanto aprender artes marciais porque não mostra um livro sobre o tema? Garanto que ele irá gostar. SOTEN – Mas onde vou arranjar um livro? GINKOTSU – Na biblioteca! Onde mais? Aí você pode acompanhar seu amigo no tal terreno baldio. SOTEN – Tem razão! Muito obrigado senhor! Vou agora mesmo à biblioteca mesmo que me atrase um pouco para a aula. Soten correu alegremente para a biblioteca enquanto Ginkotsu, sorridente, a observava, agora ele sabia onde encontraria a garota. FIM DO FLASH BACK Ginkotsu para Hiro contou todos os detalhes daquela pequena sessão de treinamento de Shippou, que seria acompanhado pelas amigas. HIRO – Por que me contou isso? GINKOTSU – Eu quero te ajudar com essa menina! Faço isso pela amizade com seu pai. HIRO – Foi meu pai que mandou se disfarçar de servente no colégio? GINKOTSU – Sim! HIRO – Estranho! Ele não me contou nada! (ele fica pensativo) – Você pode até saber onde Satsuki vai estar, mas soube que a mãe dela colocou um guarda costas! Não poderei chegar perto dela. GINKOTSU – Não se preocupe! O homem contratado pela Kagura não será problema! Ele foi detido junto com Kagura! Eu garanto. HIRO – Por que está fazendo isso por mim? GINKOTSU – Faço isso pelos anos de amizade com seu pai! Ele estava nervoso por problemas na empresa! Ele queria vir aqui pedir desculpas pelo modo como falou com você, mas no momento ele está muito ocupado no escritório dele. HIRO – Acho que posso confiar em um amigo do meu pai! (ele sorri) – Nós vamos agora? GINKOTSU – Claro! O meu carro está lá fora! Pode até dirigir! Sei que sabe. HIRO – Demorou! Hiro correu alegremente para o carro de Ginkotsu, que andava calmamente deixando o corpo de Goshink para trás e enquanto isso, no hospital, Kouga continuava a falar o que sabia sobre a conspiração, e enquanto isso, em seu restaurante, InuYasha observava o engenheiro indo embora depois de ter acabado a reforma no estabelecimento e naquele exato momento Miroku chegou por trás dele. MIROKU – InuYasha! A Koharo não vai poder vir agora! Ela diz que a reunião com o chefe dela irá demorar um pouco mais. INUYASHA – Então estou indo para o hospital ver o Kouga. MIROKU – Eu também vou indo, mas não para o hospital. INUYASHA – Para onde então? Pode-se saber? MIROKU – Estou indo na casa de um velho conhecido! Ele está vendo algo para mim! INUYASHA – O que esse seu velho amigo está vendo tem alguma relação com essa conspiração? MIROKU – Tem sim! INUYASHA – E por que não me diz o que é? Afinal estou envolvido nisso até o pescoço! Perdi até a mulher que amo. MIROKU – Primeiro eu tenho que ver se esse amigo consegue encontrar o que estou procurando! Se ele encontrar garanto que será um dos primeiros a saber, mas prefiro manter segredo para não alimentar as suas esperanças ou até mesmo as minhas em desvendar essa conspiração. INUYASHA – Faz sentindo. MIROKU - Depois eu dou uma passada no hospital. INUYASHA – Isso é uma pena não poder ir comigo! Eu queria que você estivesse lá quando eu fosse reencontrar Kagome. MIROKU – Mas do que está falando, InuYasha? Do jeito que fala até parece que não vê Kagome há anos! Foi apenas ontem que ela partiu. INUYASHA – Mas para mim foi uma eternidade! As coisas estão confusas com a gente. MIROKU – Eu sei! (ele coloca a mão o ombro do amigo) – Eu vou te contar uma coisa que pode te animar! (ele sorri) – Eu e Sango fizemos as pazes. INUYASHA – Sério?! Mas isso é muito legal. MIROKU – E se isso aconteceu com a gente pode com certeza acontecer com vocês. INUYASHA – Cada caso é um caso! (ele da um ‘tapinha’ nas costas do amigo) – Então eu vou indo. InuYasha se afasta do amigo para ir até seu carro, entrar nele, dar a partida para ir até o hospital, Miroku observava o carro do amigo sumir no horizonte e enquanto isso no quarto de hospital, Kouga conversava com Sango e Kagome sobre a relação da Ordem da Espada Morta com o Grupo Naraku e também sobre a tal bomba. KAGOME – Você tem absoluta certeza dessa bomba? KOUGA – Eu queria estar errado, Kagome! Queria mesmo, mas não estou. SANGO – Eu queria poder fazer alguma coisa, mas estou afastada da polícia. KOUGA – Tem uma coisa em tudo isso que não consigo entender! A participação de Kagura. KAGOME – Mas o que tem isso? KOUGA – Há cinco anos eu trabalhei com Kagura para roubar a jóia de quatro almas da mansão de Juroumaru! Nesse período de convivência com ela, eu tenho certeza de uma coisa! Ela é patriota! Então a questão é a seguinte! Por que uma pessoa tão patriota ajudaria um grupo de fanáticos que só querem a destruição desse país? SANGO – Dinheiro! Certamente ela foi comprada. KOUGA – Não acredito! Conforme vocês mesmas me disseram, ela está presa e não delatou ninguém! Kagura é um soldado bem treinado! Certamente está servindo á uma causa maior. KAGOME – Ele está certo Sango! Kagura certamente está protegendo uma pessoa ou pessoas com seu silêncio. SANGO – E todos aqui sabem de quem eu suspeito. KOUGA – Onigumo! Mas se foi ele, ele cobriu muito bem as pistas e... Kouga para de falar ao ver alguém entrando no quarto, era Sesshoumaru, o que fez Kagome ir até ele. KAGOME – Olha Sesshoumaru! Precisamos conversar e... SESSHOUMARU – Não se preocupe! (ele sussurra no ouvido dela) – Não vou falar da morte de Ayame. KAGOME – Ok! (sorrindo) SESSHOUMARU – Oi á todos. (ele olha ao redor) – Achei que iria encontrar minha filha aqui. KAGOME – Ela saiu com Shippou e Soten. SESSHOUMARU – Mas sozinhos?! KAGOME – Claro que não! O padrinho de Miroku foi com eles! Estão em boas mãos. SESSHOUMARU – Mas depois vou ligar para ela para me certificar. SANGO – E Rin? Pensei que ela iria vir também. SESSHOUMARU – Ela está meio presa no trabalho! Parece que o substituto de Onigumo no Grupo Naraku está pegando no pé dela. KAGOME – Mas a Rin sabe como lidar nessas situações! Ela tem uma grande maturidade. SESSHOUMARU – Eu sei bem disso. (sorrindo e depois olhando para Kouga) – Kouga! Vim visitá-lo assim que soube de seu despertar! Como está? KOUGA – Bem! (ele desvia o olhar) - Olha Sesshoumaru! Sei que está bravo por eu ter escondido coisas de você sobre o contrabando de armas do Grupo Naraku! Eu era sua fonte, mas fiz isso á pedido de Kohaku! Ele queria proteger a esposa. SESSHOUMARU – Eu sei disso! Kohaku não queria nem a polícia e nem a imprensa! Ele queria reunir o maior numero contra Onigumo para pudesse forçá-lo a sair da empresa! Compreendo completamente sua atitude, Kouga. KOUGA – Sango e Kagome me contaram que essa conspiração tem ligação com o assassinato de sua primeira esposa. SESSHOUMARU – Tem sim! A armação para me prender era a prova de que estava chegando perto de desvendar a conspiração. SANGO – E sem falar que a sua prisão foi oportuna para ajudar a incriminar InuYasha pela morte de Kohaku. KOUGA – Na época de sua prisão eu deveria ter investigado, como Shippou chegou a me pedir, mas estava tão atarefado que não tive tempo. SESSHOUMARU – Isso são águas passadas! (ele tira algo do bolso) – Talvez você possa me ajudar, Kouga. Sesshoumaru mostra a foto que achou nas coisas de Sara, a foto em questão tinha a imagem de um homem abraçando uma jovem, os rostos estavam muito cobertos, nem mesmo a cor do cabelo era possível de se ver. KOUGA – Acha que essa foto tem algo de importante? SESSHOUMARU – Sara guardou essa foto por algum motivo e eu quero saber qual é! Aposto que essa foi a causa da morte dela. KOUGA – Quando eu sair daqui podemos ir até a minha casa! Lá tenho equipamentos capazes de achar algo relevante. KAGOME – Como o que? SANGO – Saber a marca das roupas ou até mesmo a data de fabricação e assim quem sabe identificamos as pessoas na foto. KOUGA – Isso pode demorar dias ou até meses. SANGO – Não temos dias ou meses, pois essa bomba pode explodir a qualquer momento. A preocupação nas palavras de Sango se justificava, pois a Ordem da Espada Morta queria o mal do Japão. Próximo capítulo = Operação Shikon no Tama – parte 2

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