Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 37
Consequências do erro - parte 3




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Tsubaki voltou a contar para Juroumaru seu passado com Urasue. FLASH BACK DE 15 ANOS À frente do programa de incentivo á novos talentos na ciência, Urasue usava o programa para realizar seu projeto com o fragmento de Jóia de quatro almas sem custos para ela e naquele momento Urasue chega ao laboratório para falar com suas alunas, entre elas estava sua filha Tsubaki, mas ninguém sabia de tal parentesco. URASUE – Meninas! Meninas! (chamando a atenção de todas) – Hoje chegou o grande dia de saber quem continuará comigo. As alunas se aglomeraram na frente de Urasue para saber o nome das moças que fariam parte do grupo de trabalho da cientista, Tsubaki estava confiante, pois tinha conseguido realizar todas as tarefas exigidas pela mãe. URASUE – Primeiramente gostaria de dizer que tive muito trabalho para selecionar as alunas! Todas vocês se mostraram muito esforçadas, mas eu quero as melhores, portanto só cinco continuarão comigo! Os nomes das alunas estão no quadro lá na frente, o restante está dispensado. Depois da declaração de Urasue, as mais de trinta alunas foram ver o tal quadro com os nomes e chegando lá, Tsubaki ficou eufórica com o nome dela na lista. TSUBAKI – Consegui! Eu consegui! (pulando de alegria) – Eu sabia. E ao contrario de Tsubaki, muitas das outras alunas saíram decepcionadas pelo fato do nome delas não estar na lista e assim Tsubaki e mais quatro alunas foram para a sala de Urasue. URASUE – Primeiramente parabéns á todas! Vocês são merecedoras da minha confiança. As cinco estudantes agradecem o elogio de Urasue e aguardavam ansiosamente o futuro delas. URASUE – Fiquem sabendo que eu selecionei cinco porque trabalhar com o menor número de pessoas possíveis para um projeto muito secreto. Urasue tira da gaveta um frasco que tinha o fragmento da jóia de quatro almas dentro dele, a cientista exibe o objeto para suas futuras assistentes. TSUBAKI – “Todas estão impressionadas, mas não eu! Eu já tinha visto.” (pensando) URASUE – Esse será o objeto de estudo! Não se enganem em pensar que é um fragmento comum! Acreditem em mim quando digo que isso pode mudar o futuro de vocês. TSUBAKI – “Meu futuro pelo menos irá mudar.” (sorrindo e pensando) URASUE – Vocês são em cinco, mas não terão a mesma função já que haverá uma cadeia de comando! Eu sou a líder e depois terá a primeira assistente, depois a segunda assistente e assim por diante! A primeira assistente é a que terá mais responsabilidade, pois trabalhará o tempo todo comigo. TSUBAKI – “Está na cara que serei eu! Como filha dela sou a melhor opção.” (pensando) URASUE – A primeira assistente será você, Kikyou! TSUBAKI – O que? (surpresa) URASUE – Isso! Eu disse Kikyou! KIKYOU – Obrigado senhora. URASUE – Tsubaki é a segunda, Lina é a terceira, Rime é a quarta e Sori é a quinta! Estão todas dispensadas. Todas as cinco alunas saem da sala de Urasue e já do lado de fora Tsubaki estava visivelmente contrariada e por isso ela foi até Kikyou no corredor e segurou o braço dela para que parasse. TSUBAKI – Eu quero falar com você. KIKYOU – O que quer? TSUBAKI – O cargo de primeira assistente era para ser meu! KIKYOU – Mas é meu! Foi a professora Urasue quem falou! Agora me solte! (ela se desvencilha) – Se quer reclamar com alguém, reclame com ela. (ela segue andando para sair e Tsubaki vai atrás) TSUBAKI – A sua mãe é uma importante advogada! Você não precisa estar nesse programa. KIKYOU – Você só diz isso porque sou a primeira assistente, pois se fosse você nem ligaria para mim! Agora eu tenho que ir! Meu namorado está esperando. TSUBAKI – Fique com seu namorado e deixe o cargo para mim! KIKYOU – Não seja má perdedora Tsubaki! Você é a segunda assistente! Agora tenho que ir. Kikyou se afasta de Tsubaki ao ver InuYasha, que já a esperava e enquanto Kikyou beijava o namorado, Tsubaki voltou para a sala de Urasue para saber o motivo dela preferir Kikyou á ela. URASUE – A Kikyou é mais talentosa que você! Esse é o motivo. TSUBAKI – Isso não pode ser verdade! Eu fiz tudo o que a senhora mandou! Segui corretamente suas ordens! A Kikyou, por outro lado, já desobedeceu muitas de suas ordens. URASUE – Isso mesmo! E esse é mais um motivo de eu escolhê-la! TSUBAKI – Do que está falando? (sem entender a argumentação da mãe) URASUE – Trabalhar em equipe também requer estratégia individual! Uma cientista de verdade não pode ficar presa a regras e Kikyou mostrou que tem capacidade para isso, capacidade que você não mostrou. TSUBAKI – Então eu só tinha que te desobedecer? URASUE – Não é isso! Eu queria que mostrasse ‘jogo de cintura’, pois nem sempre seremos compreendidas! Como minha filha devia ter percebido isso! Agora vá para casa. Tsubaki ouviu, conformada, todas as observações de Urasue e depois foi embora, mas por dentro estava com uma raiva danada dela mesma por decepcionar a mãe, por não ser capaz de enxergar nas entrelinhas. FIM DO FLASH BACK Finalmente Tsubaki contou o motivo de sua rivalidade com Kikyou. JUROUMARU – Então foi assim que Kikyou se tornou a queridinha de Urasue? TSUBAKI – Sim, mas ela não ficou por muito tempo! Acho que começou a desconfiar dos planos de minha mãe! Ela devia ter me escolhido. JUROUMARU – Também acho! (ele a beija) – Já mostrou do que é capaz! TSUBAKI – Nem viu do que sou capaz. Tsubaki falava do aviso de Kagura para que ela não se apegasse á Juroumaru, pois certamente teria que sacrificá-lo no futuro e naquele momento o celular de Juroumaru começa a tocar. JUROUMARU – Sim? JAKOTSU – Sou eu Juroumaru! JUROUMARU – Já está na China? JAKOTSU – Acabei de chegar! Verei meu irmão imediatamente! Tsubaki concluiu a mudança de configuração do aparelho. JUROUMARU – Sim! Ela está um pouco abalada pela prisão da amiga, mas ela consegue levar a diante. JAKOTSU – E quanto tempo para adaptar a jóia de quatro almas no MPX1200? JUROUMARU – Ela ainda vai ver, mas certamente é menos de uma semana. (ele vê Tsubaki pegando a jóia de quatro almas) – Ela vai começar a trabalhar com a jóia agora. JAKOTSU – Excelente! JUROUMARU – Jakotsu! E quando á Ginkotsu? Ele não completou o serviço. JAKOTSU – Mas ele vai completar! Só vai deixar a ‘poeira abaixar’. JUROUMARU – Ok! Mantenha-me informado de tudo. Juroumaru desliga o celular e enquanto isso, Miroku, que já estava na casa de InuYasha, conversava com o amigo na sala, ambos sentados no sofá. INUYASHA – Então acredita que Soten ainda corre perigo? MIROKU – Até pegarem o assassino do pai, Soten correrá perigo! Ele virá atrás dela! Pode ter certeza. INUYASHA – Tem alguma coisa em mente? MIROKU – Tenho, mas prefiro esperar com o juiz da Vara de Infância e Adolescência! Um problema de cada vez! Primeiro cuidei do caso do seu restaurante. (ele entrega alguns papeis ao amigo) – Aqui está a documentação. INUYASHA – Está tudo bem? MIROKU – Sim! Você teve sorte, pois como os financiadores, que terceirizaram o restaurante, sumiram, as melhorias nele ficaram sem custo nenhum para você. INUYASHA – Ainda bem! Pensei que ia ter que começar do zero! (ele respira aliviado) – Um problema a menos! Naquele momento Kagome entrou na sala e se surpreendeu com a presença de Miroku. KAGOME – Miroku?! O que faz aqui? MIROKU – Vim entregar a documentação do restaurante. INUYASHA – E também veio para me dar uma carona até a casa dele! Eu vou dormir lá hoje! KAGOME – Ah é?! (meio surpresa) INUYASHA – Eu só quero facilitar as coisas para você, Kagome! KAGOME – Faça como quiser! Eu pretendo mesmo voltar para casa da minha mãe amanhã mesmo. INUYASHA – Entendo. (com a expressão triste) MIROKU – Kagome! Poderia chamar Soten? KAGOME – Por quê? MIROKU – Eu pretendo resolver a situação dela amanhã mesmo, portanto é melhor ela dormir lá na minha casa. KAGOME – Ta! Eu vou chamá-la! Kagome dá meia volta saindo da sala deixando eles novamente a sós. MIROKU – Tem certeza que está fazendo a coisa certa? INUYASHA – Tenho sim! (ele se levanta do sofá) – Se houvesse uma pequena chance de uma reconciliação rápida, eu insistiria, mas não vai adiantar nada! Melhor dar um tempo. MIROKU – Você é quem sabe! Enquanto InuYasha e Miroku conversavam na sala, Kagome foi até ao seu quarto, onde Soten e Shippou observavam Genku. KAGOME – Soten! SOTEN – Sim? (prestando atenção) KAGOME – InuYasha vai dormir na casa de Miroku e Miroku acha que você devia também, já que ele irá tentar regularizar sua situação e pretende ir da casa direto para o tribunal. SOTEN – Eu entendo. SHIPPOU – Tudo vai dar certo, Soten! Soten se afasta de Shippou, passa por Kagome e sai do quarto para ir á sala onde Miroku e InuYasha a esperavam. SOTEN – A senhora Kagome me explicou tudo. MIROKU – Então podemos ir? INUYASHA – Claro. (ele nota que Kagome e Shippou os observavam da escada) – Tchau! SHIPPOU – Tchau InuYasha! Kagome nada disse e só observou o marido ir embora com o amigo e Soten, apesar de estar convicta de sua decisão, ela sentia como se parte dela fosse embora. SHIPPOU – Está bem, Kagome? KAGOME – Não, mas eu vou ficar! (ela coloca o braço em volta do ombro dele) – Agora vou preparar o jantar para anos dois. (sorrindo) SHIPPOU – Ta! Eu te ajudo. Kagome e Shippou foram para a cozinha preparar o jantar e enquanto isso, no departamento de polícia, Satsuki estava sendo persuadida, por Toutoussai, a continuar a conversa com Kagura, tudo sob os olhares de Rin, Sango, Jinenji e Gatenmaru. SATSUKI – Acha mesmo isso importante? TOUTOUSSAI – Acho! Precisamos saber o nome desse agente que a recrutou. SATSUKI – Mas minha mãe não vai falar! Ela não é boba! TOUTOUSSAI – Eu sei! Eu nunca achei que ela dissesse diretamente, mas quem sabe ela deixe uma pista, ela está se abrindo para você, temos que aproveitar essa chance. (ele percebe a hesitação da garota) – Por favor, Satsuki! Eu não pediria isso se não fosse preciso! Há muita coisa em risco! Juroumaru está com uma arma que não sabemos como vai usá-la! Precisamos saber onde ele está e Kagura é a única que sabe e você é a única que pode arrancar algo dela. SATSUKI – O que acha Rin? (todos olham para Rin) - Devo fazer? RIN – Faça o que seu coração manda. SATSUKI – Eu vou falar novamente com minha mãe. TOUTOUSSAI – Excelente! Não vamos mais perder tempo. Toutoussai conduz Satsuki para a sala onde Kagura estava amarrada, a ex agente do governo se surpreende com a presença da filha. KAGURA – Ainda aqui? A polícia é mesmo um bando de incompetentes por ainda apostar em você para arrancar algo de mim. (sorrindo) SATSUKI – Meu pai! Como conheceu? KAGURA – Essa parte é interessante da minha vida! Envolver-me com seu pai foi exatamente a primeira missão. SATSUKI – Essa missão foi ordenada pelo agente que a recrutou? KAGURA – Foi! E nem adianta que não vou falar o nome dele! Vou deixar que a polícia tente encontra-lo. Sorrindo muito Kagura começou a fala novamente de seu passado para a filha. FLASH BACK DE 20 ANOS Depois de ser liberada da culpa pelo assassinato do próprio pai, Kagura estava na sala de um escritório de um prédio do governo, o agente que a recrutou estava lá também, os dois conversavam sobre a missão que ela iria executar. KAGURA – Por que eu tenho que me aproximar desse rapaz? (ela olha a foto de Sesshoumaru) – Ele é alguém importante? ????? – Ele não é o principal alvo da missão, mas o pai dele! Inutaicho é um jornalista que está me dando muita dor de cabeça! Ele está envolvido em uma organização chamada ‘Vitória para a liberdade’ que prega o fim da pena de morte, uma coisa que não me agrada. KAGURA – O que devo fazer? ????? – Não vai me perguntar por que sou contra o fim da pena de morte? KAGURA – Eu sigo ordens! Não pergunto. ????? – Isso é muito bom! Vai se dar muito bem nesse serviço. (ele se ajeita na cadeira) – Sua missão é seduzir o filho de Inutaicho, se envolver mais intimamente se for preciso, eu quero que descubra algum podre dele, algo que possa usar para denegrir a imagem de Inutaicho. KAGURA – Como quiser senhor! Eu vou conseguir. ????? – Eu sei que vai! FIM DO FLASH BACK SATSUKI – Então foi isso? Meu pai foi uma missão? KAGURA – Exato! SATSUKI – Mas e eu? Como entro nessa história? Eu também fui parte da missão? KAGURA – Claro que não! Como me envolver com seu pai foi minha primeira missão, eu não cheguei a executa-la corretamente! Deixei muitos buracos! (ela olha para o chão) – Fiquei com seu pai por quase seis anos, não descobri nada que pudesse comprometer a imagem de Inutaicho a não ser o fato dele ter outro filho, mas isso não era nada. SATSUKI – E o papai? KAGURA - Ele foi o primeiro homem que me mostrou o amor sem violência, por ser jovem eu acabei ‘abaixando a guarda’ e me envolvi mais do que esperava, por alguns instantes achei que tinha conhecido o amor verdadeiro, mas... SATSUKI – Mas o que? KAGURA – Eu não sei como, mas Sesshoumaru descobriu que eu era espiã e como nossa relação já estava gasta, Sesshoumaru já até era noivo de Sara, ele usou essa descoberta para me chantagear para ficar com você. SATSUKI – E você aceitou a chantagem? KAGURA – Sim! Como já disse para você mesma, eu não queria ser mãe naquela época, eu não queria perder meu emprego de fachada no governo, essa revelação iria comprometer o governo. SATSUKI – Então depois que me deu a luz a senhora me deu ao papai para que ele me criasse junto com Sara? KAGURA – Sim! Afastar-me totalmente de você é de fato a única coisa que me arrependo, me perdoe por isso, filha! As lágrimas começaram a percorrer o rosto de Satsuki, ela estava visivelmente emocionada com aquelas revelações e enquanto isso Toutoussai, Jinenji, sango, Rin e Gatenmaru observavam tudo pela câmera de vigilância. TOUTOUSSAI – Eu vou ligar para o serviço secreto japonês e tentar descobrir se havia algum agente com rixa com Inutaicho. GATENMARU – Eu vou investigar pelo lado de Inutaicho e seu envolvimento com a organização ‘Vitória para a humanidade’. SANGO – Temos que ouvir Sesshoumaru e InuYasha também! Eles podem nós ajudar. RIN – Mas a Satsuki vai sair dali, não é? JINENJI – Ela está bem! Só está chorando pelas revelações sobre sua origem, não é fácil para ninguém ficar sem chorar depois de ouvir o que ouviu. Rin observava pela tela o sofrimento da enteada e enquanto isso Tsubaki continuava a conversar com Juroumaru no laboratório secreto. JUROUMARU – Você disse que Kikyou não ficou porque desconfiou dos planos de sua mãe. TSUBAKI – Isso mesmo! JUROUMARU – Então eu presumo que assumiu o posto de primeira assistente. TSUBAKI – Sim, mas não como queria e isso teve conseqüências. FLASH BACK DE 14 ANOS Já havia se passado um ano desde de que Urasue formou sua equipe de trabalho, mas nesse meio tempo Kikyou saiu do grupo por começar a achar que Urasue era meio perturbada, louca mesmo, isso deixou a cientista arrasada, pois ela levava muita fé em Kikyou e queria faze-la sua sucessora, mas seus planos tinham que continuar e por isso ela promoveu a filha como primeira assistente e durante uma noite, no laboratório da Universidade, mãe e filha conversavam. URASUE – Tsubaki! Eu preciso que tome conta da pesquisa, pois eu tenho que me ausentar. TSUBAKI – Por que? Aonde a senhora vai? URASUE – Eu finalmente consegui arranjar um financiador para meu projeto! Ele até pode descobri o paradeiro do resto da jóia! Estou indo falar com ele. TSUBAKI – E o que a senhora quer que eu faça? URASUE – Muitos dos meus estudos estão aqui nesse laboratório, portanto quero que não deixe ninguém vir aqui. TSUBAKI – Quer que eu durma aqui? URASUE – Sim, é preciso! Com você aqui, saberei que estão seguro! Quem mais eu poderia confiar a não ser em minha filha? (os olhos de Tsubaki brilharam com aquelas palavras da mãe) TSUBAKI – Certo mãe! Pode deixar comigo! Eu não sairei daqui até a senhora voltar. URASUE – Eu sei que não, querida! (ela passa a mão no rosto da filha) – Voltarei o mais rápido que puder! Urasue saiu do laboratório, deixando Tsubaki tomando conta. MAIS TARDE Depois de pegar alguma comida no refeitório da Universidade, Tsubaki voltou rapidamente para o laboratório para tomar conta do estudos de Urasue. TSUBAKI – Eu e minha mãe seremos lendas na comunidade científica! Tsubaki falava isso enquanto comia uma maça e naquele exato momento, o reitor, acompanhado de vários policiais, adentrou no recinto para surpresa de Tsubaki. TSUBAKI – Senhor Reitor?! REITOR – Ela está aqui mesmo! Podem prendê-la! Os vários policiais prendem Tsubaki, que não estava entendendo nada e o reitor pegou os estudos que Urasue deixou para Tsubaki. REITOR – Aqui estão os planos de Urasue! Ela e suas alunas usavam esse laboratório para uma pesquisa clandestina! Todas fugiram, mas deixaram-na para trás. TSUBAKI – O que?! Deixaram-me para trás? Isso é mentira! Minha mãe nunca faria isso! REITOR – Mas ela fez, sua idiota! Eu já estava desconfiada de suas atividades, mas por alguma razão que não sei, Urasue descobriu minha desconfiança e por isso fugiu! A polícia já olhou no apartamento dela, mas já estava tudo vazio e só encontramos esse bilhete. TSUBAKI – Bilhete? (ela pega para ler) BILHETE – Cara Tsubaki! Provavelmente você vai ler esse bilhete quando ainda estiver no laboratório e mais provavelmente quando estiver sendo presa, fique sabendo que essa é uma lição por sabotar meu projeto, eu sei que foi você quem fez Kikyou desconfiar de minhas atividades, por isso ela foi embora e é por isso que a culpo e consequentemente a puno, que isso, filha, sirva de lição e nunca mais tente me sabotar. Tsubaki começa a chora por perceber que tudo aquilo foi uma armadilha da mãe, ela foi usada, traída e humilhada pela pessoa que mais amava na vida. FIM DO FLASH BACK TSUBAKI – Agora sabe o motivo para tanto ressentimento com minha mãe e Kikyou. JUROUMARU – Isso foi ‘barra’. TSUBAKI – Foi! Aquela maldita me deixou para ser sacrificada. (ela se levanta da cadeira e vai até a janela olhar a lua cheia) – Seja onde for que a alma de minha mãe esteja, espero que esteja sofrendo muito. Juroumaru até ficou um pouco assustado com aquela frase, o ódio era enorme e enquanto isso Satsuki continuava a sua conversa com Kagura. SATSUKI – Em uma breve conversa que tive com Shippou depois da senhora ser presa, ele me contou que a senhora chegou a se despedir dessa tal de Tsubaki. KAGURA – Sim e daí? SATSUKI – Me conte mais sobre sua relação com ela! Do jeito que se despediram, o Shippou teve a impressão de que vocês não eram apenas sócias mais sim grandes amigas. KAGURA – A minha mente é uma coisa quase indecifrável! As pessoas quando vêem meus olhos não conseguem enxergar nenhum sentimento, mas se há alguém no mundo que consegue me entender, essa pessoa é Tsubaki. SATSUKI – Ela sofreu o que você sofreu? KAGURA – Não! Mas do jeito dela ela chegou a conhecer o inferno! Chegou a conhecer o pior lado das pessoas que ela julgava amá-la. SATSUKI – Então me conte isso com detalhes. KAGURA – Está bem! O que vou contar aconteceu quando você ainda estava dentro de mim! Foi a última missão minha antes de desaparecer para dar a luz a você. FLASH BACK DE 14 ANOS Já havia passado seis anos desde de que Kagura foi recrutada para o serviço secreto japonês, embora tivesse falhado na missão de Inutaicho e Sesshoumaru, ela ainda gozava de prestígio pelo bom trabalho em outra missões e por isso, a pedido dela mesma, ela foi enviada para interrogar uma prisioneira, chegando bem cedo ela foi falar com o delegado. KAGURA – Bom dia senhor! DELEGADO – Bom dia! Em que posso ajuda-la? KAGURA – Eu vim ver uma prisioneira, o nome dela é Tsubaki. DELEGADO – Por que? Ela é alguma parente sua? KAGURA – Não! Mas é do meu interesse vê-la, eu posso vê-la ou não? DELEGADO – Não! Ela é uma prisioneira em um caso complicado! Nesse momento está sendo interrogada, mas a vagabunda não quer colaborar, portanto não pode vê-la. KAGURA – Isso diz que posso! (ela exibe o cartão do serviço secreto japonês) DELEGADO – Você é do serviço secreto japonês?! (meio assustado) KAGURA – Que bom! Você sabe ler! Os homens não são tão burros assim! (ela sorri e depois faz uma cara séria) – Agora me mostre onde está a prisioneira. DELEGADO – Cela sete! Entrando no corredor. Sem perder tempo Kagura adentra na delegacia indo até a cela onde Tsubaki estava sendo interrogada por um guarda e quando ele ia esbofetear Tsubaki, Kagura segura o braço do guarda. FIM DO FLASH BACK SATSUKI – Tsubaki ia apanhar e você a defendeu? Então é isso? KAGURA – Sim! Era um maldito homem se aproveitando de sua superioridade para agredir uma mulher indefesa. Enquanto Kagura justificava seus atos para a filha, Tsubaki continuava a contar para Juroumaru a parte de sua história. JUROUMARU – Depois que foi presa, o que houve? TSUBAKI – O reitor entregou todos os estudos para a polícia, mas aqueles estudos eram falsos, mas só eu sabia disso, a polícia achou que estávamos fabricando bombas e isso foi reforçado pelo fato de Urasue ser expulsa da comunidade científica. JUROUMARU – Ela aprontou com você mesmo. TSUBAKI – Sim! Por isso eu a odeio! Eu passei o inferno naquela virada de noite! Fui tratada como terrorista. FLASH BACK DE 14 ANOS Tsubaki é levada para a delegacia depois de ser presa em flagrante com os estudos para uma criação de bombas caseiras. TSUBAKI – O que vão fazer comigo? DELEGADO – Isso depende de você! Conte-nos o seu plano e talvez sejamos indulgentes com sua pena. TSUBAKI – Eu não fabrico bombas! Eu não sou terrorista. DELEGADO – Levem-na daqui e a joguem na cela! Talvez uma noite na cadeia a faça colaborar. O delegado ri da situação de Tsubaki enquanto ela é levada para a cela onde é jogada, a cela em questão só tinha uma pequena janela em que se podia ver a lua cheia, Tsubaki sabia que Urasue olhava a mesma lua e ficava imaginando o dia em que iria se vingar dela. DIA SEGUINTE Custou muito para Tsubaki dormir até que conseguiu, mas ela foi brutalmente acordada por um dos guardas da delegacia. GUARDA – Acorde vagabunda! (chutando-a) – Hora de acordar ‘bela adormecida’. (rindo) TSUBAKI – Eu não fiz nada! Eu já disse! GUARDA – Me diga! Onde você e suas amigas iriam usar as bombas? TSUBAKI – Eu não sou terrorista! GUARDA – Eu soube que foi abandonada pela própria mãe! Sabe que eu até a entendo. TSUBAKI – O que? GUARDA – Quem iria querer uma vagabunda como filha? O guarda caiu na gargalhada e com muito ódio no coração, Tsubaki criou coragem e cuspiu no rosto do guarda, que imediatamente limpo o local atingido. TSUBAKI – Você mereceu isso! GUARDA – Sua vagabunda! O guarda se encheu de raiva e se preparou para dar uma bofetada em Tsubaki, mas teve seu braço segurado por uma mulher. GUARDA – O que é isso? KAGURA – Hei amigo! Pode deixar que eu assumo daqui. GUARDA – Quem é você? Não pode chegar aqui e me dar ordem. KAGURA – Eu sou a mulher que vai te dar uma surra se não deixar de incomodar essa jovem. O guarda ignorou os avisos de Kagura e encarou a jovem agente e quando estava prestes a intimida-la, Kagura o agarrou pelo braço o jogando no chão e em seguida ela pisou nas partes intimas dele fazendo-o gemer de dor. KAGURA – Devia ter me escutado amigo! Por que a maioria dos homens gostam da idéia de perder os dentes? (ela tira o pé de cima dele) – Agora sai daqui. O guarda se recupera do golpe e sai imediatamente deixando Kagura a sós com Tsubaki. TSUBAKI – Obrigado pelo que fez! Ele ia me machucar. KAGURA – De nada! TSUBAKI – Quem é você? Minha advogada? KAGURA – Melhor do que advogada! (ela se senta ao lado dela) – E soube que foi traída pela sua própria mãe. TSUBAKI – Sim, mas a polícia acha que estávamos criando bombas, mas isso não é verdade! A verdade é que estávamos estudando... KAGURA – A jóia de quatro almas? Eu acredito em você. TSUBAKI – Você sabe da jóia de quatro almas?! Como? KAGURA – Porque eu trabalho para o governo! O governo está interessado nesses estudos. TSUBAKI – Mas os estudos estão com minha mãe! Ela os levou. KAGURA – Não se preocupe! Eu os encontro. TSUBAKI – Por que está me ajudando? KAGURA – Para formarmos uma sociedade! Eu te ajudo a conseguir sua vingança contra sua mãe e você me ajuda nos meus planos. TSUBAKI – Eu quero me vinga da minha mãe mais do que tudo na vida, mas estou presa. KAGURA – Não está mais! Eu mesma tiro você daqui! Tenho meios para isso. TSUBAKI – E quais são seus objetivos? KAGURA – Você saberá no tempo certo! E então? Temos um acordo? TSUBAKI – Me tira daqui e me ajude a me vingar de Urasue e eu farei o que você quiser. KAGURA – Assim que se fala! Vamos falar com o delegado. TSUBAKI – Mas para onde vou? Eu não tenho para onde ir. KAGURA – Á princípio você ficará comigo, pois no momento me ausentarei dos meus serviços. (ela acaricia a barriga mostrando estar grávida) – Eu terei um filho. (ela sorri para Tsubaki) – Uma filha se tiver sorte. TSUBAKI – Não vai me dizer que quer que eu a ajude no parto? KAGURA – Claro que não! Eu nem vou ficar com esse filho, mas essa é uma história que conto depois! Agora vamos cuidar do seu futuro. Kagura estendeu a mão para Tsubaki e a conduziu para fora da cela, ali era o início de uma grande amizade. FIM DO FLASH BACK Essa parte da história contada por Kagura para Satsuki era exatamente a mesma que Tsubaki contava para Juroumaru. JUROUMARU – Então ela tirou você da cadeia! Você se vingou de sua mãe? TSUBAKI – Claro que sim! Os homens que a mataram, trabalhavam para nós! JUROUMARU – Eu soube que a mãe de Kikyou foi atingida na ação e morreu em conseqüência disso. TSUBAKI – Eu sei! Eu queria que fosse Kikyou, mas vê-la sofrer pela morte da mãe já valeu a pena, mas agora chega de papo furado! Eu vou trabalhar na jóia de quatro almas. Tsubaki se afastou de Juroumaru e enquanto isso, Satsuki, que já tinha acabado a conversa com a mãe, fala diante dos outros. SATSUKI – Espero ter ajudado em alguma coisa. TOUTOUSSAI – Você foi ótima! Conseguiu bem mais do que a polícia. RIN – Eu posso levá-la para casa? JINENJI – Pode sim, Rin! Ela está liberada. Próximo capítulo = Daqui por diante – parte 1

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