Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 32
A verdade começa a vir á tona - parte 1




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Já fora do departamento de polícia, InuYasha, algemado, era colocado no carro de polícia por Gatenmaru sob o olhar de Sango. SANGO – Está cometendo um erro, Gatenmaru! GATENMARU – Você vem ou não vem? (entrando no carro) SANGO – Claro! Só espera um pouco! Sango pegou seu celular e ligou para o de Miroku, que naquele momento estava dirigindo seu carro enquanto ia para a casa de Kagome. MIROKU – Alô! SANGO – Miroku, sou eu! MIROKU – O que foi agora? SANGO – Eu não liguei para brigar! Nesse exato momento o InuYasha está sendo levado preso. MIROKU – Mas o que está dizendo?! O Toutoussai não garantiu que ele não seria preso? SANGO – Garantiu, mas a equipe técnica dele não conseguiu descobrir quem era o dono do cartão de acesso usado por Juroumaru. MIROKU – Isso é mau! O InuYasha corre risco de vida se voltar para a cadeia. SANGO – Eu sei! Foi por isso que te liguei! Não pode fazer algo? MIROKU – No momento não! Mas você pode usar sua influência em favor dele. SANGO – Influência?! Eu? Mas como? MIROKU – Fale com o diretor do presídio para deixar InuYasha em uma cela sem ninguém, como você é irmã da pessoa a quem InuYasha está sendo acusado de matar, o diretor levará seu pedido em conta. SANGO – Entendi, então nós nos encontramos no presídio? MIROKU – Não! No momento estou indo para a casa de Kagome! Vou investigar outra pista. SANGO – Que pista? MIROKU – Eu não vou falar, pois não quero alimentar suas esperanças, ou as minhas! Obrigado por ligar, a gente se fala depois. Miroku desliga o celular fazendo Sango ficar pensativa com a conversa que acabou de ter com o ex. namorado e em seguida entra no carro da polícia, onde Gatenmaru percebe seu comportamento triste. GATENMARU – O que foi? Brigou com o ex. de novo? SANGO – Não enche, Gatenmaru! (meio brava e InuYasha no banco de trás se manifesta) INUYASHA – O que o Miroku disse, Sango? SANGO – Eu pedi para ele nos encontrar no presídio, pois ele é seu advogado, mas ele disse que iria investigar outra pista. INUYASHA – E isso não é bom? SANGO – Ele foi para sua casa falar com Kagome! (ela se vira para ele) – No que Kagome pode ajudar nesse caso? Qual o motivo dele estar indo para lá? INUYASHA – Eu não sei! SANGO – Nem eu! Esse é o problema! GATENMARU – Já chega desse papo furado! (ele liga o carro) – Não vamos mais perder tempo! Gatenmaru da a partida no carro para que saíssem dali e enquanto isso, Kagome estava em seu quarto pensando na sua relação com InuYasha enquanto esperava a chegada de Miroku, ela olhava para o álbum do casamento deles, eles pareciam as pessoas mais felizes no mundo. KAGOME – “Como pode jogar tudo isso fora, InuYasha?” (pensando) Kagome queria esconder, mas uma lágrima percorria seu rosto, ela ainda estava triste por InuYasha ter mentido para ela, vendo essa cena pela fresta da porta, Shippou e Satsuki não podiam fazer nada. SATSUKI – A tia Kagome está triste, não é? SHIPPOU – O InuYasha ‘pisou na bola’! (eles se afastam da porta) – Mas não estou tão bravo com ele! Eu até o entendo. SATSUKI – Do que está falando? SHIPPOU – O fato de ele voltar a ser o Motoqueiro Noturno! Se ele tivesse me falado a verdade teria ficado do lado dele, daria meu apoio, mesmo que a Kagome fosse contra e... Shippou não termina a frase, pois ouve o som do fax, significava que o aparelho estava recebendo uma mensagem e por isso foi até lá, Satsuki foi atrás dele. SHIPPOU – Acho que era isso que Kagome estava esperando. (olhando a folha saindo do aparelho) SATSUKI – Isso mesmo! Essa é a lista de visitantes do tal Nagashi, assassino de Sara. SHIPPOU – Tem razão! (ele lê a lista) – Tem pouca gente e... (ele se espanta ao ver um nome) SATSUKI – O que foi Shippou? (Kagome aparece diante deles) KAGOME – O fax chegou? SHIPPOU – Chegou sim, Kagome! (dando a lista para ela) KAGOME – Agora só esperar o Miroku. (ela vê a lista) – Só tem sete pessoas, mas vai ser trabalhoso investigar todas elas. SHIPPOU – Kagome, eu vou dar uma saída, está bem? KAGOME – Pode sair e aproveita para levar a Satsuki também. (sorrindo para a menina) – Eu e Miroku teremos conversa de adultos. SHIPPOU – Não! Eu quero ficar sozinho! (ele vai até a porta para sair e Satsuki vai atrás dele) SATSUKI – Não seja bobo, Shippou! Nós somos amigos e... SHIPPOU – Que parte do ‘eu quero ficar sozinho’ você não entendeu? Shippou disse isso gritando e lançando um olhar desafiador e até certo ponto maligno para Satsuki e depois abriu a porta para sair de casa, aquele olhar assustou tanto Satsuki quanto Kagome. KAGOME – O que foi isso? SATSUKI – Eu nunca tinha visto o Shippou assim! (ela fica com cara de brava) – Mas isso não vai ficar assim, ele vai ouvir umas poucas e boas de mim e... KAGOME – Não Satsuki! Deixe-o! SATSUKI – Mas por que, tia? KAGOME – Aquele olhar que ele lançou contra você! (se aproximando da menina) – Eu só vi aquele olhar em outra pessoa. SATSUKI – Em quem? KAGOME – InuYasha! Ele lembrou muito InuYasha! Eu não sei o que provocou isso no Shippou, mas seja o que for o deixou perturbado. SATSUKI – Então não seria melhor ir atrás dele? KAGOME – Não! Acho que ele só foi esfriar a cabeça. (ela fica pensativa) – Mas o que deixou ele desse jeito? SATSUKI – Ele ficou assim depois de olhar a lista. (ao ouvir aquilo Kagome olha novamente a lista) KAGOME – Eu não reconheço ninguém dessa lista! (ela da a lista para a menina) - E você? (Satsuki lê com calma) SATSUKI – Também não! KAGOME – Deve ter sido outra coisa que ele se lembrou. Por alguma razão, Kagome ficou abismada com aquele olhar de Shippou e ficou imaginando o motivo de lembrá-lo tanto o olhar de InuYasha, mas interrompendo seus pensamentos naquele momento, Miroku acabara de entrar na casa e logo foi falar com Kagome, que percebe sua fisionomia de preocupação. KAGOME – O que houve, Miroku? MIROKU – A Sango me ligou dizendo que InuYasha foi preso novamente. KAGOME – Essa não! (com a mão na boca) – Ele pode morrer lá. SATSUKI – Morrer?! Mas o que está acontecendo? KAGOME – Isso é muito complicado para explicar agora, Satsuki. (ela volta a olhar para Miroku) – Você não deveria estar indo para o presídio cuidar do caso dele? Isso que estamos fazendo pode esperar e... MIROKU – Não Kagome! Talvez isso o que estamos fazendo seja a única forma de salvar InuYasha! Eu não poderei fazer nada por ele no presídio, por sinal se qualquer um de nós formos para lá, será preso imediatamente, se esqueceu que nós ajudamos InuYasha a fugir da cadeia. KAGOME – Tem razão! MIROKU – Não vai demorar muito para algum policial vir atrás de nós. KAGOME – Então não vamos perder mais tempo. (ela entrega alista) – Esses são os nomes das pessoas que visitaram Nagashi na cadeia. MIROKU – Eu vou ter que usar o computador do Shippou, tudo bem? KAGOME – Claro! O quarto dele fica lá em cima. MIROKU – E por falar em Shippou, eu o vi saindo de casa, parecia meio bravo, o que houve? (subindo as escadas) KAGOME – Eu não sei! (eles entram no quarto de Shippou) – Ali está o computador. MIROKU – Ok! (ele se senta na cadeira) – Eu vou entra em um site de busca da polícia com o código de acesso de Mushin, assim poderei investigar essas sete pessoas. SATSUKI – E assim saber quem armou para meu pai? KAGOME – Isso mesmo, Satsuki! Quem armou para InuYasha, armou para seu pai e se descobrirmos quem é, poderemos ajudar os dois. Miroku começar a investigar u por um os nomes da lista e enquanto isso, Soten estava tomando um sorvete para tentar alegrar um pouco sua vida, o peso na consciência que ela tinha era enorme e sem falar que a vida dela era um inferno interminável por causa dos maus tratos do pai, mas de repente ela muda de fisionomia ao ver a pessoa que colocou uma luz na escuridão que era sua vida, ela viu Shippou caminhado á passos firmes do outro lado da rua. SOTEN – Shippou! Aqui! Ela gritou o nome dele, que ao perceber isso, foi direto para ela, mas ele estava com uma cara nada boa, parecia bravo com algo. SHIPPOU – Era com você mesmo que queria falar. SOTEN – Que bom! Não quer um sorvete, eu pago e... SHIPPOU – Por que você não me conta a verdade?! SOTEN – Do que está falando? SHIPPOU – Eu acho que sabe do que estou falando! Soten nunca tinha visto Shippou agir daquele jeito, o menino que era sempre doce e gentil estava se mostrando agressivo e por isso a menina concluiu que ele devia ter descoberto sobre a gravação que tinha feito da conversa entre Kouga e Kohaku. SOTEN – Eu não queria mentir para você! Eu juro! Mas você tem que entender que é difícil para mim. SHIPPOU – Difícil?! Por que era difícil me falar que seu pai visitou um assassino na cadeia. SOTEN – O que? Do que está falando? (ela fica surpresa) – “Então ele não descobriu nada sobre a gravação!” (pensando) SHIPPOU – Eu estou falando do fato do seu pai visitar Nagashi, um homem que matou a esposa de Sesshoumaru e depois falou que foi a mando dele. SOTEN – Eu não sei do que está falando! Eu nunca ouvi falar desse nome. SHIPPOU – Mas o nome do seu pai está numa lista de visitas, o que quer dizer que seu pai pode estar envolvido em uma conspiração que levou Sesshoumaru e InuYasha para a cadeia. SOTEN – Do que está falando? São casos diferentes! SHIPPOU – Não são! Eu só não sei qual é a ligação, mas talvez seu pai saiba. De repente Soten começa a fazer a ligação dos dois casos, ela não sabia de Nagashi, mas sabia que ele estava envolvido nos assassinatos de Kohaku e Ayame e ela ficou pensando que o que Shippou disse fosse verdade, era muito possível que Argoten tivesse por trás da armação contra Sesshoumaru também, isso a fez entrar em desespero. SOTEN – O que eu fiz? (com as mãos no rosto) SHIPPOU – Então você conhece Nagashi? SOTEN – Não! Eu não conheço esse homem! Mas o que fiz foi muito pior! (ela tira as mãos do rosto e olha para ele) – Você vai me odiar. Soten e Shippou foram para um beco para conversarem sem serem interrompidos e lá ela conta tudo sobre as coisa que o pai a obrigava a fazer desde ser babá de Genku até a gravação que fez da conversa entre Kohaku e Kouga, contou com detalhes. SOTEN – Shippou, eu sinto muito e... SHIPPOU – O que mais você escondeu de mim? Por que queria me fazer sofrer quando nos conhecemos? SOTEN – Por causa do seu pai adotivo! SHIPPOU – Do Kouga! Por quê? (ele se afasta dela) – Por que esse ódio contra o Kouga? O que ele te fez? SOTEN – Vingança! (ela o olha com olhar sério) – Ele foi responsável pela morte dos meus irmãos! SHIPPOU – Do que está falando? O Kouga nunca matou ninguém! SOTEN – Hitten e Mantten! Eles eram meus irmãos e o Kouga os matou. Shippou arregala os olhos ao descobrir o fato de saber que Soten era irmão da dupla de assassinos, mas aquilo não explicava tal acusação. SHIPPOU – Quem te disse isso? SOTEN – Meu pai! SHIPPOU – O seu pai mentiu! (ele a encara) – Hitten e Mantten eram assassinos profissionais e que morreram em uma emboscada da polícia na cidade de Urawa. SOTEN – Isso é mentira! Meus irmãos eram funcionários públicos! Eles sempre me traziam presentes, a minha vida era boa quando eles estavam vivos, mas depois que eles morreram a minha vida virou um inferno. SHIPPOU – Não importa se acredita ou não! Agora sei que seu pai está por trás de tudo e ele irá pagar. Shippou estava decidido a denunciar o pai de Soten, mas ao se virar para ir embora, ele é acertado na cabeça por um golpe do cajado de Argoten, que o faz desmaiar, levando Soten ao desespero. SOTEN – O que o senhor fez pai? (se agachando para ver Shippou que sangrava na cabeça) ARGOTEN – Eu ouvi parte da conversa! Acho que ele descobriu tudo! SOTEN – Então o que ele disse é verdade? O senhor está envolvido com tudo isso? ARGOTEN – Não quero falar nisso! (ele segura o braço da filha a puxando para si) – Agora você vem comigo! SOTEN – Não podemos deixar o Shippou assim! ARGOTEN – Por mim que ele morra! Mas agora preciso de você! Nós vamos receber um bom dinheiro e poderemos fugir do país Argoten puxa Soten, que a contra gosto foi com ele, pois tinha um enorme medo dele e enquanto isso Miroku acabara de investigar Argoten e assim ele, Kagome e Satsuki descobrir o motivo do comportamento de Shippou. KAGOME – A Soten é irmã de Hitten e Mantten? MIROKU – Acho que Soten escondeu isso dele! Acredito que ele saiu para falar com ela. SATSUKI – Eu sabia que aquela Soten escondia algo. (ela se afasta deles) – Eu vou atrás do Shippou! KAGOME – Não Satsuki! Fique aqui! Satsuki não obedece as ordens de Kagome e sai correndo da casa atrás de Shippou e assim Kagome voltou para junto de Miroku. KAGOME – Mas que menina mais teimosa e desobediente. MIROKU – Quando as pessoas estão apaixonadas elas são desobedientes por natureza. (sorrindo) – Ainda mais quando se mete em um triangulo amoroso. KAGOME – Está falando Shippou com Satsuki e Soten?! MIROKU – Isso mesmo! O Shippou deve ter saído bravo por Soten não ter contado nada e Satsuki, enciumada, foi atrás. KAGOME – Mas eu desconfio que a Soten não saiba das atividades dos irmãos! MIROKU – Eu também acho! E quer apostar que esse tal de Argoten é quem está envolvido com a armação? Por isso vamos até a casa dele. KAGOME – Eu iria se a Satsuki ficasse aqui para tomar conta do Genku quando ele acordar. MIROKU – Então deixa que eu vou! Certamente encontrarei Shippou e Satsuki por lá. Miroku sai da casa de Kagome para entrar em seu carro e sair dali com destino a casa de Argoten, que naquele exato momento já estava de volta a sua casa junto com Soten. SOTEN – Por que eu tive que vir? ARGOTEN – Jakotsu mandou alguém para nos pagar pelo belo trabalho que fizemos e ele quer nós dois aqui. SOTEN – Eu não quero esse dinheiro sujo! ARGOTEN – Melhor para mim! Sobra mais! Agora vá para seu quarto e fique lá. (ela sobe e fica no meio do caminho) SOTEN – Me responda uma coisa pai! Não foi Kouga que meus irmãos, não foi? ARGOTEN – Não! (ele da uma gargalhada) – Mas é claro que não sua idiota! Eu menti para você porque não é um homem, não tem maturidade para entender a natureza das pessoas! Vocês mulheres são fracas e inúteis por isso é que te desprezei quando sua mãe lhe botou no mundo! Eu sempre quis outro filho homem. (rindo ainda mais) SOTEN – Eu sempre te amei pai mesmo o senhor não me amando como merecia. (Argoten sob as escadas para bater na filha) ARGOTEN – Vá logo para seu quarto e me deixa em paz! Argoten da mais um tapa no rosto da filha, que desta vez não chora, pois desta vez ela sabia de fato quem era o pai, um homem covarde e ambicioso, um criminoso sem escrúpulos que era capaz de sacrificar a própria filha para poder escapar e assim ela entra em seu quarto e tranca a porta e nesse momento a campainha da casa toca e Argoten atende e ao abrir a porta aparece Ginkotsu diante dele. GINKOTSU – O senhor é Argoten? ARGOTEN – Sim! O senhor deve ser o mensageiro de Jakotsu. (ele esfrega as mãos) – Pode entrar. (ele da passagem e Ginkotsu entra) GINKOTSU – Onde está a sua filha? (de costas para ele) ARGOTEN – Ela está trancada no quarto dela! Mas não preciso dela! Ela é dispensável! (sorrindo) GINKOTSU – Claro! (ainda de costas para ele) ARGOTEN – Agora vamos aos negócios! (esfregando as mãos) – Onde está o pagamento? GINKOTSU – O pagamento? Está aqui comigo! Ginkotsu se vira de frente para Argoten e o acerta com um tiro no peito o que faz o pai de Soten cair no chão e depois Ginkotsu da mais dois tiros para confirmar que ele estava morto, os tiros não puderam ser ouvidos por ninguém, pois Ginkotsu usou um silenciador na arma, depois de matar o pai era a vez da filha e por isso o assassino subiu as escadas, chegou ao quarto da menina, arromba a porta, mas ao entrar lá não havia mais ninguém e Ginkotsu notou a janela aberta e concluiu que Soten fugiu por ali e assim ele usa o celular para falar com Jakotsu que naquele momento estava de saída do hotel onde estava hospedado. JAKOTSU – Já matou os dois? GINKOTSU – Houve um problema! A menina escapou! JAKOTSU – Mas eu disse para se garantir que os dois estivessem juntos. (saindo do hotel) GINKOTSU – Argoten disse que a menina estava trancada no quarto, por isso não me preocupei, matei o pai e quando ia matar a filha, ela não estava mais lá. JAKOTSU – Ela deve ter te visto! (entrando em um carro com chofer) GINKOTSU – Impossível! O quarto estava trancado mesmo e eu usei um silenciador, ela não podia ter escutado! Acho que ela fugiu por outro motivo. JAKOTSU – Que seja! Fique aí e espere ela voltar e depois acabe com o serviço! Estou indo para o aeroporto pegar um vôo para a China para encontrar com meu irmão, eu não quero dar a ele más notícias! GINKOTSU – Entendi! Eu mato a menina. Jakotsu desliga o celular para em seguida cruzar os braços e falar com o chofer. JAKOTSU – Aeroporto! Agora! CHOFER – Sim senhor! O chofer obedece as ordens de Jakotsu e sai dali com destino o aeroporto e enquanto isso, naquele exato momento Sango e Gatenmaru conduzem InuYasha pelos corredores do presídio e eles passam pela enfermaria onde Sesshoumaru estava e ao vê-los, o jornalista os chama a atenção. SESSHOUMARU – Ei vocês! Andando de muletas por causa do tiro que levou na tentativa de fuga, Sesshoumaru vai até InuYasha, Sango e Gatenmaru. GATENMARU – Nós achamos seu irmãozinho! O que acha? (o jornalista ignora o sarcasmo do detetive) SESSHOUMARU – InuYasha, conseguiu alguma prova? INUYASHA – Nada! Juroumaru roubou algo do Grupo Naraku! O atentado contra a vida do ministro Toukaijin era apenas uma distração. SANGO – Mas eu vou continuar a lutar pela inocência de ambos. GATENMARU – Já chega dessa conferência! Viemos aqui trazer de volta um prisioneiro e pronto! Gatenmaru estava irredutível quanto a inocência de InuYasha e Sesshoumaru e por isso Sango não podia fazer nada e naquele exato momento, o celular da detetive toca e ao ver o numero no visor ela interrompe a condução de InuYasha. GATENMARU – Nós não devemos perder tempo, Sango! SANGO – O Miroku está no telefone! Talvez ele tenha encontrado alguma pista! Acho que todos devem ouvir isso. INUYASHA – Coloque no viva voz! SANGO – Miroku eu vou colocar no viva voz! (e é o que ela faz) – Miroku, aqui estão Gatenmaru, InuYasha e também Sesshoumaru! Conseguiu algo que prove a inocência deles? MIROKU – Ainda não, mas consegui uma pista promissora! Argoten, pai de Soten, foi uma das pessoas que visitou Nagashi sendo que eles nunca tiveram contato antes. INUYASHA – Mas o que isso tem haver com meu caso? MIROKU – Argoten realiza pessoalmente trabalhos esporádicos para a Companhia Tesseiga, que por sinal foi parceira do Grupo Naraku na construção do prédio, mais precisamente para Goshink, seu chefe e presidente da empresa. SANGO – Ou seja, Goshink poderia muito bem ter facilitado a instalação das dinamites no hospital. GATENMARU – Isso não prova nada! MIROKU – Tem razão detetive! Mas mesmo assim eu vou falar com Argoten e ver o que ele tem a dizer, por isso eu pensaria duas vezes antes de colocar o InuYasha em uma cela. GATENMARU – Por quê? MIROKU – Porque se acontecer algo com InuYasha ou Sesshoumaru, você será responsabilizado por essas eventuais mortes! Quer isso na sua ficha? SANGO – Ele tem razão, Gatenmaru! Eu não estou pedindo para soltar os dois, mas não podemos deixá-los na cadeia. GATENMARU – Ok! Vocês venceram! Eu não vou colocar o InuYasha na cela, pelo menos por enquanto. INUYASHA – Valeu Miroku! Encontre Argoten e faça com que ele conte a verdade. Miroku desligou o seu celular e voltou a guiar seu carro e Satsuki estava no banco do carona, pois ele a encontrou no caminho. SATSUKI – Se esse Argoten armou para meu pai precisamos fazê-lo confessar. MIROKU – Eu darei o meu jeito! Eu voltaria para a casa de Kagome e deixá-la por lá, mas não tenho tempo! Por isso eu quero que fique no carro, entendeu? SATSUKI – Sim senhor! MIROKU – Ótimo, pois isso é assunto para adultos. SATSUKI – Ta! (ela cruza os braços e mostra a língua) – Vocês adultos sãos uns chatos e... (ela vê alguém) – Pare o carro, Miroku! MIROKU – O que foi menina? Satsuki não fala nada e apenas aponta para a calçada onde Soten corria e assim o advogado desce do carro e vai até a filha de Argoten. MIROKU – Ei você! (se colocando na frente de Soten) – Aonde vai? SOTEN – Me deixe! Eu preciso ver o Shippou! (Satsuki se aproxima ao ouvir aquilo) SATSUKI – Como ver o Shippou? Ele não está na sua casa? SOTEN – Não! Ele está em um beco aqui perto. MIROKU – Nos leve até lá! O beco era ali perto mesmo e por isso não demorou muito para encontrar Shippou, no meio do caminho Soten contou que foi o pai dela que tinha feito aquilo com Shippou, que já estava consciente, mas o ferimento sangrava muito e Soten é a primeira a chegar. SOTEN – Shippou, você está bem? (antes que ele respondesse Satsuki empurra Soten que cai em cima das latas de lixo) SATSUKI – Fique longe dele! (Soten se levanta) – Isso tudo é culpa sua! SOTEN – Não se meta você! Ninguém te chamou aqui! E quando as duas iriam partir para ‘as vias de fato’, Miroku se meteu entre as duas. MIROKU – Você duas podem se matar depois, mas que tal me ajudarem com o Shippou? SATSUKI e SOTEN – Sim senhor! Depois dessa bronca, Miroku se agacha para pegar Shippou no colo e levá-lo para o carro, Soten e Satsuki ainda se entreolham com olhar malvado enquanto brigavam para ver quem abria a porta do carro. MIROKU – Meninas! Isso é para hoje! Satsuki abre a porta e assim Miroku coloca, com muito cuidado, Shippou no banco de trás do carro e da uma examinada rápida no menino colocando a mão no machucado. SHIPPOU – Ai! Isso dói! MIROKU – Você deve ter desmaiado com a pancada, pois o corte não é muito profundo. SATSUKI – Melhor levá-lo para um hospital. SOTEN – Antes que isso infeccione. SHIPPOU – Não preciso de hospital! Eu estou bem. MIROKU – Soten, eu tenho que falar com seu pai, você me leva até lá? SOTEN – Não! Para a casa do meu pai eu não volto! SHIPPOU – Miroku, ela não pode volta para lá! O pai dela é um carrasco, faz a vida dela um inferno. SATSUKI – Eu tenho uma idéia! O Miroku leva a gente até a casa de minha mãe, que fica no caminho, nos deixa lá e depois segue para a casa de Soten. MIROKU – Boa idéia, Satsuki! Assim não perco tempo! Então as duas entrem no carro! Miroku abriu a porta do carona esperando que uma das meninas se sentasse ao seu lado, mas foi uma atitude inútil, pois tanto Soten quanto Satsuki entraram no banco de trás onde estava Shippou, que ficou bem no meio das duas, que continuavam a se entreolhar com desafio. MIROKU – Essa viagem vai ser mais longa do que pensei! Miroku entrou em seu carro e deu a partida nele, mas sem saber eles estavam sendo seguidos por um carro que era pilotado por um homem chamado Honk, que era um operativo (espião) que trabalhava para Kagura, ele era encarregado de vigiar Satsuki, sem que a menina soubesse, Kagura fez isso depois da tentativa de estupro por parte de Hiro e assim Honk ligou para Kagura, que naquele momento estava no interior do prédio do Grupo Naraku junto com Rin e Kanna. KAGURA – Alô! HONK – Sou eu senhora Kagura. KAGURA – Por que está me ligando? HONK – A senhora tem que saber que sua filha está acompanhada da menina Soten, daquele amigo dela e mais do advogado Miroku. KAGURA – O que houve? HONK – Eu estava seguindo sua filha e de repente Miroku apareceu de carro e ela entrou, eu os segui e depois eles encontraram Soten e Shippou, isso está esquisito. KAGURA – Não deve ser nada, mas mesmo assim continue seguindo minha filha. HONK – Sim senhora! Kagura desliga o celular e volta para junto de Kanna e Rin, que naquele momento estavam fazendo um inventário sobre as coisas que se salvaram no prédio. KANNA – Acho que vamos interditar o prédio! Aqui não da para trabalhar! (Kagura aparece diante delas) RIN – E o que faremos? KAGURA – Podemos usar sua casa, senhora presidente. KANNA – Minha casa?! KAGURA – Ela é grande e seria apenas para a diretoria da empresa, mas é claro se a senhora concordar. RIN – Isso é uma boa idéia! KANNA – Eu vou ter que ouvir o Onigumo e... RIN – Esquece o Onigumo! Você é a presidente! A decisão é sua e exclusivamente sua! KANNA – Tem razão Rin! (ela olha para Kagura) - E o que vai acontecer com o prédio? KAGURA – Primeiro levaremos esse inventário para a Segurança Interna, assim eles podem encerrar essa investigação e quanto mais cedo isso ocorrer, mais cedo voltaremos á normalidade. KANNA – Tem razão! Obrigado por vocês duas estarem ao meu lado nesse momento difícil. RIN – Amiga é para isso! KAGURA – Sempre as ordens! Agora deixa eu ir para falar com os agentes! Kagura se afasta das duas e vai ao encontro com os agentes da Segurança Interna, ela queria que a investigação acabasse logo, pois estava envolvida e não queria ser descoberta e faria de tudo para sabotar o trabalho dos agentes. Próximo capítulo = A verdade começa a vir á tona – parte 2

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