Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 27
Em InuYasha nós acreditamos - parte 2




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Depois de certificar que não estava sendo seguido, InuYasha para o carro para falar com Kagome. INUYASHA – O que deu em você para ficar ali parada? Podia aparecer um maluco qualquer e te agarrar! KAGOME – Eu fiquei ansiosa por esperar! Por isso sai do carro. INUYASHA – Você devia ter ficado dentro do carro! Foi um risco desnecessário. KAGOME – Mas não aconteceu nada comigo! (olhando para trás) - Tem certeza que ninguém nos seguiu? INUYASHA – Tenho sim! KAGOME – Agora que estamos bem pode me falar o que houve com Sesshoumaru? Ele devia estar com você. INUYASHA – Acontece que ele ficou para trás para que eu conseguisse fugir! (ele fica de cabeça baixa) - Eu não esperava essa atitude dele! Droga! (esmurrando o volante) KAGOME – Houve mais alguma coisa? INUYASHA – Ele levou um tiro! Eu não sei como ele está! Eu tive que fugir se não me pegavam também. KAGOME – Essa não! Será que farão algo contra Sesshoumaru? INUYASHA – Claro que sim! A polícia irá querer saber para onde íamos fugir, mas ele não falará nada, pois nem eu sei para onde ir. KAGOME – Por isso é que estou aqui! (ela da um pedaço de papel a ele) – Você tem que ir para esse endereço. INUYASHA – Deixa eu ver! (ele pega, lê e reconhece o lugar) – Mas ficou maluca? Eu não posso ir para lá e... KAGOME – Mas tem que ir! Lá a polícia não te encontra. (ela da um objeto para ele) – Aqui estão as chaves da casa! INUYASHA – Ok! (ele olha bem para a esposa) – Kagome, obrigado por me ajudar, mesmo depois do que fiz e... KAGOME – Não se iluda, InuYasha! (ela fica com cara feia e cruza os braços) – Isso não tem nada haver com a gente! (ela vira o rosto para não olha para ele) - Eu ainda estou brava por ter mentido para mim, mas eu sei que não matou ninguém! INUYASHA – Mesmo assim obrigado por me ajudar. (ela se vira de novo) KAGOME – De nada! Agora vamos sair daqui! (ela olha para o relógio) – Eu ainda tenho que voltar para o motel onde o Miroku está e... INUYASHA – O que?! Você vai ficar em um quarto de motel com o Miroku? Mas isso nem pensar! KAGOME – Quer parar com isso, InuYasha?! Nós precisávamos de um álibi! Com você fugindo da prisão, a polícia irá querer saber quem o ajudou e eles vão direto a mim e no Miroku. INUYASHA – Mas eu não estou gostando dessa história! KAGOME – Eu não tenho que dar satisfação, mas pra seu governo, não aconteceu nada entre eu e Miroku! INUYASHA – Mesmo?! (meio desconfiado) KAGOME – Ao contrário de algumas pessoas quando falo que não fiz algo, eu não fiz mesmo! (dando uma indireta bem direta para ele) INUYASHA – Ok! Vamos então. InuYasha deu a partida no carro para sair dali junto com Kagome. MAIS TARDE Em uma sala na penitenciária estavam Kagura, Rin e Satsuki, elas estavam esperando para falar com o diretor do lugar e ele finalmente aparece diante delas. DIRETOR – A senhora realmente tem contatos fortes, senhora Kagura! Podem ver o prisioneiro. SATSUKI – Conseguiu mãe! KAGURA – Eu falei que conseguia querida? (Rin olha feio para ela) RIN – “Exibida!” (pensando) – Melhor nós nos apressarmos! DIRETOR – Venham comigo! O diretor do presídio as guiou até uma sala da enfermaria onde Sesshoumaru estava deitado em uma cama, depois de ser operado e ao ver aquela cena, Satsuki foi correndo até ele. SATSUKI – Pai! Pai! (o abraçando) SESSHOUMARU – Satsuki?! (ele estava meio dormente devido aos sedativos que foram colocados para a operação) SATSUKI – Sou eu mesma, pai! (ele se esforça para se sentar) SESSHOUMARU – Mas que bom ouvir a sua voz, querida! SATSUKI – Quando me falaram que tinha levado um tiro, eu pensei o pior! Achei que nunca mais fosse vê-lo! SESSHOUMARU – Só foi um tiro na perna! Eu vou ficar bem! SATSUKI – Não faz mais isso, pai! Por favor. (ela começa a chorar) – Me perdoe por favor! SESSHOUMARU – Pelo que, filha? SATSUKI – Por não ter acreditado em você, por não ter ficado do seu lado quando mais precisava! Eu só pensei em mim mesma. SESSHOUMARU – Você não tem que me pedir desculpas por nada! SATSUKI – Tenho sim, pai! Eu tenho sido tão má com você, me isolei das pessoas que realmente gostam de mim, eu sou uma boba mesmo! SESSHOUMARU – Você não é boba coisa nenhuma! Eu te amo assim como é! Nunca te forçaria a mudar. SATSUKI – Mas eu vou mudar! O senhor vai ver. (Rin se aproxima deles) RIN – Eu também vim aqui, querido! (dando um beijo nele) SESSHOUMARU – Que bom que trouxe Satsuki para me ver. RIN – Eu queria ser a responsável por isso, mas devia agradecer a Kagura. SESSHOUMARU – Obrigado, Kagura! KAGURA – Fiz isso por Satsuki! Somente por ela! SESSHOUMARU – Mesmo assim obrigado! (ainda abraçando Satsuki) RIN – O que deu na sua cabeça para pensar em fugir? SESSHOUMARU – Eu tenho os meus motivos! (ela olha para a filha) – Que bom que veio querida! SATSUKI – Tudo bem pai! Mas o senhor tem que prometer que não vai mais tentar fugir. (ele mostra a perna) SESSHOUMARU – Com a perna desse jeito não poderei ir a lugar nenhum. (sorrindo) RIN – E ele acha isso engraçado! Mas o momento de descontração havia se encerrado, pois naquele momento Gatenmaru, Sango e o diretor do presídio chegam ao local. GATENMARU – Por que essas pessoas todas estão com o prisioneiro? DIRETOR – Elas tiveram permissão especial para isso e... GATENMARU – Não importa quem permitiu o que, ninguém mais vai falar com o prisioneiro antes de nós. SANGO – Ele tem razão! (ela olha para Rin) – Melhor irem embora. RIN – Ok! Nós temos que ir, Satsuki. SATSUKI – Mas eu tenho que ir mesmo? SANGO – Sim! Eu sinto muito! KAGURA – Satsuki! Vamos deixar a polícia fazer seu trabalho. GATENMARU – Não deveriam nem ter vindo. KAGURA – Qual é o seu medo, detetive? Que minha filha ajudou o pai dela nessa fuga? Não seja paranóico, ela só queria ver o pai. GATENMARU – Com todo respeito senhora Kagura! Eu sei que já trabalhou para o governo, mas isso não da o direito de passar por cima de nossa autoridade. SANGO – Essa discussão não vai nos levar a nada. SESSHOUMARU – Pode ir querida! Eu vou ficar bem. Kagura leva Satsuki para fora da sala e é seguida por Rin, que não se conformava com aquela situação. SATSUKI – Mãe, a senhora não pode fazer nada? KAGURA – O seu pai ajudou seu tio a fugir! Os policiais querem saber para onde ele foi. RIN – Por que achariam que o Sesshoumaru sabe de alguma coisa. KAGURA – Segundo as informações que obtive, Sesshoumaru e InuYasha armaram uma briga entre eles para depois poderem fugir, se eles fizeram isso é porque já tinham planejado um local de esconderijo. SATSUKI – O que faremos agora? RIN – Agora não há nada que possamos fazer, Satsuki! KAGURA – Ela está certa, filha! Melhor nós voltarmos para casa. SATSUKI – Mãe! Obrigado por me ajudar e desculpe por estragar nosso programa. KAGURA – Você não estragou nada. (dando um beijo na testa da filha) SATSUKI – E obrigada a você também, Rin! Eu sei que não tenho me comportado bem com você e que lhe disse coisas horríveis. RIN – Eu já esqueci tudo! (Kagura fica com um pouco de ciúmes) KAGURA – Vamos logo, Satsuki! SATSUKI – Vai dar uma carona para Rin, não? Afinal ela veio no seu carro. KAGURA – Mas é claro! (meio contrariada) – Vamos Rin? Eu te deixo onde quiser. RIN – Claro! Deixa-me na empresa por favor. Assim as três saem do interior do presídio para voltar aos seus respectivos afazeres e enquanto isso InuYasha e Kagome estavam andando de carro em uma região montanhosa. KAGOME – Pode parar InuYasha! O local é aqui! INUYASHA – Não era um motel? (ele estaciona o carro) KAGOME – O Motel fica aqui perto, mas vou entrar do mesmo jeito que sair! (ela sai do carro) - Pela passagem secreta. (ela vai até uma porta escondida no meio dos arbustos) – Depois que eu entrar você deve tampá-la de novo. (ele sai do carro e vai até ela) INUYASHA – Então essa passagem vai parar em um quarto de motel? KAGOME – O quarto número cinco para ser exato! Agora vá para o local indicado e aguarde o contato. INUYASHA – Mas pelas suas contas você terá que ficar por mais uma hora com o Miroku nesse quarto de motel. KAGOME – Sim! Mas isso não é da sua conta! INUYASHA – Mas é claro que é! Você ainda é minha esposa! KAGOME – Muito conveniente se lembrar disso agora! Devia ter pensado nisso antes de mentir para mim! Agora vá embora logo! Kagome entra pela porta e em seguida InuYasha a fecha para depois cobri-la com os arbustos para em seguida voltar ao carro e ir embora dali, mas ele não conseguia tirar da mente a imagem de Kagome no mesmo quarto de motel com Miroku, aquilo o martirizava de ciúmes, mas ele não podia fazer nada a não ser ir embora para o local indicado e por isso deu partida no carro para sair dali e enquanto isso Sango e Gatenmaru estavam interrogando Sesshoumaru. GATENMARU – Fale de uma vez! Onde está o InuYasha? SESSHOUMARU – Eu não sei e mesmo que soubesse não contaria a vocês. SANGO – Você só está complicando sua situação, Sesshoumaru! Melhor contar onde está InuYasha. SESSHOUMARU – Eu já disse que não sei de nada. GATENMARU – Vocês já deviam ter um plano de fuga, se não fosse assim não teriam dado ao trabalho de armar uma briga entre vocês. SESSHOUMARU – Eu não sei de nada! (Gatenmaru se levantou irritado da cadeira) GATENMARU – Já chega dessa palhaçada! Você e seu irmão são cúmplices! Aposto que já sabia que ele era o Motoqueiro Noturno. TOUTOUSSAI – Ele não sabia de nada, detetive! Gatenmaru, Sango e Sesshoumaru se assustam com a repentina presença de Toutoussai, que apareceu na porta. GATENMARU – Mas é o chefe da Segurança Interna. (ele o encara) – O que o senhor quer dizer com ele não sabia de nada? TOUTOUSSAI – Pois eu sabia! GATENMARU – Está dizendo que sabia das atividades clandestinas e ilegais de InuYasha? TOUTOUSSAI – As atividades de InuYasha podem até ser consideradas clandestinas, mas nunca de ilegais.(ele respira fundo) – Pelo menos até agora. SANGO – Existe uma ligação do contrabando de armas com a Ordem da Espada Morta! Por isso o senhor está aqui, não é? SESSHOUMARU – Ordem da Espada Morta?! Foi isso o que ouvi? SANGO – Sabe algo deles? SESSHOUMARU – Uma vez o seu irmão me perguntou sobre esse grupo, mas nunca ouvi falar deles. TOUTOUSSAI – A Ordem da Espada Morta é um grupo de fanáticos que só querem desestabilizar nosso governo, eles culpam o governo japonês pela tragédia das bombas de Hiroshima e Nagasaki. SESSHOUMARU – Então esse grupo está por trás do contrabando de armas? TOUTOUSSAI – Isso! (ele segura os ombros de Sesshoumaru) – Se InuYasha está envolvido nisso, você pode ajudar a impedi-lo! Diga onde ele está! SESSHOUMARU – Eu não sei! Eu juro. Toutoussai olha bem fixamente para os olhos de Sesshoumaru, o chefe da Segurança Interna era um homem experiente e vivido, sabia analisar o comportamento das pessoas. TOUTOUSSAI – Ele está dizendo a verdade! Ele não sabe de nada mesmo! SANGO – Mas e agora? GATENMARU – Tem que haver um jeito de ele ter escapado do cerco da polícia. TOUTOUSSAI – Mas isso é fácil de saber! Ele teve ajuda externa para fugir. (ele olha para Sesshoumaru) – Não é, Sesshoumaru? SESSHOUMARU – Eu não sei de nada! TOUTOUSSAI – Agora ele está mentindo! GATENMARU – Ótimo! Se InuYasha teve ajuda de alguém de fora do presídio, sabemos os principais suspeitos. SANGO – Kagome e Miroku, não é? TOUTOUSSAI – Por causa do envolvimento amoroso que teve com Miroku, acho melhor eu ir falar com ele! Vocês podem falar com a esposa de InuYasha. GATENMARU – Essa investigação é do departamento de polícia de Tóquio e... TOUTOUSSAI – Não é mais! Com a inauguração do hospital amanhã, se tornou imperativo capturar InuYasha, ele pode estar envolvido com um possível atentado contra a vida do ministro da saúde Toukaijin. GATENMARU – Ok! Vamos Sango! Gatenmaru e Sango saíram para irem à casa de Kagome e Toutoussai foi falar com Miroku, que naquele exato momento estava com Kagome em um quarto de motel. KAGOME – Isso que nós fizemos foi muito perigoso! O Sesshoumaru podia ter morrido ou podem fazer algum mal á ele. MIROKU – Eu duvido! Agora a polícia deve estar falando com ele para saber onde InuYasha está, ficará sob custódia da polícia, assim ninguém poderá fazer mal a ele. KAGOME – Ainda temos que ficar uma hora? Não podemos sair agora? MIROKU – Não! Pelo menos não sem levantar suspeitas! Relaxe e fique esperando. (ela faz uma cara de desaprovação) – Não me olhe assim, Kagome! (ele se aproxima dela com as duas taças de vinho) – Me de um desconto! Essa é a primeira vez que fico em um quarto de motel com uma bela mulher e não vou transar com ela. (rindo) KAGOME – Disso você pode ter certeza. (rindo também) MIROKU – Mas nós podemos fazer uma coisa que gostamos. (ele da uma taça de vinho á ela) KAGOME – O que? MIROKU – Falar de política! Eu fiquei sabendo que ficou muito empolgada com sua eleição no conselho escolar. KAGOME – Apesar da derrota, eu consegui sensibilizar os donos da escola e eles decidiram pelo menos rever o fechamento da escola, isso foi uma vitória. (ela bebe o vinho) – Mas você tem razão! Eu gostei! Foi à primeira vez. MIROKU – Que se candidatou? KAGOME – Não! Foi a primeira vez que votei em mim mesma! Foi uma sensação agradável, eu não sei como explicar! MIROKU – Eu senti a mesma coisa quando concorri com uma chapa na ordem dos advogados do Japão! Claro que eu era muito novo e fiquei bem longe do cargo, mas a sensação foi boa. KAGOME – Será que isso é um vício? MIROKU – Normalmente é assim que começa. (sorrindo) – Eu já falei para você! Devia pensar em uma carreira política. KAGOME – Eu não! Eu não consigo me ver na política! MIROKU – Pois eu consigo! Você é a melhor administradora que conheci! Eu vi o que fez quando assumiu a gerência do restaurante de InuYasha. KAGOME – Sim, mas isso não me da bagagem para uma aventura política. MIROKU – Talvez! Mas procure pensar a respeito! A política precisa de gente como você. (ele ergue sua taça de vinho) – Vamos brindar a isso! KAGOME – À que? (ela levanta a taça dela) MIROKU – À sua possível carreira política! (eles brindam) KAGOME – Você deve estar sonhando. Kagome tentava negar, mas de fato aquilo de entrar na política estava começava á balançá-la, ela sentia que tinha encontrado uma vocação apesar de que aquela conversa era apenas para passar o tempo, pois a preocupação deles era provar a inocência de InuYasha e enquanto isso Kagura, Rin e Satsuki estavam, de carro, à caminho do Grupo Naraku. SATSUKI – Onde será que está o tio InuYasha? KAGURA – Seja onde for, não irá longe com toda polícia atrás dele e sem falar na lata diretoria da Segurança Interna. RIN – InuYasha não fez nada! Acho que ele fugiu para provar a inocência, assim como o Sesshoumaru queria. KAGURA – Mas isso só complicou o lado dele! Quando o pegarem, o trancaram e jogaram a chave fora. SATSUKI – Se meu pai é inocente, o tio InuYasha também é! RIN – Isso mesmo, Satsuki! KAGURA – Já chegamos! Kagura estaciona o carro em uma calçada perto do prédio do Grupo Naraku o que faz Rin sair do veículo. RIN – Valeu pela carona! (ela ia embora e de repente volta) – Satsuki! Diga-me uma coisa, o que a fez mudar de atitude? SATSUKI – Na verdade foi por causa do Shippou! No dia que o tio InuYasha foi preso, o Shippou disse que eu só pensava em mim mesma. KAGURA – Você não me contou essa história! Como ele teve coragem de dizer isso para você? SATSUKI – Mas ele estava certo, mãe! Foi por isso que não contei nada para a senhora, sabia que ia discordar. RIN – Reconhecer o próprio erro é uma grande virtude, Satsuki! Você só crescerá com isso! KAGURA – Ok! Ok! Vamos para casa, Satsuki! SATSUKI – Está bem, mãe! (ela olha para Rin) – Até mais Rin! RIN – Tchau! Kagura, que não estava gostando nada da nova atitude de Satsuki, deu a partida o carro, saindo com a filha dali sob os olhares de Rin, que estava feliz com a mudança de comportamento da enteada. MAIS TARDE Depois de sair do motel, Kagome estava voltando para casa e ao abrir a porta ela da de cara com Sango e Gatenmaru sentados na sala junto com Soten, que cuidava de Genku. KAGOME – “Eles já estão aqui? Isso foi rápido!” (pensando) – Por que estão aqui? (fingindo surpresa) SANGO – Pode nos dar licença, Soten? SOTEN – Claro! Eu vou levar o Genku para o quarto. Soten, que já sabia o motivo dos detetives estarem lá, pegou Genku no colo e o levou para o quarto de Kagome, para deixarem os detetives a sós com a anfitriã. KAGOME – Agora podem falar! GATENMARU – Nós viemos aqui informar que seu marido fugiu da prisão! KAGOME – O que?! Fugiu da prisão? (novamente fingindo surpresa) – Isso não é possível! (ficando de costas para eles) GATENMARU – Mas é! Ele e Sesshoumaru armaram uma fuga, mas só seu marido conseguiu escapar. (Kagome se vira novamente) KAGOME – E o que eu tenho com isso? SANGO – InuYasha conseguiu escapar do cerco da polícia! Isso significa que ele teve ajuda externa. KAGOME – Acha que eu o ajudei a fugir? Devem estar loucos! Sabem muito bem que briguei com meu marido por ele ter mentido para mim. SANGO – Essa é a segunda vez que venho aqui! Da primeira vez o Shippou me disse que você tinha saído com o Miroku. KAGOME – Isso! Eu estava com ele essa tarde toda! GATENMARU – Talvez os dois tenham ajudado InuYasha a fugir! KAGOME – Não! (se sentando no sofá) – Nós não estávamos ajudando ninguém a fugir. (olhando para baixo) SANGO – Então podem dizer onde estavam? Kagome ergueu o olhar ao dirigi-lo para Sango, ela sabia que o que ia dizer iria machucar a amiga, mas aquilo fazia parte do plano e por isso ela seguiu em frente com ele. KAGOME – Em um motel! SANGO – O que? (se afastando diante da surpresa) – Está falando sério? KAGOME – Motel Paradise para ser mais exata! GATENMARU – Eu vou verificar isso imediatamente. (ela se afasta para ir embora) – Vamos Sango! SANGO – Me espera um pouco, Gatenmaru! Eu preciso falar algo com Kagome. GATENMARU – Eu entendo, mas não demore! Gatenmaru sai da casa deixando Sango e Kagome a sós na sala, a detetive estava visivelmente aborrecida com aquela situação. SANGO – Você e Miroku juntos?! Como pode fazer isso comigo, Kagome? Pensei que éramos amigas! KAGOME – Sou mais amiga sua do que pensa, Sango! SANGO – Só se for amiga da onça! (ela a encara) – Você sabe que eu ainda gosto do Miroku! Eu podia aceitar que ele saíssem com qualquer outra menos você! KAGOME – Eu não tenho mais o que dizer! O que está feito, está feito e não pode ser desfeito! SANGO – Mas e o InuYasha? Ele é seu marido! KAGOME – Um marido que me enganou! Por isso não devo nenhuma satisfação a ele! SANGO – Você e Miroku agiram mal, muito mal! Eu e o InuYasha não merecíamos isso! KAGOME – Eu estou brigada com InuYasha e se eu me lembro, você e Miroku não tem mais nada! Então aos meus olhos não agimos mal em nada. SANGO – Eu achei que te conhecia, não sabia que era tão baixa assim, Kagome! KAGOME – Melhor ir embora, Sango! Seu parceiro está te esperando. SANGO – Eu vou! (ela foi até a porta e parou antes de abri-la) – Em vez de trair seu marido deveria ficar de olho nas companhias de seu filho. KAGOME – Do que está falando? SANGO – Veja você mesma! Sango sai da casa de Kagome, que ao ouvir a última frase da detetive, subiu imediatamente para o quarto de Shippou e ao abrir a porta se surpreende com quem Shippou estava. KAGOME – Kikyou?! KIKYOU – Oi Kagome! Kikyou estava sentada ao lado de Shippou, ambos em frente ao computador, mas Kagome continuava sem entender a presença da ex. namorada do marido ali. KAGOME – Pode me explicar o que está acontecendo, Shippou? SHIPPOU – Bem... (ele olha para Kikyou) KIKYOU – Deixa eu explicar, Shippou! (ela se levanta e vai até Kagome) – Eu vim aqui para ver você e dar meu apoio em sua ajuda com InuYasha, sei que ele é inocente de tudo que o acusam. KAGOME – Sim, mas o que faz aqui no quarto do meu filho? KIKYOU – Quando vim aqui, o Shippou me contou que estava com dificuldade em Ciências e como isso é minha área, resolvi dar uma ajudinha. KAGOME – Mesmo?! Kagome se afasta de Kikyou para verificar os objetos na mesa do computador e de fato eram livros de ciências e havia rascunhos nos cadernos de Shippou, sinal de que era realmente um trabalho escolar, assim ela olha para Shippou e depois para Kikyou. KAGOME – O Shippou anda mesmo com dificuldade nessa matéria. SHIPPOU – Eu pedi que a senhorita Kikyou me desse uma aula particular! Como você não estava, achei que não tinha problema! KIKYOU – Eu sei que tivemos problemas no passado, mas espero que isso não impeça de ajudar seu filho. KAGOME – Claro que não! Obrigada por fazer isso! KIKYOU – Eu só tenho que dar algumas explicações e já irei embora. KAGOME – Como quiser! Prossigam então. Kagome sai do quarto, deixando Shippou a sós com Kikyou, embora confirmasse que estavam estudando, havia alguma coisa que fazia com que Kagome não confiasse em Kikyou e não era o fato de ter sido namorada de InuYasha, mas ela estava com muita coisa na cabeça naquele momento devido o plano de fuga de InuYasha elaborado por Miroku e enquanto isso Kikyou e Shippou voltaram a conversar depois que Kagome saiu. KIKYOU – Desculpe por fazê-lo mentir para sua mãe! (ela volta a se sentar do lado dele) SHIPPOU – Na verdade não estou mentindo! Você realmente está me dando uma aula de ciência. KIKYOU – Sim! Mas em troca de um favor! (ela da um CD para ele) – Me ajude e eu te ajudarei. SHIPPOU – Eu só tenho que decodificar esse arquivo? KIKYOU – Isso mesmo! SHIPPOU – Eu vou ter que fazer isso no computador do Kouga! O meu não está preparado para fazer esse tipo de programa. KIKYOU – Faça o que achar melhor, mas lembre-se de uma coisa! Isso é nosso segredo! SHIPPOU – Tudo bem senhorita Kikyou! Eu sei guardar segredos. KIKYOU – Bom menino! (colocando a mão na cabeça dele) – Daqui por diante eu te darei aulas particulares de ciências, vai virar um craque na matéria. (ela se levanta) – Agora eu vou indo. Kikyou sai do quarto de Shippou e desce até a sala onde se encontra com Kagome, que estava sentada no sofá. KIKYOU – Eu já vou indo, Kagome! Obrigada por deixar ensinar Shippou. KAGOME – Isso é para o bem dele! KIKYOU – Olha Kagome! Eu sei que isso não é da minha conta, mas é verdade que InuYasha fugiu da cadeia? Foi pelo menos o que disse Sango. KAGOME – Sim! Ela e Gatenmaru estavam aqui para sabem se ajudei ele na fuga. KIKYOU – E ajudou? KAGOME – Não! E como você mesma disse, isso não é da sua conta! KIKYOU – Ok! Ok! Eu entendi o recado! Melhor eu ir! Kikyou saiu da casa e Kagome imediatamente fecha a porta, ela não estava gostando nada daquela história de Kikyou ficar dando aulas para Shippou, mas no momento ela estava mais preocupada em saber se o plano de Miroku tinha dado certo. MAIS TARDE Gatenmaru e Sango tinham acabado de conversar com o gerente do motel Paradise, ele tinha confirmado o álibi de Kagome e Miroku, dizendo que eles realmente estiveram por lá na hora da fuga de InuYasha, por isso os detetives voltaram para o carro da polícia. GATENMARU – Então não foram eles que ajudaram InuYasha! SANGO – Isso está claro! (meio emburrada devido ao ciúme) GATENMARU – Eu sei que isso é chato para você e que você e Miroku já tinham... SANGO – Eu não quero mais falar disso! Está bem? GATENMARU – Ok! (ele pega o celular e liga para Toutoussai) – Toutoussai! Confirmamos o álibi. TOUTOUSSAI – O gerente não foi enganado ou pago? GATENMARU – Eu dei uma pressionada nele! Está dizendo a verdade! O Miroku pagou a diária com um cartão de crédito, vamos rastrear para ver se é dele mesmo, mas deve confirmar que ele está dizendo a verdade. TOUTOUSSAI – Obrigado por me informar detetive! A gente se fala depois! Toutoussai, que naquele momento estava na casa de Miroku em Tóquio, desliga o celular e vai falar com o anfitrião, que só o observava de longe. MIROKU – Ele confirmou? TOUTOUSSAI – Sim! (ele se aproxima mais de Miroku) – Sair com a esposa do melhor amigo? O que deu na sua cabeça, Miroku? MIROKU – Você é homem, Toutoussai! Essas coisas acontecem. (ele se afasta ficando de costas para o velho agente) – Mas vamos voltar ao assunto anterior! (ele fica de frente novamente) – Por que a Segurança Interna está investigando essa fuga? TOUTOUSSAI – Isso é confidencial! (ele da a Miroku um cartão) – Se por acaso tiver notícias de InuYasha, me ligue! MIROKU – Claro! (ele pega o cartão) – Se me der licença, tenho que sair. TOUTOUSSAI – Para onde vai? Posso saber? MIROKU – Eu vou falar com Sango. TOUTOUSSAI – Vai tentar se explicar para ela a respeito do que houve? MIROKU – Explicar? Eu não! Nós não somos mais nada! A verdade é que eu ainda tenho uma chave da casa dela, preciso devolvê-la para a dona, não acha? (sorrindo) TOUTOUSSAI – Como quiser! Eu já vou indo! Miroku acompanhou Toutoussai até a saída, até aquele momento o plano corria bem, ao sair da casa do advogado, Toutoussai imediatamente liga para a detetive Sango, que naquele momento estava no carro de Gatenmaru para voltarem ao departamento de polícia. SANGO – Alô! TOUTOUSSAI – Sou eu detetive! Estou ligando para que me confirme uma coisa. SANGO – O que? TOUTOUSSAI – Acabei de falar com Miroku e ele me disse que ia falar com você. SANGO – Falar comigo?! Ele que não tenha o atrevimento de fazer isso! Se ele acha que vai conseguir explicar o que fez, deve ser mais arrogante do que eu pensava. TOUTOUSSAI – Não é isso! Ele disse que não devia satisfação a você, mas isso é assunto de vocês, a questão é que ele disse que ia falar com você para devolver uma chave de sua casa. (entrando no seu carro) SANGO – Chave? (ela fica pensativa) – Agora me lembrei! Eu tinha feito uma cópia para ele, assim como ele tinha dado uma cópia da chave da casa dele, nenhum de nós devolveu as cópias. TOUTOUSSAI – Então tem mesmo uma chave para devolver? (olhando para a casa de Miroku) SANGO – Tem! Posso saber o motivo da curiosidade? TOUTOUSSAI – Por nada, detetive! Obrigado! Toutoussai desliga o celular e Sango estranha aquela repentina curiosidade do velho agente, mas o que a deixava chateada era Miroku, ela não podia aceitar que Miroku estava apaixonado por Kagome e que não sentia mais nada por ela. SANGO – “Então é isso? Eu não significo mais nada para ele? Ele só quer devolver a chave? Isso é o fim de tudo que sentimos um pelo outro?” (pensando e meio decepcionada) GATENMARU – Sango! Você está bem? (notando a expressão triste da parceira) SANGO – Eu não quero mais falar nisso! O InuYasha está foragido e não sabemos quem o ajudou e é nisso que devemos nos concentrar. GATENMARU – Isso mesmo, parceira! Deve ser gente da Ordem da Espada Morta! Nós vamos capturar o assassino de seu irmão! Naquele momento Sango deu um sorriso forçado, pois sua mente era um turbilhão de pensamentos, ela estava por demais confusa, já que tudo que ela mais temia estava acontecendo, Kagome e Miroku eram amantes e portanto não ajudariam InuYasha, que estava se confirmando como assassino de Kohaku. Próximo capítulo = Em InuYasha nós acreditamos – parte 3

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