Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 21
Render-se nunca, desistir jamais - parte 4




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Depois de combinarem se encontrarem para falar Miroku mais tarde, Rin e Kagome andavam pelos corredores do prédio, aonde a primeira conduzia a segunda para a saída, elas conversavam durante o trajeto. KAGOME – Eu tenho que falar antes com o Shippou, provavelmente voltaremos tarde. RIN – O InuYasha viajou de novo? KAGOME – Sim e parece que ficará dias fora. RIN – Mas é trabalho, não é? Kagome não quis comentar com Rin, mas estava desconfiada de algo com o emprego do marido, era um mau pressentimento, mas ela não queria demonstrar isso para a amiga. KAGOME – Eu vou indo então. RIN – Mais tarde a gente se vê. KAGOME – Combinado... eu me lembrei de uma coisa estranha que aconteceu agora pouco. RIN – O que? KAGOME – A Kagura me encontrou no corredor e ficou falando bem de mim, que me admirava, admirava minha trajetória de vida, eu fiquei lisonjeada, mas achei muito estranho. RIN – Mas não se iluda, Kagome! Não confie nessa mulher. KAGOME – Eu só estou comentando, sei das suas diferenças com ela. RIN – Essa mulher sempre me deu arrepios e não é porque ela teve um caso com Sesshoumaru, mas é por ela mesma. KAGOME – Esquece a Kagura e se concentre no seu marido... vamos ajudá-lo, você vai ver. Kagome foi embora do prédio e Rin voltou para o interior do lugar e enquanto isso, Sango estava na casa de Akira, um velho amigo do pai dela, ele tinha trabalhado no serviço secreto japonês, ambos estavam tomando chá. SANGO – O chá está bom. AKIRA – Você não veio ver esse velho apenas para tomar chá, não é? SANGO – Tem razão! (ela coloca a xícara de chá na mesa de centro) – Há cinco anos eu vim aqui pedir informações sobre uma ex. agente do governo. AKIRA – Eu me lembro disso! (dessa vez é ele que coloca a xícara na mesa) – Kagura se não falhe a memória. SANGO – Isso mesmo! AKIRA – O que quer saber dela agora? SANGO – Sabe alguma coisa do passado dela, falo antes dela se tornar agente do governo. AKIRA – Não sei quase nada, mas posso descobrir. SANGO – Pode mesmo? Como? Akira nada falou e apenas se levantou para ir á uma sala no fundo de casa, lá ele tinha um computador e logo ele acessou a página da Segurança Interna, agência em que Kagura trabalhava, Sango ficou olhando admirada. SANGO – Mas não precisa de autorização? AKIRA – Mas no caso eu tenho um código de acesso ativado. (ele digita o código) SANGO – Mas você é aposentado. AKIRA – Acho que eles se esqueceram disso. (sorrindo para ela) – Agora eu digito o nome de Kagura. O programa de computação faz uma busca naquele momento e depois de alguns minutos aparece o arquivo de Kagura, onde dizia que ela era órfã de pai e de mãe antes de entrar na agência, a mãe tinha se matado, mas não havia informação sobre o pai, isso deixou Sango curiosa. SANGO – Por que omitiram a causa da morte do pai dela? AKIRA – Essa informação só pode ser obtida por alguém de nível cinco, o meu nível atualmente é três. (ele fica decepcionado) – Acho que eles não me esqueceram tanto assim, diminuíram o meu acesso. SANGO – Fazer o que? AKIRA – Espero que tenha ajudado. SANGO – Ajudaria mais se soubéssemos a causa da morte do pai dela, acho que aí tem coisa. AKIRA – Eu vou falar com alguém do distrito, vejo se alguém do nível cinco pode nos ajudar nisso. SANGO – Nem perca seu tempo, Akira, se essa informação é de nível cinco, então é quase impossível acessá-la... assim mesmo valeu a ajuda. Sango se despede de Akira e quando está saindo da casa dele, o seu celular toca, era seu parceiro Gatenmaru. SANGO – Fale. GATENMARU – Onde está? SANGO – Saindo da casa de um amigo. GATENMARU – Nós estamos incluídos em uma força tarefa para impedir um atentado contra a vida de um ministro do governo, portanto tem que informar a todo instante seu paradeiro, a polícia quer controlar o fluxo de informações. SANGO – Eu sei disso, Gatenmaru! Não precisa me lembrar. GATENMARU – Então venha para o departamento agora. SANGO – Claro! Pode deixar, já estou indo. Sango desliga o celular, ela ficou meio chateada com a forma como Gatenmaru a tratou, mas ela não podia discutir já que ele era o primeiro no comando da dupla, assim ela entrou no carro para voltar ao departamento de polícia e enquanto isso, InuYasha chegava ao QG montado por Jakotsu, onde o próprio Jakotsu o recebeu. JAKOTSU – Finalmente chegou querido InuYasha! INUYASHA – Corta esse papo de querido! Qual é a missão? JAKOTSU – Você vai interceptar um contrabando de armas. INUYASHA – Armas de novo! Essa gente nunca aprende. JAKOTSU – Exato e acho que são os mesmo que contrataram Juroumaru. INUYASHA – Já que ele está preso, por que não falamos com ele? JAKOTSU – Já tentamos, mas ele não fala. O que InuYasha não sabia era que Juroumaru nunca tinha sido preso coisa nenhuma, ele fazia parte da armação e Jakotsu continuava a enganar InuYasha. INUYASHA – Temos algumas pistas? JAKOTSU – Estamos trabalhando nisso, mas até agora nada, é por isso que terá que ficar alguns dias fora de casa, viajará por várias cidades. INUYASHA – A minha linda esposa ficará com saudades, mas se não tem jeito. JAKOTSU – Não tem! Agora vamos! O jato está nos aguardando. Jakotsu guiou InuYasha até á um hangar onde o jato estava estacionado, InuYasha demonstrava confiança, ele seria novamente o Motoqueiro Noturno. MAIS TARDE Já em sua casa, Kagome estava fazendo o almoço para ela e Shippou quando naquele momento, o menino acabara de chegar do colégio. KAGOME – Shippou, eu vou ter que sair, você cuida da casa, ok? SHIPPOU – Claro! (meio desanimado) KAGOME – O que foi? Por que essa cara? SHIPPOU – Não é nada, Kagome... o InuYasha está aí? KAGOME – Não! Ele teve que viajar. (ela olha desconfiada para ele) – O que quer falar com InuYasha que não pode falar comigo? SHIPPOU – Não é nada. (ele ia subir para seu quarto só que Kagome se manifesta) KAGOME – Nada coisa nenhuma! Vêm aqui rapazinho! Kagome deixou de cozinhar e intimou Shippou a falar com ela, a esposa de InuYasha sabia ser persuasiva quando queria e o menino não teria escolha a não ser obedecer e foi o que ele fez. SHIPPOU – Estou aqui. KAGOME – Houve algo no colégio que te deixou chateado? SHIPPOU – Eu não quero falar nisso Kagome! Prefiro falar com o InuYasha sobre isso. KAGOME – Mas o InuYasha não está e eu estou, portanto pode começar a falar. SHIPPOU – Você venceu! Eu falo. Shippou contou para Kagome que tanto Satsuki como Soten tinham brigado com ele, a primeira não queria mais olhar na cara dele, dizendo que o odiava e a segunda tinha terminado o namoro porque achava que ele gostava da primeira. KAGOME – Vamos Shippou! Me conta, o que aprontou? SHIPPOU – Eu?! Mas eu não fiz nada! Aquelas duas é que são malucas! Doidas de pedra! KAGOME – Mas você deve ter feito algo. SHIPPOU – Eu juro Kagome! Eu não fiz nada! Eu fico relembrando as coisas que fiz desde ontem, mas não consigo descobri o que fiz de errado. KAGOME – Qual foi a alegação delas? SHIPPOU – A Satsuki não disse o motivo, disse que me odiava e pronto, mas a Soten disse que terminou comigo porque eu ainda sentia algo por Satsuki. KAGOME – E isso é verdade? SHIPPOU – Sim, mas eu nunca escondi isso dela! Ela sempre soube o Satsuki significava na minha vida e mesmo assim ficou disposta a me namorar, esse não pode ter sido o motivo, se não ela nunca teria aceitado o namoro. KAGOME – Mas e você? O que sente em relação a isso? SHIPPOU – Eu estava gostando de namorar a Soten, ela não me faz vibrar como a Satsuki, mas nós combinamos, gostamos de muitas coisas em comum, eu estava me esforçando para que nosso namoro desse certo. (ele se afasta chateado) – Se fiz algo de errado, eu preciso saber, mas a Soten não fala comigo, no meio do caminho tentei falar com ela, mas ela fugiu de mim. KAGOME – Shippou. (ela coloca a mão no ombro dele) – Deixa como está! Tenho certeza que depois a Soten falará com você. SHIPPOU – Eu espero. KAGOME – Me diz só uma coisa, Shippou! SHIPPOU – Sim? KAGOME – Você preferiria falar tudo isso com o InuYasha em vez de mim por quê? Por que ele é homem também e assim vocês poderiam falar mal das mulheres, é isso? SHIPPOU – Sim! Quer dizer não! Ou melhor talvez! KAGOME – Sim! Não! Talvez! Qual é a resposta, mocinho? SHIPPOU – Eu queria falar com o InuYasha por que ele teve uma experiência de estar em conflito de relacionamento com duas mulheres. KAGOME – Eu e Kikyou, não é? SHIPPOU – Por isso é que não queria falar com você... eu sei que esse assunto te chateia. KAGOME – Então é isso? (ela o segura pelo ombro olhando nos olhos dele) – Você se sente dividido? SHIPPOU – Eu vi como se magoou quando o InuYasha terminou com você e voltou para a Kikyou, eu sei que ele não fez isso por mal, mas mesmo assim você sofreu muito, eu não quero fazer o mesmo com Soten, por isso sou honesto com ela em relação aos meus sentimentos com Satsuki. KAGOME – Muito bonito da sua parte, agir assim, Shippou! (ela da um beijo na testa dele) – Eu estou orgulhosa de você. SHIPPOU – Obrigado. (meio corado) – Eu já me sinto bem depois de desabafar. KAGOME – Mas vai se sentir melhor depois que almoçar, portanto suba e troque de roupa para comer. SHIPPOU – Ta! Shippou subiu as escadas que davam acesso ao seu quarto sob os olhares de Kagome, ela realmente estava orgulhosa do filho postiço, naquele momento ela teve certeza de que o garoto iria se tornar um homem honrado e enquanto isso, Soten estava na casa de Kouga e Ayame, cuidando do pequeno Genku, ela ainda estava triste em ter terminado o namoro com Shippou sob ordens de seu pai. AYAME – O que foi, Soten? (percebendo a tristeza dela) – Parece tão abatida, ainda está triste pelo Shippou? SOTEN – Um pouco. AYAME – Me diz o que ele aprontou com você? (ao ouvir isso Kouga se manifesta) KOUGA – Por que acha que ele aprontou? AYAME – Ora, acha que uma gracinha como essa seria culpada. (mostrando o rosto de Soten) KOUGA – Ta bom! (ele olha para Soten) – Nos diga o que aconteceu, menina! SOTEN – Não foi nada, eu apenas descobri que ele ainda gosta da Satsuki, só isso. AYAME – Viu? (olhando para Kouga) – O seu filho aprontou. SOTEN – Não foi isso que eu disse! A culpa foi minha, eu sabia que ele ainda gostava da Satsuki. AYAME – Mas você vai continuar a cuidar do Genku, não vai? SOTEN – Vou sim! Espero que isso não mude nada. KOUGA – Claro que não, menina! O Genku gosta de você, não tem porque mudar as coisas. AYAME – Isso mesmo! Soten sorriu e voltou a cuidar de Genku, mas ela se sentia culpada, de alguma forma ela pressentia que a gravação que fez outro dia poderia prejudicar muito Kouga e Ayame, mas ela não podia fazer nada. MAIS TARDE Kagome e Rin acabavam de desembarcar em uma estação de trem em Kyoto com o objetivo de pedir ajuda á Miroku sobre o caso da prisão de Sesshoumaru. RIN – Você sabe onde ele mora? KAGOME – Ele me deu o endereço, é aqui perto! RIN – Acha mesmo que ele pode consegui a lista de visitas de Nagashi? Pois ele não é mais promotor. KAGOME – Ele tem seus meios, você vai ver. Kagome falava da relação de Miroku com uma rede secreta, foi graças a essa rede secreta que ele ajudou InuYasha quando este era Motoqueiro Noturno, mas Rin não sabe de nada disso e enquanto elas andavam para pegar um taxi, o celular de Rin toca e ela atende imediatamente. RIN – Alô. SANGO – Sou eu, Rin. RIN – Se está me ligando é porque conseguiu algo sobre o passado de Kagura, não é? SANGO – Isso! Eu não sei se isso vai te ajudar, mas descobri que a mãe dela se matou em casa e a morte do pai é desconhecida. RIN – Desconhecida? SANGO – Foi o que falei! Eu busquei informações em várias redes, mas não encontrei nada. RIN – Acha possível que o pai dela esteja vivo? Lembre-se que estamos falando de uma espiã treinada. SANGO – Isso é possível, mas por que ela faria isso? Falo em esconder o pai. RIN – Isso eu não sei, mas mesmo assim obrigada por perder seu tempo, Sango. SANGO – Você já está em Kyoto? RIN – Sim! (ela olha para Kagome que estava ao lado do taxi) – Eu e Kagome já estamos indo encontrar o Miroku. SANGO – Olha Rin, será que depois você pode me ligar para dizer se ele está bem? RIN – Claro! A gente se fala depois. Rin desliga o celular e depois se junta a Kagome e ambas entram no taxi e enquanto isso, depois de falar com Rin, Sango voltou suas atenções á investigação da Ordem da Espada Morta, ela estava sendo observada por Gatenmaru. GATENMARU – Com quem estava falando? SANGO – Com Rin! Por quê? GATENMARU – Você deveria gastar seu tempo com a investigação sobre esse grupo de fanáticos que pretendem matar Toukaijin. SANGO – Rin trabalha no Grupo Naraku, que por sinal é a empresa responsável pela inauguração do hospital, que por sinal é o dia do provável atentado à Toukaijin, portanto eu estou gastando meu tempo com a investigação. (meio irritada) GATENMARU – Eu só não quero gente minha perdendo tempo. Gatenmaru vai para sua mesa, Sango estava odiando o jeito como era tratada pelo parceiro, que estava se mostrando muito arrogante, mas como se sabe, Sango nada podia fazer e enquanto isso Kohaku estava mostrando para Kanna o local onde ele montaria sua livraria, o local ainda estava vazio, sem nenhum livro ou moveis. KANNA – A livraria vai ser aqui mesmo? O local é tão longe. KOHAKU – Não me importo! Aqui será meu negócio. KANNA – Então está bem, meu amor! (ela o beija) – Como você quiser. KOHAKU – Mas mudando de assunto, você pensou naquilo que eu disse? KANNA – Está falando em adiar a data de inauguração do hospital beneficente? Sabe que não posso e também não quero. KOHAKU – Eu estou com um estranho pressentimento, por favor Kanna, adie essa inauguração. Kohaku estava preocupado com o dia da inauguração do hospital, pois a investigação de Kouga concluiu que essa data poderia acontecer algo com relação a Ordem da Espada Morta e ele temia pela segurança da esposa, por isso ele pedia para adiar, para dar mais tempo para que Kouga e Ayame descobrissem mais sobre o assunto. KANNA – Me fale, Kohaku! Por que está me pedindo isso? KOHAKU – Como disse antes, é só um mau pressentimento. KANNA – Escute meu amor! Você mesmo vive me dizendo que o Onigumo toma conta de tudo na empresa e que não devo deixar o Onigumo tão á vontade, não é? KOHAKU – Isso mesmo! KANNA – Esse hospital é o único projeto que cuidei pessoalmente, ele será a minha marca para as futuras gerações. KOHAKU – E será querida. KANNA – Quando nós tivermos nosso filho, vou querer que ele se orgulhe de mim. KOHAKU – Pelo nosso futuro filho, eu peço que adie essa inauguração. KANNA – Kohaku. (ela acaricia o rosto do marido) – Eu te amo muito, mas não vou adiar sem um motivo forte. Kohaku não tinha coragem de contar a verdade para esposa, ele tinha medo que ela se apavorasse e por isso daria algum jeito de proteger a empresa dela de um futuro escândalo. KOHAKU – Tudo bem, Kanna! Eu não toco mais nesse assunto. KANNA – Ótimo, pois tem coisa melhor do que falar disso. Kohaku e Kanna se beijam no meio da livraria vazia e de repente o beijo é interrompido por um som de garganta seca, era Onigumo, na Cia de Kikyou o que deixou Kohaku irritado. KOHAKU – Kanna. (ele olha para esposa) – Você o chamou? KANNA – Não se irrite! Ele me ligou e disse que precisaria de minha assinatura para um documento. Kohaku não tinha como impedir a chegada de Onigumo e por isso Kanna foi falar com ele e Kikyou, Kohaku se sentiu na obrigação de acompanhar. KIKYOU – Oi, Kanna! Kohaku. KOHAKU – Como vai, senhorita Kikyou? KIKYOU – Vou bem, obrigada! ONIGUMO – Kohaku. KOHAKU – Oi. (seco) KANNA – Cadê o documento, Onigumo? ONIGUMO – Aqui, senhora presidente. (ele tira um papel da pasta) – Assine aqui. (ele aponta) KANNA – Ok! (ela assina sem ler o que deixa Kohaku irritado) KOHAKU – Como pode assinar algo sem ler? KIKYOU – O que é isso, Kohaku? KANNA – Eu confio no Onigumo, eu já assinei muitos documentos sem ler. KOHAKU – Mas eu não confio nele. (olhando feio para Onigumo) ONIGUMO – Ok! (ele tira o documento de Kanna e o entrega a Kohaku) – Então leia você. KOHAKU – Claro que vou ler. Kohaku lê o documento e verifica que era apenas uma autorização para que alguns funcionários da empresa Tesseiga tivessem acesso livre aos projetos de pesquisas do Grupo Naraku. ONIGUMO – Achou algo de irregular? KOHAKU – Não! Mas mesmo assim estou de olho em você. ONIGUMO – Você já está me cansando, rapaz! Se não gosta de mim, então não fale comigo, o problema é seu, mas eu dei sangue por essa empresa nos últimos cinco anos e não admito que... KOHAKU – Você não admite nada aqui! Kohaku e Onigumo quase vão para as ‘vias de fato’, mas são impedidos por Kanna e Kikyou, que se metem no meio deles. KANNA – Parem vocês dois! KIKYOU – Isso mesmo! Que vergonha o comportamento de ambos. ONIGUMO – Melhor irmos, Kikyou. KIKYOU – Tem razão! Já pegou a assinatura de Kanna, agora podemos ir. ONIGUMO – Até amanhã, Kanna. KANNA – Até amanhã. Onigumo e Kikyou foram embora do local deixando Kanna a sós com Kohaku, ele sabia que iria ouvir bronca da esposa e não estava errado. KANNA – Por que fez aquilo, Kohaku? KOHAKU – Eu perdia cabeça, me desculpe. KANNA – Você vive me dizendo que tenho que despedir o Onigumo, mas até hoje você não conseguiu arranjar nenhuma prova contra ele, então desista disso, por favor. KOHAKU – Nunca! (ele se afasta dela para olhar pela janela) – Eu ainda vou provar que ele é do mal. (ele volta a olhar para a esposa) – Você vai ver. Kanna balançava negativamente a cabeça em sinal de reprovação á atitude do marido e enquanto isso, Kagome e Rin finalmente estavam no apartamento de Miroku, ele estava surpreso com a presença da esposa de Sesshoumaru. MIROKU – Você não me disse que traria companhia, Kagome! KAGOME – Por favor, Miroku! Você tem que nos ouvir. RIN – Eu sei que disse coisas horríveis de você, mas era porque estava desesperada com a situação do Sesshoumaru e... MIROKU – Chega de enrolação! O que quer? KAGOME – Precisamos que consiga a lista de visitas de um preso. MIROKU – De quem? (se sentando no sofá) RIN – Nagashi. MIROKU – O assassino de Sara! Isso é para ajudar seu marido, mas me diga uma coisa Rin, por que eu ajudaria alguém que arruinou minha carreira? RIN – Eu sei que estou pedindo muito... MIROKU – Está mesmo! Eu sinto muito. KAGOME – Espere, Miroku! Eu prometi para Rin que você iria ajudá-la. MIROKU – Então não devia fazer promessas em nome de outra pessoa. (ele olha para Rin) – Eu não sei o que pretendem fazer, mas a polícia provou a ligação entre Sesshoumaru e Nagashi, portanto nada pode ser feito. KAGOME – Mas a Rin visitou a esposa de Nagashi, ela tinha comprado coisas fora da realidade financeira dela, aposto que alguém pagou por isso, talvez a mesma pessoa que armou isso para Sesshoumaru. MIROKU – Isso tudo é muito surreal RIN – Olha Miroku! (ela olha bem nos olhos dele) – A Sango sempre me disse como você sabia ser um bom analista de caráter, então se me olhar nos olhos e me dizer que acha que o Sesshoumaru é culpado, dou meia volta e me viro sozinha, mas se acha que ele é inocente você tem que me ajudar... e então? (ele fica pensando e chega a uma conclusão) MIROKU – Não! Eu não acho que o Sesshoumaru seja culpado! RIN – Então vai me ajudar? MIROKU – Eu vou fazer até mais que isso! Se não se importar, assumirei a defesa dele também, mas eu te ajudou sob uma condição. RIN – Qual? MIROKU – Aposto que pediu ajuda de Sango nessa investigação, portanto eu exijo que ela fique fora disso. KAGOME – Mas por que isso, Miroku? MIROKU – Porque sei que ela ficará obsessiva em culpar Onigumo. RIN – Mas se o Onigumo for culpado? MIROKU – Se ele for culpado, nós provaremos, mas eu não quero radicalismo, portanto se você Rin, pedir alguma ajuda a ela ou se eu perceber a participação dela, eu avisarei a Nagashi, a esposa dele de sua investigação. RIN – Você faria isso? MIROKU – Se a Sango estiver metida nisso, faria sim! Concorda com os termos? RIN – Desde que consiga a lista, eu concordo. MIROKU – Eu vou consegui, posso fazer isso entre hoje e amanhã. RIN – Ótimo! (ela se levanta para ir embora) – Vamos, Kagome? KAGOME – Pode ir à frente, depois eu te alcanço. RIN – Ta! Eu te espero lá embaixo. Rin sai do apartamento deixando Kagome a sós com Miroku e assim que eles perceberam a sida de Rin, começaram a falar. KAGOME – Por que isso, Miroku? MIROKU – Você pode não acreditar, mas faço isso pela Sango! Ela pode até ser expulsa se a polícia descobrir sua eventual participação. KAGOME – Mas você não cumpriria aquela ameaça para Rin, não é? MIROKU – Claro que não! Mas não fale isso para Rin, ela tem que acreditar que cumprirei a ameaça se ela pedir ajuda de Sango. KAGOME – Mesmo brigado com ela ainda pensa nela! Você ainda a ama. MIROKU – Eu não vou negar, ainda a amo. KAGOME – Então volta para ela! A Sango também ainda te ama. MIROKU – Eu não posso, Kagome! Eu ainda estou magoado, pois se eu voltar para ela nessas condições, o nosso relacionamento será fadado ao fracasso. KAGOME – Por que diz isso? MIROKU – Pense bem! Se eu e Sango voltarmos agora, a primeira briga que tivéssemos jogaria o que ela me fez na cara dela, isso não é justo! Por isso não posso voltar com ela, pelo menos não agora. KAGOME – Acho que tem razão! Mas mudando de assunto... e aquele assunto do InuYasha? MIROKU – A empresa que ele trabalha? KAGOME – Claro! Foi por isso que vim aqui com a Rin! O que descobriu? MIROKU – Eu descobri que a empresa tem ligação com empresa da China e como na China quase tudo é clandestino, vai ser difícil saber a verdade sobre a empresa. KAGOME – Acha que tem algo de ilegal? MIROKU – À principio não! Mas como a China está expandindo seus negócios é provável que não haja nada de ilegal. KAGOME – Obrigado, Miroku! Valeu pela ajuda, eu vou indo. MIROKU – Fale para Rin que farei o possível para ajudar o marido dela. KAGOME – Direi isso! Kagome se despede de Miroku e sai do apartamento dele e enquanto isso, Rin estava falando com Sango pelo celular, a esposa de Sesshoumaru estava contando a condição de ajuda estabelecida por Miroku. SANGO – Ele não me quer ver mesmo, não é? RIN – Ele até me ameaçou dizendo que avisaria Nagashi e Ai sobre nossa investigação se eu pedisse sua ajuda ou soubesse de sua participação na investigação. SANGO – Então é melhor ficar de fora, aliais tenho muito trabalho mesmo. RIN – Eu só liguei para te contar isso. SANGO – Valeu mesmo, Rin! Sango desliga o celular e fica pensativa em sua mesa, ela imaginava que Miroku a odiasse por ter exigido de Rin aquela condição de ajuda, ela percebeu que a relação deles nunca mais seria a mesma. Próximo capítulo = O início do terror – parte 1

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