Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 12
Comportamento estranho - parte 1




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Na manhã do dia seguinte aos acontecimentos do capítulo anterior, Kagura estava em seu carro levando Satsuki para a escola e elas conversavam durante o trajeto. KAGURA – Tudo bem com você? SATSUKI – Tubo bem, mãe. KAGURA – Depois do que aconteceu com você, achei que seria melhor não ir à escola. SATSUKI – Foi horrível o que aconteceu, mas podia ser pior se não fosse o Shippou. KAGURA – Sei, então me diga o que te levou a ir para escola mais cedo do que o costume? SATSUKI – Umas idéias que tive, depois eu falo. KAGURA – Segredos comigo? (rindo) – Ta legal! Eu posso conviver com isso. (ela estaciona) – Chegamos! SATSUKI – Obrigada, mãe! (ela desce do carro e depois segura a mão da mãe) KAGURA – Seu pai vêm depois de pegar. (Satsuki ia embora e Kagura não a solta) – Tem certeza que está bem? SATSUKI – Tenho sim, mãe! Pode ir. KAGURA – Depois a gente se fala, querida! Satsuki se encontra com as suas amigas, que a aguardavam na entrada da escola, essa cena era observada por Kagura que, ainda dentro do carro, faz uma ligação. KAGURA – Tsubaki. TSUBAKI – Pode falar, Kagura. KAGURA – Eu quero que designe um operativo para mim. TSUBAKI – Claro! Seria para alguma missão especial? KAGURA – Para mim sim! Vigiar e proteger Satsuki. TSUBAKI – Sua filha? KAGURA – E faça isso imediatamente. Kagura desliga o celular e seguida da a partida no carro para sair dali e enquanto isso, perto dali, Shippou estava andando em direção à escola quando de repente Soten aparece diante dele. SOTEN – Olá, Shippou. SHIPPOU – Soten, eu estava mesmo querendo falar com você, depois da confusão da festa você sumiu. SOTEN – Eu tinha algo para fazer em casa. (ela olha bem para ele como se o examinasse) – Tubo bem com você? SHIPPOU – Sim, por acaso não deveria estar? (ela fica um pouco sem jeito) SOTEN – Eu sei lá, de repente o Hiro descobriu que foi você? SHIPPOU – Não tem como ele descobrir, não precisa se preocupar comigo. (ela para de andar) SOTEN – A gente se vê na classe. SHIPPOU – Ok! Shippou continuou andando enquanto Soten ficou parada, a menina mudou drasticamente de fisionomia, de alegre para brava, pois Shippou estava completamente bem, ao contrario do que ela esperava, e enquanto isso, Shippou ao passar pelo pátio da escola para ir para a classe nota que todos o olhavam e uns até cumprimentavam, aquilo nunca tinha ocorrido antes, por um instante ele até pensou que se tratava de alguma pegadinha, pois muito desses colegas riram dele na festa. SHIPPOU – “O que está acontecendo?” (pensando) Shippou, ainda estranhando tudo aquilo, estava indo em direção a sala de aula quando é abordado por seus colegas, que o cercam e ficam cumprimentando-o até que Satsuki surge no meio deles. SATSUKI – Vamos pessoal, deixem o Shippou respirar. SHIPPOU – O que está acontecendo, Satsuki? SATSUKI – Eu contei a eles. SHIPPOU – Contou a eles o que? SATSUKI – Ora, Shippou, como o que? Você me tirou da casa quando o alarme tocou, todos tinham saído e só você ficou para me tirar de lá. Satsuki piscou para Shippou, ele entendeu que ela tinha contado parte da história, por razões óbvias, ela omitiu a tentativa de abuso sexual por parte de Hiro e sabia que o amigo faria o mesmo. SHIPPOU – Isso não foi nada e... SATSUKI – Não seja modesto e agora assuma a fama, meu amigo. Satsuki se afastou do grupo para que Shippou curtisse o que era ser querido na escola, vendo tudo aquilo de longe, Soten estava com o punho cerrado. SOTEN – “Como podem gostar dele? Ele tem que sofrer e não ser querido, mas eu já sei o que fazer.” (pensando) Soten entra na sala depois que o aglomerado de alunos se dispersa e logo vai falar com Shippou, que senta atrás dela. SOTEN – Parece que está ficando famoso. SHIPPOU – Pode ser. (meio corado) – Eu fico meio sem jeito. (sorrindo) SOTEN – Curta a fama. (ela vira o rosto para ele e se senta) SHIPPOU – O que foi, Soten? Parece chateada com algo. SOTEN – Não é nada, impressão sua. Shippou ficou com um ponto de interrogação na cabeça com a atitude da colega, Soten olhava torto também para Satsuki, afinal foi ela a responsável por essa súbita fama de Shippou e enquanto isso, no jornal Gazeta de Tóquio, Sesshoumaru estava na sala do editor chefe do jornal, que estava cobrando por sucessivos fracassos. EDITOR – Você me prometeu uma matéria bombástica, mas cadê a matéria? SESSHOUMARU – A minha fonte errou ou foi enganada e... EDITOR – Já chega, Sesshoumaru! Você é o melhor jornalista desse país, por isso eu dou algumas regalias, mas se não me trazer uma boa matéria logo, deixarei as melhores matérias com Hakudoushi. SESSHOUMARU – O que? (ele se levanta da cadeira) – Não pode me substituir por aquele novato. EDITOR – Posso sim e para te ajudar, ele irá trabalhar com você. SESSHOUMARU – Não, isso eu não aceito. EDITOR – Já está decidido, mas se não quiser, pode deixar tudo para ele... como é que vai ser? SESSHOUMARU – Fazer o que? Se não tem jeito. EDITOR – Ótimo! Pode levá-lo para fazer a cobertura da greve dos sanitaristas. Sesshoumaru, ainda inconformado, sai da sala do editor chefe e ao passar pelos corredores do jornal acaba se encontrando com o jovem Hakudoushi, que o segue pelo corredor. HAKUDOUSHI – Eu soube agora pouco que vamos trabalhar juntos. SESSHOUMARU – Isso. (seco) HAKUDOUSHI – Vai ser uma honra fazer parceria com um jornalista como o senhor e... (Sesshoumaru para de andar) SESSHOUMARU – Escute aqui, garoto! Essa parceira é temporária, pois eu costumo trabalhar sozinho. HAKUDOUSHI – Sim senhor. (ele para de andar) SESSHOUMARU – Isso é uma imposição do chefe. (ele se vira para o jovem) – Eu não vou guiar pela mão, vamos logo! Sesshoumaru teve que levar Hakudoushi para fazer uma matéria sobre a greve de sanitaristas. MAIS TARDE Durante o intervalo na escola, Soten foi para um local mais sossegado e usou seu celular, ela estava ligando para Hiro, que cursava o primeiro ano do ensino médio em outra escola. SOTEN – Alô, Hiro. HIRO – Quem fala. SOTEN – Soten, preciso falar algo com você. HIRO – O que foi? SOTEN – O Shippou está contando vantagem sobre o ato heróico dele durante sua festa. HIRO – Então foi ele mesmo que fez aquilo? SOTEN – Mas eu já disse que sim, não vai fazer nada? Ele estava rindo as suas custas. HIRO – Meu pai disse que não devo me meter mais com a Satsuki, a mãe dela já foi do governo. SOTEN – Mas o Shippou é um ninguém, ele não pode fazer nada contra você. HIRO – Eu queria mesmo era fazer algo contra a Satsuki, mas acho que vou me contentar com o baixinho. SOTEN – Isso. HIRO – Soten, me diga uma coisa, por que tanta raiva contra esse moleque? Ele te deu algum bolo? (rindo) SOTEN – Isso não é da sua conta. Soten desliga o celular na cara de Hiro e quando ela guardava o aparelho no bolso, sentiu uma mão no seu ombro, era Shippou. SHIPPOU – Oi, estava te procurando. SOTEN – Shippou?! (se virando) – Claro, o que foi? SHIPPOU – Eu nem tive tempo de te agradecer. SOTEN – Agradecer pelo que? SHIPPOU – Você chegou à pouco na escola e logo no primeiro dia já me ofereceu sua amizade e até me convidou para uma festa. SOTEN – Isso não foi nada e... SHIPPOU – Claro que foi! A Kagome que é minha mãe adotiva, sempre me diz que a pessoa que não tem gratidão não tem caráter, por isso eu preciso ser grato pelo que fez. SOTEN – Olha Shippou, eu... SHIPPOU – Eu quero que fique com isso. (ele da uma medalha a ela) SOTEN – O que é isso? (ele segura e olha com atenção) SHIPPOU – Existem três dessas medalhas, elas estavam com meu pai de criação, o Kouga, um era do próprio Kouga, os outros dois eram dos amigos de infância dele, Genta e Hakkaku. SOTEN – E por que seu pai ficou com as medalhas deles? SHIPPOU – Porque eles foram mortos e ele sabia quem os matou. SOTEN – E o que ele fez? SHIPPOU – No começo ele queria matar a pessoa, mas depois entregou essa pessoa às autoridades, porque isso era o certo, essas medalhas significam a amizade eterna que ele sente por Genta e Hakkaku. SOTEN – Por que está me dando uma? SHIPPOU – Porque mesmo não a conhecendo bem, já a considero uma amiga e queria ter essa ligação com você, isso também porque você sente saudades de seus irmãos. SOTEN – Sinto muito mesmo. (ela segura a medalha contra o peito) – Nunca ninguém tinha me dado algo assim, com esse tipo de significado. SHIPPOU – Eu fico feliz que tenha gostado. (ele ia se afastando quando ela se manifesta) SOTEN – Espere, Shippou! (ela vai até ele) SHIPPOU – Sim? (olhando nos olhos dela) SOTEN – Você disse que eram três medalhas, se voe tem uma e meu deu outra, com quem está a terceira? SHIPPOU – Com a Satsuki, mas ela achou isso meio bobo da minha parte. (rindo sem graça) SOTEN – Eu não acho isso bobo. Soten estava sorrindo para Shippou, ela não estava mais com tanta raiva dele, isso porque ninguém a tratou daquele jeito ou conseguiu compreender sua tristeza pela morte dos irmãos e naquele momento Satsuki chama por Shippou de longe, interrompendo a conversa. SHIPPOU – A gente se vê depois, Soten. SOTEN – Claro. Soten viu Shippou indo na direção de Satsuki e não sabendo o porquê, sentiu seu coração apertar ao ver aquela cena e instintivamente os seguiu até a um corredor que dava acesso a diretoria da escola e depois ficou escondida para ouvir a conversa deles sem ser vista. SHIPPOU – Por que me trouxe aqui, Satsuki? SATSUKI – A verdade é que lá dentro eu não tive a oportunidade de te agradecer. SHIPPOU – Mas você já me agradeceu, amigos são para isso. SATSUKI – Isso é uma das coisas que adoro em você, Shippou, você é modesto. (ele fica corado com o elogio) – Nem o fato de ter aqueles outros te bajulando, o fez mudar. SHIPPOU – Eu não tenho porque mudar, eu vou ser sempre assim. (sorrindo e ainda meio vermelho) SATSUKI – Não há como medir o valor de seu ato e também de manter discrição quanto ao assunto, por isso eu encontrei apenas um jeito de te agradecer. Satsuki se aproxima de Shippou e da um beijo no rosto dele, o garoto fica ainda mais vermelho enquanto Soten, que via tudo, cerrava os punhos de raiva e em seguida foi embora sem ver a seqüência da cena. SHIPPOU – Sa – Sa – Satsuki! Por que fez isso? (ele olhava para baixo para não olhar para ela) SATSUKI – Eu quis te agradecer. (ela olha bem para o rosto dele) – Nossa, você ficou um pouco envergonhado. (ela sorri) – Você não tem jeito mesmo. SHIPPOU – Eu falei que não ia mudar nunca. SATSUKI – Falou mesmo! (ela coloca o braço em volta do ombro dele) – Melhor nós voltarmos para a sala de aula. SHIPPOU – Tem razão. SATSUKI – Shippou, me conta uma coisa, a garota com quem eu vi você conversando era aquela nova aluna? SHIPPOU – Era ela mesmo! Foi ela quem me deu o convite para a festa. (ela para de andar ao ouvir aquilo) SATSUKI – Está querendo-me dizer que conheceu uma garota e nesse mesmo dia ela te convidou para uma festa? SHIPPOU – Incrível, não acha? SATSUKI – Incrível é a palavra certa mesmo. (ela o encara) – Você sabe o que essa garota quer com você? SHIPPOU – Ela só quer ser minha amiga, ela se sente sozinha desde a morte dos irmãos dela. SATSUKI – Deve ter razão, vamos voltar para a sala de aula. Satsuki estava com um mau pressentimento a respeito da nova amiga de Shippou e enquanto isso Kouga e Ayame estavam na casa deles, avaliando, pelo computador, o sistema de segurança de um cliente até que naquele momento o telefone toca e Kouga imediatamente vê o número no visor. KOUGA – Sesshoumaru de novo. AYAME – Mas que cara chato! Ele ainda quer que seja uma fonte para ele? KOUGA – Talvez seja referente ao outro assunto. AYAME – Quer que eu resolva? KOUGA – Pode deixar comigo, amor, assuma aqui. Ayame se senta na cadeira de Kouga para continuar o trabalho dele enquanto o marido foi atender o telefonema. KOUGA – O que foi, Sesshoumaru? Estou ocupado. SESSHOUMARU – Há dois anos o marido de Kanna veio me procurar para falar sobre um possível envolvimento de alguém do Grupo Naraku com o crime organizado. KOUGA – E o que tem isso? SESSHOUMARU – Eu disse ao Kohaku para procurar vocês dois e desde disso ele e vocês se afastaram de mim, acho que descobriram algo e não querem me contar KOUGA – E se for isso? Não pode fazer nada. SESSHOUMARU – Seja o que for, eu posso ajudar. KOUGA – Para que você tenha uma boa matéria? Eu sinto muito, Sesshoumaru, eu não tenho nada para você... até outro dia. Kouga desliga na cara de Sesshoumaru para depois voltar ao seu trabalho no lugar de Ayame. AYAME – O Sesshoumaru está desesperado, não é? KOUGA – E como está, é triste um jornalista da categoria dele chegar a esse ponto. (ele acabou a analise) – O sistema está ótimo! Podemos entregá-lo hoje mesmo, isso me dará tempo de investigar aquela amiga do Shippou. AYAME – Você não tem que analisar o CD que roubamos da Companhia Telefônica? KOUGA – Eu já fiz isso, os dados estão incompletos, precisamos de mais informações de dentro do Grupo Naraku e enquanto ela não chega, posso ver quem é essa Soten e porque ficou tão amiga do Shippou assim tão de repente. AYAME – Eu não vou falar mais nada. (ela ouve o choro de bebê) – O Genku já acordou! KOUGA – Vai lá querida! (ele para de digitar e olha para ela) – Não é como dizem, ser mãe é padecer no paraíso? AYAME – A mulher que disse isso certamente tinha uma babá e... KOUGA – Você disse babá? AYAME – Sim, eu não posso levar o Genku para todo lugar. KOUGA – Você me deu uma idéia para saber mais sobre a amiga de Shippou. AYAME – Depois me da os detalhes, eu tenho que ver o Genku. Ayame foi ao quarto do filho que não parva de chorar enquanto Kouga trabalhava com outra coisa no computador e enquanto isso, Sesshoumaru estava falando com alguém no celular e parecia estar discutindo, tanto que o jornalista estava nervoso depois de desligar o aparelho, essa cena era observada por Hakudoushi, os dois estavam na praça central onde acontecia a greve dos sanitaristas. HAKUDOUSHI – O que foi senhor? SESSHOUMARU – Não foi nada! Vai cuidar da sua vida! HAKUDOUSHI – Ok! (ele guarda suas anotações no bolso) – Como quiser, senhor. SESSHOUMARU – Espere, Hakudoushi! Eu estou descontando em você que não tem nada haver com isso. HAKUDOUSHI – Eu sei que o senhor é um jornalista brilhante e que deve me achar um garoto metido, mas não precisa ser alguém muito experiente para saber que algo o atormenta. SESSHOUMARU – Tubo bem, rapaz! Mas primeiro pare de me chamar de senhor, e segundo, vamos conversar em outro lugar. Sesshoumaru levou Hakudoushi para um local mais tranqüilo, já que tinham acabado de cobrir a greve, assim o pai de Satsuki contou ao jovem jornalista que estava tentando descobrir quem mandou alterar a chegada do navio que ele achava que carregava armas. SESSHOUMARU – Eu contava com essa matéria há meses, foi tudo cuidadosamente preparado. HAKUDOUSHI – Talvez não foi a fonte e sim onde ele conseguiu. SESSHOUMARU – Eu já pensei nisso, mas essa fonte nunca se enganou desse jeito. (ele fica pensativo) – Acho que não devo mais procurar essa fonte. HAKUDOUSHI – Não confia nela? SESSHOUMARU – Eu confio sim, mas acho que já sabem dela, preciso investigar como antigamente. HAKUDOUSHI – Se o senh... quer dizer, se você quiser posso te ajudar. SESSHOUMARU – Como? HAKUDOUSHI – Acessando informações não do porto de Yokohama, mas sim o de Shangai. SESSHOUMARU – Mas é claro! Como não pensei nisso antes? A ordem só pode ter vindo de lá, você pode realmente fazer isso? HAKUDOUSHI – Posso e nem preciso ir para a China, podemos acessar uma lista de possíveis responsáveis pelo procedimento de antecipar o desembarque, se é que foi antecipado mesmo. SESSHOUMARU – Foi sim, os posteriores não tiveram nada. HAKUDOUSHI – Então vamos! SESSHOUMARU – Espere! (ele o segura) – Mas a matéria é minha. HAKUDOUSHI – Eu sei. Sesshoumaru e Hakudoushi saem vão embora da praça para procurarem uma forma de provar que houve um contrabando de armas e enquanto isso, InuYasha estava em sua casa, já que estava de folga do ‘trabalho’, verificando suas últimas dívidas até que naquele momento o telefone toca, era Kagome do escritório da promotoria. KAGOME – InuYasha. INUYASHA – Oi, amor. KAGOME – Eu só liguei para te avisar que chegarei um pouco mais tarde. INUYASHA – Algum problema aí no escritório? KAGOME – Não é isso! O Miroku vai propor um acordo com o advogado do ‘bandido prata’ para que aconteça um julgamento mais rápido. INUYASHA – E você vai ter que ficar até tarde? KAGOME – O Miroku precisa de todos os documentos em ordem na hora que ele pediu e eu sei o processo décor. INUYASHA – Se não tem jeito. KAGOME – Se você e o Shippou não quiserem cozinhar, peçam algo fora. INUYASHA – Eu acho que vou pedir algo do meu restaurante, lógico que agora terei que paga-lo, mas ele ainda é meu. KAGOME – Você tem dado uma olhada nele? INUYASHA – De vez em quando, eles estão fazendo um ótimo trabalho. KAGOME – Que bom. (ela percebe que Miroku a chama) – Eu tenho que desligar, eu te amo, InuYasha. INUYASHA – Eu também te amo, tenha um bom trabalho. InuYasha voltou a fazer os cálculos de suas dívidas, que graças ao novo trabalho, seriam sanadas. MAIS TARDE Na saída do colégio, Soten andava com passos acelerados, ela ainda estava mexida por ter visto o beijo que Satsuki deu no rosto de Shippou, mas o que a deixava abalada era não saber o motivo de estar sentindo aquilo. SOTEN – “Por que estou me sentindo assim? Ela não deveria fazer aquilo, é imoral! E por que estou me importando? Essa Satsuki irá fazê-lo sofrer como pretendia, então por que estou sentindo esse aperto no coração?” (pensando) Soten continuava a andar e seus pensamentos a estavam deixando perdida, tanto que ela nem percebe que alguém a agarra pelo braço. SOTEN – Você? SATSUKI – Vamos conversar. Satsuki a puxa pelo braço para trás da escola, onde poderiam conversar sem interrupção. SOTEN – Me solta! (se desvencilhando dela) – O que quer comigo? SATSUKI – Saber o que quer com o Shippou. SOTEN – Acho que isso não é da sua conta. (ela ia embora, mas Satsuki a impede) SATSUKI – Quando se trata dos meus amigos, é da minha conta sim. (se colocando na frente dela) – Responda a pergunta. SOTEN – Tudo bem, eu só quero ser amiga dele, não posso? Ele não pode ter outra amiga a não ser você? SATSUKI – Pode, mas acho que não está sendo sincera, nenhuma garota convida um garoto no mesmo dia que o conheceu para que ele seja seu amigo, a não ser que tenha outros motivos. SOTEN – Eu vou dizer uma coisa que talvez você não tenha reparado, não é dona do Shippou! Se ele quiser deixar de ser meu amigo, a decisão é dele, não sua. (ela começa a andar e fala durante isso) – Sou amiga dela tanto quanto você. (ao ouvir aquilo Satsuki vai atrás dela) SATSUKI – Não é! O Shippou e eu somos amigos há anos. (ela fica na frente de Soten) – Nunca compare as coisas. Satsuki sorria depois daquela afirmação deixando Soten com raiva, a aluna nova sabia que a filha de Sesshoumaru estava certa, ela só não tinha certeza qual era o motivo daquele sentimento e depois da conversa que teve com Satsuki atrás da escola, Soten estava à caminho de casa quando é abordada por Shippou. SOTEN – Ai, Shippou! Que susto! O que quer? SHIPPOU – Você vai para sua casa? SOTEN – Mas é claro! Para onde mais eu iria? SHIPPOU – Eu vou contar o que quero, o Kouga me ligou pedindo que a levasse para minha casa. SOTEN – Kouga? Está falando do seu pai adotivo, não é? O que ele quer comigo? SHIPPOU – Eu não sei, ele só me pediu para levá-la até lá, você pode ir? SOTEN – Eu tenho que perguntar ao meu pai. Soten se afasta um pouco de Shippou e vai até um orelhão para fazer uma ligação para o seu pai, Argoten. ARGOTEN – Alô. SOTEN – Sou eu pai. ARGOTEN – O que quer de mim? SOTEN – Uma colega me convidou para ir a casa dela, eu posso? ARGOTEN – Quanto tempo vai ficar na casa dessa sua amiga? SOTEN – Pouco, eu prometo que volto logo. ARGOTEN – Espero mesmo, eu preciso que faça o almoço para mim. SOTEN – Sim senhor! Soten colocou o telefone de volta no gancho, por alguma razão ainda desconhecida ela omitiu o nome de Shippou para seu pai e assim voltou para junto de Shippou. SHIPPOU – Ele deixou? SOTEN – Sim, mas eu não posso demorar muito. SHIPPOU – Eu vou te levar até lá. Shippou e Soten começaram a andar e como a casa de Kouga ficava um pouco distante, eles tinham que caminhar por algum tempo. Próximo capítulo = Comportamento estranho – parte 2

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