Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 1
Um novo prólogo - parte 1




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5 anos tinha se passado desde da terrível morte de Naraku, ou seja, era mais ou menos esse tempo que InuYasha e Kagome estavam casados, muita coisa aconteceu nesse meio tempo, Shippou não era mais um menininho, já era um pré adolescente com 13 anos hiperativo, mas essas não eram as únicas mudanças na vida do casal, sem nenhum explicação aparente, InuYasha enfrentava uma séria crise financeira, seu restaurante estava a beira da falência, a clientela tinha diminuído consideravelmente, mas naquele momento havia algo pior, o seu amigo de longa data, Myuga, tinha acabado de morrer devido a uma parada cardíaca, deixando InuYasha ainda mais triste e é nesse ambiente de tristeza que começa essa história. CEMITÉRIO TETSUSSAIGA Durante o enterro de Myuga, InuYasha recebia a solidariedade de muitos de seus amigos, todos vieram prestar a última homenagem ao falecido, sendo que InuYasha se colocou na frente de todos para fazer um discurso de despedida. INUYASHA – Não há palavras que possam amenizar a dor pela perda dessa pessoa, Myuga sempre foi leal a mim, nos bons e nos maus momentos, sempre esteve comigo para me apoiar e nunca retribui do jeito que ele merecia, então eu digo que Tóquio perdeu um grande cidadão e eu perdi um grande amigo. Durante essas palavras, o caixão, em que estava o corpo de Myuga, começou a ser enterrado diante de um InuYasha muito triste, que se fazendo de durão, não derramava sequer uma única lágrima sob os olhares da multidão, entre eles os casais Miroku & Sango, Sesshoumaru & Rin, Kohaku & Kanna e também Kouga & Ayame, e em frente a essa multidão, Kagome se aproximou de InuYasha e o abraçou por trás, ela queria de todo jeito aliviar aquela dor que o marido estava sentindo, mas o que todos ali no cemitério não sabiam era que estavam todos sendo observados de longe, era Kagura, que olhava, com um binóculo, atentamente para InuYasha, vendo sua tristeza. KAGURA – Pobre InuYasha, mal sabe ele que seus problemas estão apenas começando. Depois de proferir essas palavras, Kagura vai embora do local sem ser vista por ninguém. MAIS TARDE Já era madrugada e InuYasha não conseguia dormir, por isso ele resolveu mexer na papelada do restaurante, e na sala ficou verificando a contabilidade do estabelecimento para ver se conseguia alguma saída para a crise financeira, mas analisar aquilo não era seu forte e de repente Kagome, vestindo um roupão, entra na sala. INUYASHA – Kagome?(ao nota-la) – Eu te acordei? KAGOME – Eu notei a luz acena.(ela se senta ao lado dele) – Ainda não encontrou uma solução para o restaurante? INUYASHA – Não! Os fornecedores sumiram, os bancos não fazem mais empréstimos, eu já estou com uma baita dívida e não vejo saída. KAGOME – Mas e se nós usarmos o fundo de reserva que temos no banco e... INUYASHA – Nada disso, Kagome!(ele a encara) - Esse dinheiro do fundo é para os estudos do Shippou, nós já discutimos isso. KAGOME – Mas nós podemos recuperar esse dinheiro mais tarde e o Shippou não vai ligar. INUYASHA – Mas eu ligo!(ele segura a mão dela) – Kagome, o futuro do Shippou é muito importante, não podemos brincar com isso, esse dinheiro é dele, é para os estudos dele, é para esse fundo que você trabalha com o Miroku. KAGOME – Tá aí! E se pedir emprestado algum dinheiro com o Miroku? Tenho certeza que ele não vai negar. INUYASHA – Ele já me emprestou, Kagome, e até agora eu não paguei. KAGOME – Eu trabalho com ele e ele não me contou nada. INUYASHA – Foi por que eu pedi, eu não tenho coragem de pedir de novo. KAGOME – InuYasha. INUYASHA – Eu estou tentando negar para mim mesmo, mas eu sei o que devo fazer. KAGOME – O que? INUYASHA – Vender o restaurante. KAGOME – Não pode fazer isso! O restaurante foi herança de sua mãe, ela certamente não iria gostar que fizesse isso... INUYASHA – Já chega, Kagome.(gritando) – A minha mãe está morta, assim como o Myuga e meu pai, mas eu estou vivo e tenho responsabilidades com você e com o Shippou também. KAGOME – Eu sei disso.(InuYasha se aproxima dela) INUYASHA – Desculpa por ter gritado com você, amor.(ele a beija) – Estou tão perdido, me sinto sufocado com tudo isso. KAGOME – Eu entendo, meu amor, você está muito nervoso nesses últimos dias, é a crise financeira, a morte de Myuga, tudo isso junto.(ela segura firme as mãos de InuYasha e fica olhando bem nos olhos dele) – Faça o que tem que fazer, como sua esposa, estarei do seu lado. INUYASHA – Obrigado, Kagome, eu não sei o que faria sem você do meu lado. KAGOME – Tem razão.(ela da um beijo nele) – Agora vamos voltar para a cama. Kagome leva InuYasha, pelo braço, de volta ao quarto do casal e quem sabe esquecer, um pouco, os problemas. DIA SEGUINTE Já eram quase de 8 da manhã e InuYasha acaba de se levantar e ao entrar na cozinha da de cara com Kagome, bem vestida, servindo o café da manhã para Shippou, que estava sentado à mesa. KAGOME – Bom dia, meu amor.(dando um selinho nele) INUYASHA – Bom dia.(ele olha para Shippou) – Bom dia. SHIPPOU – Bom dia. INUYASHA - Por que está vestida assim, Kagome? Pensei que fosse sua folga. KAGOME – E era, mas a promotoria está lotada de trabalho, são processos e mais processos e o Miroku me ligou e pediu para eu ir.(acabando de servir Shippou) - E eu vou!(ele volta a olhar para Shippou) – E você mocinho, trate de se apressar para não chegar atrasado no colégio. SHIPPOU – Tá! Tá! Já escutei. KAGOME – Bom mesmo. Depois de servir Shippou, Kagome vestiu seu blazer correndo, pois estava com muita pressa, mas continuava a falar com InuYasha, que estava atrás dela. KAGOME – Você não vai abrir o restaurante? INUYASHA – Não vai fazer diferença! Quase não tenho clientes desde a abertura do outro restaurante do outro lado da rua. KAGOME – Eu sinto muito, amor.(ela pega sua bolsa e sai) – Acho que antes das 8 eu volto... e faça o Shippou não se atrasar. INUYASHA – O.k.! Eu cuido de tudo por aqui. KAGOME – A noite a gente se vê. InuYasha e Kagome se beijam e depois ela vai para o ponto de ônibus para ir ao trabalho, ela ainda trabalhava com secretária de Miroku, mesmo quando esse deixou de ser advogado e virou promotor de justiça, Kagome gostava do trabalho e aquilo ajudava a sustentar a família devido à crise financeira pelo que passava InuYasha, que naquele momento estava tomando seu café da manhã enquanto era observado por Shippou, que se arrumava para ir para a escola. SHIPPOU – InuYasha, me diz uma coisa. INUYASHA – O que foi?(tomando uma xícara de café) SHIPPOU – A Kagome me falou algo em você vender o restaurante, isso é sério? INUYASHA – Sim, eu não consigo mais mante-lo.(ele nota o olhar preocupado do menino) – Mas não se preocupe, tudo acabará bem, Shippou. SHIPPOU – Espero... eu já vou indo, eu marquei de me encontrar com a Satsuki no caminho. INUYASHA – De um ‘oi’ para minha sobrinha por mim, diz a ela para aparecer mais. SHIPPOU – Eu direi... até mais tarde, InuYasha. Shippou sai pela porta deixando InuYasha sozinho com seus pensamentos, enquanto ele acabava de tomar seu café da manhã, ele pensava na vida como Motoqueiro Noturno, ele tinha deixado esse disfarce para trás desde que se casou com Kagome, mas ele as vezes sentia falta da aventura, da sensação de perigo que aquela vida lhe trazia, mas agora ele era um homem casado, tinha responsabilidades, mas ainda sim sentia saudades do tempo de Motoqueiro Noturno, tanto que ele costumava a usar um rádio portátil para ouvir a freqüência da polícia. MAIS TARDE Do lado de fora de uma das salas do prédio da promotoria, Kagome, em sua mesa, digitava alguns arquivos no computador até que naquele momento, de dentro da sala saem Miroku e um outro homem. HOMEM – Você realmente é a melhor escolha. MIROKU – O prefeito não irá se arrepender. HOMEM – Tenho certeza que não, até mais. O homem se retira do local e Kagome pode perceber a alegria de Miroku. KAGOME – O que o representante do prefeito queria com você? MIROKU – Você nem vai imaginar.(ele se aproxima dela) – A prefeitura me deu o caso do ‘bandido prata’ para cuidar.(ele serra os punhos) KAGOME – Está falando daquele homem que matou e violentou várias mulheres e que colocava tinta prata nas suas partes intimas? MIROKU – Ele mesmo! Eu serei o promotor responsável pelo caso, portanto Kagome, teremos muito trabalho. KAGOME – Então foi por isso que me chamou? Isso é tão bom, Miroku, você lutou tanto para ganhar um caso importante. MIROKU – Sim, mas isso foi apenas o começo, depois tenho que ver quem será o advogado de defesa para ter uma idéia de quem vou enfrentar no tribunal... uma vitória será o primeiro passo para o cargo de promotor chefe. KAGOME – Você vai conseguir, Miroku... eu sei que vai.(com uma voz triste) MIROKU – O que foi, Kagome? Pensei que ficaria feliz, mas parece abatida. KAGOME – Eu estou feliz por você, Miroku, mas é que as coisas em casa estão complicadas. MIROKU – O que houve? Ainda são os problemas financeiros? Você e o InuYasha sabem que podem contar comigo, não sabem? KAGOME – Eu sei, mas você já ajudou muito, o InuYasha quer resolver sozinho essa questão. MIROKU – Eu entendo.(ele se afasta dela) – Kagome, eu vou participar de uma entrevista coletiva, então cancele todos os compromissos. KAGOME – Tudo bem. Miroku voltou para sua sala, ele estava feliz, pois estava progredindo na carreira de promotor de justiça. MAIS TARDE Como não tinha aberto o seu restaurante, InuYasha, que tinha deixado Shippou na casa de Satsuki, foi espairecer um poucos as idéias, ele estava com muitos problemas, então quando estava andando pelas ruas de Tóquio, seu rádio começou a transmitir uma freqüência da polícia, era um princípio de incêndio e era em um prédio residencial ali perto, assim InuYasha correu algumas quadras e chegou ao local, as pessoas saiam correndo do interior do prédio, mas InuYasha notou uma garotinha gritando por ajuda, assim ele não teve dúvidas, entrou no prédio e, pela escada, foi até o andar onde estava a menina, arrombou a porta e viu a menina agachada em um canto. INUYASHA – Não tenha medo, querida, eu vim te salvar. MENINA – Quem é você?(meio assustada) INUYASHA – Eu posso ser o que você quiser.(ele pega a menina no colo) – Mas no momento sou seu anjo da guarda. InuYasha ia voltar pelo caminho que veio, mas o prédio em chamas começou a desmoronar e com a criança no colo, ele não tinha outra alternativa a não ser sair pela janela e descer, com segurança, pela saída de incêndio do prédio. INUYASHA – Vai ficar tudo bem. MENINA – Eu fiquei com tanto medo, moço. INUYASHA – Eu também.(a colocou no chão) – Acho que consegue andar, não é? MENINA – Sim... eu quero a minha mãe. INUYASHA – Vamos acha-la. InuYasha tentava tranqüilizar a menina, ela devia ter apenas uns 6 anos, estava assustava, queria ver a mãe e é o que acontece depois de andar um pouco, a menina reconhece a mãe no meio da multidão, se solta de InuYasha e vai correndo em direção a ela, a mulher por sua vez chora de alegria a ser que a menina estava sã e salva, essa era ‘deixa’ para que InuYasha se retirasse do local, mãe e filha queriam agradecer ao estranho, mas ele tinha desaparecido, ver a felicidade de mãe e filha era tudo que InuYasha queria, aquilo era sua recompensa, fazer o bem. INUYASHA – Estou me sentindo bem melhor agora, isso foi bom. InuYasha estava escondido em um dos becos, observando os bombeiros apagarem o incêndio, não longe dali, Sango e seu parceiro, Gatenmaru, saiam de uma loja de conveniências. SANGO – Acho que já estamos perto de solucionar o caso. GATENMARU – Acha mesmo que o dono da loja matou a ex. esposa? SANGO – Acho, a questão agora é provar, então vamos seguir o dinheiro e... GATENMARU – O que foi, Sango? (notando ela olhando para alguém) SANGO – InuYasha?! O que ele faz por aqui? GATENMARU – InuYasha? Ele é um amigo seu, não é? SANGO – Gatenmaru, você pode voltar ao departamento e fazer o relatório, eu vou ficar mais um pouco. GATENMARU – O.k.! Assim Gatenmaru entra no carro e volta ao departamento de polícia, enquanto Sango vai em direção a InuYasha, que fica surpreso ao vê-la. INUYASHA – Sango?! O que faz por aqui? SANGO – Eu deveria fazer a mesma pergunta, não tem um restaurante para tomar conta? INUYASHA – Isso é uma longa história. SANGO – Eu tenho tempo para ouvir longas histórias. Próximo capítulo = Um novo prólogo – parte 2

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