O passado bate na porta... escrita por Lia Winchester Somerhalder
Notas iniciais do capítulo
Bem mais um capitulo para vocês, como minhas aulas vão começar eu vou tentar sempre nos finais de semana postar mais um capitulo, então aproveitem o máximo esse!
Mary Monstom, 04 de Outubro de 2013
“I need your love
I need your time
When everything's wrong
You make it right
I feel so high
I come alive
I need to be free with you tonight
I need your Love”
Eu cantava enquanto dirigia direto para o Kansas, Castiel me encarava e tentava compreender, se eu ainda não tivesse provado pra ele que era louca, desisto. Minha ideia era o seguinte: Se um cara sem memória lembra-se de algum lugar, vá para lá! Vai que eu encontro sua família? Nunca se sabe não e mesmo? Alem do mais, o cara tinha sorte, não era atoa que eu estava indo para Florence, eu moro lá, mas quase não fico em casa, viajo muito para tratar de divórcios, guarda de crianças e etc, fiquei formada em direito ano retrasado.
– Ok, já que eu não tenho historia pra contar me fale mais sobre você Mary.- perguntou Castiel enquanto eu abaixava a musica.
– Hum... tudo bem... Meus pais morreram em um incêndio quando eu tinha 4 anos.
– Sinto muito.
– Não, tudo bem, era para eu ter morrido também naquele dia, se eu não estivesse na casa do meu tio, bem... não é bem o meu tio, mas era considerado da família sabe... Então quando ele me levou para casa, eu sai do carro e a vi em chamas. Bobby me segurou para não entrar, estava em pânico. Fui mais esperta e consegui me soltar de suas mãos. Entrei em casa... ouvi os gritos, corri, eu sabia que meus pais estavam mortos mas eu precisa pegar uma coisa de lembrança...- parei e respirei fundo, nunca tinha falado realmente com alguém sobre minha família, era bom desabafar e ao mesmo tempo doloroso, eu pude sentir as lagrimas correndo pelo meu rosto. Castiel colocou sua mão em minha bochecha e enxugou uma delas.
– O que era?- ele disse com calma e cuidado, eu entendi o que diz quiser, não se importava que eu parasse a historia.
– Um diário. Meu pai sempre falava que quando eu completasse 15 anos ele deixaria ler e saber de suas aventuras. Durante esse tempo fiquei com meu Tio Bobby e depois de ler o diário tive que fugir.
– Mas... porque?
– Não foi por que quis... o destino me obrigou, um dia quando Bobby chegou em casa estava atordoado e parecia muito bêbado, já tinha lido o diário de meu pai, eu ia começar a perguntar a ele se era verdade quando me bateu, e depois começou a me espancar, tive medo e entrei em desespero, corri e me tranquei no quarto. Peguei o maximo de roupa que consegui enfiar na mala e o diário. Fugi pela janela. E como vingança roubei seu carro... tive que aprender a dirigir na raça, é esse...
– Perai... esse Mustang?
– Sim com o tempo pensei em largar, mas meio que pequei uma paixonite, não é meu amor?- falei e comecei a fazer caricias no volante, Castiel riu.
– E depois?
– Depois fiz a vida me levar, fiz o que meu pai fazia, mas desisti... então aos 18 anos entrei na Universidade de Stanford. Hoje sou formada em direito, e virei uma advogada bem respeitada, sua sorte é que eu moro em Florence, você pode se hospedar em minha casa por um tempo, juro não cobrar aluguel! – rimos, assim eu aumentei a musica e pisei no acelerador.
“I take a deep breath everytime I pass your door
I know you're there but I can't see you anymore
And that's the reason you're in the dark
I've been a stranger ever since we fell apart
And I feel so helpless here
Watch my eyes are filled with fear
Tell me do you feel the same
Hold me in your arms again”
Florence, Kansas- 2 meses Depois (P.O.V Narradora)
– Mary...
– Sim?
– Fui promovido!
Mary largou seu livro e correu para abraça-lo.
– Parabéns Cas! Sua vida esta finalmente voltando aos eixos!!- ela disse dando-lhe um leve beijo na bochecha.
Castiel a tirou do chão e rodou-a no ar, ate que perdeu o equilíbrio e ambos caíram no sofá. (não é por nada não, mas ate rimou kkkk). Os dois riam da situação que estavam. Mary percebeu que estava em seu colo e rapidamente saiu, sentindo que as bochechas começaram a arder e pegar uma cor familiar ao rosa.
– Muito bem então, foi promovido de garçom para catador de lixo?- ela falou zombando.
– Muito engraçadinha você né? Não, fui promovido para ser o novo gerente, feliz agora?
– Parabéns, conquistador!
– Mais uma coisa... Acho que uma das garçonetes esta afim de mim...
Mary perdeu toda alegria... a um tempo sentia uma ligação com Castiel e o ciúmes tomou conta de sua mente. Um pouco chateada respondeu:
– E você? O que acha dela?
– Nada, estou de olho em outra...
Pronto, foi à gota d’ água, o ciúmes entrou por completo, ela tentou se controlar, não queria passar por esse vexame, ela sabia que Castiel tinha o direito de gostar de quem ele quiser, a decisão era dele.
– E sabe...- continuou ele- Eu deveria fazer isso a muito tempo.
Castiel se aproximou rapidamente do rosto de Mary e lhe deu um selinho, ele tentou com o olhar um sinal se poderia continuar. Ela agarrou seus cabelos e trouxe-o perto pra si, o beijando fortemente. Tanto tempo esperando esse momento ela deixou aquela paixão que sentia sair. E assim... ambos se amaram noite a dentro...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu estou tentando achar um sobrenome ao nosso querido anjo Castiel, aceito sujeitões e depois vou fazer uma votação... até a próxima!!!