LEIAM AS NOTAS INICIAIS!

Cap. 7

Pov. Luna Lovegood

Acordamos super animadas. Pena que era quinta-feira. Levantamos e tomamos banho, nos arrumando. Eu havia cortado minha saia junto com Gina e Aly. Então nós quatro estávamos com as saias acima do joelho, a blusa com um decote respeitável, eu e Hermione com um saltinho e Gina e Aly com uma sapatilha. Eu estava com uma meia calça fina branca. Deixamos nossos cabelos soltos e descemos para o Salão Principal. Como estávamos atrasadas, as portas estavam fechadas. Nos encaramos e sorrimos.

Abrimos as portas e todos nos olharam. Fomos caminhando lentamente e depois de darmos dois beijos nos rostos de cada uma, fomos para nossas mesas. Nos sentamos exatamente ao mesmo momento e começamos a comer. Depois de tomar café, fui até a primeira aula que seria com a Sonserina. Entrei na sala e olhei em volta procurando Aly, mas assim que Luck me viu acenou. Sorri pra ele e ele me chamou com a mão. Sentei ao seu lado.

– Bom dia! – ele disse sorrindo e sorri de volta.

– Bom dia. – falei e log a aula começou.

Eu estava entediada. Havia estudado aquilo um dia desses e já sabia de tudo. Eu e Luck começamos a conversar por bilhetinhos.

E então, que tal se você me encontrar depois do jantar na Sala Precisa? – ele me passou.

Seria ótimo! ­– respondi e passei de volta.

Você continuaria o que começamos ontem ou me deixaria de novo?

Oh, desculpe por ontem! É que minhas amigas me chamaram e quando usamos esses códigos é porque a coisa é séria!

Ah sim. Mas espero que isso não aconteça de novo hoje.

Então o sinal tocou.

– Bem, até depois do jantar. – ele disse e se levantou, deixando um beijo no canto da minha boca e saindo. Suspirei e me levantei.

– Luna, tome cuidado com Luck. Ele é um galinha. – Aly falou passando então saiu de sala. A segui e fui para a próxima aula.

***

Sentei na minha mesa para jantar e estava ansiosa. Comi lentamente e vi Luck se levantar e me olhar, piscando e saindo. Esperei um pouco e me despedi de uns colegas, saindo do Salão. Fui em direção a Sala Precisa e vi Luck encostado na parede. Fui até ele, que sorriu a me ver.

– Oi. – falei tímida e ele me puxou pra ele, me dando um selinho.

– Oi. – ele disse sorrindo. Logo a porta apareceu. – Vamos? – chamou e entramos.

Vi uma lareira, um sofá e uma cama no canto. Ele me puxou pra ele e olhou em meus olhos. Aproximamos nossos lábios e fechei meus olhos, sentindo sua boca pressionando a minha. Aprofundamos o beijo e ele foi me levando para uma parede e me pressionando nela. Ele me segurou em seu colo e enrosquei minhas pernas em sua cintura. Ele tirou minha gravata e começou a tirar minha camisa e eu tirei a sua. Nos separamos atrás de ar.

– Tenho que te perguntar uma coisa antes. Você é virgem? – ele perguntou num sussurro.

– Não. – e voltei a o beijar.

Ele foi me levando para a cama e me jogou nela. Só sei de uma coisa, isso não vai ficar apenas em beijos...

***

Pov. Luna Lovegood

Acordei numa cama macia sem abrir os olhos. Hoje é sexta, não? Flashes da noite passada passaram em minha mente e passei a mão do meu lado. Nada. Estava vazio. Abri os olhos e vi que eu estava sozinha na Sala Precisa. Vi um bilhete em cima da mesinha e o peguei.

Obrigada pela noite! Você foi ótima! L.J.

Sorri. Mas logo meu sorriso se desmanchou ao lembrar que ele havia me deixado sozinha. Mas isso não vai me abater agora. Depois eu falo com ele. Levantei da cama e catei minhas roupas. Pedi roupas a Sala e logo apareceram. Pedi um banheiro e depois de um banho, me vesti e arrumei meus cabelos, saindo de lá.

Fui direto ao Salão Principal e tomei meu café. Não vi Luck em lugar nenhum. Sai de lá e fui em direção ao jardim. Comecei a andar e vi um casal se agarrando no canto. Se não falei, esse ano sou monitora da Corvinal, ou seja, fui lá ver. Mas não me agradei em nada ao ver quem era. Luck estava beijando uma garota da Sonserina, Eliza. Lágrimas tomaram conta de meus olhos.

– Luck? – chamei e ele me olhou sorrindo. – O que está fazendo com ela? – perguntei.

– Não está obvio ou a Di-Lua não entende? – ele falou irônico.

– Não, eu não entendo. Não depois de tudo o que você falou ontem! – falei e algumas lágrimas caíram. Ele riu.

– Você não acreditou naquilo, não foi? – ele riu novamente. – Nossa, então os outros estavam certos! Só mesmo a Di-Lua Lovegood pra não ver que era somente mais uma qualquer. – ele falou lentamente o final. Ah, meu amor, depois dessa não sou mais a Di-Lua!

– Você é a pessoa mais nojenta, ridícula e asquerosa que existe nesse mundo! Você é cruel, frio, sem caráter, mentiroso e um completo idiota! Mas você que tente chegar perto de mim de novo. Você nunca mais verá a luz do dia. E eu te prometo uma coisa, Lucas Jackson, nunca mais você será alguma coisa na minha vida. – então dei-lhe um tapa na cara. – Nunca mais encoste um dedo em mim ou em minhas amigas. – então sai dali, mas antes virei para a garota. – Olha, eu sei o que pretende fazer com Luck, mas logo te aviso, o Luckzinho é desse tamaninho. – fiz um pequeno com a mão e virei, saindo dali.

Continuei andando e limpei os resquícios das lagrimas. Ai, ai, de novo me deixam na mão. Mas eles que pensem que vão me magoar! A essa nova Luna ninguém atinge, pode ter certeza!

Pov. Luck Jackson

Depois que Luna foi embora, Eliza olhou do meu rosto para minha calça e depois foi embora. Sentei na árvore e fiquei pensando, porque mesmo eu fiz isso com Luna? Ela era tão quieta na dela e não tinha nada demais. Bem, talvez tivesse sido os olhos dela. Ou aquela boca tão atraente e chamativa. Merlin, do que estou falando? É apenas a Di-Lua! Ou apenas a doce Luna.

Passei a mão nos cabelos. Essa garota me deu um grave problema! Porque eu fico pensando nela mesmo? Foi apenas uma noite como com todas as outras! Mas porque eu me arrependi de ter dito aquelas palavras horríveis pra ela? Caralho de coisa chata! Preciso falar com ela!

Levantei da grama e sai correndo atrás dela. A procurei em tudo o que é canto e me lembrei do que ela disse enquanto conversávamos. Quando estava confusa ou com raiva ia para a Torre de Astronomia ou pra Floresta Proibida. Corri para a Torre e vi uma cabeleira loira olhando a vista.

– Olá Luck. Sabia que viria. – ela disse sem me olhar. Sua voz era suave, mas venenosa.

– Luna, olha, eu não sei por que disse aquilo, mas me arrependo. – falei e ela riu.

– Eu sei. Todos falam isso. – ela disse e então me olhou. – Mas eu era a pessoa mais original e doce que você já tinha visto na vida, Luck? Ou foram só palavras? – ela disse encostada na janela.

– Não, Luna, você é a pessoa mais doce que eu já conheci! – falei passando as mãos no cabelo.

– Então porque fez aquilo, Luck? Porque me magoou? – perguntou.

– Eu... Eu não sei. – falei com a voz fraca.

– Quando souber, Luck, me procure, mas por enquanto, fique longe de mim. – ela disse e então saiu dali. Olhei a vista e vi uma coisa escrita no apoio da janela com três letras diferentes.

Ame, mesmo que sofra, mesmo que chore, mesmo que machuque...

­- Luna. – sussurrei passando o dedo na inscrição

É SÉRIO, LÊ AQUELA JOÇA LÁ EM CIMA!