Os Marotos - The Bodyguards escrita por Nina Black


Capítulo 6
O Lorde


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capitulo final da festa na casa dos Evans! Posso dizer que é um capitulo cheio de... ação... Espero que gostem e obrigada a todos que comentaram e favoritaram a história até agora.



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POV Lilian:

– Lilian, querida! – Minha prima Emmeline veio com aquele sorriso falso para cima de mim, e eu, falsamente a cumprimentei. – Como vai a vida? E os namorados? Aposto que ainda é virgem! – Ela começou com perguntas nada discretas pra cima de mim.

– Emme... Conversamos depois, ok? Tenho que atender os outros convidados. – Eu sai de fininho enquanto ela ficava paquerando um dos meus primos por parte de pai.

Encontrei Dorcas sentada sozinha em uma mesa e resolvi fazer companhia a ela. Ela estava com seu semblante sério e preocupado, e não parava de olhar pela janela.

– O que aconteceu? – Perguntei me sentando ao seu lado.

– è a Lene. Ela não estava muito bem, disse que iria tomar um pouco de ar no jardim e até agora não voltou...

– Não precisa ficar assim. Vamos lá ver onde ela está. – Eu me levantei e fui para o jardim sendo acompanhada pela loira.

Chegamos lá e não vimos ninguém, ninguém mesmo.

– Ué, cadê el... – Alguém segurou meu pescoço e colocou um pano no meu nariz. Era um liquido com um cheiro forte.

Depois disso não me lembro de mais nada.

POV James:

Estava servindo as bebidas aos convidados, quando a Sra. Potter me chama.

– Você viu a Lilian em algum lugar?

– Não senhora. – Ela parecia apreensiva.

– Não consigo encontra-las. – Ela saiu cortando o salão. Mas não era apenas a Lilian que havia sumido?

Parei de pensar nisso quando vi Poliana parada na porta, e ela parecia estar procurando alguém, e ela parecia estar procurando alguém. Aproximei-me dela e percebi que era a mim que ela procurava.

– Jay, Jay! – Ela falava preocupada assim que me aproximei dela. – Jay! Eu estava brincando com uns amigos no jardim e... Eu vi a filha dos Mckinnon sendo levada por aqueles caras que moram no nosso bairro!

– O quê? – Eu perguntei desesperado.

Esses caras eram sequestradores que eu sabia que se escondiam lá no bairro. Eles sequestram pessoas de alta classe e pedem uma fortuna em troca. O chefão de lá se chama Tom Riddle, e você não consegue nem imaginar o que ele faz com mulheres bonitas como aquela.

– Jay, tem mais. Eles também levaram aquela garota ruiva e a filha do prefeito.

Eles levaram a Lilian.

– Poly, vai avisar a mamãe que vamos precisar sair e conta pra ela tudo o que você contou pra mim. Tudo bem? – Eu perguntei com a maior calma do mundo para que ela não se desesperasse e que entendesse bem.

– Okay. Mas volta logo tá? – Ela me abraçou e depois foi ver onde minha mãe estava.

Eu achei remo primeiro e, discretamente eu falei para ele:

– Chame o Sirius e me encontre do lado de fora da casa.

(...)

– O que foi, James? – Sirius perguntou e eu pedi que falassem mais baixo.

– Os Death Eaters pegaram a Evans, a Mckinnon e a Meadowes. Temos que ir atrás dela.

– Mas porque a gente? – Remo perguntou.

– Porque somos os únicos que sabemos onde é o esconderijo deles. – Eu cochichei.

– Já nos encrencamos uma vez por causa disso. Vamos nos encrencar de novo... – Remo me avisou.

– Não podemos deixar elas com o Riddle! – Sirius protestou. Pelo jeito ele estava do meu lado.

– Se a gente se ferrar a culpa vai ser sua. – Remo falou de cara fechada e pegou a chave do velho carro que nos trouxe até aqui.

(...)

– Aqui estamos. – Sirius disse quando Remo parou na frente de um prédio escuro, imperceptível aos olhos das pessoas apressadas que passam por nossa rua.

– Ali estão eles. – Sirius cochichou apontando discretamente para um carro que estacionava em uma vaga proibida na frente do prédio.

Nos escondemos embaixo dos bancos para que eles não nos percebessem. Me levantei um pouco e pude ver que eles estavam tirando as três do carro.

– Estão as levando para o prédio. – Eu cochichei para os meninos. Eu dei um sinal indicando que todos eles já haviam entrado dentro do prédio e que eu, Remo e Sirius já podíamos sair do carro.

Saímos do carro cautelosamente e entramos do prédio. Fomos parar em uma sala escura e mal cheirosa. Remo me cutucou e apontou para a parede, Onde pessoas carregando alguma coisa grande estavam subindo as escadas. Esperamos um pouco e depois subimos também.

A escada dava para um corredor escuro cheio de portas fechadas. No fundo pudemos avistar as silhuetas deles, pois o corredor estava apenas com uma luz bem fraca acesa.

Como estava escuro, eles passaram do nosso lado e nem nos perceberam.

– Vamos logo. – Remo sussurrou para mim e para Sirius, que estávamos do outro lado do corredor.

Andamos lentamente, tentando fazer o mínimo de barulho, mas como eu temia, na porta em que eles colocaram as meninas desmaiadas estava um carinha vigiando a porta.

Eu apontei para Remo esperar, senão o cara iria ver ele. Sirius deu um sinal para mim e eu me aproximei do cara.

– Mas que porr... – Ele não terminou a frase graças ao soco que eu dei nele e o apagou completamente.

– A porta está trancada! – Remo cochichou tentando abrir a porta.

– Sai pra lá. – Sirius falou e depois ouvimos um BLAM.

– Eu tinha que arrombar! A não ser que você tenha a chave dela ai atrás da orelha! – Ele se explicou quando o olhamos bravos por fazer tanto barulho.

Como já prevíamos, estava lá as três desmaiadas, uma em cada cama. Fui até a Evans e percebi que o efeito do “remédio” que deram para ela já estava passando o efeito, pois ela estava ficando agitada.

– Srta. Evans? – Eu perguntei a cutucando levemente, mas ela ainda estava sonolenta demais.

– James. – Sirius me chama já com a filha dos Mckinnon no colo e Remo fez o mesmo com a Meadowes. – Acho que já sabem que estamos aqui.

– vamos sair daqui! – James... – Lilian sussurrou meu nome.

– Calma, Lilian. Vamos te tirar daqui. – Eu falei e pude ouvir passos vindos do corredor.

– Remo... Alguma ideia? – Eu perguntei para ele, que pensou um pouco.

– Tem o duto de ventilação... Mas não tenho certeza se vai dar certo. – Ele falou inseguro.

– TEM que dar certo! – Sirius disse colocando a Marlene de volta na cama e arrebentando a grade do duto. – Não é muito pequeno, não?

– Eles provavelmente são antigos, vai ficar meio apertado, mas dá pra passar. – Remo falou e eu subi em cima da mesa e coloquei Lilian lá dentro, e logo depois subi.

Foi no segundo seguinte que Sirius, que foi o ultimo, subiu, os caras entraram na sala.

Enquanto pelejávamos para passar com três mulheres desacordadas por túneis estreitos e sufocantes, eu vi uma luz no fim do túnel.

Eu vi literalmente uma luz no fim do túnel.

– Ali é a saída! – Eu apontei para onde a luz estava saindo e nós nos apressamos mais.

– Meu Deus! – Remo exclamou ao ver que estávamos muito alto.

– E agora? – Eu pergunto.

– Potter... – Lilian sussurra.

– Calma, Lilian. Vai ficar tudo bem...

– Eu quero levantar! – Ela se esperneou e eu a soltei. Percebi que Dorcas e Marlene também acordaram.

– Como vai Srta. Evans? – Sirius perguntou.

– Eu estou bem, por enquanto. – Ela disse olhando para o fundo do duto e pude ouvir passos.

– Olha. – Remo falou apontando para uma escada que estava do lado de fora. – Só tem essa saída. – Ele falou.

Eu fui na frente. Foi meio difícil, pois com um pé você tem que se apoiar para não cair, e com o outro você tem que procurar o degrau.

Logo depois que eu consegui, foi a vez da Evans. Sabia que ela tem medo de altura?

Depois de todos descerem com cuidado e tentando não fazer muito barulho, nós percebemos aonde fomos parar.

Parece ser os fundos do prédio... E era bem mal cuidado.

– Gente... – Sirius no chamou olhando assustado para uma porta, onde três homens de terno preto saiam de lá.

– Saiam daqui! – Eu gritei para as três, que saíram pelo corredor dos fundos e conseguiram chegar à rua.

– Agora somos só vocês e nós... – O cara mais forte falou e foi para cima do Sirius. O segundo atacou Remo e o terceiro, bem... Já sabem pra quem ele foi pra cima, né?

Ele me empurrou e eu cai no chão, onde ele pegou uma tábua que apareceu do nada e a levantou para me bater. Mas eu fui mais rápido e desviei.

Consegui tomar a tábua da mão dele e o bati na cabeça, o que o fez cair desmaiado.

Fui ver se os outros também estavam bem, e eles também conseguiram apagar os outros dois.

– Vamos sair daqui antes que apareçam mais! – Sirius começou a correr e eu e Remo fomos atrás dele. Passamos pelo mesmo corredor onde as meninas passaram.

Elas não estavam lá, mas parece que toda a policia militar de Londres veio fazer uma visitinha.

No final todos os Death Eaters que estavam lá conseguiram fugir, e ficamos sabendo que as três voltaram para a casa.

E nós voltamos para as nossas.

(...)

– Filho... – Minha mãe acordou.

– Oi... – Eu iria terminar de responder, mas percebi que já passava das nove horas. – Mãe! Eu tenho que trabalhar! – Sai correndo e procurando minhas roupas, mas ela me parou, e percebi que Sirius também estava com a mesma cara que eu.

– Você foi dispensado hoje, filho. E você também, Sirius. E o prefeito deu o dia de folga para o Remo, que está lá na sala. – Ela falou saindo do quarto e nos deixando com cara de tacho.

Depois de nos vestirmos e fazermos nossas higienes diárias, fomos para a sala, onde encontramos Remo sentado no sofá conversando com o meu pai.

– O que aconteceu? – Sirius perguntou.

– Não sei. Só sei que a secretária do prefeito ligou lá em casa e falou que eu não precisava ir trabalhar hoje. – Remo falou depois de nos cumprimentar.

– Quem ligou aqui? – Eu perguntei para minha mãe a acabara de passar o café.

– As senhoras Evans e Mckinnon, mães daquelas meninas que vocês salvaram ontem, e a propósito, parabéns! – Ela falou sorridente e deu um beijo na minha bochecha e outro em Sirius. – Agora vão se arrumar! Os três!

– Por que? – Perguntamos ao mesmo tempo.

– Elas querem ver vocês! – Minha mãe disse feliz e eu gelei.

POV Autora:

Enquanto isso, no esconderijo do “Lorde”, como os Death Eaters o chamam, Tom Riddle estava pensativo. Contando os minutos para se apossar do corpo das três filhas dos três mais importantes homens da região de Londres.

Mas seus pensamentos foram invadidos pela voz de Pedro Pettigrew, seu servo mais fiel.

– O que foi? – Ele perguntou com a voz fria.

– Milorde... As três garotas... Elas... Fugiram. – Pedro, que era baixinho e com cara de doente, se encolheu ainda mais de medo. Tom Riddle era temido até pelas pessoas que o seguiam.

Uma raiva fulminante subiu pela cabeça de Tom, ele as havia perdido.

– Seus incompetentes! – Ele gritou. – Quem foi?

– Não sabemos ainda. Os caras que lutaram com os três que as ajudaram disseram que não se lembrava de jeito nenhum do rosto deles. Só sabem que eram três rapazes. – Pedro falou com sua voz esganiçada.

– Achem elas, e eles. Eu quero elas. Agora! – Ele gritou e o seu servo saiu correndo.

Assim que ficou a sós com seus pensamentos, ele se pôs a pensar alto.

– Quem eram eles? Não importa. Eles vão morrer mesmo... Ninguém brinca com Lorde Voldemort.


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Notas finais do capítulo

Os heróis da vez, hum...
Beijos!