Leb Die Sekunde escrita por bi4


Capítulo 3
Compras, compras e compras!


Notas iniciais do capítulo

- Tá melhorando, tá melhorando :B
— Eu acho a protagonista meio lesada, mas tudo bem x)
—Manda reviews please? *o* eu ficaria mto feliz *--*



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-Você vai adorar, bê! – Minha tia falava com um sorriso no rosto enquanto dirigia para algum lugar.

-Tomara. – Falei mexendo no zíper do casaco. – Mas aqui parece que é difícil achar alguma coisa que eu não adore. – Ela riu alegremente.

Chegamos a uma loja enoooorme!Não!Não era uma loja! Era um shopping três vezes maior do que o do Rio de Janeiro:

- Que é... Isso! – Falei saindo do carro quase tropeçando em meus cadarços. Minha tia deu uma gargalhada com sua voz fina.

-É o maior shopping de Hamburgo! –Ela falou como uma apresentadora de TV.

-Incrível... Vamos entrar! – Falei puxando sua mão como uma criança querendo entrar em uma loja de doces.

Aquilo era enorme. Tinha lojas de roupas, perfumaria, padaria, lanchonete...

Eu me vi perdida em tantas coisas:

-Vamos procurar roupas de frio e de festa. – Eu a seguia enquanto ela andava ansiosa pelos corredores abarrotados de gente. – Primeiro de frio.

Procuramos em algumas lojas e achamos várias coisas legais, mas a que eu mais gostei foi o sobretudo preto com gola xadrez!Ele era tão lindo!

Compramos UM MONTE de roupas de frio e partimos para as de festa:

-Para que roupa de festas? – Eu perguntei quando paramos para tomar uma água em uma lanchonete. Tínhamos colocado as roupas dentro do carro.

Minha tia olhou com os olhos arregalados para mim:

-Você acha que nós não vamos sair para nenhum lugar?Eu não estou cuidado de menina de 10 anos!Você vai adorar as danceterias de Hamburgo. – Ela falou bebendo um gole de água. Eu gostei da idéia, embora eu nunca tivesse ido a uma danceteria por minha mãe não deixar.

-Tudo bem! Vamos às compras! – Falei levantando e se postando como um soldado, as pessoas olharam como se eu fosse maluca.

Tinha cada vestido lindo e caro! Mas meu problema não era mais dinheiro, eu era rica agora:

-Olhe este aqui, beatriz!!! – Minha tia apontou para um vestido vermelho carmim com ombros a mostra e detalhes cintilantes. Não era “um” vestido, era “O” vestido:

-Vamos com certeza levar! – Nós duas falamos juntas.

Compramos muito ansiosas para ver o resultado e para combinar com a roupa, um All Star prata brilhante de cento e lá vai fumaça de euros:

-Eu estou morta! –Minha tia falou sentando na cadeira do carro e jogando o resto das sacolas no banco de trás.

-Eu também! –Limpei o suor da minha testa, embora estivesse frio.

-Eu estou procurando uma danceteria ótima para nós irmos!Tem uma que minhas amigas socialites vão, mas agora eu esqueci o nome... – Ela falou olhando a rua enquanto dirigia.

-Tudo bem, mas eu não sei bem... Dançar. – Falei envergonhada.

-Tome uma taça de champagne e você aprenderá rapidinho! – Ela deu uma gargalhada maliciosa.

Nós chegamos a um restaurante italiano ótimo. Eu sabia, pois vi em uma revista que ele existia em 34 países, eu adorava ler revista de culinária e também não era a toa que minha comida sempre foi melhor do que a da minha mãe:

-A comida aqui é muito boa. –Ela falou sentando como se estivesse em casa e pegando o cardápio.

-É... Parece boa. –Eu senti o cheiro do molho de tomate e minha barriga roncou.

Nós pedimos um ravióli com molho de tomate e molho branco, uma coisa bem simples:

-Não quer mais nada? – Ela falou pegando um pouco de macarrão.

-Não, eu estou bem. – Falei olhando esfomeadamente para o macarrão – E vou ficar melhor quando comer esse delicioso macarrão!

Minha tia riu enquanto eu fazia cara de maluca com os olhos esbugalhados:

-Você é uma ótima sobrinha, sabia? – Ela falou de repente.

-Você também se sai bem como tia. –Falei em tom crítico, ela riu novamente.

Comemos e pedimos uma coca-cola bem clássica para finalizar, eu não era muito de inventar moda:

-Para onde quer ir? –Ela apontou para a cidade fora do vidro do restaurante.

-Huuuum... Eu vi uma vez na TV uma coisa bem interessante... –Falei tentando me lembrar do nome.

-Fale que eu vou descobrir. – Ela não hesitou.

-Hããm... Uma cidade em miniatura que parecia tão perfeito! – Eu se lembrava das imagens que eu vi pela televisão das grandes montanhas, das casas, das pessoas, da neve... Tudo computador.

-Já sei! – Ela levantou me puxando quase fazendo o copo cair da mesa se o garçom que estivesse por perto não pegasse.

Ela me levou ao que parecia uma loja, não era tão grande nem tão pequena:

-Você vai enlouquecer. – Minha tia sussurrou enquanto nós fomos entrando no estabelecimento, era bem bonito por dentro.

Vi pessoas ao redor do que parecia uma mesa e cheguei mais perto e ali estava tudo que eu tinha visto no computador... Tudo só que mais bonito mais real.

Fiquei horas olhando toda a “cidade” e cada passo que eu dava, mais eu ficava surpresa com tanta perfeição em um só lugar, era eletrizante:

-Bom... É melhor irmos para casa. – Minha tia olhou o relógio impaciente. -Prometo te mostrar a cidade toda outro dia, e amanhã vou ver com minhas amigas se podemos ir lá à danceteria que falei. – Fiquei visivelmente animada.

-Tudo bem! – Saí do carro quando chegamos em casa olhando para os montes de sacolas com preguiça de ter que levar tudo lá para cima.

-Não se preocupe, Ryan irá levar tudo lá para cima. – Minha tia falou andando elegantemente com suas calças apertadas, blusa pólo da Lacoste e um sapato alto combinando com a blusa fazendo os homens que estavam lendo o jornal arfarem de desejo. Eu nem chegava perto de ser como ela. Que pena.

O resto da noite nós ficamos deitadas na cama comendo sorvete “haggen – därz” o qual meus pais nunca compravam pelo preço ser altíssimo e conversando sobre várias coisas:

-Então, bê quantos namorados você já teve? – Ela falou curiosa, olhado para meu rosto ruborizado.

-Acho que... Cinco. – Falei sincera. Eu nunca fui uma pessoa muito paqueradora.

-Só?Nossa! Vou ter que achar um alemão para você, urgentemente! – Ela enfiou uma colherada de sorvete na boca. – Já viu o menininho do 7° andar? Ele é a sua cara!

Lembrei rapidamente do meu primeiro dia em Hamburgo e o “incidente” que o Matt me “salvou”

-Ele é realmente bonito... Mas não sei se combina comigo. – Falei novamente a verdade, eu tinha um lado meio... Obscuro, não sei se qualquer menino entenderia.

-Por que não? Nem venha falar nada porque você não sabe nem um pouco sobre meninos! – Ela mesma respondeu.

-Tudo bem. –Eu não iria consegui explicar para a minha tia cujo corpo e atitude era uma atração para qualquer homem de qualquer idade, a mente dela não funcionava como a minha infelizmente.

O telefone dela tocou e ela atendeu de má vontade, era do trabalho acho  cobrando alguma coisa.Ela fez um gesto para eu esperar e foi para a varanda do quarto.

Fiquei ali parada comendo sorvete quando o meu celular também tocou e eu atendi sem ter nenhuma idéia de quem estivesse ligando:

-BÊÊÊÊ!!!ÉÉÉ A BEEEELAAA! –Ela gritou com sua voz fina. Eu dei um grito de alegria e minha tia colocou a cabeça para dentro do quarto.

-BEEEEEEEEEELAAAAAAAAAA!QUE SAUDADE AMORE! – Eu falei quase chorando de saudade. – Como você está? E a Cal?

-Ela está ótima! Nós tentamos ligar para você, mas não conseguimos... E então! Como é morar em Hamburgo?! – Ela falou curiosa com tom misterioso.

-Está sendo ótimo. Minha tia conhece tudo por aqui! Compramos umas roupas maravilhosas que depois te mostro nas fotos que eu vou tirar! – Eu estava completamente entusiasmada para estrear minha câmera nova.

Eu fiquei conversando um grande tempo com Bella, falei da danceteria, do menino do 7° andar cujo ela ficou louca! Acho que foi mais de 1 hora de telefone:

-Que saudade dela. – Sussurrei para a minha tia e deitei na cama me enrolando com os lençóis egípcios – Será que eu vou fazer amigos tão legais como elas? – Falei principalmente para mim mesma.

-Claro que vai. Já te matriculei na escola internacional de Hamburgo! Lá é grande, claro, bonito e tem vários tipos de pessoas! –Ela falou tentando me animar, e conseguiu.

-Tomara, tia! – Falei emocionada. – Ai, eu te amo muito! – Falei pulando em cima dela e lhe dando um abraço apertado. –Obrigada por ter me dado um lar nesse momento difícil da minha vida!

-Você sabe que eu te amo também! – Ela falou apertando minhas bochechas. – Minha sobrinha nada paqueradora!

Nós dormimos na cama dela, juntinhas, tia e sobrinha. Melhor! Irmã com irmã.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

- Caaabou, dps posto mais ok? Bejo!