Amor Real - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 16
Capítulo 16: Bônus


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Primeiramente, gostaria de agradecer a todos os que comentaram no último capítulo. Fiquei realmente contente que tenham gostado da primeira vez de Peeta e Katniss. :D
Gostaria de agradecer também à leitora Lullaby, que fez uma recomendação ótima. Obrigada, Lullaby!

Agora, deixo com vocês a coisa toda no ponto de vista do Peeta. :D

Boa leitura!



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Acordo no meio da noite ao ouvir Katniss gemendo ao meu lado. Sei que é mais um pesadelo, mas dessa vez parece ser muito pior. Ela está se debatendo na cama, desesperada. Sento-me na cama e toco levemente suas costas, para que ela acorde, mas, em vez de acordar, ela começa a gritar.

– Katniss, acorde – digo enquanto a sacudo levemente, para não a assustar. – Katniss, é só um pesadelo. Está tudo bem. Acorde.

Ela acorda sobressaltada e se senta na cama. Ela está suada, ofegante e tremendo. Ela olha para mim e em seguida se joga nos meus braços, chorando descontroladamente. Fico preocupado. Ela nunca ficou desesperada desse jeito ao acordar de um pesadelo.

– Katniss, o que... – começo, mas ela me interrompe.

– Era Snow, Peeta! Ele levava você e ordenava que bestantes te atacassem! Eu via você sendo atacado e não podia fazer nada! Eu via você morrer na minha frente!

Então ela está desesperada assim porque sonhou que eu morria? O que está acontecendo com ela? Será que, no final das contas, Delly sempre esteve certa? Não sei o que pensar, muito menos o que falar, então apenas a abraço mais forte para tentar acalmá-la.

– Por favor, prometa que nunca vai me deixar! Prometa! – pede ela, chorando desesperadamente.

Fico impressionado com seu desespero. Então eu sou tão importante assim para ela?

– Eu nunca vou te deixar, mas, por favor, se acalme – peço enquanto a afago em meus braços. – Está tudo bem. Eu estou aqui, com você, e Snow está morto. Ele nunca mais irá fazer nenhum mal a nenhum de nós.

– Era tão real, Peeta! Eu me senti tão impotente, tão desesperada!

– Mas está tudo bem agora. Foi só um pesadelo – eu a tranquilizo.

– Eu não suportaria perder você – diz ela, já parecendo um pouco mais calma. – Eu... eu não saberia viver sem você.

A intensidade de suas palavras me deixa tonto. Ela não disse “eu te amo” ou algo do tipo, mas eu sei que a gente só não suporta perder quem a gente ama verdadeiramente. Sendo assim, sei o que está implícito em suas palavras. O que ela sente por mim é amor. Delly estava certa, definitivamente. Sinto meu coração acelerar diante da minha descoberta.

– Eu estou aqui, com você, e sempre vou ficar, meu amor – digo. Ela, de fato, é o meu amor, a mulher que eu amo desde os cinco anos de idade e que vou amar para sempre.

Ela rompe nosso abraço e fica de frente para mim, me olhando com uma expressão de surpresa no rosto. Eu lhe dou um sorriso e tiro alguns fios de cabelo molhados de suor de sua testa.

– O que foi que você disse, Peeta? – pergunta ela.

Sei que ela ouviu perfeitamente, mas entendo que ela quer ouvir de novo, para se certificar.

– Você ouviu bem – digo sorrindo. – Eu vou sempre ficar com você, meu amor – enfatizo as duas últimas palavras.

Ela olha para mim com uma expressão que não consigo decifrar e em seguida cola os lábios nos meus, me dando um beijo suave. Puxo-a para os meus braços, querendo ficar mais perto dela. O beijo vai se aprofundando e logo se torna um beijo ardente. Katniss explora minha boca com a língua como se quisesse rememorar cada parte dela. Ela nunca me beijou assim, nem mesmo na praia da segunda arena. Eu retribuo com a mesma intensidade, movendo minha língua de encontro à dela para acariciá-la.

Acaricio o rosto dela enquanto nos beijamos ardentemente, e ela também acaricia o meu. Sinto o meu corpo inteiro pegar fogo. Sempre desejei Katniss, mas em nenhum de nossos beijos eu senti algo tão intenso, tão forte. Passamos minutos assim, nos beijando, parando apenas alguns segundos para respirar. Beijos não serão o bastante para me satisfazer nessa noite, definitivamente.

Rompo o beijo e pressiono os lábios contra o pescoço dela, para em seguida beijá-lo intensamente. Ela solta um gemido e arranha levemente as minhas costas por cima da camisa. Não sei exatamente por que, mas senti-la fazer isso em mim aumentou ainda mais a minha excitação, e não posso evitar que um gemido me escape dos lábios.

Volto a beijá-la enquanto minhas mãos passeiam lentamente pelo seu corpo. Sempre tive vontade de tocá-la, de sentir sua pele macia, de sentir as curvas de seu corpo. Quando minha mão chega à sua coxa, eu a aperto, fazendo-a ofegar dentro do beijo. Ela para de retribuir o beijo, parecendo estar com a cabeça longe, e eu então percebo que talvez tenha ido longe demais.

Afasto-me de seus lábios e a olho nos olhos, acariciando levemente o seu rosto. Quero ver em seus olhos algum indício de que ela quer continuar, que ela quer ser minha mulher nesta noite. Não quero forçá-la a nada, por mais desesperadamente que eu a deseje.

Ela não diz nada. Simplesmente se aproxima de mim e me beija com paixão, e eu entendo que ela quer fazer isso tanto quanto eu. Sei que ela nunca esteve dessa forma com um homem, mas eu também nunca estive dessa forma com uma mulher. Eu sempre fui honesto demais com os meus sentimentos para compartilhar de um momento tão íntimo e especial com uma mulher que eu não amasse. Amo Katniss e sempre quis fazer isso com ela, e só com ela.

As mãos dela descem pelas minhas costas e puxam a barra da minha camisa para cima. Entendo que ela quer tirá-la e então rompo o beijo e levanto os braços. Ela joga a camiseta em um canto qualquer do quarto e se volta para mim, observando meu peito nu. O quarto está iluminado apenas pela leve luz da lua, o que impede que ela veja as cicatrizes que trago ali, mas não acho que minhas cicatrizes a incomodariam. Ela também as tem.

Katniss começa a acariciar lentamente o meu peito e a minha barriga. Arrepios percorrem o meu corpo e eu estremeço, sentindo um aperto no baixo ventre. Sei que estou ficando cada vez mais rígido.

Desço as mãos pelo seu corpo e encontro a barra de sua camisa do pijama. Ela entende que quero tirá-la e levanta os braços. Jogo a camisa em um lugar qualquer do quarto e olho para seus seios, cobertos apenas pelo sutiã.

Volto a beijá-la com urgência, imaginando o que há por trás daquele fino tecido. Quando o ar nos falta, eu rompo o beijo e busco o fecho de seu sutiã com as mãos. Sinto um pouco de dificuldade para abri-lo, mas enfim consigo e jogo o sutiã para o lado, sem me preocupar onde ele caiu. Olho para os seus seios nus. São tão bonitos, tão delicados. Sinto uma vontade imensa de tocá-los, mas me seguro porque Katniss parece envergonhada. Olho em seus olhos, perguntando silenciosamente se posso prosseguir. Ela sorri para mim e eu entendo que posso.

Levo minhas mãos aos seus seios e começo a acariciá-los lentamente. Eles são tão delicados que eu tenho receio de tocá-los bruscamente e machucá-los. Sinto seus mamilos endurecerem ao meu toque. Sei que Katniss está apreciando meus carinhos quando ela solta um gemido. Não sei ao certo por que, mas ouvi-la gemer faz com que minha excitação aumente.

Eu a deito na cama e, com cuidado, coloco-me por cima dela. Eu beijo sua orelha, seu pescoço e vou descendo até chegar aos seus seios. Beijo-os delicadamente, sentindo-a estremecer. Sei que ela está gostando disso.

Eu me afasto dos seus seios e volto para a sua boca, beijando-a com paixão enquanto acaricio suas coxas por cima do calção do pijama. No momento em que aperto uma delas, ela ofega dentro do beijo. Sei que, sem intenção, pressionei sua intimidade. Pela reação que ela teve, ela está tão ansiosa com o momento em que nossos corpos estarão totalmente unidos quanto eu.

Desço as mãos pelo seu corpo e encontro o cós do seu calção do pijama, ansiando ver pela primeira vez esse corpo que tanto desejo completamente nu. Eu me afasto de sua boca e tiro as últimas roupas que me impedem de vê-la completamente nua.

Varro seu corpo com os olhos, sentindo-me endurecer ao máximo. Seu corpo é muito mais bonito do que eu imaginava.

– Você é linda – digo. Ela parece um pouco envergonhada, mas sei que isso é normal. Ela nunca esteve assim na frente de um homem. Cinna e Flavius não contam.

Ela parece relaxar um pouco e eu me aproximo dela, beijando-a mais uma vez. Minhas mãos descem pelo seu corpo até chegar às suas coxas, dessa vez sem o tecido para impedir que meus dedos sintam a maciez daquela região. Quando uma de minhas mãos chega à sua virilha, ouço-a ofegar. Ela sabe o que pretendo fazer.

Eu alcanço sua intimidade e começo a acariciá-la lentamente, sentindo o quanto está úmida. Não entendo muito disso, mas sei que as mulheres têm um ponto que é mais sensível. Quando a sinto estremecer, sei que achei esse ponto. Quero, sim, lhe dar prazer. Não sei se no momento em que estivermos realmente unidos ela sentirá prazer. Pode ser que a dor seja maior do que qualquer outra coisa, e eu não quero ser o único a ter satisfação nesse momento tão especial. Pensar o contrário seria muito egoísta da minha parte. Ela é quem me para, saindo do beijo e dizendo, com a voz fraca:

– Peeta, eu não aguento mais...

Entendo o que ela quer dizer. Ela me quer agora, nesse exato momento, assim como eu a quero. Sento-me na cama e tiro minhas últimas roupas, ficando completamente nu. Volto-me para ela e me encaixo entre suas pernas. Ela abre ainda mais suas pernas, encaixando-as nos meus quadris.

Estamos prestes a nos unir completamente, e eu posso ver um pouco de tensão nos seus olhos.

– Peeta, eu nunca... – ela começa, mas eu a interrompo.

– Eu sei. Eu também não.

Eu lhe dou um sorriso e em seguida começo a penetrá-la lentamente. Ela geme de dor e eu lhe dou um leve beijo nos lábios, tranquilizando-a. Quando já estou totalmente dentro dela, percebo seu calor e sua umidade. Sinto meu corpo pegar fogo, mas não posso me mover desesperadamente como desejo agora. Preciso ter a certeza de que ela está bem. Ela se move um pouco, e a sensação é tão prazerosa que não posso impedir que um gemido me escape dos lábios. Vejo nisso um encorajamento para me mover. Apoio os braços na cama e começo a me mover num vai-e-vem lento, por receio de causar dor a Katniss.

Como ela não geme de dor, decido aumentar o ritmo. A cada movimento, o prazer aumenta. Sinto meu corpo inteiro pegar fogo, e esse fogo me dá a necessidade de mais. Quando sinto Katniss apertar mais suas pernas nos meus quadris e arranhar minhas costas, um gemido me escapa dos lábios. Sei que ela está sentindo tanto prazer quanto eu, e isso me agrada imensamente.

O suor brota da pele dela, assim como da minha. Estamos sentindo prazer juntos, consumando esse nosso amor que teve tantos percalços para se concretizar. Nesse momento, estamos unidos em corpo e em coração. Agora, mais do que nunca, sei do tamanho do amor que sinto por ela.

Sinto o corpo dela se contrair embaixo do meu e em seguida ela geme e arranha as minhas costas. Sei que ela chegou ao seu máximo, e isso me excita mais ainda.

Movimento-me mais algumas vezes e então um prazer imenso me atinge. Meu corpo todo se contrai e eu me sinto derramar dentro dela. Solto um longo gemido e caio sobre ela, abraçando-a com força. Coloco a cabeça em seu pescoço, suspirando de alívio. Ela com certeza percebeu que eu também cheguei ao meu máximo.

Depois de alguns segundos assim percebo que essa posição deve estar sendo incômoda para ela, pois eu sou pesado. Desconecto nossos corpos, saio de cima dela e a puxo para o meu peito, sentindo meu coração bater acelerado. Beijo sua testa, puxo o lençol para nos cobrir e em seguida começo a acariciar seus cabelos. Ela fecha os olhos, apreciando meus carinhos.

Sinto uma felicidade imensa tomando conta do meu ser. No fundo, eu já desconfiava que Katniss estava apaixonada por mim, mas eu fazia de tudo para não me render à ideia, por medo de me iludir. Agora vejo que poderia ter me acertado com ela há muito tempo, se tivesse ouvido Delly. Mas agora isso não importa. O que aconteceu hoje fez toda a espera valer a pena.

Katniss admitiu de forma indireta que me ama, que precisa de mim, e em seguida se entregou a mim, não só em corpo, mas também em coração. Isso é mais do que um dia eu sonhei. Minha mente nunca se atreveu a criar algo tão maravilhoso. É tudo tão incrível, tão perfeito, que eu preciso perguntar a ela se não é apenas um sonho, se é realmente real.

– Você me ama. Real ou não real?

Ela levanta um pouco a cabeça e, mirando seus olhos cinzentos nos meus, responde:

– Real.


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Notas finais do capítulo

É isso, pessoal. Foi um pouco desafiador escrever esse capítulo, pois eu sou mulher e, obviamente, não sei exatamente quais são as sensações e os pensamentos de um homem num momento como esse. Haha. Escrevi como eu imagino que o Peeta reagiria, pelo que é mostrado da personalidade dele nos livros. Digam o que acharam nos comentários, por favor. ;)

Ps: Eu tenho recebido muitos comentários, mas pra quantidade de gente que acompanha a história, tá muito pouco. Se vocês gostam da história e querem ler mais, comentem! Essa é a forma de vocês me estimularem a escrever mais. Como vocês podem querer que eu escreva mais se não comentam? Vamos lá, deixem de vergonha e de preguiça!

Outra coisa é que algumas pessoas vêm elogiar a história através de mensagem. Eu fico feliz com esse carinho, claro, mas eu ficaria feliz mais ainda se essas pessoas dissessem todos aqueles elogios em recomendações. Se vocês acham que a história está boa, recomendem! Isso me deixará muito mais feliz. ;)