Por Acaso escrita por Tatis Regals


Capítulo 5
Valentine´s Day




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O tempo passou com um raio, muita coisa daquela noite ficou na memória de Elliot, cada pedacinho de Liv ainda podia ser visualizado.

Seu cheiro, seu perfume ainda invadia suas narinas e o fazia lembrar-se daqueles momentos.

Ele sabia, hoje tinha certeza que a amava, mas para Liv não era suficiente ela queria mais. E as coisas não estavam bem.

Nick era pior do que ele pensava, e a relação dos dois estava cada vez mais difícil.

****

– Ele tem que dá o fora esbravejava Nick

– Não seja criança Nick. Ele vai embora dentro de alguns dias. Repetia Liv pacientemente.

– Nick o que precisamos agora eh pegar esse FDP. Continuava Olivia

– Olha o vídeo não revelou nada comentava Amanda desanimada

– tão pouco nos revelou maiores detalhes. Informou Dr. Huang,

Nick era mesmo um otário, pensava Liv. Como tinha conseguido sair com ele, ela ainda não sabia.

– O que mais temos, perguntou finalmente sem mto animo.

– sabemos que pode ser um homem negro em torno dos 35 anos, morador de lares adotivos

.- bem ainda não checamos todos os lares do Brookly dizia Liv.

– A prefeitura informou que na Avenida 57 existia um orfanato desativado por volta dos anos 80. Nick informou um pouco mais animado.

– Certo. Nick você e Amanda irão visitar o que sobrou desse orfanato. Ordenou Olivia decidida.

– Fin você irá para casa e voltará todo alinhado, pois será nosso porta voz na coletiva das 7,

– tô fedendo? Perguntou Fin levantando os braços.

– e o cap? Perguntou Amanda desconfiada

– está com Elliot e o comissário. Informou Olivia sem se aprofundar muito.

Amanda apenas acenou com a cabeça, levantou retirando-se para seguir as instruções de Olivia.

Fin também sem muito ânimo retirou a jaqueta do encosto da cadeira, acompanhado do drº retirou-se da sala do capitão.

Restaram na pequena sala apenas Nick e Olivia, Liv andara evitando Nick, por conta do retorno de Elliot, mas sabia que não seria para sempre.

– Não vai me dizer nada? Perguntou Nick

– Já te passei minhas orientações, Disse a Sargenta com rispidez.

Nick olhou nos olhos de Liv, como se pudesse ler sua alma, mas não disse nada, Saiu em silencio, deixando a parceira perdida em seus pensamentos.

A delegacia estava vazia, com o feriado que se aproximava, nem todos estavam animados para trabalhar.

O frio intenso invadia as ruas de NY e muitos americanos preferiram passar o dia dos namorados “Valentine´s Day” em baixo do edredom.

Era sexta feira, 13 de fevereiro os pensamentos de Liv ainda traiam seu senso crítico, era complicado lidar com esses turbilhões de acontecimentos, que teimavam em atropelar uns aos outros.

Cassidy ainda estava infiltrado em algum lugar de LA, sabia que cedo ou tarde voltaria pra NY, e Liv, decididamente não sabia o que fazer.

Amava Cassidy, ou pelo menos se convencera disso, era confortável estar com ele, seguro, mesmo que ele estivesse longe.

Se bem que a distancia ajudava e muito, quando Cassidy estava por perto Liv sentia-se um tanto sufocada, mas ainda acha que era porque se acostumara a viver sozinha, tempo de mais.

Os pensamentos de Liv foram interrompidos com o som do telefone, já tinha esquecido como era olhar para o celular e ver o nome do ex- parceiro na tela

– Alô!

– Liv?

– Sim, estou te ouvindo.

– queria mais que você me visse agora. Ell termina em tom de brincadeira.

– Ell, está tarde, estou saindo daqui a pouco, o que aconteceu?

– Senti sua falta, foi isso.

– Não está com as crianças? Liv pergunta incomodada

– Não, acho que na véspera de Valentine´s Day crianças não são a melhor companhia

– Kathy não está em casa?

– a tempos que eu e Kathy não somos mais namorados Liv.

– Você me ligou para falar da sua vida sentimental Elliot? Ell? Elliot?

A ligação desligada, trazia uma sensação de amargura em Olivia, de alguma maneira falar em Kathy a desagradava.

Expulsando esses sentimentos e pensamentos, Liv, se levantou e dirigindo-se para a sala de descanso, tentou relaxar um pouco, sabia que não deveria mais utilizar aquela sala, o gabinete do capitão era muito mais confortável quando se queria relaxar, mas de alguma maneira, ela gostava daquele lugar.

Olhou para o relógio, marcava um pouco mais que 2:30 da manhã, Liv, então começou a despir-se o silencio da delegacia já era costumeiro, mas ainda sim, a falta de barulho a deixava alerta. Passara tantas noites ali sozinha, pensando, sonhando, imaginando que aquele lugarzinho era parte dela, um cantinho obscuro de sua personalidade.

Depois que Levis a atacara, estava mais alerta, tinha a sensação de estar sendo observada, sabia que isso podia ser por conta de tudo o que passou, mas aquela sensação a incomodava.

Liv abriu o armário que ainda continha algumas roupas básicas, lingerie, um jeans e uma blusa branca, pegaria o casaco no carro depois.

Podiam reclamar de qualquer coisa naquele lugar, mas pelo menos o aquecedor funcionava e muito bem.

Sob a água quente do chuveiro, Liv ainda pensava nos últimos dias, em Cassidy, em Nick, em Elliot, é não tinha como não pensar em Elliot, ele ainda mexia com ela, e depois daquela noite no carro, ela sabia que nunca o esquecera.

O susto que levou ao sair do banheiro, quase acabara em tragédia, em minutos liv se vê parada nua, com a toalha no chão e sua arma apontada para Elliot

– Calma, calma, sei que pareço suspeito, mas devo confessar que minhas intenções não são das melhores, diz Elliot com as mãos para cima.

– Seu, Filho da Puta, diz Liv, abaixando a arma e se cobrindo com a toalha.

– Nossa, quando rancor no coração, eu só estava esperando você sair do banho, Elliot diz sorridente.

– Você estava me espionado? Eu devia te dar um tiro na bunda, Olivia retruca irritada.

– rs não sou eu que estava com a bunda amostra a minutos atrás, rebate Eliot.

– Sai daqui! Grita Olivia com raiva.

– hum, isso não estava nos meus planos. Elliot levanta do beliche que estava sentado vai em direção da Olivia, retira a arma de sua mão, - Acho que não vamos precisar disso,

Olivia sente a respiração do parceiro, ainda com raiva tenta impedir Elliot, mas seu toque em suas mãos a deixa sem reação.

– Seu cheiro não sai de mim Liv, estou viciado, preciso de você.

Ell desenrola a toalha e a deixa cair revelando o fruto de seu desejo, Liv era linda, seu corpo escultural ali, ainda molhado, quente pela agua morna, Liv, o olhava com um olhar doce e penetrante.

Elliot, puxa a parceira pra mais perto do seu corpo, sentindo seu membro crescer de excitação.

– Quero você Liv, quero você agora.

– você é louco retruca Olivia aos sussurros, as mãos de Elliot em sua cintura a deixa mole, sem reação sua mente quer resistir, mas seu corpo e seu coração se entregam.

Os dois se beijam loucamente, a boca quente e molhada do parceiro, traz o gosto suave de seu beijo, que Olivia nunca mais esqueceu, Elliot era intenso, sabia o que fazer na cama.

Devagar começa a sussurrar em sua orelha, dando pequenas mordidas por toda sua extensão, passava a língua por dentro de seu ouvido, fazendo-a estremecer de tesão, naquele momento já deitados debaixo da beliche, Elliot a coloca por baixo dele, com os braços para cima.

Olivia estava vulnerável, Elliot prendia suas mãos sobre a cabeça, deixando seus seios torneados bem a mostra.

Um a um, ele saboreava daqueles mamilos enrijecidos pela excitação, o beijo quente de Elliot a enlouquecia.

Ell, foi descendo até sua virilha, desvendando cada pedacinho de sua intimidade, o toque de sua língua, era algo mágico.

Olívia se contorcia de prazer, gemendo e sussurrando o nome do parceiro. Elliot a chupava com vontade, deixando com que sua vagina fosse lubrificada com seu líquido.

Para Elliot aquele mel era como néctar, o gosto de Liv era formidável, vê-la ali se entregando ao prazer, se entregando à ele, o deixava cada vez mais excitado e viril.

Depois de alguns minutos saboreando o gosto de Olívia, Elliot, debruça sobre a parceira, forçando a abertura de suas pernas um pouco mais, queria sentir Olivia mais intensamente, queria que ela sentisse toda a extensão de seu desejo.

Olívia agora aranhava suas costas, passava as mãos por sua nuca, e a cada estocada, Elliot podia sentir-se dentro de Olivia, a tornando mulher, sua mulher, sua felina.

Era uma sensação única, sentir Elliot dentro dela, daquele jeito, ele parecia um leão selvagem, seus músculos sobre ela, seu cheiro, o suor, sobre todo o corpo, fazia Olivia delirar de prazer, naquele momento todo o seu corpo tremia, era uma sensação única, inexplicável.

Elliot ia mais rápido, mais fundo, e a cada estocada Olívia podia senti-lo mais.

Eliot ainda forçava seu corpo, sobre o dela, seus corpos entrelaçados, molhados, eles gemiam loucos, e antes que Elliot pudesse chegar ao ápse do prazer, surpreendidos com a solavanco da porta sendo escancarada dão de cara com Nick, que imóvel interrompe a cena como se não pudesse acreditar no que presenciara.


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