O beijo estava tão intenso e avassalador que em poucos instantes os dois já estavam despidos. Edward já estava se inclinando para pegar Isabella no colo e levá-la para a cama quando ela fincou os pés e espalmou as mãos em seu peito.

─ Espere. – falou ofegante.

Edward ergueu as sobrancelhas e olhou para baixo, Isabella seguiu seu olhar e viu seu membro totalmente excitado.

─ Diga isso a ele. – Edward disse sorrindo convencido.

─ Só um segundo. – ela falou e em poucos passos alcançou no chão o que queria.

─ Queres usar isto agora?

─ Não eu. Tu. – Isabella respondeu matreira.

─ Bella, eu creio...

─ Sem reclamações. – ela falou, se pôs atrás dele e amarrou o tapa olhos em volta da cabeça de Edward.

O corpo de Edward se retesou instantaneamente só de imaginar o que ela queria. Ele nunca estivera de olhos vendados, mas agora ele seria a parte dominada, não a dominante.

─ Isabella...

─ Shii – ela falou empurrando os ombros de Edward para que ele se sentasse no chão. – Pare de falar ou arrumarei uma mordaça. – Edward tentou mordê-la de brincadeira.

Logo ele se sentou, encostou as costas no tronco atrás de si. Inclinou um pouco a cabeça de lado quando ouviu o tilintar das correntes, obviamente sendo retiradas do pregão no alto do tronco. Isabella se sentia uma criança arteira pegando os pulsos de Edward e prendendo as braçadeiras neles. Os braços de Edward ficaram para trás, mas devido ao tamanho da corrente, ele pôde apoiar as mãos em punho no chão.

─ Ainda posso sair daqui. – Edward falou em tom de brincadeira. Puxou os braços, mas eles não iam mais do que o lado do corpo. – Ei! Onde estás? Quero você, aqui, quero estar dentro de você, agora!

─ Silêncio. – Isabella falou enquanto juntava algumas coisas da mesa numa travessa de barro.

Edward sentiu as pontas do cabelo de Isabella quando esta se sentou sobre suas pernas, imobilizando-as debaixo dela. Isabella achou graça quando o membro de Edward deu um pequeno “pulo” retomando vida.

─ O que tens para mim, minha doce Bella? – Edward sentiu o cheiro adocicado das frutas e do mel que estavam na travessa que Isabella segurava.

─ Terás de descobrir.