Trabalhando com Inimigos escrita por CrazyBitches


Capítulo 6
Capitães da Vodka


Notas iniciais do capítulo

Carrie: O que você se lembra quando escuta a palavra Rússia?
Bella: Vodka!
Carrie: E o militarismo nada?
Bella: Bomba de Vodka?



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NY – Central da CIA – 22h20

Fischer e Williams o seguiram até a sala, onde tinha alguns agentes olhando pasmos, abriram caminho entre as pessoas para ver o que acontecia, quando conseguiram finalmente ver ficaram indignados. Blenda tentava avançar em cima de Collins enquanto gritava vários xingamentos para o mesmo, que se defendia como podia, Safira tentava segurar a amiga e Ethan Carter, o segurança ruivo, tentava proteger Collins, mas só conseguia receber alguns socos e chutes. Carter logo foi empurrado para longe e Blenda acertou um soco no olho esquerdo de Collins, o derrubando no chão.

Isso foi o suficiente para Fischer intervir.

– Chega! – todos olharam para Fischer.

– Só mais um soco – tentou, mas Safira a segurou.

Blenda e Safira tentavam se arrumar, pois estavam todas descabeladas, Carter e Collins se levantaram arrumando seus ternos.

– Só eu apanho nessa porra... – Carter diz baixinho.

– Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui!?

– Foi esse viado aqui que... – Blenda apontou para Collins.

– Não quero saber! – interrompeu-a.

– Ué, pra que perguntou então!? – Safira disse sarcástica.

– Eu não quero que isso se repita!

Blenda cruzou os braços, bufando.

– Posso tentar... – riu – Só que não – pensou - Não é culpa minha se esse cuzão... – Safira tampou a boca dela.

– Quer que a CIA inteira fique sabendo disso? – sussurrou.

– E você acha que eles já não sabem bando de filho da puta! - desvencilhou-se dela.

Williams que permanecia pensativo se pronunciou para as jovens.

– Sabem falar russo? – Fischer o encarou questionando sua pergunta – Não custa tentar – deu de ombros.

– Deixe-as fora disso!

Elas se encaram.

– Belo soco – Safira sorriu para Blenda.

– Obrigada, o meu gancho de direita é excelente.

– É, acho que elas sabem... – disse o capitão.

– Como vocês sabem falar russo? – disse Williams interrompendo.

– Sabe com é né!? Fazemos negócios a todo instante, de todos os tipos de pessoas, de diversos países, então a gente aprende na marra outras línguas - Safira olhou para Blenda.

– E eu ter um caso com um russo loirérrimo mais que ajudou – Blenda falava rindo.

– Muito bem. Vamos! – Fischer cortou a risada de Blenda, ele a achava insuportável.

– Eu só vou ajudar quando vocês devolverem nossas coisas! – cruzou os braços com uma expressão sínica – disse a mesma.

– Williams pegue as coisas delas. E vocês voltem ao trabalho! – ordenou cruzando os braços – Não temos tempo a perder!

Todos saíram rapidamente, sobrando apenas os envolvidos. Williams voltou com uma bolsa de viagem preta com alguns bolsos, aparentava estar pesada, pois estava com dificuldade de carregá-la, colocou-a sobre uma mesa.

– Aqui está! – suspirou aliviado.

Safira a abriu revelando várias coisas, foi as pegando as colocando em fileira do lado de fora da bolsa.

– Uma PT-840, RT-82s, canivete suíço, três algemas, duas lanternas, uma faca de caça com navalha afiada, uma guns, sniper rifle, winchester, PT-640, P228, M500A, uma faca dobrável e o resto esta em casa – respirou fundo.

Collins se retirou. Miller e Carter só observavam, logo fizeram o mesmo.

– Podemos ir agora? – Fischer apoiou suas mãos sobre a mesa.

Safira assentiu e Blenda recolheu seus pertences voltando-os na bolsa.

– Estou dizendo que eles estão desesperados, até o que eu mando eles fazem – disse baixinho pra amiga.

Sala 1

Blenda fechou a porta e ficou parada na frente com os braços cruzados. Fischer abriu a pasta e começou a falar.

– Tudo o que eu disser você traduz! Vamos lá – leu – Ivan Sokolov... Então, queremos saber o por quê?

– “Porque você matou o nosso vice-presidente? Desgraçado!”.

Blenda riu baixinho descruzando os braços e colocando as mãos nos bolsos. Safira se virou e deu um sorriso discreto pra amiga.

– “Porque eu quis. Vadia!” – disse seco com a expressão sínica.

– O que ele disse? – Fischer perguntou curioso passando a mão em seu queixo.

– Porque ele quis!

– Canalha! – exaltou-se.

– “Canalha!”.

– Não é pra levar ao pé da letra também!

– Você é quem sabe.

– Você é um ex-fuzileiro russo certo!?

– “Você é um ex- fuzileiro russo certo!?”.

Ele assentiu.

– Ninguém faz alguma coisa porque quer sem receber nada em troca. Foi a mandato de quem? – disse andando de um lado para o outro.

Safira traduziu.

O sujeito riu debochando da cara deles.

– “Acha mesmo que eu vou falar alguma coisa!?”.

– Acha mesmo que eu vou falar alguma coisa!? – Safira traduziu olhando para Fischer, e se sentando em cima da mesa.

– Não só acho como tenho certeza! E o que você acha de executarmos os seus pais? Sei onde eles moram, seus nomes e todas as informações que preciso saber – parou e olhou o encarando sério.

– “Quer que deem fim nos seus velhos? Sabemos tudo deles!” – Safira se acomodou.

– “Se vocês matarem eles... Eu acabo com a raça de vocês!” – Safira traduziu e se levantou.

– Não se acabarmos com a sua antes!?

– “E se te matarmos antes!?”.

– “Vocês não me matariam, precisam de mim!” – ainda estava com raiva, mas conseguiu sorrir de lado. Safira traduziu.

– Tenho agentes na Rússia em frente à casa dos seus pais em tempo real só esperando o meu comando para executá-los – ela traduziu.

Ivan bufou e abaixou os ombros em sinal de desistência.

– “Foi o governo russo que me mandou aqui!” – colocou a mão sobre a face.

– Foram os governantes russos que o mandaram aqui!

– Porque eles queriam o vice-presidente morto!? – franziu o cenho. Ela traduziu em seguida.

– “Eu não sei! Recebi o dinheiro para fazer isso e não tive mais detalhes, não pude saber de nada!”.

– Ele não sabe. Só recebeu o dinheiro.

Fischer fechou sua pasta e caminhou em direção da porta, Blenda abriu a porta e Safira foi logo em seguida.

[...]

Sala de Monitoramento

Carter e Miller estavam sentados assistindo Ivan pelas câmeras, Williams pegava café na máquina, Collins estava de pé com uma bolsa de gelo sobre o rosto, seu olho estava avermelhado e inchado.

– Ele está mentindo! – manifestou-se Blenda.

– Agora não é hora para brincadeiras Srta. Lealker! – Fischer jogou a pasta sobre uma das mesas.

– Não estou brincando! Vocês não acham que ele confessou muito rápido?

– Concordo – Safira se sentou – Alguma coisa tem ai!

Fischer estava pensativo. Seu celular tocou, ele viu que era o delegado da delegacia onde pegaram Ivan. Atendeu.

Ligação on

– Alô, Robert – esse era o nome dele.

– Olá, John! Já teve informações? O pessoal daqui está muito preocupado e a imprensa está louca lá fora!

– Conseguimos uma informação dele, mas não temos certeza de nada por enquanto.

– Pelo menos já é alguma coisa! Conte-me – Fischer confiava nele, se conheciam desde jovens.

– Ele disse que foi o governo russo que o mandou, mas não tire conclusões precipitadas, pode ser mentira.

– Oh meu Deus...

– Tenho que desligar. Até Robert!

– Até!

Ligação off

– Ele não vai confessar a verdade tão cedo! Se o senhor concordar podemos fazer do nosso jeito – disse Blenda esperançosa chegando perto dele assim que desligou o telefone – Temos certeza que está mentindo!

– Também acho. Esse canalha tem que falar! – gritou Fischer.

– Podemos? Garanto que ele vai falar.

[...]

Depois de tanto discutir o assunto as duas finalmente conseguiram a permissão de Fischer para interrogá-lo a maneira delas.

– Eu vou ser a policial má! –disse Blenda.

– Não, eu que vou ser! – retrucou Safira.

– Só dessa vez.


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Notas finais do capítulo

Carrie: Se liguem no próximo capitulo!
Bella: Vai ter TORTURAAAAA...
Carrie: Num dá spoiler!
Bella: Já foi...



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