Trabalhando com Inimigos escrita por CrazyBitches
Notas iniciais do capítulo
Carrie: O que você se lembra quando escuta a palavra Rússia?
Bella: Vodka!
Carrie: E o militarismo nada?
Bella: Bomba de Vodka?
NY – Central da CIA – 22h20
Fischer e Williams o seguiram até a sala, onde tinha alguns agentes olhando pasmos, abriram caminho entre as pessoas para ver o que acontecia, quando conseguiram finalmente ver ficaram indignados. Blenda tentava avançar em cima de Collins enquanto gritava vários xingamentos para o mesmo, que se defendia como podia, Safira tentava segurar a amiga e Ethan Carter, o segurança ruivo, tentava proteger Collins, mas só conseguia receber alguns socos e chutes. Carter logo foi empurrado para longe e Blenda acertou um soco no olho esquerdo de Collins, o derrubando no chão.
Isso foi o suficiente para Fischer intervir.
– Chega! – todos olharam para Fischer.
– Só mais um soco – tentou, mas Safira a segurou.
Blenda e Safira tentavam se arrumar, pois estavam todas descabeladas, Carter e Collins se levantaram arrumando seus ternos.
– Só eu apanho nessa porra... – Carter diz baixinho.
– Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui!?
– Foi esse viado aqui que... – Blenda apontou para Collins.
– Não quero saber! – interrompeu-a.
– Ué, pra que perguntou então!? – Safira disse sarcástica.
– Eu não quero que isso se repita!
Blenda cruzou os braços, bufando.
– Posso tentar... – riu – Só que não – pensou - Não é culpa minha se esse cuzão... – Safira tampou a boca dela.
– Quer que a CIA inteira fique sabendo disso? – sussurrou.
– E você acha que eles já não sabem bando de filho da puta! - desvencilhou-se dela.
Williams que permanecia pensativo se pronunciou para as jovens.
– Sabem falar russo? – Fischer o encarou questionando sua pergunta – Não custa tentar – deu de ombros.
– Deixe-as fora disso!
Elas se encaram.
– Belo soco – Safira sorriu para Blenda.
– Obrigada, o meu gancho de direita é excelente.
– É, acho que elas sabem... – disse o capitão.
– Como vocês sabem falar russo? – disse Williams interrompendo.
– Sabe com é né!? Fazemos negócios a todo instante, de todos os tipos de pessoas, de diversos países, então a gente aprende na marra outras línguas - Safira olhou para Blenda.
– E eu ter um caso com um russo loirérrimo mais que ajudou – Blenda falava rindo.
– Muito bem. Vamos! – Fischer cortou a risada de Blenda, ele a achava insuportável.
– Eu só vou ajudar quando vocês devolverem nossas coisas! – cruzou os braços com uma expressão sínica – disse a mesma.
– Williams pegue as coisas delas. E vocês voltem ao trabalho! – ordenou cruzando os braços – Não temos tempo a perder!
Todos saíram rapidamente, sobrando apenas os envolvidos. Williams voltou com uma bolsa de viagem preta com alguns bolsos, aparentava estar pesada, pois estava com dificuldade de carregá-la, colocou-a sobre uma mesa.
– Aqui está! – suspirou aliviado.
Safira a abriu revelando várias coisas, foi as pegando as colocando em fileira do lado de fora da bolsa.
– Uma PT-840, RT-82s, canivete suíço, três algemas, duas lanternas, uma faca de caça com navalha afiada, uma guns, sniper rifle, winchester, PT-640, P228, M500A, uma faca dobrável e o resto esta em casa – respirou fundo.
Collins se retirou. Miller e Carter só observavam, logo fizeram o mesmo.
– Podemos ir agora? – Fischer apoiou suas mãos sobre a mesa.
Safira assentiu e Blenda recolheu seus pertences voltando-os na bolsa.
– Estou dizendo que eles estão desesperados, até o que eu mando eles fazem – disse baixinho pra amiga.
Sala 1
Blenda fechou a porta e ficou parada na frente com os braços cruzados. Fischer abriu a pasta e começou a falar.
– Tudo o que eu disser você traduz! Vamos lá – leu – Ivan Sokolov... Então, queremos saber o por quê?
– “Porque você matou o nosso vice-presidente? Desgraçado!”.
Blenda riu baixinho descruzando os braços e colocando as mãos nos bolsos. Safira se virou e deu um sorriso discreto pra amiga.
– “Porque eu quis. Vadia!” – disse seco com a expressão sínica.
– O que ele disse? – Fischer perguntou curioso passando a mão em seu queixo.
– Porque ele quis!
– Canalha! – exaltou-se.
– “Canalha!”.
– Não é pra levar ao pé da letra também!
– Você é quem sabe.
– Você é um ex-fuzileiro russo certo!?
– “Você é um ex- fuzileiro russo certo!?”.
Ele assentiu.
– Ninguém faz alguma coisa porque quer sem receber nada em troca. Foi a mandato de quem? – disse andando de um lado para o outro.
Safira traduziu.
O sujeito riu debochando da cara deles.
– “Acha mesmo que eu vou falar alguma coisa!?”.
– Acha mesmo que eu vou falar alguma coisa!? – Safira traduziu olhando para Fischer, e se sentando em cima da mesa.
– Não só acho como tenho certeza! E o que você acha de executarmos os seus pais? Sei onde eles moram, seus nomes e todas as informações que preciso saber – parou e olhou o encarando sério.
– “Quer que deem fim nos seus velhos? Sabemos tudo deles!” – Safira se acomodou.
– “Se vocês matarem eles... Eu acabo com a raça de vocês!” – Safira traduziu e se levantou.
– Não se acabarmos com a sua antes!?
– “E se te matarmos antes!?”.
– “Vocês não me matariam, precisam de mim!” – ainda estava com raiva, mas conseguiu sorrir de lado. Safira traduziu.
– Tenho agentes na Rússia em frente à casa dos seus pais em tempo real só esperando o meu comando para executá-los – ela traduziu.
Ivan bufou e abaixou os ombros em sinal de desistência.
– “Foi o governo russo que me mandou aqui!” – colocou a mão sobre a face.
– Foram os governantes russos que o mandaram aqui!
– Porque eles queriam o vice-presidente morto!? – franziu o cenho. Ela traduziu em seguida.
– “Eu não sei! Recebi o dinheiro para fazer isso e não tive mais detalhes, não pude saber de nada!”.
– Ele não sabe. Só recebeu o dinheiro.
Fischer fechou sua pasta e caminhou em direção da porta, Blenda abriu a porta e Safira foi logo em seguida.
[...]
Sala de Monitoramento
Carter e Miller estavam sentados assistindo Ivan pelas câmeras, Williams pegava café na máquina, Collins estava de pé com uma bolsa de gelo sobre o rosto, seu olho estava avermelhado e inchado.
– Ele está mentindo! – manifestou-se Blenda.
– Agora não é hora para brincadeiras Srta. Lealker! – Fischer jogou a pasta sobre uma das mesas.
– Não estou brincando! Vocês não acham que ele confessou muito rápido?
– Concordo – Safira se sentou – Alguma coisa tem ai!
Fischer estava pensativo. Seu celular tocou, ele viu que era o delegado da delegacia onde pegaram Ivan. Atendeu.
Ligação on
– Alô, Robert – esse era o nome dele.
– Olá, John! Já teve informações? O pessoal daqui está muito preocupado e a imprensa está louca lá fora!
– Conseguimos uma informação dele, mas não temos certeza de nada por enquanto.
– Pelo menos já é alguma coisa! Conte-me – Fischer confiava nele, se conheciam desde jovens.
– Ele disse que foi o governo russo que o mandou, mas não tire conclusões precipitadas, pode ser mentira.
– Oh meu Deus...
– Tenho que desligar. Até Robert!
– Até!
Ligação off
– Ele não vai confessar a verdade tão cedo! Se o senhor concordar podemos fazer do nosso jeito – disse Blenda esperançosa chegando perto dele assim que desligou o telefone – Temos certeza que está mentindo!
– Também acho. Esse canalha tem que falar! – gritou Fischer.
– Podemos? Garanto que ele vai falar.
[...]
Depois de tanto discutir o assunto as duas finalmente conseguiram a permissão de Fischer para interrogá-lo a maneira delas.
– Eu vou ser a policial má! –disse Blenda.
– Não, eu que vou ser! – retrucou Safira.
– Só dessa vez.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Carrie: Se liguem no próximo capitulo!
Bella: Vai ter TORTURAAAAA...
Carrie: Num dá spoiler!
Bella: Já foi...