Trabalhando com Inimigos escrita por CrazyBitches


Capítulo 3
Não Tem Outra Saída


Notas iniciais do capítulo

Carrie: Cara para de me encher o saco, já já eu posto.
Bella: Posta logo, não vamos fazer eles esperarem desta vez. Daqui que eu posto vai.
Carrie: Saí! Eu que vou! Tá vendo o que você fez?
Bella: Postei oras :) Aí minha cabeça! Tira esse teclado daqui! Vai ter volta.



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NY – Central da CIA – 4h02

Sala 1

– Então quer dizer que vão limpar nossas fichas e nos pagar para capturarmos esse sujeito? - arqueia as sobrancelhas indignada com a situação.

– Correto!

– Hmm... Vivo ou morto?

– Vivo! - ele olha no fundo de seus olhos - Mas seria uma pena se encontrassem ele morto - sorri de canto rapidamente e volta à postura seria.

– Vai ser ótimo lidar com você.

– Não por muito tempo...

– Afinal, quem é esse tal sujeito? - coloca suas mãos novamente sobre a mesa.

– Fomos orientados a relatar sobre, se vocês concordarem em ajudar.

– Só vou dar uma resposta concreta se poder discutir a respeito com Blenda, para decidirmos juntas.

– Você acha que sou parvo? (*Parvo = tolo; idiota*) Não vou deixar vocês se verem antes de concordar - gritou o mais velho.

Collins o agente que estava na porta se espantou, já Safira manteve sua postura séria, elas já passaram por tanta coisa que seria qualquer gesto que iriam se abalar, encarava sem expressão o a agente a sua frente.

– E se nós recusarmos? - encostou-se à cadeira.

– Acho que Srta. quer apodrecer na cadeia, porque juntando todas as suas infrações, seu fim será esse! - Safira olha distante pensativa.

Sala de Monitoramento

– Quem essas duas pensam que são? Vão sair no lucro e ainda se acham no direito de rejeitar a proposta... Querendo ou não, elas não têm outra saída a não ser esta! - disse John Fischer, Capitão do departamento da CIA que observava pelas duas janelas.

– Aceitamos - falaram juntas em suas respectivas salas.

Fischer sorriu de satisfação, se aproximou de um interfone na parede e apertou o botão.

– Saiam - ordenou simplesmente, sua voz ecoou nas duas salas. Logo os agentes Williams e Miller estavam junto à sala.

– E então? Não disse que aceitariam? São perfeitas para capturar Becker - havia certeza na voz de Fischer - Pessoas como elas fariam qualquer coisa para não serem presas, apreciam a liberdade de um jeito errado.

Ele caminhou até a mesa e se sentou, tomando um gole de seu café. John Fischer era um homem alto, negro e robusto, olhos castanhos, barba por fazer e sua presença emanava autoridade.

– Não sei se são confiáveis, podem trabalhar para o Becker se este lhes oferecer mais dinheiro - sentou-se também Williams com certa desconfiança em suas palavras.

– E também não sei se são totalmente qualificadas para essa missão - Miller optou por ficar de pé - São só duas ladras.

– Sim, tenho que admitir: são ladras. Não podemos confiar totalmente, mas, elas têm algo que se chama fidelidade ao empregador. Nós estamos as pagando, ou seja, seria quase como qualquer outra encomenda, elas vão nos trazer o que queremos mesmo que paguem mais para não o fazerem - deu outro gole em seu café - E sim, Miller, elas são totalmente qualificadas. Agora, acomodem-nas nos quartos que eram dos agentes que saíram, estão desocupados e avise sobre a reunião amanhã. Dispensados.

Sala 2

– E ai? Você é casado? Tem filhos? Como vai sua família? - ele nada respondeu - É por causa de pessoas como eu que você recebe salário para sustentar seus filhos, então me agradeça!

Blenda não parava de falar com o segurança que não a respondia e continuava firme com sua postura séria. Mais que por sinal estava rindo por dentro com a atitude brincalhona da jovem mulher.

Senhor Miller entrou na sala.

– Pode levar ela para um dos quartos - não poderiam chamar de celas, pois eram mais confortáveis que uma.

–Sim, senhor! - andou em direção a Blenda pegou-a pelo braço - Vamos.

– Ei! Não vai tirar a porra das algemas? Isso machuca desgraça! - protestou.

Levou-a pelo corredor imenso segurando seus braços. Todo corredor era pintado de azul acinzentado, com os pisos brancos. Nele tinham várias portas, e janelas iguais a da sala que havia ficado alguns segundos atrás. Viraram a direita revelando outro corredor até chegarem ao quarto que Blenda ficaria dali por diante.

– Aqui está Srta. Lealker. Irei ficar aqui.

Ela assentiu com a cabeça.

– Como é seu nome? Não gosto de chamar as pessoas pelo sobrenome, como também não gosto que me chamem de Lealker, não que ele seja feio, porque não é.

[...]

Sala 1

Enquanto Williams não voltava, Safira perguntou:

– Ele é sempre assim?

Collins, o agente, não respondeu nada e continuou de cabeça baixa, parece que todos ali eram mudos.

– Você não vai falar nada não? Sua mãe não lhe deu educação?

– Não posso, recebo ordens! - ele levanta rápidamente o rosto esquecendo que tem que esconde-lo.

– EPA! Conheço esse rosto! Conheço essa voz! - Safira disse baixinho para si mesma - THOMAS!? - gritou.

Collins ergue a cabeça novamente, e Safira confirma sua acusação. Ele tenta se justificar, mas Safira o interrompe.

– COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO? SEU DESGRAÇADO! - Safira levanta brutalmente para tentar bater em Collins, mas sua tentativa falhou suas algemas a prendiam na mesa, impedindo-a de sair do lugar - CAFAJESTE! NÃO QUERO MAIS NEM OLHAR NA SUA CARA! VOCÊ SÓ ME USOU! - cuspiu.

Os gritos ecoaram pela sala afora, Williams correu abrindo a porta em um supetão. Safira encarou-o enfurecida.

– PARE JÁ COM ESSE ESCÂNDALO! - gritou Williams - Se você continuar vai ficar sem comida! Leve-a para o quarto agora mesmo - ordenou.

Collins pegou as chaves em seu bolso e abriu as algemas de Safira, que ficou passando a mão em seus pulsos que estavam vermelhos.

–Siga-me - disse Collins.

Safira o obedeceu, caminhando no corredor não disseram uma só palavra, até Safira ver um segurança, supondo que fosse o que tomasse conta Blenda, pois ele que havia colocado ela dentro da viatura. A mulher o cumprimenta meneando a cabeça e depois grita:

– HEY HO!

Lá dentro do quarto sai uma voz:

– LETS GO!

E ambas riem.

Chegando ao quarto, Safira vai adentrando e Collins a segura pelo braço, esta se vira e o encara.

– Me desculpa! - diz o rapaz com uma voz mansa.

– VAI A MERDA! - Safira bate a porta.

Collins bufou.


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Notas finais do capítulo

Carrie: Hmm... O que será que aconteceu entre o Collins e a Safira?
Bella: Só eu que acho ele um babão?
Carrie: *Ignora Bella* Se liguem nos próximos capítulos.



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