Harry Potter - A História de Ellie escrita por Bia


Capítulo 45
Quinto Ano em Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Negritos: Jo

Enjoy xxx



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—Ellie! - Hermione a acordou num susto – Acorda! Hoje tem jogo! 

—E desde de quanto você fica tão entusiasmada por conta de um jogo – Perguntou Ellie sonolenta – Ah não espere, eu sei, é porque é o primeiro jogo do Rony... 

—QUE? - Hermione afinou tanto a voz que Ellie caiu na gargalhada – O Ronald não tem nada haver com isso! Estou animada por que é o primeiro jogo da grifnoria, apenas isso.. 

—Claro – Ellie riu para a morena que estava corada. 

O jogo como já era de se esperar foi uma grande confusão. Rony estava tão nervoso que deixava todas as bolas passarem. Talvez a culpa tenha sido no time da Sonserina que cantava. 

WEASLEY NASCEU NO LIXO  

SEMPRE DEIXA A BOLA ENTRAR  

A VITÓRIA JÁ É NOSSA... 

 

Mas graças a Merlin, a Grifnoria havia ganhado. 

Após o final do jogo Gina, Ellie e Hermione se juntaram ao time nos vestiário. E lá a confusão parecia estar pior. 

 

— Salvou o pescoço do Weasley, não foi? Nunca vi um goleiro pior... mas também, nasceu no lixo... gostou da minha letra, Potter? - Draco provocava  

Harry não respondeu. Virou-se para se reunir ao resto de sua equipe.  

— Queríamos acrescentar mais uns versos! — gritou Malfoy, enquanto Katie e Alicia abraçavam Harry. — Mas não encontramos rimas para gorda e feia, queríamos cantar alguma coisa sobre a mãe dele, sabe... 

— Inveja mata — disse Angelina, lançando a Malfoy um olhar enojado. 

—... também não conseguimos encaixar “fracassado inútil”... para o pai dele, sabe... 

Fred e Jorge perceberam o que Malfoy estava dizendo. A meio caminho de apertar a mão de Harry, eles se retesaram, encarando Malfoy. 

— Deixa para lá! — disse Angelina na mesma hora, segurando o braço de Fred. — Deixa para lá, Fred, deixa ele gritar, ele só está frustrado porque perdeu, o metido... 

—... mas você gosta dos Weasley, não é Potter? — continuou Malfoy, caçoando. — Passa as férias lá e tudo, não é? Não sei como você aguenta o fedor, mas suponho que para alguém criado por trouxas, até o pardieiro dos Weasley cheira bem... 

Harry agarrou Jorge. Entrementes, eram necessários os esforços conjuntos de Angelina, Alicia e Katie para impedir Fred de pular em cima de Malfoy, que ria abertamente. Harry olhou para os lados procurando Madame Hooch, mas ela ainda estava brigando com Crabbe por seu ataque ilegal com o balaço. 

Ellie observava de longe abismada com a cena que Malfoy havia causado, ela nunca havia visto ele agir desse jeito. Esse era o Malfoy que todos odiavam. 

— Ou vai ver — continuou Malfoy recuando com um sorriso debochado — você se lembra como a casa da sua mãe fedia, Potter, e o chiqueiro dos Weasley faz lembrar dela... 

Harry não percebeu que largara Jorge, só soube é que um segundo depois os dois estavam atracados com Malfoy. Esquecera-se completamente de que todos os professores estavam assistindo; tudo que queria era infligir a Malfoy o máximo de dor possível; sem tempo para puxar a varinha, ele apenas recuou, o punho fechado sobre o pomo, e enterrou-o com toda a força que pôde no estômago de Malfoy... 

— Harry! HARRY! JORGE! NÃO! 

Ele ouvia as garotas gritando, Malfoy berrando, Jorge xingando, um apito tocando e os urros do público, mas ele não deu atenção a nada. Até alguém próximo gritar Impedimenta!, e ele ser derrubado de costas no chão por força do feitiço, não desistiu da tentativa de socar cada centímetro de Malfoy ao alcance de sua mão. Parou apenas quando viu os cabelos loiros da Ellie no meio da briga, Jorge pareceu notar também, pois parou na mesma hora, puxando Ellie para si protetora mente. 

— Que é que você acha que está fazendo? — berrou Madame Hooch, quando Harry se levantou de um salto. 

Aparentemente fora ela quem o atingira com a Azaração de Impedimento; a juíza segurava o apito em uma das mãos e a varinha na outra; largara a vassoura a alguns passos de distância. Malfoy estava dobrado no chão, choramingando e gemendo, o nariz ensanguentado; Jorge exibia um lábio inchado; Fred ainda estava sendo contido à força por três artilheiros, e Crabbe dava gargalhadas mais atrás. 

— Nunca vi um comportamento igual, já para o castelo, os dois, e direto para a sala da diretora de sua Casa! Vão! Agora! 

Jorge finalmente soltara Ellie, que parecia estar vermelha. Ela caminhou decididamente para perto de Malfoy que parou de dar gargalhadas no exato momento que a viu, ele parecia bem assustado. Ellie sem pensar duas vezes lhe dera um belo de um pisão em seu pé esquerdo o fazendo berrar. Hermione foi correndo tirar Ellie de perto do Malfoy. Jorge ria ao lado de Harry após ver essa cena. 

Haviam acabado de chegar à porta da sala da Profª McGonagall quando ela apareceu marchando pelo corredor atrás deles. Usava o cachecol da Grifinória, mas arrancou-o do pescoço com as mãos trêmulas ao se aproximar, com o rosto lívido. 

— Entrem! — ordenou furiosa, apontando para a porta. 

Harry e Jorge obedeceram. Ela deu a volta à escrivaninha e os encarou, tremendo de raiva, atirando o cachecol ao chão. 

—Ellie Helen Avery! Posso saber o que está fazendo aqui? - Os dois garotos olharam surpresos para a porta. 

—Eu tecnicamente participei da briga, então eu devia ser punida também... - Ellie sorriu para Minerva que rolou os olhos nervosamente e a puxou para perto dos dois. 

—Posso saber qual foi a sua participação na briga? - Minerva ficou de frente para os três. 

—Pisei no pé do Malfoy... 

—Pisou no pé do Malfoy - Minverva repetiu  de uma forma que Jorge e Harry tiveram segurar a risada— Então? Nunca vi uma exibição tão vergonhosa. Dois contra um! Expliquem-se! 

— Malfoy nos provocou — disse Harry formalmente. 

— Provocou vocês? — gritou a professora, batendo na mesa com tanta força que uma lata escorregou para um lado e se abriu, enchendo o chão de lagartos de gengibre. — Ele tinha acabado de perder, não tinha? Claro que queria provocar vocês! Mas o que pode ter dito para justificar o que vocês dois... 

— Ele insultou meus pais — vociferou Jorge. — E a mãe de Harry. 

— Mas em vez de deixarem Madame Hooch resolver vocês dois decidiram fazer uma exibição de duelo de trouxas, não foi? — urrou a Profª McGonagall. — Vocês têm ideia do que... 

— Hem, hem. 

Harry, Ellie e Jorge se viraram rápido. Dolores Umbridge estava parada à porta da sala, envolta em uma capa de tweed verde que enfatizava enormemente sua semelhança com um sapo gigante, e sorria daquele jeito horrível, doentio e agourento que Harry aprendera a associar com desgraça iminente. 

— Posso ajudar, Profª McGonagall? — perguntou ela com sua voz meiga, mas venenosa. 

O sangue anuiu ao rosto de McGonagall. 

— Ajudar? — repetiu, num tom de voz controlado. — Que é que você quer dizer com ajudar? 

A Profª Umbridge entrou na sala, ainda exibindo seu sorriso doentio. 

— Ora, achei que poderia agradecer um reforço de autoridade. 

Harry não teria se surpreendido de ver faíscas saltarem das narinas da Profª McGonagall. 

— Pois se enganou — disse ela voltando as costas à Umbridge. — Agora, é bom os dois me ouvirem com atenção. - Ellie protestou – Quieta Avery! - Minerva fechou os olhos impaciente e voltou a abri-los—Não sei qual foi a provocação que Malfoy fez, não quero saber se ele ofendeu cada membro das suas famílias, o seu comportamento foi vergonhoso e vou dar a cada um uma semana de detenção! Não olhe assim para mim, Potter, você mereceu! E se um dos três voltar... 

— Hem, hem. 

A Profª McGonagall fechou os olhos como se rezasse pedindo paciência quando tornou a voltar o rosto para a Profª Umbridge. 

— Sim? 

— Acho que eles merecem muito mais do que detenções — disse Umbridge ampliando o sorriso. 

Os olhos de McGonagall se abriram de repente. 

— Mas, infelizmente — disse, tentando retribuir o sorriso, o que fazia parecer que estivesse acometida de tétano — o que conta é o que eu penso, porque eles pertencem à minha Casa, Dolores. 

— Bom, Minerva, na realidade — disse Umbridge afetando um sorriso. — Acho que você vai descobrir que o que eu penso realmente conta. Vejamos, onde está? Cornélio acabou de me enviar... quero dizer — ela deu uma risadinha fingida enquanto remexia na bolsa — o ministro acabou de me enviar... ah, sim... 

Puxou um pergaminho que agora começava a desdobrar, pigarreando com exagero antes de começar a lê-lo. 

— Hem, hem... Decreto Educacional nº26. 

— Mais um, não! — explodiu a Profª McGonagall. 

— É, mais um — respondeu a outra ainda sorrindo. — Aliás, Minerva, foi você que me fez ver que precisávamos de mais uma emenda... lembra-se de como você passou por cima da minha cabeça, quando eu não quis deixar a equipe de Quadribol da Grifinória se reorganizar? Como você levou o caso a Dumbledore, que insistiu que a equipe tivesse permissão de jogar? Então, agora eu não poderia permitir isso. Entrei imediatamente em contato com o ministro, e ele concordou comigo que a Alta Inquisidora precisa ter o poder de retirar privilégios de alunos, ou ela, ou seja, eu, teria menos autoridade que os professores comuns. E você está vendo agora, não está, Minerva, como eu tinha razão em tentar impedir a equipe da Grifinória de se reorganizar? Temperamentos violentos... em todo o caso, eu estava lendo a emenda para você... hem, hem... “Doravante a Alta Inquisidora terá autoridade suprema sobre todas as punições, sanções e cortes de privilégios referentes aos estudantes de Hogwarts, e o poder de alterar tais punições, sanções e cortes de privilégios que tiverem sido ordenados por outros membros do corpo docente. Assinado, Cornélio Fudge, ministro da Magia, Ordem de Merlim Primeira Classe etc. etc.” 

Ela enrolou o pergaminho e tornou a guardá-lo na bolsa, ainda sorrindo. 

— Portanto... eu realmente acho que terei de proibir esses dois de voltarem a jogar quadribol para sempre — disse ela, olhando de Harry para Jorge e de volta a McGonagall. 

Harry sentiu o pomo se debater enlouquecido em sua mão. 

— Nos proibir? — disse ele, e sua voz lhe pareceu estranhamente distante. — De voltar a jogar... para sempre? 

— É, Potter, acho que uma proibição definitiva deve funcionar — disse Umbridge, ampliando o seu sorriso ao observar o esforço do garoto para compreender o que ela acabara de dizer. — O senhor e o Sr. Weasley aqui. E acho que, para ficarmos seguros, o gêmeo deste rapaz também deve ser proibido, se os seus companheiros de equipe não o tivessem contido, estou certa de que teria atacado o jovem Sr. Malfoy também. Quero que suas vassouras sejam confiscadas, naturalmente. E as guardarei em segurança na minha sala para ter certeza de que não desobedecerão à minha proibição. Mas não sou injusta, Profª McGonagall — continuou ela, voltando-se para a colega, que agora olhava para ela de pé e tão imóvel que parecia esculpida em gelo. — O resto do time pode continuar jogando, não vi sinais de violência em nenhum deles. Bom... boa tarde para todos. 

E com uma expressão satisfeitíssima, Umbridge saiu da sala, deixando atrás de si um silêncio horrorizado. 

—Eu queria poder afogar essa mulher no pântano! - Ellie quebrou o silencio que se formou. 

—Ellie por favor – Minerva pediu, ela parecia cansada. 

—Me desculpe – Ellie pediu sem graça. 

—Os três para o salão comunal agora!  

# 

 

— Proibidos — ressoou a voz de Angelina, mais tarde naquela noite na sala comunal. — Proibidos. Sem apanhador e sem batedores... que meleca é que nós vamos fazer? 

Nem parecia que haviam ganho o jogo. Para todo o lado que Harry olhava havia rostos desolados e enfurecidos; os jogadores da equipe estavam largados em volta da lareira, todos menos Rony, que não era visto desde o final da partida. 

— É tão injusto — disse Alicia, atordoada. — Quero dizer, e Crabbe e aquele balaço que ele lançou depois que o apito já tinha tocado? Ela proibiu o Crabbe? 

— Não — respondeu Gina infeliz; ela e Hermione estavam sentadas de cada lado de Harry. — Crabbe recebeu frases para escrever, ouvi Montague contar isso às gargalhadas na hora do jantar. 

— E proibir o Fred quando ele nem fez nada! — admirou-se Alicia furiosa, batendo com o punho no joelho. 

— Não é minha culpa se não fiz — disse Fred, com uma expressão feroz no rosto — eu teria quebrado aquele merdinha todo se vocês três não estivessem me segurando. 

Harry contemplava, infeliz, a vidraça escura. A neve caía. O pomo que ele apanhara mais cedo voava sem parar pela sala comunal; as pessoas acompanhavam sua trajetória como se estivessem hipnotizadas, e Bichento saltava de uma cadeira para outra, tentando apanhá-lo. 

— Vou me deitar — disse Angelina, levantando-se devagar. — No final, a gente talvez descubra que tudo isso não passou de um sonho mau... talvez eu acorde amanhã e descubra que ainda não jogamos... 

Ellie estava sentada na frente de Jorge, eles as vezes trocavam olhares e Ellie sorria para ele, mas ele não retribuía, o que Ellie achou estranho. Ela pensou muitas vezes em puxar assunto com ele, mas não tinha coragem, quando finalmente teve a iniciativa ele se levantou rapidamente e caminhou para o outro lado da sala. Ele se juntou a uma menina que Ellie não conhecia, mas chutara que talvez ela fosse do sexto ano, pela companhia. Olhou incrédula para Fred quando viu a menina abraçar Jorge pela cintura e ele corresponder, passando o braço entorno do seu ombro e lhe dando um beijo no topo na cabeça, ele deu uma leve olhada para Ellie, mas logo voltou a atenção para a morena agarrada a ele. 

Ellie se levantou, mas ela não tinha reparado que havia se levantado. Era como se ela não tivesse mais controle do seu corpo. Ela deu uma bela olhada no local, pensou em Harry, mas ele estava muito longe e muito perto de Fred, ele com certeza iria impedi-la de fazer o que ela estava preste a fazer. 

Jorge não apenas abraçava a morena agora, mas como a beijava no pescoço! Ellie sentiu seu sangue subir para a cabeça. Não pensou duas vezes quando puxou Neville pelo colarinho e lhe tascou um beijo na boca. 

Ellie não pensou nas consequências, apenas fez. Por isso não ficou nem um pouco surpresa após finalmente soltar Neville ao ver todos olhando para ela no salão. Todos tinham olhares de incredulidade no rosto, mas o principal era Jorge para a felicidade de Ellie. Ele havia rapidamente se soltado da morena ao seu lado, e estava se aproximando, mas foi parado por Fred. Ellie sorriu maliciosamente para Jorge, que estava vermelho, e se voltou para Neville que estava petrificado ainda sentando na poltrona onde Ellie havia o colocado após o beijo. Se abaixou até o ouvido dele, e disse o alto suficiente para Jorge ouvisse. 

—Te vejo mais tarde, Nevi - Dizendo isso ela lhe deu um beijo demorado no canto da boca, e saiu rebolando para o seu dormitório. 


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Notas finais do capítulo

E AI ALGUÉM ESPERAVA POR ISSO? HAHAHA

Ellie é filha do Sirius, simples assim hahaha

É O PRÓXIMO CAPITULO MINHA GENTE!

Talvez eu poste antes se eu receber uma recomendação... hahahah
espero que tenham gostado, até o próximo!



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