Semideuses: A coroa Perdida. escrita por sailorkami


Capítulo 4
Acampamento Meio Sangue.


Notas iniciais do capítulo

boa leitura!



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Capitulo quatro: acampamento meio sangue.

Não sei porque me senti estranha viajando entre dois garotos e um deles era bonito e gentil, acho que voar para New York sabendo que só existe um lugar seguro para semideuses me deixou ansiosa e com medo, estava dentro de um avião sabendo que pode haver monstros que querem nos matar, não era um pensamento tranquilizador.

Rick percebeu meu pânico, ele segurou a minha mão, o que fez meu coração dar um salto, e sorriu, ah, aquele sorriso perfeito, dentes brancos, ate me fez esquecer o meu pânico de avião com monstros, quando me toquei, puxei a minha mão e consegui forçar um sorriso.

– obrigado – falei – por me salvar daqueles monstros.

– eu também ajudei – comentou o treinador do meu lado, consegui sorrir para ele também, mesmo tendo um tanto de nojo dele pelo fato dele está mastigando um pedaço de papel.

– muito obrigado – falei voltando a olhar para Rick – vocês dois salvaram minha vida, vou sempre me lembrar disso...

– está sendo um tanto formal – falou o treinador – assim você parece uma britânica.

Revirei os olhos, claro que pareço britânica, John é britânico, além do mais sou de Quebec que tem duas línguas oficiais, o inglês e o francês, claro, a cidade tem um lado europeu muito forte, além da cidade ser bem diferente de tudo que já se viu, é como se você entrasse em um mundo diferente e distante.

– desculpe por ter um lado britânico – comentei. Sempre lembro de John fazendo um chá da tarde exatamente as cinco horas, lembro de como ele sempre me ensinou a ser pontual e de como eu não deveria usar gírias, pois isso deixa o seu vocabulário horrível. Cara, eu uso gírias, mas em certas ocasiões como um agradecimento, tento não usar. Nunca que vou chegar em um garoto que salvou minha vida falando “e aí cara! Valeu ai por salvar minha vida” NUNCA! Tenho que expressar minha gratidão.

– não estou reclamando de seu lado britânico, é que é estranho ouvir uma jovem de 14 anos falar parecendo uma velha – respondeu o treinador.

– Hedge – cortou Rick – vamos compreender, ele vive com John, eu aposto que ele é britânico – ele sorriu para mim.

– seu padrasto é britânico? – Hedge ergueu a sobrancelha para mim.

– porque não? – respondi revirando os olhos e me afundando na cadeira.

O voo foi tranquilo, dormi na maioria do tempo. Acordei com a aeromoça anunciando que chegamos no aeroporto internacional de New York. Olhei para o lado da janela, na esperança de poder ver alguma coisa, mas não vi nada, além de um borrão de luzes e gotas de água na janela. Claro Rick estava dormindo do meu lado, mais lindo quando está de olhos fechados, cabelos loiros bagunçados, ele parecia um boneco Ken.

Do outro lado o treinador roncava segurando uma revista que foi comida pela metade, percebi que ele babava o que me fez rir, ele acordou sacudindo a cabeça em um pulo e gritando:

– morram monstro!

Do meu lado Rick pulou procurando um monstro e gritando:

– monstro cadê? Temos que matar!

Eu cai na gargalhada rindo bem alto dos dois, pareciam confusos, quando viram que não tinham nenhum monstro se olharam e ficaram envergonhados. Rick ficou levemente vermelho e o treinador abaixou a cabeça e fitou seus pés.

Achei mais engraçado o fato dele usar tênis da Nike, mesmo tendo pés de bode, fiquei mesmo foi curiosa em saber como ele faz isso, mas não queria perguntar para ele agora... na verdade não queria ver suas pernas peludas e os cascos fedidos. Tentei me concentrar no nosso objetivo.

– e agora? – perguntei depois de sairmos do avião e depois de pegar nossas malas – o que vamos fazer?

– pegamos um taxi e vamos para Long Island – respondeu o treinador – simples.

– o acampamento fica em Long Island? – pergunte.

– aonde mais seria? Em um mundo aleatório?

Como o meu dia foi estranho, esperava que entrássemos em um túnel e dele sairmos em um acampamento nada comum.

– acho que sim... quer dizer achava, enfim – dei um tapa na minha testa, muita distração é de mais para meu cérebro com problemas de TDAH, me sinto muito confusa – vamos?

– esperava você perguntar – falou Rick. Ele pegou sua mochila que parecia uma mochila do exercito, gigante para ter que dar um bando de coisa. O treinador estava segurando uma mala de rodinhas, fiquei me perguntando o que ele carregava ali dentro, sempre que eu o via estava usando as mesmas calças de ginasticas azul bebê e uma jaqueta da Adidas lilás e um boné da Nike branco com preto.

Passamos pela porta e pegamos um taxi, o motorista não estranho ver dois adolescente andando com um velho usando roupas de ginasticas, acho que em New York as coisas são mais estranhas. A cidade não para, são pessoas andando de um lado para o outro, engarrafamentos em todas as ruas.

Uma pessoa normal ia ficar louca em meio do caos, mas eu não me sentia assim, me sentia bem ate, meus olhos conseguiam acompanhar tudo, de simples jovens conversando na esquina ate depois deles, um outro grupo que jantava em uma lanchonete local.

Comecei a me mexer muito ate que cai por cima do treinador que estava no meio, quase derrubei seu boné, a ultima coisa que queria hoje era que o taxista veja os chifres de bode do treinador. Tentei me conter, Rick soltou uma risada.

– primeira vez em New York? – perguntou o motorista.

– está tão na cara? – perguntei. O taxista riu.

– seja bem vinda – falou – da onde vocês são?

– Quebec – respondi – Canadá.

– muito distante – comentou o taxista parando em um sinal vermelho – o que trás vocês aqui?

– vontade de conhecer o lugar – respondeu o treinador – vim acompanhar esses jovens aqui, você sabe? – ele piscou para o motorista – não podemos deixar esses jovens de hoje sozinhos não é?

Senti meu rosto queimar. Rick olhou pela janela. O taxista começou a rir Hedge também, eu não via nada de engraçado nisso, acho que nem Rick. Depois seguimos viagem calados, eu apenas olhava a cidade sumir, quando estávamos no estreito de Long Island Hedge mandou o taxista parar perto de um posto de gasolina abandonado.

– chegamos – anunciou o sátiro – vamos crianças.

– tem certeza? – perguntou o taxista – não tem nada por ali...

– fique com o troco – Hedge jogou no colo do motorista uma nota de cem dólares, muito a mais do que deveríamos pagar de acordo com o taxímetro. Ele se calou e foi embora, quando o taxi sumiu, o treinador abriu a sua mala e pegou um arco de madeira e uma aljava de flechas, então era isso que ele carregava na mala – crianças é melhor irmos logo.

Rick sacou sua espada. Enquanto o treinador ia na frente com uma flecha presa no arco, Rick ia atrás de mim na retaguarda. Pensei que o lugar fosse seguro aos semideuses, mas evitei comentar isso para não chatear os dois que pareciam animados em voltar para casa.

Depois de subirmos uma colina começamos a descer passar por um riacho de águas geladas, agora entendia porque Rick tinha uma mochila, me arrependi de andar com uma sacola cor de rosa meio desbotado que não tinha alça para passar pelo ombro. Tinha que caminhar dividindo o peso da boça entre os braços.

Depois de tanto andar avistei uma entrada de madeira, como se fosse uma entrada de um templo grego. Os pilares tinham mais de cinco metros de altura, pude ver na entrada algo escrito “acampamento meio sangue”, o que eu achei incrível foi como eu conseguia ler em grego. Parei no pé da entrada e fiquei olhando atordoada as palavras em grego.

– o que foi? – perguntou Rick esticando a mão para mim – anda, depois da entrada ficará segura.

– como é que eu consigo ler em grego?

– coisa de semideus, a dislexia ajuda – explicou o treinador – agora vamos!

Passei pelo arco de entrada e subimos mais uma vez um colina, passando por um bosque, já fazia parte do acampamento, pois as árvores eram uniformemente posicionadas. Podia ver lindas meninas perto de cada árvore, usando vestidos brancos de seda, se não fosse pela pele meio esverdeada e pelas orelhas pontudas seriam como garotas normais.

Percebi que uma me encarava, ela correu para uma amiga e falou algo em seu ouvido, depois essa amiga foi correndo e contou para outra e assim que se foi, algo se espalhou por todo o bosque.

– ninfas – resmungou o treinador – sempre fofoqueiras, não dá para chegar se surpresa.

– o que elas estão fazendo? – perguntei.

– espalhando a nossa chegada – respondeu Rick – quer dizer anunciando. Ninfas em geral são muito fofoqueiras.

Eu comecei a achar que o acampamento era como uma escola, havia as fofoqueiras, garotos bonitos, professores, deve haver a galera excluída, a galera descolada, a galera do esporte e principalmente as meninas malvadas. Comecei a desejar ir embora, mas quando meus olhos viram aquilo, nossa, eu automaticamente quis ficar.

Duas colinas cercavam a enseada, cobertas de morangos, uma praia de águas claras e calmas, areia branquinha, barracas na beira d’agua feitas de palhas bem aconchegantes, havia quadras de esportes, onde havia uns garotos jogando basquete, um campo de futebol com os aros e as traves. Havia um lago de água escuras, aonde havia canoas e boias. O que me chamou a atenção foi uma arena redonda com arquibancadas eu pude ver crianças com a camisa laranja segurando em espadas e escudos, aprendendo a lutar.

Havia vários chalés 12 formando um U os outros em fileiras organizadas. Havia uma grande fogueira perto deles aonde eu vi campistas mais velhos sentados em cima de toalhas conversando, um segurava um violão e cantava musicas de acampamento enquanto os outros riam.

Desci a colina mais rápido, passei por uma ponta de madeira por cima de um braço de rio, vi um rosto debaixo d’agua, o rosto era de uma menina que sorriu e acenou. Uns 50 metros dali havia uma enorme casa de madeira azul clara com janelas enormes brancas, uma varanda gigante que permitia que o vento do mar entrasse e refrescasse a casa.

Estava de noite, mas tudo ali parecia claro, luzes de refletores vinham das quadras, mais refletores vinham do campo e luzes de tochas da praia e luzes das cabanas, cheio de jovens e crianças, incrível como ninguém sabe desse lugar.

– seja bem vinda ao acampamento meio sangue – falou Rick guardando a espada.

– estamos seguros agora – resmungou o treinador abaixando o arco – nenhum monstro no caminho, que sem graça.

Eu sorri. Estranhamente me sentia em casa, aquele lugar me passava segurança e conforto ate o momento em que fomos cercados de campistas, haviam mais de 50 ali, nos cercando e falando com Rick.

Eram muitos, fiquei perdida, cada um dos campistas tinha uma corrente, uns tinham somente um pingente pendurado, outros tinham mais de um, dois, três, ate mesmo quatro, fiquei me perguntando o que aquilo significava.

O que me deixou sem ar foi que eu vi pendurado na mochila de Rick a corrente com pingente, haviam três. Um raio, um escorpião e uma espada. Ia perguntar a ele o que isso significava, mas minha atenção foi para outra coisa, vi um homem barbudo, mas não era uma barba feia, era bonita, na verdade era uma barba mal feita, o que deixava o homem com um ar charmoso, seus cabelos castanhos claros como a barba e os olhos cinzentos, como uma tempestade. Eram olhos cansados, mas quando ele me encarou senti que ele lesse minha mente, mas não foi isso que me chamou a atenção nele.

Da cintura para cima tinha o corpo de um homem malhado, musculoso, braços fortes. Usava apenas uma camiseta branca e uma armadura por cima cobrindo o tórax, segurava um arco e a aljava presa nas costas, na cintura havia uma espada. Ah depois da cintura ele era um cavalo, sim, cavalo de pelos marrons e calda negra, é foi isso que me chamou a atenção nele.

– bem vindos – falou olhando para Rick e para mim – Hedge, creio que a missão foi bem sucedida – ele sorriu para o treinador que tirou o boné mostrando seus chifres - bem vindo de volta – a voz do homem cavalo era profunda e grave, o que atraia todos os olhares para ele quando falava.

– tudo bem, tudo bem – um homem não muito alto, usando uma camisa havaiana desabotoada ate o peito, meio barrigudo, com uma barba grande e cinza, cabelos negros e seus olhos tinham uma estranha tonalidade, eram meio roxos - bem vindos ao acampamento meio sangue o lugar mais seguro para os semideuses e blá, blá, blá.

– senhor D – falou o homem cavalo olhando para o cara baixo com camisa de oncinha e calça caqui – seja mais gentil com a nossa nova amiga – ele sorriu para mim, consegui esboça um sorrio, mas quando o cara estranho me olhou esse sorriso sumiu.

– bah! Bem vinda minha jovem, como se chama mesmo? – perguntou.

– Debby – respondi – Deborah Hilton.

– certo Rebecca – ele passou a mão sobre meu ombro – vou te mostra o nosso... – ele suspirou – acampamento.

– na verdade é Deborah – corri.

– tanto faz – ele apertou meu nariz – o importante não é os nomes, o importante é que você está bem e viva – ele saiu andando na frente – vamos Rebecca.

Eu o segui, caminhamos por todo o acampamento, o nome da casa azul de madeira era Casa Grande e lá tinha as importantes reuniões do conselho, com os chefes dos chalés e com os diretores do lugar e o cara com blusa de oncinha era um deles, pelo o que eu entendi ele era o chefão daqui e seu nome era senhor D. o cara de cavalo era Quíron, diretor de atividades, haviam outros, uma tal de senhorita Gina, a enfermeira e um tal de Falks o diretor do conselho de guerra.

Claro que haviam muitos outros, mas eu não decorei todos os nomes, eu ate agora não vi nenhum deles. Passamos pelos bosques aonde via mais ninfas, passamos por uma parede de escalada que soltava larva de verdade em quem subia, prometi a mim mesma que não ia subir ali. Passamos pelo lago de canoagem aonde vi mais rostos debaixo d’agua. Passamos pela praia, as águas eram limpas e calmas. Havia um canto da praia aonde vi umas meninas penteando os cabelos longos e bonitos, elas tinham caldas e quando viram o senhor D sorriram e acenaram.

– as sereias daqui são ótimas pessoas – falou acenando de volta – diferente das outras.

– existem outras?

– claro – ele respondeu revirando os olhos – só que essas outras querem mesmo é devorar sua carne.

– certo.

Continuamos a andar pelos chalés. Um mais bonito que o outro. O chalé numero 1 era de Zeus. Pude ver os detalhes, o chalé era de madeira, mas eram os detalhes que deixavam o máximo o melhor. A sua entrada possuía uma águia com as asas abertas os detalhes da porta eram feitos de ouro, as dobradiças e a maçaneta. O chalé 2 era de Hera, claro que tinha que heras cobrindo as paredes, tudo era aconchegante e bonito.

– é um chalé representativo – disse o senhor D – Hera não tem filhos, pois é a deusa do casamento e traição não é a sua cara. Para ela não ficar com raiva, ou chateada, existe um chalé para ela.

Continuamos andando. Chalé 3 era do deus dos mares, Poseidon, era azul marinho, com corais na entrada, um tridente brilhante na entrada, pude ver campistas ali dentro pelas janelas. Assim seguia. Afrodite, Hefesto, Ares, Hermes, Atena, Ártemis.

– mais um chalé representativos – disse o senhor D – ela também não tem filhos. Enfim agora o chalé mais bonito daqui – ela andou ate um chalé de madeira, sem tintura, onde o telhado era coberto de videiras e na entrada havia um barriu cheio de suco de morango que os moradores daquele chalé bebiam – o meu chalé.

Liguei os pontos. Videiras dão uva, uva da vinho, vinho festas, só existia um único deus festeiro que gosta de beber vinho e que faz as melhores festas do mundo e ele estava na minha frente.

– senhor D... D de Dionísio – falei ficando de boca aberta, nunca pensei que um cara mal vestido fosse ser um deus.

– você é esperta, pode ser que seja filha de Atena – ele mais uma vez passou a mão pelo meu ombro – Rebecca.

– Deborah – corri. Continuamos o nosso passeio pelos chalés. Passamos por um chalé que parecia todo feito de ouro, o símbolo na entrada dera um sol com uma lira no meio, era brilhante de mais, imagina com o sol sobre ele, deve doer os olhos.

– Apolo – falou o senhor D – vamos, vamos – ele saiu me empurrando, fiquei impressionada por aquele chalé.

Passamos por um chalé pequeno, mais uma vez de madeira, só que mais simples, aconchegante. Ficar parada olhando aquilo era como ficar sentada no sofá de frente a uma lareira em casa, relaxante.

– Héstia – falou – chalé representativo, ela também não tem filhos, mas veja como é relaxante ficar aqui, é como se estivéssemos em casa. Bem vamos querida, vou te mostrar os chalés dos deuses menores.

Começamos a andar pelas as 2 fileiras uma de frente para outra de chalés, todos iguais, pequenos de madeira, assim com os outros 12 haviam seus símbolos. Haviam campista entrando em suas casas, rindo e se divertindo fugindo de um sátiro que corria atrás deles com um bastão de baseball, o reconheci na hora.

– Treinador! – gritei. Ele abaixou o taco e me olhou.

– toque de recolher, Hilton já para seu chalé! – gritou apontando para um chalé no final da vila de chalés, sem símbolos, sem nada, era um chalé comum de acampamento – chalé dos novatos!

– creio que aqui termina seu passeio – falou o senhor D – vá para o chalé dos novatos, suas coisas já estão lá.

Ele estalou os dedos e desapareceu em uma nuvem roxa com cheiro de uva, o treinador ergueu o taco para mim, sai correndo para meu chalé, passei pela porta de madeira com tela para mosquitos.

O lugar era bem simples, beliches nos dois lados, um banheiro no final do corredor, eu pensei que estivesse sozinha, mas havia uma menina e um menino sentados nos beliches conversando. Quando me viram sorriram.

– seja bem vinda ao chalé dos novatos! – disse a menina pulando do beliche. Ela tinha olhos e sorriso travesso, cabelos castanhos encaracolas que caiam sobre os ombros, seus olhos eram verdes bem claros – meu nome é Clarisse e este é o nosso companheiro Philip – olhei para o menino, tinha cabelos negros olhos verdes mar, baixinho, aparentando ter uns 12 anos.

– oi – falei sorrindo, percebi que minhas coisas estavam em cima de um beliche de frente para o de Clarisse – o que seria o chalé dos novatos?

– quer dizer que você ainda não foi reconhecida pelos seus pais – respondeu Philip.

Ate aquele momento nem me tocava que não sabia quem era meu pai, minha mãe falou algo sobre ter uma regra que impedia que ela me falasse quem era meu pai. Ate quando eu ia ficar sem saber? Ate quando ele ia me enrolar? Tentei não ligar para isso, corri para o banheiro, depois de um banho de água gelada eu me senti melhor e fui dormir amanhã eu teria um dia longo.


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