Semideuses: A coroa Perdida. escrita por sailorkami
Notas iniciais do capítulo
eu não tenho nada a comentar sobre esse capitulo só que a fanfic já tem uma continuação, espero que estejam gostando dela, ate mais!
Capitulo dez: rumo ao mar de monstros.
Tudo bem, Miami é linda, as praias e tudo. Mas toda vez que eu via um cruzeiro lembrava do sonho e eu não quero entrar em barco nenhum, mas o único modo de chegarmos ao mar de monstros é usando um barco, mas como é que vamos fazer isso? Não podemos chegar para um dono de um iate e pedir “pode nos emprestar seu barco, não vamos devolver, porque talvez ele não saía inteiro, mas não conte a policia tudo bem?”.
– o que vamos fazer? – perguntei.
– temos que arrumar um barco – disse o treinador – que tal aquele lá?
Apontou para um cruzeiro em alto mar. Eu tremi, muita gente como é que vamos para o mar de monstros com um barco cheio de mortais.
– muito grande – respondeu Rick – tem que ser algo que der 4 pessoas.
– um iate – disse Chie olhando para um iate branco, não muito grande que estava atracado no píer – porque não aquele?
– vamos roubar um? – perguntei – não é a melhor saída.
– pense em algo melhor então – Chie cruzou os braços e ficou olhando para os barcos.
Eu avistei um veleiro, sim um veleiro meio velho, algo nele me chamou a atenção, não foi o estado bem conservado dele, foi o símbolo que estava desenhado nas velas que se esticavam toda vez que o vento do mar batia: uma Lira, símbolo de Apolo.
– achei a nossa carona – apontei para o veleiro torcendo para que aquilo fosse de meu pai não uma coincidência.
– veleiro? Vamos roubar um veleiro? – perguntou Chie emburrada.
– não roubar, é de Apolo – respondi – veja o símbolo na vela e no casco.
– só pode está brincando comigo né? – perguntou Chie observando o que eu falei. Ela ficou de boca aberta – por Atena isso é muito impressionante.
– me lembrem de oferecer metade da minha comida para seu pai, Debby – disse Rick sorrindo – foi a melhor coisa que ele já fez por nós.
– a melhor coisa que um deus podia fazer por nós – corrigiu o treinador – agora o que estamos esperando? Vamos!
Pegamos as nossas coisas e fomos para o píer, na entrada estava um cara de boné, parecendo um pescador velho, o dono do píer. O treinador se meteu na nossa frente e mostrou um dracma de ouro para o pescador que nos olhou, ele sorriu e pegou o dracma.
– numero nove – falou antes de nós entrarmos.
Bem pensado papai, numero nove, o veleiro de Apolo. Pulei dentro do barco e chequei as velas estavam em boas condições, eu sei um pouco sobre velas porque John me ensinou em uma de suas tentativas de aproximação. Obrigada John.
O treinador fez o resto, estiou as velas, enquanto Rick checava a gasolina do motor, nem sempre há ventos. Chie checou a cozinha na parte de baixo, o couves do veleiro, havia quatro camas, quer dizer dois beliches encaixados na parede, uma sala de jantar em miniatura com uma mesa e um forno micro-ondas, se bem que os armários estavam todos cheios de suprimentos.
– néctar e Ambrosina! – exclamou Chie ao achar a comida magia dos deuses que curam qualquer ferida – uau! Debby seu pai é incrível!
– obrigada, obrigada – fiz graça me curvando – eu sei disso.
Obrigada Apolo, digo, pai, por essa ajuda. Depois do sinal do treinador e de Rick, estávamos prontos para velejar rumo ao mar de monstros, mesmo nem sabendo a localização exata. Sabíamos que era no mar.
– quando começar a ver monstros de água, estamos perto – informou o treinador arrumando as velas. Olhei para o píer de Miami, adeus EUA, ate quando eu voltar, eu vou voltar.
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