Voltando no Tempo escrita por sckespinosa


Capítulo 7
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?

Finalmente eu voltei pra casa e já to com internet. o//

Então, eu gostaria de agradecer a Miss Carstairs Cipriano Briel, Little Owl e Gina Wood Valdez pelos comentários no capítulo anterior. Quero agradecer de novo a Miss Carstairs Cipriano Briel
pelo comentário na prévia desse capítulo.

E mais do que tudo, quero agradecer Gina Wood Valdez por recomendar a fic. Muito obrigada ♥

Só pra vocês saberem, o que está escrito em Itálico é o sonho da Carri, ok?

Enjoy it ♥



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– Meu Merlin. - disse Remus com a boca levemente aberta.

– EU VOU MATAR O PETER. - gritou Sirius, com uma expressão furiosa no rosto.

– Como ele pode nos trair? - perguntou meu pai, como se ele estivesse falando com si mesmo.

– ELE FEZ COM QUE EU FOSSE PRESO. PENSEI QUE ERAMOS AMIGOS. - gritou Sirius ainda raivoso, puxando os cabelos como se fosse arranca-los.

– Eu vou lá falar com ele. - disse meu pai.

– NÃO. - gritei. Eles olharam pra mim, até Sirius parou o "pequeno" surto dele pra olha pra mim.

– Por que? - perguntou Remus.

– Porque se ele já estiver passando as informações ao Voldemort, ele pode dizer de nós. E então não conseguiríamos completar nossa missão. - disse Harry.

– Missão? - perguntou os quatro juntos. Sirius até esqueceu do seu ataque para me interrogar sobre a missão.

– Harry, já está tarde. Acho melhor falarmos sobre nossa missão amanhã, além disso temos aula amanhã. - disse Hermione.

Minha mãe concordou logo em seguida.

– Hermione tem razão, já está ficando muito tarde e amanhã temos aula. Temos que ir dormir, agora. - ela disse.

Meu pai tento dizer alguma coisa.

– Ah Lily... - mas ele foi interrompido pela minha mãe.

– Sem "Ah Lily" James, temos aula amanhã.

Meu pai arregalou os olhos quando minha mãe o chamou de James.

– Espera aí um pouquinho, você me chamou de James?

– Sim, esse não é o seu nome? - falou pra ele, depois disso ela se virou e disse para nós. - Boa noite. - e com isso ela foi embora.

– Bom, já está ficando tarde mesmo. Eu já estou indo. - disse Remus. Então ele se virou para nós e disse: - Boa noite. - e assim ele foi embora.

Só sobrou o Sirius. Ele olhou para nós, ficou um tempo calado e depois deu de ombros como es estivesse pensado em alguma coisa, mas tivesse desistido da ideia. Ele olhou para nós e disse:

– Boa noite. - e assim como todos os outros, ele foi embora.

Ficamos só nós quatro, apreciando o silêncio que se instalara no local. Mas o silêncio foi logo quebrado pelo Rony dizendo:

– Uau, foi uma noite em tanta. - disse ele com um pouco de surpresa no tom de voz.

– Tem razão Rony, mas pelo menos sabemos de uma coisa. - falou Harry.

– O que? - perguntou.

– Ainda temos esperança. - disse eu.

Sorrimos uns para os outros.

– Como eu disse antes, já tá tarde e está na hora de dormir. - disse Hermione.

– Sim mamãe. – falei provocando ela. Ela odeia quando a chamo de mamãe, não sei porquê.

Ela cerrou os olhos na minha direção e disse:

– Ora sua... - antes dela concluir o que iria dizer, eu saí correndo. Até porque, eu não gostaria de levar uma sapatada dela. Uma dica pessoal: Nunca irrite Hermione Jean Granger, ela pode tacar um sapato em você.

Fui em direção do dormitório e me deparei com uma réplica perfeita do antigo dormitório que eu divida com a Hermione, Lilá e Parvati.

Mas ao em vez de ter as quatro camas, só tinha uma. Tinha alguns posters do meu time favorito de quadribol, o Chudley Cannons.

Percebi também que tinha um pequeno banheiro no quarto. Tomei um banho relaxantes, tirando o sangue seco do meu cabelo. Refleti por um momento, o porque de Peter estar na Grifinória. Acho que é para mostrar que nem todos os Grifinos são puros de coração, e que não é a casa que nos define, e sim, nós mesmos.

Deixei esse pensamento de lado, fechei os olhos e desejei que tivesse um pijama para eu usar. Assim que abri os olhos, tinha um pijama novinho em folha para mim. Ele era vermelho e dourado, com um leão na frente da blusa.

O vesti rapidamente pois já estava morrendo de sono. Assim que acabei de vesti-lo, saí do banheiro e fui em direção da cama. Será que hoje eu poderia ter um boa noite de sono? Coisa que eu não tinha a meses.

Adivinhem qual foi a resposta. É, foi isso mesmo que você está pensando; a resposta é não. Eu não tive uma boa noite de sono.

Estava eu e o Regulus na casa dele. Tinhamos acabado de jantar e estávamos vendo um filme.

Estava concentrada no filme quando de repente Regulus se vira pra mim e diz:

– Eu te amo. - diz ele olhando no fundo dos meus olhos.

Apenas sorri e me aproximei dele, lhe dando um beijo. Um beijo cheio de amor e paixão.

A cena mudou, dessa vez foi quando eu vi Antônio Dolohov matar o Regulus.

– Então, quer dizer que o pequeno Black está vivo? - disse ele com puro sarcasmo.

– Como você descobriu onde moro? - perguntou Regulus.

– Sabe, deveria ter cuidado por onde anda. Alguns comensais podem vê-lo e reconhece-lo. Como eu.

– Você? Não acredito que tenha me reconhecido, não é inteligente o suficiente para isso.

– CALE A BOCA. CRUCIO. - disse apontando para Regulus.

Tampei minha boca com as mãos, para impedir que um grito sai da minha garganta. Regulus nada fazia, apenas se contorcia no chão; mas nenhum grito sai de sua boca, apenas alguns grunhidos.

– AONDE ELA ESTÁ? -gritou Dolohov

– Ela quem? - murmurou Regulus.

– Carrie Potter. - quando Dolohov disse meu nome, arregalei os olhos. Como assim ele estava atrás de mim?

– Vocês não iram tocar nela. - Regulus praticamente "rosnou" para Dolohov.

– Se é assim que você deseja, Avada Kedrava.

E então, um raio verde saiu da varinha de Dolohov atingindo o peito de Regulus. Lágrimas desciam pelo meu rosto. Isso não pode estar acontecendo.

Assim que Dolohov saiu do quarto eu me escondi no banheiro, depois que ele saiu de casa e eu escutei o barulho familiar de aparatar, eu corri para o quarto em que Regulus estava.

– Não, não. - comecei dizendo assim que vi o corpo de Regulus sem vida, no chão do quarto.

Me ajoelhei ao seu lado. Acariciei seu rosto com uma expressão serena. Senti as lágrimas encharcarem me rosto. Foi aí que desmoronei.

Me apoiei em seu e chorei como nunca chorei na vida. Chorei por todos que já se sacrificaram pelo Harry e por mim. Chorei por Sirius, chorei por meu pai e minha mãe e chorei principalmente por Regulus. Chorei por aquele que mais me entendia e que agora estava morto.


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Notas finais do capítulo

Tenho que confessar, esse foi um dos capítulos mais depressivos que eu escrevi. ;_;

E aí, o que acharam?

Comentem! ♥