Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal....
Então, quando fiz a fic não havia se passado o último episódio, então estamos trabalhado em um universo alternativo, ok?
Espero que gostem.



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Já em casa Oliver esta saindo do chuveiro com a toalha nos quadris, me encara, eu estou na cama com a minha camiseta de Gothan.

– Onde você aprendeu a fazer aquilo?

–Sou filha de militar. Ele me pagou algumas aulas de defesa pessoal só para garantir.

–Mas das outras vezes?

–Eu sempre fico travada? – Ele concorda com a cabeça.- Sei lá acho que eu sabia que se algo desse errado você, o Caio, o Daniel, ou mesmo alguém da banda poderiam me socorrer. Então eu não estava em real perigo. – Não deixa de ser verdade, eu sabia que nada poderia me acontecer naquela situação, nenhum deles iria deixar. Mas o fato dos meus treinos também me ajudou, e ajudou muito.

Ele sobe na cama e me encara.

–Você foi incrível. Como o cara da banda disse, uma verdadeira Pantera.

Dou-lhe um beijo de leve na sua boca e o encaro:

–E você é um fofo!

Ele pula sobre mim e sua toalha cai. E vejo que ele já esta pronto, o que é ótimo, porque com esse surto de adrenalina a única coisa que eu quero é ele.

Sábado quando levanto ele não esta mais na cama, olho em volta e percebo que ele não esta no apartamento também, porque será que ele não me acordou? Tomo um banho, arrumo meu quarto, tomo café, e nada dele voltar. Já que ele não aparece descido dá uma geral no meu apartamento, por que estava uma bagunça. Coloco uma musica animada para tocar, e começo a colocar a primeira leva de roupa na maquina. Primeiro limpo os banheiros, depois os dois quartos, paro e tiro as roupas da maquina, vejo que junto com as minhas roupas, também tem as dele, coloco as toalhas e a roupa de cama na maquina. Começo a limpar a sala e afasto um sofá, acho uma chave de casa perdida quando meu interfone toca, coloco a chaves no bolso.

Quando Oliver entra esta tocando Bad Medicine, e eu nem dou atenção, ele saiu sem dizer nada, ele deveria estar querendo silencio, termino a sala e vou para cozinha, finalizo mais rápido do que esperava, faltando apenas as roupas na maquina de lavar.

Volto da lavanderia com o primeiro cesto de roupas na mão e ele esta sentado nos banco que ficam no balcão da cozinha. Me olha com um olhar divertido.

–Não vai falar comigo.

Passo por ele e vou para o meu quarto. Não estou realmente com raiva estou apenas enchendo a paciência e fazendo graça com ele. Jogo aquela pilha de roupa em cima da cama e começo a dobra-las. Oliver senta em um canto e começa a dobra-las comigo.

Quando terminamos, coloco algumas das minhas roupas no guarda roupa outras separo para passa-las e pego a pequena pilha de roupas do Oliver e pergunto:

–Quer que eu coloque em uma sacola para você levar?

–Pensei que se você tivesse um lugar em seu guarda roupas, poderia guarda-las para mim. –Ele tinha um olhar de encabulado, parecia uma criança que queria algo mas tinha receio de perguntar.

–Bom, então você quer um lugar no meu guarda roupas? Provavelmente um lugar na pia do banheiro? – Ele me olhou espantado. Talvez achando que tinha ultrapassado algum limite. E sinceramente estava difícil manter uma cara de seria. Peguei a chave que estava em meu bolso e passei para ele. – Não estou afim de liberar sua entrada todas as vezes.

Ele me olhou por um momento, tentando entender o que era aquilo. Eu me levantei e fui guardar as suas roupas, antes de chegar ao guarda roupa ele me puxa de volta para a cama, e agora eu ria abertamente.

–Você saiu sem dizer nada. Porque? – Eu estava deitada em seu peito, com o rosto escondido para que ele não visse como estava vermelha, era irritante estar tão viciada nele.

– Você estava dormindo tão tranquilamente que não quis incomodar. – Eu senti que ele me escondia algo. Levantei-me dos cotovelos e o encarei.

–Oliver tem alguma coisa que eu deva saber? –Ele se levantou e foi vestir suas calças. Eu me levantei enrolada no lençol. – Oliver?

–Você sabe quão apelativa é?

–Oliver? – eu já estava alarmada. – Se você não me disser eu vou ficar imaginando um monte de coisas. Por favor Oliver.

Ele senta na cama e me encara.

–Você estava certa. – Eu o olho sem entender. – Sobre Isabel.

–Como?

– Eu pedi ao Diggle para investigar com alguns amigos do exército, e ele descobriu que Isabel Rochev não é quem ela diz ser. Ela já havia me dito que era russa, quando estivemos lá. –Eu tentei não fazer uma careta para minha memoria, o que pela cara risonha do Oliver, havia falhado. - E bem ela era escrava na Sibéria, ela foi adotada, mas tudo sobre ela está meio escondido. Sinceramente não sei mais onde procurar.

Sentei-me ao seu lado na cama e fico tentando lembrar Isabel, hoje tão imponente, quando criança sendo obrigada a trabalhar como escrava, agora eu percebo porque é tão fria e amarga. Eu pego pensando nas vezes que a vi, e lembro da total aversão que a mãe do Oliver tem de Isabel.

–Oliver, na ultima festa na sua casa...

–Aquela que você dançou com o Allen?

–Supera ok?- Dei um pequeno sorriso. –Serio, eu percebi que a sua mãe tem uma seria aversão por Isabel. Não sei, mas acho que ela sabe alguma coisa.

– Eu também já percebi isso, mas não sei como aborda-la sobre o assunto.

Eu abaixo minha cabeça e olho para o chão, parece que há um impasse entre o Arqueiro e o Oliver. O que ele faria como filho, e o que ele farai como o Arqueiro. Mas pensando sempre há uma solução, só é preciso tempo.

–Mas se colocássemos as duas sozinhas em uma sala, talvez possamos descobri alguma coisa.

–Elas estariam sozinhas...

–Em um ambiente vigiado por nós.

–Você acha que daria certo?

–É uma chance.

Fomos para o clube, como ainda era cedo não havia ninguém por lá, preparei as câmeras e os microfones, conversamos qual seria os melhores locais para posiciona-los e ele saiu para instala-los. Havia passado meia hora quando ele me chama no comunicador.

–Felicity?

–Estou aqui.

–Já estão posicionados.

–Estou ligando. – Mecho em alguns botões, percebo que umas das três câmeras esta mal posicionada. –Oliver, a terceira câmera a sua esquerda, está encoberta. As demais e os microfones estão ok.

Oliver ajeita a que estava irregular, e estamos prontos. Em mais meia hora Oliver esta de volta, junto com Diggle. Os dois entram no porão e Oliver vem explicando o que estamos fazendo.

–As câmeras vão ficar ligadas por essa noite para fazermos os testes, e serrão ligadas quando conseguimos colocar as duas naquele ambiente.

–Sinto Oliver, mas esse trabalho é só seu, o máximo que Felicity e eu poderemos fazer e guia-lo por aqui.

Oliver se trocou e foi para a sua ronda. Diggle me encarou por algum tempo, até que eu não aguentei mais e pergunte:

–O quê?

–Você vai me dizer, porque a minha munição esta desaparecendo? –Gelei, era obvio que alguém como o Diggle daria por falta da sua munição. O quê eu iria falar agora, não dava para inventar uma bobagem qualquer. Optei pela verdade:

–Eu não quero ser um alvo fácil.

–Felicity, você sabe que quando o Oliver descobrir que você anda treinando com armas ele vai surtar, né?

–Por isso que eu não contei nada nem para ele nem para você.

–Mas você vem treinando a onde?- Olhei confusa, como assim aonde?

– Aqui.

–Ninguém ouviu?

–Eu coloco o silenciador. – Foi a vez de Diggle me olhar espantado.

–Você sabe instalar um silenciador?

–Diggle eu sei atirar desde meus dez anos! – A cara dele foi ao chão.

–Como?

–Meu pai me ensinou desde cedo.

–Essa eu quero ver.

Fui até o estande de tiro e peguei uma das armas, instalei o silenciador e atirei três vezes nos alvos, sem errar nenhuma vez. Ele ficou impressionado, e eu estava gostado daquilo. Peguei uma bola de tênis e fiz quicar e antes da segunda quicada eu disparei, fazendo em pedaços.

–Bom acho que você precisa de uma arma.

–Na verdade preciso de mais munição e um silenciador para uma Glock vinte e seis.

–Você tem uma arma?

–Ganhei de presente de dezesseis anos.

–Tem mais alguma coisa que eu deva sabe?- Eu olhei prepotente para ele.

–No seu devido tempo.

Diggle tinha saído e eu estava olhando algumas câmeras de vigilância pela cidade, a procura de alguma coisa que me guiasse a uma descoberta, uma pista, em outras palavras estava entediada. Resolvi olhar as câmeras da mansão Queen, só para ver se estava tudo funcionando.

Tomei um susto que quase me fez cair da cadeira.

Moira esta discutindo com alguém, que segura seu braço com forço, mais apesar da discussão os dois falavam muito baixo, tive que acessar alguns recursos para aprimorar a qualidade do som.

‘Moira, você achou que aquela sua ameaça ira me deixar longe da minha filha?’

‘Ela é minha filha, você não tem nada a ver isso. O pai dela morreu porque você afundou o nosso iate, porque se não fosse por isso meu filho nunca teria se separado de mim, e meu marido não teria morrido, eu nunca teria sido presa porque nós dois teríamos conseguido te impedir. Você não foi um pai para o seu único filho, porque acha que seria um pai melhor para minha a filha. ’

‘Não ouse falar do Tommy.’ Ele deu um tapa no rosto de Moira que caiu no chão.

Moira levantou-se altiva.

‘Não ouse chegar perto da minha família ou de mim de novo, porque eu vou fazer da sua vida um inferno, eu já tinha te avisado, essa é a sua ultima chance. ’

‘Não pense que há alguma maneira de você me manter longe da Thea.’

‘Ra’s Al Ghul.’

‘Você não seria capaz, ele para você só é uma lenda, um nome a temer. Não queira chamar a atenção dele. Ele iria se livrar de mim primeiro, é fato, mais não deixaria nem você, nem Oliver, muito menos Thea vivos. Você esta disposto a arriscar a vida de seus dois filhos por esse segredo.’

‘Você não vai interferir na vida dos meus filhos, você esta morto, e vai permanecer assim.’

‘É uma ameaça?’

‘Um aviso.’

Ao longe ouço um barulho que tiram os dois da discussão. E quando Moira volta a tenção ao invasor ele não esta mais ali. Moira então cai no chão e começa a chorar.

Ouço um barulho da porta se abrindo. Rapidamente fecho a janela de monitoramento, e vejo um Oliver ensanguentado entrando no porão.

Essa noite está sendo longa.

Corro para Oliver, e o encarro, tenho medo de toca-lo e machuca-lo ainda mais. Descido pegar uma cadeira para que ele possa sentar.

Ele tira a camisa e vejo um buraco de faca em seu ombro direito. Pego o quite de primeiro socorros e começo a fazer a limpeza do local e um curativo rápido.

–Você esta bem?

–Oliver, você é ferido e pergunta para mim se eu estou bem?

–Você esta pálida.

–Porque será? Vejamos, porque meu namorado entra sangrando e me dá um susto?

–Ponto para você. Cadê o Diggle?

–Foi tomar um ar, mais não sei se voltar hoje. E sinceramente eu queria ir para casa.

Começo a desligar os computadores, eu não sei como dizer a Oliver o que eu acabei de descobrir que a Thea não é filha do seu pai, e sim de um relacionamento de Moira com Malcolm Merlyn.

–Você esta bem, Oliver?

–Fica tranquila, é só mais uma cicatriz.

Não posso evitar, viro para que ele não veja o quanto o sofrimento dele me afeta.

–Ei calma é só uma coisa boba, já vou estar melhor.

Viro pra ele, nunca vai haver um momento bom para contar esse fato, então é melhor contar de uma vez.

–Oliver, eu estava ociosa aqui olhando as câmeras de segurança e esperando o tempo passar. Bem, eu não estava espiando, só resolvi olhar as câmeras que você tinha instalado para na sua casa, para ver se tudo estava bem.

–E ai tudo estava bem?

–Sim.

–Então tudo bem. Vem vamos pra casa, eu quero descansar. –Ele agarrou meu braço esquerdo e me arrastou de leve para as escadas.

–Oliver espera, eu tenho que te contar uma coisa.

–Felicity você esta me deixando preocupado.

–Senta. – Ele me obedece. - Tem duas coisas que eu descobri hoje. A primeira é que Malcolm Merlyn esta vivo. –Oliver se levanta. Eu faço sentar e olho em seu olhos.- Oliver essa não é a noticia mais surreal do dia. Oliver eu vi uma discussão horrível entre ele e a sua mãe.

–Como assim a minha mãe já sabia que ele estava vivo?

– Eu não sei desde quando ela sabia, mas sim. E Oliver eles estavam discutindo por causa da Thea.

–O que tem a Thea haver com tudo isso?

–Ela é filha do Malcoln Merlyn.


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Notas finais do capítulo

Então?
O quê vocês acharam? Felicity surpreendendo Diggle, e Oliver descobrindo a verdade.
Espero que tenha gostado...
Bjs



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