Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Vamos para mais um capítulo?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460949/chapter/20

Eu estava terminando de me arrumar no quarto do Oliver, quando Thea aparece.

–Você parece nervosa.

–Por que estou. – Eu digo sinceramente.

–Não tem por que esta, Oliver te ama.

–Me diz isso quando for o seu jantar de noivado. – Eu digo sorrindo.

–Ponto. – Ela diz brincando.

–Me ajuda com o zíper? – Eu a peço.

Ela vem em meu auxilio.

–Eu estou muito feliz. –Ela diz. - Meu irmão não poderia ter feito escolha melhor.

Eu não sei o que dizer.

– Obrigada. - Digo por fim.

Ela abre um sorriso enorme.

–Vim avisar que é hora do Show. Já estão todos lá embaixo

Eu termino de colocar o sapato. E me olho no espelho. Visto um vestido bege, com mangas, rendado um pouco acima do joelho, com uma fita preta marcando a cintura (que ainda tenho), um scapin preto veludo com um laço atrás, maquiagem leve e os cabelos soltos.

–E, hora do Show. – Eu sorrio para Thea e descemos juntas as escada.

–Serio, aquele seu tio russo me da medo.

–Então nunca irrite minha tia Vitória, ela fica muito mais assustadora que ele. – Eu seguro seu braço e dou uma risada.

Todos estão conversando e quando nos percebem viram em nossa direção. Oliver vem e pega a minha mão, Roy imita o movimento e da o braço para Thea.

O tempo passa entre conversas amenas e risos, Oliver me dá um sinal e eu sei que ele vai puxar meu pai para conversar. Eu os vejo sair e sigo com o olhar.

–O que Oliver quer com o seu pai. – Minha tia Jane vem até mim e me questiona.

Eu mudo de assunto. Perguntando como ela tem estado e quão feliz eu estava já que ela tinha saído da Inglaterra para nos visitar.

Thea vem com passos rápidos em minha direção. Peço um momento a minha tia e vou ao seu encontro.

–Seu pai quer falar com você.

–Onde eles estão?

–Na biblioteca. – Eu olho para todos os convidados, será que eles estão percebendo? – Pode deixar, eu dou um jeito nisso aqui. – Eu dou-lhe um beijo na face e sigo rumo à biblioteca.

Eu entro sem bater, afinal ele esta me esperando. Oliver esta sentado no mesmo lugar que eu quando tive a conversa definitiva com o meu pai.

–Sr. Queen, poderia nos dar licença por um minuto?

Eu dou um sinal para que ele faça o que meu pai pede. Quando Oliver sai tomo sua posição.

–Ele me pediu a sua mão.

–É, eu sei. E o que o senhor disse?

–Falei que iria falar primeiro com você.

–Estou aqui.

–Você quer se casar com ele?

–Sim.

–Você o ama?

–Mas do que eu posso dizer. – Eu digo sinceramente. E aquela resposta parece agrada-lo.

–Ele também te ama. – E isso não era uma pergunta.

–Eu sei.

–Então esta feito. – Ele se levanta e ruma a porta.

–Pai. – Eu o chamo. – Ainda preciso te contar uma coisa.

Ele volta e senta. E eu me muno de toda a coragem possível.

–Fale.

–Esse pedido. – Eu olho para cima, como se pedisse ajuda dos céus.- Esse jantar tem duas finalidade, uma é o pedido e a outra.- Eu paro respiro.

– Qual é a outra?

–Eu estou gravida.

Ele fica vermelho.

–Vocês vão se casar por isso? – Quando ele disse isso, não foi menosprezando, foi mas como se colocasse em uma balança.

–Não pai. Eu amo Oliver e sei que ele me ama. O senhor mesmo constatou isso, nosso casarmos seria algo que viria naturalmente, com a chegada desse bebê, – Eu coloco a mão sobre a minha barriga. – percebemos que não temos motivos para adiar isso.

–Você sabe que não precisa se casar se não quiser, não é? –Ele dizer isso foi como se ele finalmente me aceitasse como sou, não pude evitar, sai da minha poltrona e dei-lhe um forte abraço.

– O senhor não sabe como é bom ouvir isso. Mas casar com Oliver é o que mais quero na vida. – Eu paro e o encaro. – Eu nunca fui uma boba apaixonada, nunca tive a pretensão de casamento, mas ele mudou tudo isso.

–Então só me resta desejar felicidades há você dois. - Ele olha para minha barriga. – Melhor, para vocês três.

Saímos da biblioteca e encontramos Oliver tenso ao lado da porta. Meu pai estende a mão a Oliver e o comprimente.

–Cuide bem deles, e seja um pai melhor que eu.

Oliver fica quieto, não há muito o que dizer.

Vamos até a sala e todos estão a nossa espera. Thea tinha feito um excelente trabalho em cuidar de todos, eu a olho acusando-a. Ela finge que não vê.

–Até que enfim. –Kate diz ao lado de minha mãe.

Meu pai sai do meu lado e passa o braço pelas costa da minha mãe.

–Vão nos dizer o que esta acontecendo? -Moira nos olha indignada.

–Temos dois comunicados há fazer. – Oliver olha para todos. – Essa semana eu fiz um pedido a essa senhorita. – Desde quando Olive tem essa veia para o drama? – Eu a pedi em casamento, e ela aceitou. –Ele faz parecer que ganhou na loteria.

Todos aplaudem e comemoram, há burburinhos e sorrisos, todos vem nos cumprimentar, Moira me da um forte beijo, minha mãe esta chorando enquanto minha tia Vitória lhe dá uma grande broca.

–Mas pera ai. –Ouço Thea calando a todo. – Ok, eu sabia do casamento e tudo, mas que papo é esse de dois comunicados?

Oliver me olha, como que diz ‘sua vez’.

–Bom. – Eu tendo limpar a garganta. – Thea, Kate, vocês vão ser tias.

– O quê? – Minha irmã da um berro e começa a dar pulinhos, minha mãe por sua vez desata no choro, só não sei se de alegria? Moira dá um forte abraço no filho.

Thea vem andando sorrateiramente até nós, e puxa a orelha do irmão para baixo.

–Ai, Thea! – Oliver protesta.

–Como você ousa não me contar?

–Queríamos fazer surpresa. Fique satisfeita afinal você foi surpreendida. – Oliver ri da expressão de descredito da irmã.

Estávamos todos jantando quando uma das empregadas chega por trás de Thea, lhe entrega um envelope, e fala alguma coisa ao pé do ouvido. Ela pede licença e vai em direção da biblioteca. Eu olho para Oliver, alguma coisa me diz que há algo de errado nisso, e pela cara de Oliver ele concorda comigo. Eu tento me levantar e segui-la mas meu tio Edward me impedi e vejo que Moira também não deixa Oliver sair da mesa.

O tempo passa e nada de Thea voltar, eu me levanto e peço desculpas a Caio, que falava alguma coisa relativo a fazer a festa de casamento no Clube, e vou ao encontro de Thea.

Quando chego à biblioteca, a sala esta escura, só uma luz negra vinda do viso do computador, mas não a vejo em nenhum lugar.

–Thea? – Eu a chamo, só ouço choro como resposta. Eu a encontro em um cato, abraçada aos joelhos, seu rosto todo machado de lagrimas. –Thea! – Eu cento ao seu lado. – O que aconteceu? – Ela aponta para o visor, eu levanto do seu lado e vejo que há um vídeo a ser reproduzido. Eu coloco no principio.

Quase caio para traz quando vejo quem aparece no vídeo. Merlyn.

‘Olá Thea, eu sei que você provavelmente não deve gostar muito de mim, eu sei que isso é minha culpa, mas eu preciso te dizer uma coisa’.

Ele para e respira, e eu sei o que vem em seguida.

‘Sua mãe vem escondendo algo de você, algo que ela esconde do seu irmão, escondeu de Robert e escondeu de mim. Thea eu sou o seu verdadeiro pai. ’

Ela ao ouvi aquelas palavras chora mais. Eu resolvo para o vídeo, tiro o pen drive do computador, e vou até ela, a abraço e subo com ela para o seu quarto, tomando cuidado para que ninguém nos veja.

–Thea, tome um banho, e vá para a cama, daqui a pouco eu volto para te ver. Eu não posso ficar com você por que se não vão vir por nós duas, e eu sei que você quer ficar sozinha.

–Obrigada.

Eu sinto como se mentisse para ela, eu sabia disso, de todo o segredo, mas não podia dizer nada, nem eu nem Oliver, muito menos o John.

Eu tento me recompor, afinal se eu vou fazer parte dessa família, preciso aprender a me controlar. Desço as escadas e encontro Moira a minha procura e de Thea.

–Cadê Thea?

–Ela esta com muita dor de cabeça e pediu desculpas há todos.

–Eu vou ver como ela está.

–Acabou de tomar um remédio, que eu tinha na bolsa e foi dormir, se for até ela, vai acabar acordando-a.

–Claro. – Moira me dá um sorriso, e eu não sei muito bem o que fazer, eu só a sigo para a sala de jantar.

Oliver vem ao meu encontro.

–Cadê Thea?

Eu viro para todos, tentando parecer sincera.

–Thea pediu desculpas, mas esta com muita dor de cabeça e foi deitar-se um pouco.

Roy, faz menção de ir ao encontro da namorada, mas puxo-lhe o mão.

–Roy, ela pediu para ficar sozinha, mais tarde você sobe para vê-la.

–O que está acontecendo? –Roy pergunta desconfiado.

–Ela quer ficar sozinha, depois ela te explica.

Eu ando pela sala, com Oliver me seguindo.

–Vai me dizer o que aconteceu de verdade?

–Eu bem que queria. – Eu me viro e dou-lhe um selinho. –Mas aqui não é nem o local nem a hora.

–É tão serio assim?

Eu respiro e o olho.

–Ela sabe?

–Sabe do que? –Ele esta alarmado.

–Merlyn.

Ele fica branco, e vira para sair da sala. Eu agarro o seu braço.

–Não. – Digo baixo, mas energicamente. – Ela quer ficar sozinha. Isso quer dizer, sem você, sem sua mãe e sem o Roy.

–Como ela descobriu? –Eu levanto o pen drive. – Quem o entregou?

–Não sei? Se sair perguntado para os funcionários quem entregou isso, vou acabar gerando desconfiança. Isso terá que ser resolvido pela manhã, ou você prefere fazer isso com todos esses espectadores?

Ele me encara por um momento, e seguimos para desempenhar os nossos papeis. Afinal ‘The show must go on’ (o show tem que continuar) .

A noite foi longa, eu subi para ver como Thea estava duas vezes, na primeira ela ainda chorava, já na segunda ela estava adormecida. Não há nada para cansar mais que chorar. Deixei ao seu lado um copo de água e alguns comprimidos para dor de cabeça, já que quando acordasse ai sim ela estaria com dores.

John, Caio e Daniel foram para suas respectivas casas e outros demais estavam instalados nos quartos da mansão.

Era por volta das três da manha e eu estava entrando nos sistemas de segurança da mansão checando quem tinha entregue o pen drive.

–Rápido Felicity.

–Dá para se acalmar, eu estou fazendo o que posso, eu estou fazendo isso a partir de um tablete, é como tentar alcançar uma Ferrari com um fusquinha.

–Desculpe, eu estou ficando maluco.

–Eu sei, eu estou tentando. Mas quando conseguimos, hoje e provavelmente amanhã não poderemos fazer nada, a não ser esperar. Sem falar que amanhã a casa vai estar lotada, sua irmã vai precisar mais de um irmão do que de um vigilante.

–É, mas não sei se sou capaz de fazer isso. – Eu largo o meu tablete e olho sem entender. –Felicity, o que eu sei fazer é isso, eu bato, atiro flechas, vou atrás dos caras maus. E essa forma que eu sei proteger. Carinho, assim, eu não sem se sou capaz de dar.

Eu trago ele para a cama e sento de frente para ele.

–Não acredito que você acredite nisso. Oliver você é mais que o vigilante, eu falo pelas experiências que eu tive ao seu lado. Quando te contei sobre Alex, você me deu carinho, você me apoiou quando estivemos em Gothan, e depois você trousse meus pais para que pudéssemos nos reconciliar, e quando eu descobri que estava gravida, você foi perfeito, você cuidou de mim. –Ele olhava o vazio. – Amanhã você não será o vigilante para sua irmã, você será o Oliver Jonas Queen, o irmão.

–Você vai me ajudar? – Eu não posso evitar de sorri. Viro a tela do tablete pare ele, e nele pode se ver o nome em um furgão de entrega, ‘ZTE, entregas’. –Quando eu não te ajudo?

Era meio dia e meus últimos parentes já haviam ido embora, ‘graças a Deus’, mas Thea não havia dado as caras até agora, e por sinal nem o Roy. Moira havia saído cedo, com Diggle, e Oliver andava de um lado para o outro na biblioteca.

– Você vai me deixar tonta.

–O quê?

–Você esta andando assim a mais de quinze minutos.

–Não posso evitar.

Eu levanto da poltrona e vou ao seu encontro.

–Ela não desce. – Ele diz angustiado. Como ele pode ter duvidas de que será um bom pai?

–Calma, ela precisa de tempo, essa não é uma noticia fácil de se assimilar.

–Não, não é mesmo. – Ouço a voz de Thea a porta.

–Desculpe Thea. – Eu disse sem jeito. – Eu precisava contar a ele.

Ela dá de ombros, como se não se importasse. Seus olhos vermelhos, inchados e com olheiras que mostravam que ela não havia dormido direito a noite.

–Me desculpa por ter acabado com a sua noite. –Ela se vira para mim.

–Nem por um minuto pense isso. – Eu fui ao seu encontro e dei-lhe um forte abraço.

– O quê você pretende fazer? – Oliver a pergunta.

–Vou embora, Roy esta lá em cima terminando de arrumar as minhas coisas.

–Você não pode. – Oliver a encara. – Essa é a sua casa.

–Eu não posso ficar no mesmo teto que ela.

–Ela é a nossa mãe.

–Ela me enganou.

–Thea, não sabemos os motivos que a levaram a fazer isso. –Eu tento argumentar.

–Ela escondeu de mim, e escondeu do meu pai, ou do homem que eu achava ser meu pai, que eu era fruto de um relacionamento extraconjugal, sendo que esse homem acabou o matando, colocando meu irmão cinco anos em uma ilha, sequestrou meu padrasto, e destruiu parte da cidade.

–Esse é um bom motivo para esconder algo assim. – Eu digo meio sem jeito.

–Oliver, eu não quero mais ao escritório, vou procurar outro emprego.

–Não vem com essa. – Oliver diz sobressaltado. –Se você não quer mais ver a nossa mãe eu não posso fazer nada, mas se você deixar a empresa, você estará insultando a memoria do nosso pai.

–Ele não é meu pai. –A voz dela era de quase choro.

–Mas ele te amava como um. –Ele pegou seu rosto entre as mãos. –Você é tão filha dele quanto eu.

Ela caiu em lagrimas e se abraça ao irmão.

Eu levanto o olhar e a porta Moira nos olha pasma.

Thea a vê, e sua expressão muda de imediato.

–Filha deixe eu explicar. –Sua voz era de suplica.

–Obrigada, mas você teve minha vida todo para isso, agora é irrelevante as suas explicações. –Sua voz se eleva e ela rompe em um grito. – EU TINHA O DIREITO DE SABER. MEU PAI TINHA O DIREITO DE SABER.

–Eu quis te proteger.

–Essa é a sua desculpa para tudo. ‘Quis te proteger’. Você quis SE proteger.

Moira aos poucos tenta se aproximar de Thea.

–SE AFASTA DE MIM! Você não sabe o nojo que estou de você agora.

–Não pode ser maior que o nojo que eu sinto de mim mesma, não depois de tantos anos, escondendo esse segredo. Foi um momento de fraqueza que sempre esta na minha cabeça. Mas ai eu tinha você, e tinha que te proteger Dele. – Sua boca demonstrou repugnância. – Você era preciosa demais para ficar a mercê daquele crápula. Como eu fui sega, me deixei levar pela sedução, eu não via como ele era realmente. Ele fez com que eu descobrisse as traições do seu pai para se aproximar de mim quando estava mais frágil.

– Eu disse que não queria explicações.

Eu estava me sentindo uma intrusa. Tentei sair, mais Oliver segurou minha mão, como forma de apoio, de proteção. Ouvir aquilo, devia estar sendo tão duro para ele quanto para própria Thea.

–Você destruiu a minha vida. – Thea colocava toda a amargura para fora.

–NÃO!- Moira gritou, como se tentasse convencer a si, e não aos outros. – Eu a salvei, salvei sim. Você seria infeliz se descobrisse que Merlyn era o seu pai, eu te dei o melhor pai do mundo, te dei Robert.- Ela veio até Oliver e passou a mão em sua face. – Um pai tão bom que deu a via pela do filho, e teria feito a mesma coisa por você.

–Não se soubesse a verdade.

–Ele te amava.

–Não se você tivesse contado a verdade!

Thea vira em direção a porta, Roy esta lá, ele a abraça.

–Thea! –Moira cai em prantos no chão, mas a filha nem a olha.

Oliver havia subido, e deixado a mãe ali no chão, mas eu não tinha essa capacidade.

Eu a abracei e tentei fazer com que ela se levantasse.

–Vem, vamos para o seu quarto, você precisa descansar.

Com dificuldade a levei para o quarto, ela estava quieta, eu a cobri com o lençol.

–Tudo vai acabar bem. – Eu disse.

–Como você pode saber?

–Eu não sei. – Falei com sinceridade. –Mas tenho esperança.

Quando entrei no quarto de Oliver ele não estava a vista, mas podia ouvir o barulho do chuveiro. Ele estava de costa para porta, suas mãos nos azulejos como quem precisa de apoio para ficar de pé, pude ver que seus dedos estavam enrugados.

Peguei um roupão e fui até o boxe. Senti a água respingando em mim, estava gelada, não sei como ele estava aguentando, o puxei com carinho e ele não ofereceu resistência. Saiu do boxe e eu desliguei a água. Peguei uma toalha e o levei até a cama, fiz com que ele deitasse a cabeça em minhas pernas e comecei a enxugar seus cabelos, quando terminei coloquei a toalha de lado e comecei a fazer carinho em seu rosto. Eu podia ver quão perdido ele estava, parecia que até então a ficha não havia caído, que ele não havia assimilado a verdade, e que hoje tinha sido o momento deste fato cair sobre a sua cabeça. Oliver pegou minha mão e beijou e ficou agarrada a ela até adormecer.

Quando era um pouco mais tarde me levantei e fui ver como Moira estava, abri a porta e ela estava adormecida.

Desci as escadas e uma das empregas veio ao meu encontro.

–Senhorita Smaok?

–Sim?

–Normalmente a Sra. Queen nos diz o que preparar para as refeições, mas visto que hoje não é um dia típico, ela não nos passou as coordenadas, vim saber o que é para ser feito?

Eu pisquei duas vezes, ela realmente esperava que eu desse ordens? Ela ficou me encarando. Pelo visto sim. Levei mais algum tempo tentando descobrir o que falar.

–Acredito que ninguém queira comer hoje, porém é necessário. –Eu paro e penso por um tempo. – Faça três sucos de laranja e três sanduiches, prepare em bandejas e eu as levo, termine o serviço de costume, e podem ir descansar.

–Sim, senhorita. – Ela fala e se retira.

Enquanto ela não volta, pego o meu celular e ligo para Thea. Demora um pouco mas atende.

–Alô. – Ouço a voz de Roy.

–Oi, Roy, é a Felicity. – Como ele não soubesse, Thea tem meu número na agenda do celular. Eu paro de pensar asneiras e foco no que é importante. – Eu liguei para saber de Thea.

–Ela não esta bem, só conseguiu dormir a pouco. – Ele diz parecendo cansado.

–Se precisar de alguma coisa, não hesite em me chamar, ok?

–Ok.

–Roy, vá descansar, você também esta precisando.

–Você também.

–Pode deixar.

Eu me despeço e desligo o telefone a tempo da empregada voltar com duas bandejas, eu peço que me ajude a levar até os quartos, quando chego ao quarto de Moira, a deixo do lado de fora e entro com uma bandeja, ela ainda dorme, posso ver que usou comprimidos, deixo a bandeja em cima de uma mesa e saio.

A empregada me olha e sorri.

–Obriga. –Pego a bandeja que ela segurava.- Agora pode ir descansar.

Entro no quarto do Oliver, ele também esta dormindo, deixo a bandeja aos pés da cama e vou até ele. Passo a mão em seu rosto e isso o desperta.

–Oi. – Eu dou um sorriso.

–Oi. – Sua voz é meio grogue de sono, mas ele se esforça.

–Trousse um lanche para nós.

–Obrigado, mas estou sem fome.

–Por favor. –Eu faço cara de desolação. – Eu não quero comer sozinha.

–Você não precisa ser tão dramática. – Ele diz quase rindo.

–Você vai comer comigo?

–Tudo bem. – Ele diz resignado.

–Então valeu a pena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então?
O que vocês acharam do capítulo?
Acredito que mais no máximo cinco ou seis capítulos a fic vai chegar ao fim.
Mas me diz ai, vc gostaram de como a Thea descobriu tudo?
E a reação da Moira?
Bom Bjs e até o próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Erro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.