Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço imensamente os comentários, e foi incrível saber que alguém leu a minha fic, e muito melhor saber que gostaram.



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Já passava das dezoito horas quando eu finalmente consigo sair do escritório, Diggle e Oliver saíram mais cedo devido uma reunião que ele e Isabel tinha no centro comercial da cidade, organização de outro jantar para arrecadar fundos para escolas no Glades.

Resolvi passar para conversar com o meu amigo, ele tinha um barzinho em um bairro perto do trabalho, eu sempre ia visita-lo, mais depois do TI da Queen Consolidation de dia e TI do Arqueiro a noite não tem sobrado muito tempo para eu lavar roupa muito menos para visitar um amigo (que relaxo de amiga eu estou me saindo).

Quando paro meu carro na frente de um barzinho retro me vem à lembrança de uma adolescente mais relaxada, e descontraída, que apesar de ter um pai militam sempre conseguiu achar um jeito de viver. Agora que finalmente moro sozinha essa garota resolve tirar férias, tão típico!

Abro a porta do bar e logo sou tomada por um som maravilho da banda do local, reconheço de longe Nina no baixo, Piter na guitarra e vocal e John na bateria, vejo Lucia olhando o piano, pensando se deve ou não se juntar aos outros. No balcão está um rapais alto, cabelos pretos, corpo bem moldado e olho castanho e doce, Caio não me vê esta olhando par outro atendente, um home de estatura normal cabelos negros, pele negra e olho que faz qualquer um se perder, Daniel.

Daniel, enquanto lava alguns copos, é o primeiro a me vê, estampa um sorriso que faz me sentir em casa, Caio segue seu olhar intrigado, até me encontrar. Eu gelo na hora. Diferente de Daniel,Caio fecha a cara e me olha atravessado. Eu vou caminhado cuidadosamente até o balcão.

–Como se atreve a aparecer aqui depois de quase um ano sem dar o ar da sua graça em moça?

–Desculpa Caio, muita correria, nem tempo pra respirar direito.

–Não é desculpa!

–Ele tem razão guria. - Daniel falando com a sua voz grossa, me fazia querer entrar de baixo de uma mesa e me encolher na posição fetal.

Levanto a mão direita em um ato solene e digo:

–Juro por tudo que é mais sagrado que vou fazer o máximo para vir mais vezes. Ok? – Falo na tentativa de fazer com que Caio me perdoa. O que pelo visto funciona, já que ele me dá um sorriso aconchegante que me lembra chocolate quente em dias de frios.

Começamos a conversar e quando eu vejo estou de novo no colegial, Caio andando de braços dados comigo como se nada pudesse nos machucar, como estávamos errados.

Passaram-se uma, duas, três horas e nem percebemos, a maioria do tempo ficávamos eu e Caio conversando, vez ou outra um dos meninos da banda vinham e conversavam um pouco, Daniel trazia alguma bebida mas em resumo era eu e Caio, o que para mim era ótimo, conversamos da nossa adolescência, da minha falta de espinha, dos amores deles, dos nossos momentos tristes, até que eu resolvi perguntar sobre o incidente com Ghotan, e ele me disse que ninguém sabia de nada direito, que foi muito bem abafado.

Quando ouço meu telefone tocar, vejo que é o Oliver, atendo.

–Preciso de você no porão. - Percebo que sua voz é fria como aço.

–Tudo bem, vou pegar um táxi e já chego ai.

–Porque, cadê o seu carro?

–Eu acabei bebendo com um amigo e não posso dirigir.

–Onde você está?- Percebo que sua voz fica entre o extremamente nervoso e o invariavelmente preocupado.

–Estou em um barzinho chamado vinil.

–Fique ai, eu já vou te buscar.

–Não precisa eu pego um...- Ouço o celular ficar mudo.- Desligou!- Falo com uma cara de tonta olhando o celular. Caio olha pra mim e me pergunta:

– O quê foi?

Eu respondo que meu chefe esta vindo me buscar. Caio se levanta e me olha com um olhar desconfiado. Eu logo o distraio e puxo-o até o balcão, pulo para o lado de dentro e começo a mexer nas bebidas, fuço aqui, remexo acula e logo faço duas bebidas, quando levanto o olhar para colocar a terceira no copo vejo dois olhos verdes me encarando serio. Caio segue o meu olhar e depara com uma expressão mortífera. Ele levanta e me diz para terminar o drinque. Eu tento impedir que ele vá de encontro a Oliver mais não consigo.

Quando termino a terceira bebida, lavo as mãos dou um beijo na bochecha de Daniel, um tchau de longe para a banda e vou em direção aos dois que estão perto da entrada.

–Podemos ir?- Ouço a voz gélida de Oliver.

Viro-me para Caio dou um Forte abraço e um beijo forte na sua bochecha, ele me agarra pela cintura e me rodopia no ar.

–Não demore a voltar!

Quando chegamos ao porão Diggle já havia ido embora e eu apenas fiz uma busca para registro, não entedia o porquê de o Oliver ter ido me buscar as pressas e quando no carro ficou de cara amarrada, mal trocamos três palavras.

Termino de desligar os computadores e viro-me a tempo de vê-lo cravando uma flecha em uma bolinha que antes saltitava feliz. Isso sempre me deixa arrepiada.

–Oliver, se você não precisa mais de mim, vou indo embora, já passa meia noite e preciso dormir um pouco.

– Eu te levo. - Vejo como a voz dele esta gélida.

–Não é necessário, peço um táxi, em menos de dez minutos ele chega. - Eu queria mesmo era ir dirigindo mais meu carro tinha ficado no vinil, então era o jeito ir de táxi.

–Não, eu te levo!- Ficou claro que o assunto não estava em discussão, e aquilo me deixou irritada, como em muito tempo eu não ficava.

O acompanhei até o carro, ele veio para o meu lado com a intenção de abrir minha porta, tomei a posição dele e entrei no motorista, ele me olho assustado, ergui a mão pedindo a chave, ele entrou e me passou ainda estarrecido.

Sai rumo a minha casa, em uma cidade calma, sem sinal de violência ou transito. Eu adorava aquilo. Dirigir era meu momento de prazer, tanto que em pouco tempo meu sorriso começou a voltar para ao rosto, e o carro do Oliver não era qualquer carro era O CARRO! Um BMW Z5, uma verdadeira maquina para quem gosta. Eu nem percebia a cara de mal humorado dele, só recordei-me quando parava o carro em frente ao meu apartamento. Saí do carro sem despedir-me, só noto que ele me acompanhava quando estava entrando no elevador e ele entra atrás de mim.

Não entendi, mas não perguntei. Abri a porta joguei minha jaqueta e bolsa sobre o sofá, fui à cozinha e peguei um copo de água. Voltei e o encarei, nessa hora minha paciência tinha ido pra Bélgica e não mandou nem um cartão postal:

–QUAL É O SEU PROBLEMA?

Ele me olho por meio segundo atônico, mas logo recuperou a compostura.

– O que você teve com aquele Caio? – O nome do meu amigo, saiu como um palavrão da sua boca. O que ele espera que eu tenha como o Caio? Eu estava em choque, à única coisa que eu consegui dizer foi à verdade.

–Nada.

–Do jeito que ele te pegou, demonstra um sério nível de intimidade. – Eu já tinha me recuperado do choque, e estava encarando ele nos olhos, claro que eu era uma cabeça (pelo menos) mais baixa que ele, mas isso não me intimidou.

– E o que você tem com isso? – Conforme minhas palavras bateram nele, ele caiu sentado no sofá, e agora eu estava mais alta que ele.

Sua voz mudou, suavizou, e foi vez de ele responder com sinceridade.

–Nada.

Olhar para ele e vê-lo com aquele olhar desolado, fez com que toda a raiva que eu sentia sumisse. Seu rosto estava virado para o mim. Sentei em seu colo, e eu o beijei como se minha vida dependesse disso.


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Notas finais do capítulo

E ai o que vocês acharam?
Eu sou completamente apaixonada por esse casal e estou tentando fazer jus a este amor, não sei se to conseguindo, mas estou adorando escrever.
Espero que tenham gostado.
Bjs



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