A Guardian's Diary 3 - Seasons of love escrita por Lino Linadoon


Capítulo 16
Capítulo 16 - Sem lembrança de um bom "amigo imaginário"


Notas iniciais do capítulo

Ola de novo gente! Que bom ver vocês de novo!
Estou de volta com mais um capítulo!
Desculpe, eu perdi um pouco a inspiração, mas aqui está...
Espero que gostem... :3



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“Pai?” Uma voz suave soou em um sussurro pelo quarto. “Paaai! Acorda!” Mas não houve nenhuma resposta.

Duas pequenas orelhinhas de coelho cinza-azuladas com as pontas brancas apareceram na beirada do ninho, antes de uma cabeçinha pálida de cabelos brancos e olhos brilhantes. Rapidamente ela subiu pelos cobertores, passando com cuidado por cima das pernas finas de quem estava deitado ali.

“Paiê!” Ela chamou novamente, um pouco mais alto, balançando os ombros fortes escondidos pelo cobertor, recebendo em resposta um simples grunhido sonolento. Revirando seus olhos grandes a garotinha puxou um pouco o pano colorido, pousando suas mãos naquele braço felpudo. “Acorda!”

“Ah! Mas que diabos...?!” Coelhão se levantou de rompante ao sentir uma forte pontada de dor no ombro. Ele olhou em volta com olhos cansados antes de se voltar para o leve gelo que se espalhava por seu pelo, criado pela pequenina sorridente. “Domenicha, o que você quer a essa hora?”

“Já é dia!” Domenicha cantarolou animada, pulando no lugar. “Eu acordei e não consigo mais dormir!”

“Que terremoto é esse?” Jack se remexeu na cama, esfregando os olhos sonolentos com um bocejo. “Hm...? O que você está fazendo aqui, mocinha?” Ele envolveu sua filha com os braços, a puxando para um doce “bom dia”.

“Vim acordar vocês!” Domenicha riu enquanto sua mãe plantava suaves beijos em seu rosto. “Tá de dia! Vamos brincar!”

“É claro!” Em um instante Jack Frost já estava bem acordado, seu típico estilo brincalhão já se tornando ativo ao ouvir aquelas palavras. “Quer uma guerra de bola de neves? Você vem, canguru?” Ele pulou do ninho com Domenicha no colo, pegando seu cajado.

Coelhão resmungou levemente ao pensar em bolas de neve sendo atiradas pela Toca, mas escorregou para fora das cobertas, seguindo seu marido e sua filha pelo corredor.

“Jack! O que eu disse sobre sair flutuando com ela?!” O Pooka rapidamente reclamou ao ver o espírito do inverno flutuar pela porta, o cajado bem seguro em sua mão esquerda e a pequena Domenicha enrolada por seu braço livre.

“Ora, pare de se preocupar tanto, Coelhão.” Jack revirou os olhos, pousando em cima de uma pedra oval, de onde deixou que Domenicha escorregasse pela superfície lisa até a grama com um gritinho de animação. “Como se eu fosse derrubar a nossa filha.”

Coelhão simplesmente bufou, sentando-se na grama esverdeada da Toca, vendo Jack e Domenicha começando a atirar bolas de neve um no outro e não pôde deixar de sorrir.

Domenicha já tinha cinco anos de idade e puxara muito sua mãe, não só na aparência, mas no modo de agir – embora vez ou outra acabasse por falar exatamente como seu pai. Era uma garotinha tão inteligente, mas também tão irresponsável; e ser inteligente e irresponsável quando se tem um pai-coruja como Coelhão é um problema.

Mesmo tão nova ela já havia acabado em tantas confusões e se safado de tantas coisas, que era quase como se ela nem sequer tivesse apenas cinco anos, era quase como se ela fosse muito mais velha.

Coelhão pensou nisso. Estaria sua filha crescendo normalmente como uma criança, mas mentalmente ela já estava mais velha? Era difícil saber se isso era simplesmente um devaneio ou poderia ser verdade...

“Papai! Pensa rápido!” Coelhão ouviu repentinamente, sendo tirado de seus pensamentos pela voz de Domenicha e logo por uma bola de neve se espatifando contra seu rosto. “Há! Papai é um Pooka da neve agora! Que nem a Domenicha!” A garotinha riu abertamente, sendo acompanhada por Jack que já tinha outra bola de neve preparada em sua mão.

“O que foi, canguru? Onde estão seus reflexos super rápidos?” Jack também teve de falar algo que, mesmo não sendo uma piada, quase fez Domenicha rolar no chão de tanto rir.

O Pooka deu um sorrisinho torto, balançando a cabeça para tirar o resto de neve em seu pelo.

“E vocês são muito engraçadinhos, não é mesmo?” Ele se levantou, repentinamente se colocando nas quatro patas. “Vamos ver quem vai estar rindo quando eu pegar vocês!”

Domenicha soltou um grito agudo antes de correr para longe, com Jack flutuando a seu lado enquanto Coelhão corria apressado na direção desses, rindo junto com sua família.

Coelhão estava feliz, muito feliz. Há muitos anos sua família inteira havia sido destruída e tudo o que ele mais amava havia sido perdido; mas agora ele tinha encontrado um recomeço. Não era o que ele esperava, é claro, mas era o que ele tinha: Um marido e uma pequena filha. Essa era sua família agora, algo que ele já sentia saudade de ter a tanto tempo...

–G–

“Tá com você...!” Domenicha riu, mesmo que sem fôlego, espremendo uma bola de neve na testa de Coelhão.

“Já chega agora, Domenicha...” Jack afagou os cabelos da garotinha deitada no peito do Pooka com um sorriso sem muita energia. “Mamãe e papai estão cansados...”

Domenicha fez um biquinho de irritação ou algo assim, mas deu de ombros e abaixou a cabeça no pelo felpudo de seu pai, o calor aconchegante desse a fazendo se transformar em Pooka sem querer, mas ela nem ligou.

“O que anda passando tanto na sua cabeça, hein?” Jack perguntou, deitado na grama ao lado de Coelhão, agora afagando entre as orelhas de Domenicha, que ronronou suavemente com o toque. “Você parece tão distante...”

“É apenas tudo isso, Frostbite.” Coelhão suspirou com um sorriso. “Nós somos uma família agora. Você, eu e nossa Domenicha.” Ele riu levemente quando a pequena Pooka da neve se remexeu, agarrando-se com mais força a seu peito.

“Pois é... Quem diria, não?” Jack se apoiou no braço, se esticando para dar um suave beijo na bochecha felpuda desse. “Quem diria que eu iria acabar me casando com um cangu-- ok, um coelho gigante e ainda iria ficar grávido de uma pequena híbridazinha...”

Coelhão sorriu torto, puxando Jack para mais perto com um braço.

“E quem diria que eu iria acabar com aquele moleque de gelo chato que sempre me deu nos nervos!” E esfregou seu focinho contra o lado da cabeça do garoto, o fazendo rir e se remexer, falando que aquilo fazia cócegas.

“Eu também quero carinho!” A voz repentina de Domenicha chamou a atenção dos guardiões, que riram ao ver a garotinha de volta a sua forma humana e deitada de bruços, os fitando com olhos brilhantes e pidões, seus lábios em um sorriso fechado ainda assim deixavam aparecer um pouquinho de seus dentes de coelho.

“Ora, você estava fingindo que dormia, é?” Jack a pegou nos braços e a colocou entre ele e Coelhão, fazendo com ela o mesmo que o outro havia feito, a ouvindo rir.

“Vocês estavam cansados...” Domenicha deitou a cabeça entre seus pais. “Então eu deixei vocês descansarem!”

“Isso foi muito bondoso de sua parte.” O guardião da diversão riu, afagando-lhe os cabelos que eram da mesma cor dos seus. “Viu? Nós a estamos criando bem!”

Coelhão revirou os olhos, também mantendo Domenicha bem segura entre ele e seu marido, quase como se estivessem a protegendo do resto do mundo. Mas logo o guardião da esperança se lembrou de algo.

“Ah, droga...” Ele se levantou com sentimentos conflituosos – ao mesmo tempo que queria ficar daquele jeito com os dois, tinha obrigações a fazer. “Eu esqueci... Tenho tanto a fazer... Desculpe...” Ele murmurou ao ver a expressão surpresa de Jack.

“Está tudo bem, Coelhão.” Jack se levantou com sua filha em seus braços, agarrada a ele como uma bonequinha. “Páscoa é quando? Abril? Temos tempo, e também...” Ele sorriu para a pequena. “Nós podemos te ajudar, não é?”

“Yay! Páscoa!” Domenicha cantarolou, mostrando um sorriso já completo de dentes de leite.

“Eu adoraria, mas não precisam se preocupar com isso.” Coelhão sorriu, sabendo que, embora adorasse ter a ajuda de Jack e Domenicha, era um problema ter aquela garotinha tão agitada ali com ele naquele momento. “Porque não vão se divertir lá fora? Jogar umas bolas de neve, construir um boneco de neve...”

Jack ergueu uma sobrancelha.

Você está nos pedindo para jogar um pouco de neve por ai?” Ele perguntou com um sorriso torto.

“Não faça um grande caso disso, Frostbite.” Coelhão revirou os olhos.

“Mas papai consegue fazer tudo sozinho?” Domenicha rapidamente perguntou.

“É claro que consigo, pequena.” O Pooka riu, afagando os cabelos desarrumados de sua filha. “Eu sou o Coelho da Páscoa, não sou?”

–G–

“Sophie!”

“Ah, Domenicha!” A garota loira rapidamente virou sua atenção para a pequenina Pooka que saltitava em sua direção, pulando habilmente pela neve sem problema algum. “Ola, pequena coelhinha! Quanto tempo!”

Jack sorriu ao pousar ao lado de Jamie que estava terminando de tirar a neve da entrada da casa – ou melhor, tentando terminar, já que Sophie vez ou outra ficava o atrapalhando atirando bolas de neve nele ao invés de ajudar.

“Precisa de ajuda?” O espírito do inverno perguntou enquanto o garoto deixava a enorme pá de lado.

“Jack! Quanto tempo!” Jamie sorriu e envolveu Jack em um abraço como sempre fazia desde a primeira vez que o abraçou há treze anos. O sorriso de Jack esmaeceu levemente ao retribuir o aperto, pensando naquilo; Jamie já tinha 21 anos, já era adulto agora e não mais uma criança. Mas ainda assim acreditava, ele voltou a sorrir. “Veio trazer mais neve? Porque eu acabei de terminar aqui com a entrada. Vai ser muita sacanagem sua fazer isso.”

“Ei, ei!” O guardião da diversão riu levemente com aquilo. “O que é isso? Pensa tão mal assim de mim? Não, só viemos nos divertir um pouquinho. Oi, Sophie.”

Sophie se esticou levemente para abraçar Jack e dar-lhe um beijinho na bochecha, como muitas garotas faziam ao se cumprimentar – Jack se sentiu levemente desconfortável com aquilo no começo, mas depois se acostumou.

“Oi, que bom te ver de novo. Pensamos que não ia mais vir nos visitar!” A loira falou em tom de bronca, surpreendendo o garoto. “E ainda por cima que nunca mais traria essa gracinha pra cá!” Ela brincou com os pelos brancos da barriga de Domenicha, fazendo essa rir.

“Andei cheio nesses últimos dias, como pode comprovar Jamie.” Jack piscou para Jamie que retribuiu com o cenho franzido. “Mas não tem como deixar a Domenicha longe de vocês por muito tempo. Já faz um tempão que ela ficava perguntando quando é que voltaríamos para Burgress.” Ele sorriu enquanto Domenicha assentia, dizendo que era verdade.

“Bom, o que importa é que vieram nos visitar.” Jamie deu de ombros. “Então que tal a gente resgatar o tempo perdido?” E rapidamente pegou a pequena Pooka dos braços de sua irmã, correndo para longe com ela.

Domenicha gritou de animação, esticando os braços como se fosse um mini avião bem seguro nas mãos de Jamie.

“Ei! Cuidado com a minha coelhinha!” Jack exclamou, mas flutuou atrás do rapaz com a loira logo atrás.

Fazendo jus a sua denominação, o guardião da diversão rapidamente começou uma animada batalha de bolas de neve contra os irmãos Bennett com Domenicha logo a seu lado, formando seu time. Naquele momento era como se os dois humanos tivessem voltado a ser nada mais que duas crianças, correndo para todo o lado, rindo e sorrindo enquanto atiravam bolas de neve um no outro.

“Ei! Jack!” Ao ouvir seu nome sendo chamado, Jack se voltou para Jamie, sem notar que era uma armadilha.

De repente uma bola de neve atingiu com força sua nuca, o fazendo cair na neve por ser pego de guarda baixa.

“Mamãe!” Domenicha rapidamente correu até o espírito do inverno, rindo pelo que havia acontecido, que, aliás, fora totalmente inesperado. “Eles pegaram você! Ah!” Ela soltou um guincho alto ao sentir uma bola de neve contra os pelos de suas costas. “Wah! Estamos ambos fora do jogo!”

Jack riu contra a neve ao sentir sua filha deitar em suas costas, derrotada, e levantou lentamente, tomando cuidado para não machucar a menor.

“Desistem?” Sophie perguntou com um sorriso torto no rosto, uma bola de neve ainda intacta e preparada em sua mão.

“Muito bem, muito bem...” Jack levantou com a pequena Pooka no colo, as mãos erguidas como em desistência. “Na verdade... Acho que não.” E, pegando Sophie de surpresa, Domenicha lançou uma bola de neve que escondera contra o peito dessa.

“Isso não vale!” Sophie reclamou, dando um leve soco no ombro do irmão que ria levemente.

Jack desviou a atenção da briginha de mentira dos Bennett, notando alguém do outro lado da rua.

“Ei, aquela não é a Pippa?” Ele sorriu ao reconhecer a garota, que agora era ainda mais alta que o resto de seus amigos e também estava com os cabelos – agora mais longos do na época em que vira Jack Frost pela primeira vez – cobertos por uma touca rosada. “Oi! Pippa!” Jack acenou para a garota, gritando alto o nome dessa, mas ela não pareceu o ouvir. “Ué? Será que não me ouviu? PIPPA!”

Jamie e Sophie se entreolharam enquanto Jack subia alguns centímetros no ar, erguendo o cajado um pouquinho mais, sabendo que isso chamaria a atenção da garota. Mas mesmo assim Pippa não deu-lhe atenção.

“Oi, Pippa!” Sophie chamou, enfim fazendo com que a garota do outro lado da rua virasse.

“Eh?” Pippa sorriu ao ver os amigos e acenou. “Ah! Oi, Jamie! Oi, Sophie!” Mas tão rápido quanto disse oi para os amigos, logo se despediu, falando que tinha coisas para fazer e continuou pela calçada, logo sumindo na esquina.

Jack ergueu uma sobrancelha, quando sentiu alguém puxando a barra de sua camisa.

“Mãe...” Era Domenicha, que havia pulado dos braços do espírito do inverno mais cedo. “Ela não cumprimentou a gente...”

O garoto de gelo parou por um segundo ao ouvir aquelas palavras, se lembrando de quando ouvira isso vindo da pequenina há um bom tempo atrás; na primeira vez em que eles haviam saído da Toca e quando Domenicha havia tentado fazer amizade com alguém, mas não era ouvida nem vista por ninguém.

Ele se voltou para Jamie e Sophie que após se entreolharem, deram de ombros ao sentir o pesar dos olhos de Jack.

“Pippa parou de acreditar já faz um tempo...” Sophie disse sem jeito, sem querer tocar naquele assunto.

Domenicha soltou um arfar surpreso e triste e Jack simplesmente suspirou, derrotado.

“Isso sempre acontece...” O guardião da diversão murmurou, se abaixando para afagar os cabelos de Domenicha, que havia voltado a forma humana e agora mantinha o olhar baixo. “Quanto mais se cresce...”

“O pior é que ela não só parou de acreditar, Jack.” Jamie interrompeu, embora de modo educado. “Ela não se lembra de você.”

“O que quer dizer com isso?” Jack perguntou, surpreso com aquelas palavras.

“Se lembra que a Cadance não pode mais te ver, mas ela se lembra de quando brincávamos todos juntos.” Jamie explicou. “Cadance se lembra de você Jack, mas agora que ela não te vê mais, ela acredita que você era apenas um amigo imaginário ou algo assim. Mas com a Pippa é diferente.” Ele deu de ombros com um suspiro. “Eu não sei o que aconteceu, mas só sei que Pippa nem sequer se lembra de você. Se falamos em ‘Jack Frost’ ela pergunta ‘quem é esse?’, é sempre assim.”

Jack franziu o cenho ao ouvir tudo aquilo, se perguntando como aquilo era possível. Ele pensou que estaria marcado na lembrança das crianças e que havia a possibilidade delas nunca o esquecerem, como com Cadance – ele não gostava muito de ser chamado de amigo imaginário, mas era melhor do que não ser nunca lembrado.

Mas algo o atingiu como um raio, enquanto se lembrava de uma conversa muito antiga sobre alguém que era muito mal caráter e que ele já conhecera uma vez.

“Mamãe?” Domenicha chamou quando Jack se calou completamente, preocupada com isso.

“E os outros?” Jack perguntou com um fio de voz, pegando a pequenina no colo, deixando que essa colocasse a cabeça na dobra de seu pescoço, quase como se tentasse reconfortá-lo. “Eles se lembram de mim?”

“Monty e Caleb se lembram e ainda acreditam, como nós.” Sophie disse com um sorrisinho. “Claude se lembra, mas não acho que ele acredite mais...”

O garoto do inverno suspirou suavemente, voltando a pensar.

“Quando foi que Pippa parou de acreditar?” Ele rapidamente perguntou.

“Hm... Sei lá... Com uns doze... Ou treze anos, por aí...” O mais velho dos Bennett deu de ombros, sem ter certeza do que falava.

Jack fez uma careta ao notar que talvez estivesse certo.

“Por acaso alguém fez ela parar de ver a gente...?” Domenicha perguntou baixinho, como se só para ela e sua mãe ouvir.

“Talvez, querida...” Jack respondeu.

“Quem?!” Domenicha perguntou, levantando a cabeça – quase a batendo contra o queixo de Jack, mas sem ligar para isso. Jack não pôde deixar de dar um levíssimo sorriso ao ver a expressão da filha, que lembrava muito a seriedade de Coelhão. “Quem é tão malvado assim para fazer isso? O Bicho Papão, aquele bobão?!”

Os irmãos Bennett não puderam segurar uma risada ao ouvir aquelas palavras e Jack os acompanhou sem se impedir.

“Não, Domenicha.” Jack suspirou. “Foi outra pessoa, alguém que você não vai precisar conhecer por enquanto...”

Mas, que eu vou, logo, logo., Ele murmurou em sua mente, segurando sua irritação.

“Mas qual é o nome desse malvado?!” Domenicha voltou a perguntar, mostrando a Jack que ela não iria esquecer aquilo muito fácil, possivelmente estava tão irritada com aquilo quanto ele.

“Pelo que me lembro...” Jack pensou um pouco, tentando se lembrar direito. “É uma tal de Gindy, coelhinha.”


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Notas finais do capítulo

Pois é... Eu acho que não ficou bom, mas...
Aliás, para aqueles que não sabem, Cadance é o nome verdadeiro da Cupcake. ^^