Renascida escrita por Jacqueline Sampaio


Capítulo 20
Capítulo 19




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Edward pov’s

 

O tempo passa rapidamente para um imortal feliz e lentamente para um imortal desesperado. Por que quanto mais tempo eu passava sem saber de Bella, mais Bella se afastava de mim. Era uma certeza tão dolorosa que Jasper já se mantinha afastado de mim não querendo compartilhar desses sentimentos. A primeira coisa que fizemos foi voltar e ficar nas proximidades de Voltera a fim de coletar alguma informação sobre Bella. Ficamos eu e Calisle em um carro, Alice e os demais em outro bem próximos dos portões de Voltera. Logo notei que um homem encapuzado entrara ao entardecer lá, em sua mente imagens da desastrosa batalha com Bella. Sim, ele era o único sobrevivente dos rastreadores mandados para acabar com Bella, mas falhou miseravelmente. Sua mente estava confusa enquanto ele caminhava a passos humanos para o interior de Voltera, mas deu para mim o que eu queria: a localização de Bella. Ela seguia para nordeste e não estava muito longe de Voltera.

 

-Bella está a nordeste. -Falei a Carlisle. Eu sentia a tensão alcançando níveis alarmantes em mim.

 

-Acalme-se Edward. Acha que devemos partir logo ou esperar o próximo grupo partir para segui-los?

 

-Precisamos partir o quanto antes, Carlisle. Temo o que possa acontecer a Bella. Os Volturi não são o único perigo que há.

 

-Está bem Edward. Vamos nos reunir com os outros e tão logo partiremos. –Carlisle disse calmamente. Eu suspirei aliviado. Experimentei ter um pouco de esperança, mesmo que todos ao meu redor achassem essa esperança vã.

 

...

 

-Então seguiremos a pista do rastreador sobrevivente? –Emmett perguntou. Ele estava louco para seguirmos caminho e encontrarmos com rastreadores dos Volturi. Ele era o único que estava eufórico com tudo, alheio ao risco que estávamos correndo.

 

-Sim. Ficaremos atentos aos passos dados pelos rastreadores para o caso de termos dúvida da direção a ser seguida. –Carlisle disse. –Alice, Edward, precisaremos de vocês para nos ajudar.

 

-Eu posso ver para que lado os Volturi estão indo, mas não posso ajudar muito quanto a Bella. Por algum motivo eu não consigo mais vê-la, só por alguns instantes. –Alice falou frustrada. Ela estava odiando o fato de que seu talento não seria usado. Perguntei-me por que Bella não poderia ser mais vista por Alice. Algo surgiu em minha cabeça e acabei por compartilhar com os outros.

 

-O talento de Bella... –Eu disse. Todos me olharam. –Ela tem a habilidade de criar uma barreira envolvendo-a e protegendo-a de ataques físicos e psíquicos. Acho que é esta barreira que dificulta os poderes de Alice.

 

-É uma teoria interessante, Edward. Uma pena não podermos contar muito com o talento de Alice. Pois bem, vamos iniciar as buscas por Bella o quanto antes. Seguiremos para nordeste e faremos paradas para tentar localizar a posição dos rastreadores dos Volturi.

 

Todos concordaram. Não demorou a sairmos do hotel onde estávamos para seguirmos a nordeste.

 

...

 

"A premência do tempo ajeita muitas coisas a seus desígnios, decidindo, por vezes, no momento mais grave, o que um processo interminável não pudera fazê-lo."

Esta frase pertence a William Shakespeare, uma frase que serve de consolo para qualquer um, menos para mim. O tempo foi passando enquanto inutilmente seguíamos para nordeste, passando por cidades conhecidas e desconhecidas. A minha família estava comigo me dando apoio, ajudando-me. Às vezes nos deparávamos com a proximidade de grupos de rastreadores dos Volturi, cada vez mais numerosos. No entanto, sempre que chegávamos até o grupo, só haviam restos do que um dia foi um grupo expressivo de vampiros. Bella tinha um poder incrível, um poder que fez com que ela se livrasse dos inimigos facilmente e se mantesse viva. Ela sempre mantinha um rastreador vivo, um erro. Dessa forma eles sempre saberiam para onde ir. Eu sempre captava o cheiro de Bella no local da batalha, mas o cheiro desaparecia abruptamente. Alice não conseguia vê-la e era difícil localizá-la sem sentir o seu rastro ou saber para onde ia. E o tempo foi passando...

 

Algumas coisas se tornaram insuportáveis para mim enquanto seguia com a minha família a procura de Bella:

 

(1º) O tic-tac do relógio;

 

(2º) Ficar parado;

 

(3º) Os encorajamentos de Alice.

 

Eu não saberia qual era o pior. E, por mais que eu quisesse desacelerar o tempo, ele passou indefinidamente. Como areia que se esvai no vento sem que possamos impedir.

 

Um ano se passou desde que Bella fora levada pelos Volturi. A desesperança começava a se apossar de mim.

 

Eu estava próximo a casa que Carlisle conseguiu em uma pequena cidade ao norte da Itália, todos nós vivíamos lá. Aquela era uma rota segura onde os rastreadores costumavam passar, mas fazia um tempo que os Volturi não agiam. Todos os vampiros mandados, aproximadamente cento e setenta e três reunidos em pequenos grupos, foram aniquilados. Embora Bella mostrasse ser forte, eu ainda a via como uma pessoa frágil que precisava de minha proteção, que precisava de mim. Talvez esse tenha sido meu maior erro, acreditar que Bella era desse jeito. Minhas idéias caiam em terra quando o tão esperado e temido dia chegou.

 

Estávamos parados apenas captando tudo ao nosso redor antes de agir, eu estava mais atento do que os demais. Enquanto todos estavam reunidos na grande sala de estar da casa em que estávamos hospedados, eu estava no meio do bosque, sentado no galho grosso de uma árvore olhando a tudo ao meu redor. Meu poder de ler mentes estava maior, eu poderia ouvir alguns pensamentos em uma pequena cidade a cinco quilômetros de nossa morada, anteriormente a distância máxima para ouvir pensamentos eram três quilômetros. Era estressante, eu mantinha meu dom ligado o tempo todo a fim de adquirir mais informações. Alice nada mais viu a respeito de Bella. E naquele momento eu estaquei.

Um pensamento.

Era um dos rastreadores dos Volturi nas proximidades, seu grupo de trinta indivíduos havia sido aniquilado, ele não pensava muito no evento em si, mas na localização aparentemente provisória de Bella. Antes de ler totalmente os pensamentos daquele homem eu estava correndo, Bella estava muito longe, em uma cidade no sul da Rússia, em uma catedral abandonada.

 

-Carlisle! –Tão prontamente Carlisle e os demais seguiram para a sala enquanto eu entrava rapidamente. –Descobri a localização de Bella! –Falei em um átimo, todos me olharam assustados. Certamente não estavam esperando que descobríssemos algo depois de tanto tempo. Alice foi tomada por uma súbita euforia, Emmett sorriu, Rosalie deu um pequeno sorriso, estava feliz que tudo iria acabar. Esme estava emocionada, ela amava Bella como uma filha. Jasper parecia bem por sentir os bons sentimentos que me tomavam naquele momento. Eu me permiti me deixar envolver por toda aquela euforia. Tão logo nós nos arrumamos e partimos de carro, seria uma longa viagem a passos humanos.

 

...

 

Em um carro fora Carlisle e Esme, em outro Emmett, Rosalie e Jasper. Pedi para que Alice viesse comigo para o caso de ela ter alguma visão com Bella. Alice tentava se concentrar, mas não surtia efeito.

 

“Não consigo vê-la.” –Alice pensou.

 

-Não se preocupe Alice. Não há necessidade disso. –Coloquei a mão em seu ombro e tão logo tirei. Alice pareceu relaxar. Ficamos em silencio, o carro seguindo pela estrada a 240 quilômetros por hora.

 

-Edward?

 

-O que foi?

 

-Como acha que Bella está desde que foi trazida para cá pelos Volturi? –Alice voltou-se para mim, eu encarei a pista com uma expressão triste. Claro que Bella não estava bem.

 

-Eu espero que, apesar de tudo, Bella esteja bem. Assim que eu a encontrá-la, vou convencê-la a partir comigo. Ficarei ao seu lado sempre e a levarei para um local onde ela possa estar segura.

 

-O que? Pretende levá-la para algum lugar e nos deixar de fora da sua vida?

 

-Alice, a situação é complicada. Bella está sendo perseguida pelos Volturi. Não quero que nada aconteça a nenhum de vocês e certamente Bella concordará comigo. –Uma pausa se operou, eu sabia o que Alice diria.

 

-E se ela não quiser ir para algum lugar com você, Edward?

 

-Então eu irei segui-la. Bella é minha vida, não irei me separar dela nunca mais. –Falei com muita convicção.

 

-Edward, acha que a Bella mudou?

 

-Certamente mudou Alice. Depois de tudo o que aconteceu a ela, ela deve ter mudado.

 

-Você tem medo dessas mudanças, Edward? Por que eu tenho. Não gostaria de encontrar uma Bella diferente da que eu conheço.

 

-Alice, Bella sempre será Bella. Meu amor não vai diminuir, não importa o quão mudada ela esteja. –Eu sorri, Alice sorriu em contrapartida.

-Faço de suas palavras as minhas, meu irmão. –Ela olhou para fora da janela. A região em que estávamos era fria, nos vestíamos com roupas próprias para o inverno cobrindo o máximo de nosso corpo, mas não sentíamos verdadeiramente o frio. Estávamos nos aproximando mais e mais do local onde Bella possivelmente estava em uma cidade abandonada após um forte inverno. Os moradores acabaram por deixar temporariamente suas casas caso o contrário morreriam pela baixa temperatura. A cidade chamava-se Novosibirsk e a igreja era uma antiga igreja ortodoxa a muito abandonada após o teto ter ruído. Nós estávamos tão perto! A qualquer momento e eu poderia encontrá-la após quase dois anos sem vê-la. Era como se meu corpo soubesse disso, soubesse dessa proximidade. Eu quase poderia sentir meus batimentos cardíacos, embora eu não tivesse tal coisa. Instintivamente meu pé apertou ainda mais o acelerador, o carro de Calisle e dos demais estava atrás tentando acompanhar minha velocidade. Por ser inverno e pelo lugar estar abandonado não precisávamos nos preocupar em chamarmos atenção. Alice abriu a janela e pude sentir o cheiro fraco e vampiros no local, certamente os vampiros pertencentes aos Volturi mortos. -Não estou sentindo o cheiro de Bella. –Alice disse. -Vamos seguir até a igreja que eu vi na mente daquele rastreador, depois veremos para onde ir. –Falei com aparente calma. Nós estávamos tão perto! O fato de não conseguir sentir o cheiro de Bella me perturbou, mas procurei acreditar que o talento de Bella poderia estar ocultando seu cheiro. Alice soltou um suspiro alto, eu a olhei e logo entendi o que se passava. Ela via um grupo expressivo de vampiros vindo para cá, aproximadamente 87 rastreadores dos Volturi, o maior grupo enviado por eles. Geralmente os Volturi mandavam pequenos grupos de no máximo trinta componentes. Agora era maior, muito maior. Apertei compulsivamente minhas mãos no volante. Por algum motivo inexplicável Bella sobreviveu até hoje. Mas senti com amargura que sua sorte poderia acabar agora, justo agora em que eu me sentia tão próximo dela. Entrei em uma pequena avenida que dava acesso ao prédio, Alice ficou quieta. -Consegue ver o que acontecerá quando esse grupo de rastreadores chegarem aqui, Alice? –Perguntei. -Não. Eu apenas os vejo vindo para á, mas não sei o que acontecerá. Como se de repente houvesse uma interferência e me impedisse de vejo o resto. É parecido quando alguém se aproximava dos lobisomens, a pessoa desaparecia. -Talvez eu deva prosseguir e você e os outros devam voltar, ir para um lugar seguro. –Sugeri sabendo exatamente o que Alice e os demais falariam.  -NEM PENSAR! Nós somos uma família Edward! Permaneceremos juntos. –Ela cruzou os braços em frente ao corpo dando por encerrada a conversa. Eu suspirei frustrado. Estacionei no meio fio e pude ver a cem metros a igreja que vi na mente do rastreador. Algo se operou em mim, a certeza de que, mesmo sem sentir o cheiro de Bella, ela estava ali. Assim que sai do carro, eu ignorei a presença de Alice e os demais da família que estacionavam próximos ao meu carro. Eu olhava atentamente a construção antiga em ruínas. O Sol não estava presente apesar do horário indicando meio dia. Era inverno naquela região afinal. Uma grossa camada de neve tomava conta de tudo, eu não sentia o frio cortante que certamente estava fazendo. Eu teria corrido até a igreja se Alice não tivesse segurado me braço. Eu iria brigar com ela, por me impedir de chegar ao suposto lugar onde Bella se refugiava, mas Alice mantinha seus olhos para a construção. Ouvi o carro dos demais que estacionaram próximos ao meu. Emmett foi o primeiro a descer e logo me vi cercado por todos. -Há vampiros aqui. –Jasper disse aproximando-se de Alice. Só então notei o cheiro, devia haver. Senti o cheiro de 4 vampiros, mas nenhum deles areia pertencer a Bella. -Temos que ser cautelosos. Edward? O que eles estão pensando? –Carlisle perguntou. Eu restei atenção às mentes que poderia ouvir e então e ouvi uma mente desconhecida, possuía uma voz masculina.   “Certamente pode ouvir meu pensamento, vampiro Edward. Entre juntamente com sua família.” –A voz falou. Eu fiquei perplexo. Quem era ele Como ele sabia meu nome e meu talento? A certeza de que Bella poderia estar ali se tornou maior, mas estranhei que quatro vampiros estivessem ali. -Nós podemos entrar. Um deles nos convidou. –Em um átimo eu estava em frente à pesada porta de madeira que dava acesso a sacristia. Todos estavam atrás de mim. Ficamos no centro o amplo salão da igreja, pouco iluminado, apenas a pouca luz do lado de fora iluminava o local. O teto tinha um enorme buraco deixando os flocos de neve entrarem. Todos passaram pela porta, temerosos, pois não sabíamos com que vampiros nós estávamos lhe dando. A porta foi fechada e nesse mesmo instante algo se chocou violentamente contra Emmett afastando-o de nosso grupo. Olhamos alarmados para o vampiro que havia promovido o ataque, era uma vampira. Rosalie avançou em direção a vampira enquanto rosnava para ela, A vampira estava em cima e um confuso Emmett segurando-o pela gola do casaco. Esme conseguiu pegar o braço de Rosalie impedindo-a de entrar na disputa. Jasper já se projetava para deterá vampira quando uma voz silenciou a tudo, a mesma voz que ouvi. O vampiro que, através de seu pensamento, convidou-me para entrar junto a minha família. -Jacqueline, quem ordenou que atacasse? –Eu me virei para olhar o homem. Ele era alto, possuía o mesmo porte de Jasper, tinha cabelos curtos, pretos e olhos cor âmbar. Sés olhos me surpreenderam, ele devia se alimentar de sangue de animais. Usava uma camisa de botões preta colada ao corpo, um pesado casaco preto por cima, calça preta e estava descalço. Ele olhou atentamente a tudo com um sorriso no rosto, como se estivesse se divertindo e voltou a falar. -Jacqueline, saia de cima de um de nossos convidados, por favor. -A vampira Jacqueline, uma loira alta, magra e com longos cabelos cacheados, loiros, o obedeceu. Emmett levantou e rugiu para ela que fez pouco caso. A vampira rapidamente foi para um canto encostando-se a parede. Ela também tinha os olhos cor âmbar, usava apenas uma blusa branca colada ao corpo, calça de couro e botas de bico fino na altura da coxa. -Ora, quem são? Rastreadores dos Volturi? –Uma voz masculina falou, outro vampiro surgiu da escuridão, era um pouco parecido com o vampiro que impediu que Emmett lutasse com a vampira, mas seus cabelos eram compridos, negros e certamente era mais jovem. Usava uma camisa vermelha colada ao corpo, calça jeans e estava descalço. Ao se lado surgiu uma vampira muito parecida com ele. Ela tinha os cabelos retos curtos e usava maquiagem ao excesso, as pálpebras estavam escuras devido ao lápis preto que usara, um batom vermelho cobria seus lábios. Ela usava blusa vermelha colada ao corpo, uma calça jeans preta e usava botas de combate. -Claro que não meu irmão. Se fossem dos Volturi estariam anunciando isso aos quatro ventos. Sabe como aqueles imprestáveis adoram se gabar por isso! –A vampira de cabelos negros falo. Logo soube que o vampiro ao seu lado era seu irmão de sangue. Eu e minha família estávamos no centro o salão da igreja olhando para todos os lados, esperando que aquele pequeno grupo nos atacasse. Mas eles, apesar de nos olhar de forma desconfiada, não pareiam dispostos a tanto. Duas coisas me surpreenderam: os olhos cor ocre, indicando que se alimentam de sangue de animais, e o fato de que eles recitavam poemas em suas mentes. Claramente sabiam que eu poderia ler mentes, alguém os havia avisado. Bella. -Saudações, família Cullen. Eu sou Nicolai. –Disse o vampiro que impediu o ataque da vampira loira. Ele apontou para a mesma que estava ainda encostada na parede. –Aquela é Jaqueline. E estes próximos a mim são Julian e sua imã Alexandra. –A vampira acenou cordialmente assim como o irmão. -Como sabem sobre nós? –Jasper perguntou antecipando o que eu faria. -Fomos avisados. –Nicolai disse e manteve seus olhos em mim. “Então esta é a família Cullen? Pergunto-me o que fizeram para que Isabella fale deles com tanto desprezo” –Ele pensou e senti meu corpo congelar.Bella nos desprezava? -Então... –Ele disse caminhando para mais perto de nosso grupo. Jasper posicionou-se em frente à Alice pronto para atacar caso Nicolai agisse. –A que devo a honra e recebe-los? –Ele falou claramente em deboche, ele sabia por que estávamos ali. -Estamos à procura de Isabella Marie Swan. Creio que a conhecem. Certamente foi ela que informou a vocês sobre nós. –Carlisle disse calmamente. Meu corpo começou a estremecer. -Sim. De fato conheço alguém com a alcunha de Isabella. Mas ela não está aqui. –Ele falou o que me surpreendeu. Eu sentia que Bella estava ali, mesmo sem sentir seu cheiro. Tentei ler sua mente e descobrir que mentia, mas tudo que consegui ouvir foi um recado endereçado a mim. “Tentando ler minha mente, Edward? Não se espante, sei de se talentosinho inconveniente.” –Ele falou cheiro de deboche. Eu rosnei e me projetei para atacá-lo sem me preocupar com os demais de seu bando. Mas antes que eu me jogasse contra aquele vampiro, antes que todos de minha família se movessem para me impedir, uma voz abruptamente soou no espaço amplo como um trovão, suave, porém firme, e parou a todos. -Chega... Nicolai. –Eu estaquei. Todos olharam para o ponto de onde vinha a voz. No segundo andar da igreja, de frente para nós, alguém se aproximava a passos lentos ficando na enorme sacada que dava para quem estivesse no segundo andar uma vista para todos nós. Eu me esqueci de minha família, dos vampiros desconhecidos, de tudo. Diante de mim, a alguns metros, estava Bella.     


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Notas finais do capítulo

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