Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 85
Capítulo 85


Notas iniciais do capítulo

Olha, e num é que estamos atualizando rápido?!

Esperamos que gostem, um dos nossos capítulos polêmicos :P

~Enjoy~



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Já era noite do outro dia, Duncan havia ligado para John para os liberar. A casa dos Feelings era uma verdadeira mansão, gigantesca e extremamente linda.

– Vamos lá então? - Myle respira fundo ao olhar para a casa dos pais de Duncan.

– Vamos. - Duncan ainda estava temeroso - Que bom que John nos liberou... Tinha que ter ouvido a voz dele pelo telefone... - ele suspira

– Ele está mal né? - Myle suspira. - Ele não merecia passar por isso.

– Não. Ele é um homem excelente e merece que Anne o reconheça como pai.

– Ela vai reconhecer, talvez demore um pouco, mas ela vai reconhecer.

– Está assustada? - ele fala ao acionar o interfone.

– Você não imagina o quanto. - Myle olha para ele.

– Eles não são ruins, pelo menos quando não estão decapitando pessoas. - ele brinca com o medo dela.

– OMG! Você não ajudou muito. - Myle segura a mão de Duncan e olha para a imensa porta da mansão. Ela aperta a mão do namorado e espera que a porta seja aberta.

– Boa noite. Quem deseja? - uma voz masculina é emitida pelo interfone, claramente se via um certo requinte no seu tom de fala.

– Joffrey, boa noite. Sou eu. O Sr. Duncan. - Duncan informa ao mordomo da mansão.

"Sr. Duncan? Meu Deus, serei expulsa a pontapés daqui!" Myle pensa consigo mesma e sente sua mão começar a tremer.

– Sr. Duncan! Quanto tempo! Entre, meu querido. - Joffrey abre a porta para eles.

– Joffrey! - Duncan vai até ele e o abraça.

Ambos estavam felizes com o reencontro.

– Duncan! - Natalie desce a escada correndo e corre até o irmão. - Que saudade! - Ela se pendura no pescoço dele assim que ele se afasta de Joffrey.

– Nat! - Duncan segura na cintura da irmã e sorri ainda mais - Como você está ótima. - ele analisa a irmã.

Joffrey sorri para Myle.

– Muito prazer, Joffrey, mordomo dos Feelings. - ele estende a mão a ela.

– Olá, o prazer é meu. - Myle aperta a mão dele. - Myle.

– Maninha. Quero te apresentar a mulher da minha vida. Myle Bodegard. - ele sorri a irmã - E amor, essa é minha irmã, Natalie.

– Uau! Ela é linda! - Natalie sorri a Myle e abraça ela. - Muito prazer.

– Ah, obrigada. - Myle retribui ao abraço. - Digo o mesmo.

– Sim, ambas lindíssimas. - Joffrey comenta - Se me dão licença.

– Obrigada Joffrey. - Myle sorri sem graça.

– Venham! Nossos pais estão ansiosos para vê-los. - Natalie os leva para a sala de estar onde seus pais os esperavam.

Duncan segura na mão de Myle e suspira. "Será mesmo?"

A mansão era maravilhosa, até mais do que por fora e via-se vários quadros de extremo bom gosto.

– Duncan! - A mãe do rapaz se levanta e sorri ao filho.

– Mãe. - Duncan se aproxima deles ainda de mão dadas a Myle.

Natalie já estava ao lado dos pais na enorme sala de estar.

– Meu filho! - Carmem abraça Duncan e Myle solta a mão dele, deixando que eles se abracem.

Olav aguarda a oportunidade de abraçar o filho. Ele olha Myle e suspira. "É uma pena..."

– Vejo que trouxe a garota ruiva contigo. - Carmem diz ao se afastar.

– É bom revê-la Sra. Feelings. - Myle sorri a ele. "Pelo menos não me chamou de prostituta."

– Mãe, por favor. - Duncan encara ela.

– Dunny. - o pai do garoto o abraça fortemente.

– Papai. - Dun retribui.

Carmem sorri forçadamente a Myle e olha para o filho e para o marido.

– Desculpem o atraso! - Genevieve diz ao entrar na sala.

– Ah querida, não se preocupe. Duncan acabou de chegar, você chegou na hora certa. - Carmem sorri a garota.

– Gene... Gene... Genevieve. - Duncan gagueja e se vira na direção da garota.

– Duncan! - Genevieve sorri e vai até o rapaz. - Quanto tempo. - Ela o abraça.

Myle suspira vendo a cena. Estava se sentindo uma intrusa, ela definitivamente não se encaixava naquele lugar.

– O que exatamente a filha dos Sharks está fazendo aqui? - Duncan não conseguiu ser menos grosseiro.

– Ela veio jantar conosco filho. - Carmem olha ele. - Não seja rude.

– Desculpe.

"Isso não está cheirando bem, espero que Myle esteja gostando.”– Duncan olha para a namorada.

– Tudo bem. - Genevieve sorri. - E ela, quem é? Nova empregada? - Ela olha Myle.

– Não, minha querida, creio que essa jovem seja o novo envolvimento de meu filho, estou certo? - Olav olha Myle.

– Ah, sim. Sou a namorada do Duncan. - Myle sorri sem graça para o sogro.

Duncan olha Natalie como se perguntasse o porquê de Genevieve estar no ambiente.

Natalie olha para Duncan e levanta os ombros como se dissesse que não fazia ideia do que estava acontecendo.

– Vamos, sentem-se. - Olav olha para os jovens e indica os sofás.

Natalie senta em um dos sofás e Genevieve ao lado dela. Myle olha para Duncan e senta em um sofá.

– Como tem passado Dun? - Natalie pergunta ao irmão.

– Maravilhosamente bem, graças a Myle e os amigos que temos. - ele fala e sorri a namorada.

– Ah, isso é ótimo Dun! - Natalie sorri.

– Seus amigos fazem o mesmo que você, filho? - Carmem encara ele.

– O Brody é gogo também, porém o resto tem outras funções na Fire. - Duncan responde-a.

Olav faz uma cara de desaprovamento.

– E você Myle? - Natalie sorri a cunhada.

– Ah, eu também trabalho na Fire, sou garçonete e estou terminando meu curso de gastronomia.

– Ai que tudo! Você deve ser uma chef de mão cheia. - Natalie sorri.

– Ela é incrível! - Duncan dá um selinho nela.

Myle retribui ao selinho e sorri.

– Ai que fofos. - Natalie sorri.

– E você maninha? E os namorados?

– Estou trabalhando muito Dun, não me sobra tempo para namorar. - Natalie faz bico e logo depois ri.

– E ela realiza um ótimo trabalho. - Olav elogia a filha.

– Obrigada papai. - Natalie sorri.

Genevieve olha para eles entediada, odiava os assuntos de empresas e trabalhos.

– E você Genevieve como está? - Olav olha ela.

– Estou bem! Minha loja está rendendo bastante e meu pai está orgulhoso. - Genevieve sorri.

– Ah, as roupas são lindas Genevieve, eu adoro comprar lá. - Natalie sorri.

– Claro, Genevieve tem um bom gosto impecável. - Carmem sorri. - Digamos que tudo que ela toca vira ouro.

– Impressionante. - Duncan comenta e olha para Myle fazendo careta.

Myle sorri de lado para Duncan e se segura para não rir da reação do namorado.

– E seus pais? - Olav indaga.

– São de outra cidade. - Myle olha ele. - Assim como meus irmãos. Não temos muito contato.

– Hum. - teve algo nesse "hum" que não parecia positivo, pelo menos para Myle.

– Porque não são próximos Myle? - Genevieve olha ela, a garota havia percebido o tom de Olav.

– Problemas pessoais que acho que não vem ao caso neste momento. - Myle olha ela.

– Se nos dão licença, vou levar Myle até meu antigo quarto. - Duncan se levanta.

– Fique à vontade filho. - Carmem olha para ele.

Myle se levanta e segura na mão de Duncan, agradecendo por ele decidir fazer esse tour pela mansão.

Duncan sorri a mãe e ao pai. "Se vocês destruírem a noite da My, não volto mais a este lugar", ele pensa.

– A casa é linda Dun. - Myle sussurra para ele enquanto eles sobem a escada.

– Amor. - ele faz ela ficar de frente a ele - Tudo o que acontecer de negativo nessa noite, peço que releve, por favor. Meus pais sempre determinaram minha vida. Sua presença e meu trabalho da Fire, são a prova que eles estão fora do controle.

– Tudo bem amor, não se preocupe. Embora eu esteja me sentindo deslocada aqui, sei que no fim da noite é comigo que você vai ficar. - Myle sorri a ele. - Assim como eu vou relevar, releve você também.

– Obrigado meu amor. - ele beija ela apaixonadamente.

Myle retribui ao beijo e sorri entre ele.

– Eu te amo Dun.

– Eu te amo também. - ele fala e abraça ela.

Myle sorri e retribui ao abraço.

– E então, não vai me levar ao seu refúgio?

– A minha zona. - ele ri - Bom, deve estar tudo arrumado mesmo.

– Mas quero conhecer. - Myle faz cara de pidona.

– Vem... - ele puxa ela e termina o lance de escadas.

Posteriormente atravessam um enorme corredor, no final dele a direita havia uma porta.

– Uou. - Myle olha em volta. - É bem... Luxuoso.

– My! - ele repreende - Veja isso... - ele corre até a cômoda e apanha um barco de madeira - Caramba!

– Eu não menti Dun. - Myle olha para ele. - Deixa eu adivinhar, seu brinquedo favorito?

– Meu avô quem o fez para mim. - ele admira.

– Você era próximo dele? - Myle sorri ao ver os olhos do namorado brilhar.

– Demais! Ele era extraordinário. - Duncan sorri - Sinto sua falta - ele fala ao brinquedo como se falasse ao avô.

Myle olha para Duncan e suspira, era visível a "dor" que ele sentia.

– Meus pôsteres. - ele ri ao ver as colagens na parede com suas bandas favoritas: Aerosmith, Bon Jovi, Gun's Roses.

– Sempre com muito bom gosto Duncan. - Myle sorri e olha os CDS dele. - Olha... Vou sequestrar alguns pra deixar no seu apartamento.

– Certamente! - ele se anima com a ideia.

– Ai podemos dar mais festinhas e dançarmos muito. - Myle pisca para ele.

– Gosto das nossas festinhas... - ele sorri de lado.

– Porque acha que eu sugeri elas? - Myle morde o lábio e pisca para ele. - É uma das melhores coisas que fazemos.

– Depois da guerra de chantili, é sim, a melhor coisa que fazemos. - ele sorri apaixonado.

– Ah, como pude me esquecer do chantilly?! - Myle sorri e dá um selinho no namorado.

– Te deixar com bigode é de longe muito sexy. - ele brinca.

– É? Falo nada pra você. - Myle faz careta e ri.

Ele gargalha vendo a cara dela.

– Engraçadinho. - Myle revira os olhos.

– Da licença casal, mas a mamãe pediu para que eu chamasse vocês, o jantar está servido. - Natalie sorri a eles.

– Tudo bem, maninha. - Duncan vai indo na direção dela.

Natalie desce a escada e Myle acompanha ela e Duncan.

– Eu estou apreensivo com a presença da Genevieve. - Duncan comenta.

– Eu ainda não entendi o por que dela estar aqui. - Natalie faz careta.

– Isso me deixa indefeso. Como se papai e mamãe tivesse uma carta na manga. - ele parecia frustrado.

– Não se preocupe Duncan, apenas aproveite o jantar com a sua namorada e comigo. Senti sua falta.

– Eu também maninha. Faz tempo que não chamo ninguém de tampinha. - ele sorri.

– Rá rá, engraçadinho. - Ela revira os olhos.

– Ah, finalmente! Já iria chamar vocês. - Carmem olha eles. - Sentem-se.

– Claro. - Duncan ajuda Myle a se sentar, posteriormente se senta.

– Obrigada amor. - Myle sorri a ele.

Natalie se senta ao lado de Genevieve, enquanto Carmem senta de frente para Duncan, perto de Olav que estava sentado na ponta da mesa.

– Bom... Sem delongas... Sirvam-se. - Olav sorri.

Natalie se server, sendo seguida por Genevieve e depois por Carmem.

Myle observa os pratos e os talheres em volta da mesa e agradece mentalmente por saber como usá-los. Ela se serve e começa a comer, assim como as outras mulheres da mesa.

Olav e Duncan também se servem.

– Impressionante como a comida de Anastásia continua maravilhosa. - Duncan comenta.

– Ela é maravilhosa Dun. - Natalie sorri.

– Sempre foi. - ele sorri e se delicia com a refeição.

– E então, quais são seus planos depois de se formar Myle? - Carmem olha para ela.

– Quero abrir meu restaurante e fazer mais cursos para me especializar em diferentes culinárias. - Myle olha para a sogra.

– Hum, interessante.

– Sim. Myle é excelente! Ainda não chega ao nível da Anastásia, mas tem potencial.

– Acho um trabalho tão fútil. O que tem de especial em cozinhar um alimento? - Genevieve revira os olhos.

– A culinária é uma arte, você pode brincar com os sabores e aguçar todos os sentidos dos seus clientes. - Myle olha ela. - Não acho que isso seja algo fútil.

– Ela tem razão. O que seriam de nossas maravilhosas noites em grandes restaurantes sem os mestres na culinária? - Olav parecia ser justo.

– É, mas... - Genevieve dá de ombros e volta a comer.

– Duncan, não voltará pra empresa? - Natalie olha ele.

– Mas é claro que... - Duncan não teve tempo de terminar a frase.

– Conversaremos sobre isso em breve. Não é, filho? - Olav olha para o filho.

Myle bebe um pouco do vinho e olha para Duncan. "Entendi a pressão."

– Claro pai. - ele sorri forçadamente.

Genevieve sorri de lado e olha para Duncan. "Essa conversa vai ser das boas."

– É bom ver que vocês não se sentem estranhos estando no mesmo ambiente. - Olav olha Genevieve e depois o filho.

– Porque eu me sentiria? Duncan é um cara incrível. - Genevieve sorri.

Myle olha para Genevieve e fuzila ela com o olhar.

– Só tivemos um namoro adolescente. - a frase sai rasgando a garganta do gogo.

– Mas foi a nossa melhor época. - Genevieve sorri.

– Licença. - Myle se levanta e caminha até o banheiro.

Duncan olha a irmã e seu olhar expressa um SOS.

– Bom, isso é passado, algo que tem que permanecer lá. Duncan está com a Myle, seguindo a vida e sendo feliz, faça o mesmo Genevieve. Siga em frente. - Natalie olha ela.

– Excelente. Espero que encontre a felicidade que procura Genevieve. - Duncan sorri a ela nervoso.

– Encontrarei Duncan, com toda certeza. - Genevieve pisca para ele.

Myle volta para a mesa e se senta em silêncio. "Preciso sair daqui."

– Amor, me desculpe por isso. - Duncan fala apenas para ela ouvir.

– Tudo bem. - Myle sussurra de volta.

– Natalie tome conta de nossas convidadas... - o pai pede vendo que todos encerraram suas refeições - Duncan, sua mãe e eu, iremos conversar em particular.

Carmem se levanta e se encaminha para o escritório do marido.

– Tudo bem papai. - Natalie sorri a ele.

Duncan sabia que a pior parte do jantar estava apenas começando. Ele olhou Myle e queria chorar, algo nele dizia que uma bomba viria.

– Fica calmo ok?! - Myle sussurra para ele e dá um selinho nele.

Duncan segue eles. Olav se posiciona numa das cadeiras e suspira parecia aflito.

– Bom, eu nem sei como começar.

– Acho que você tem que ser direto Olav. - Carmem se posiciona atrás do marido e coloca as mãos nos ombros dele.

– Duncan eu estou com um... - ele para e balança a cabeça negativamente.

– Seu pai está com câncer Duncan. - Carmem olha para o filho e essa frase sai rasgando da boca dela.

– O QUÊ!? - Duncan sente seu coração disparar e sua mente entorpecida.

– Sim, filho, tenho um câncer terminal... - ele explica sinceramente.

– É... - Carmem sussurra com a voz embargada.

– Não! Não! Não pode ser! Natalie...

– Ainda não sabe. - Olav interrompe.

– NÃO! - ele começa a chorar desesperadamente.

– Ah, Duncan. - Carmem se aproxima do filho e o abraça.

– Mãe... Eu não consigo ser forte como você.

– E você acha que eu estou sendo forte Duncan? Não há um dia sequer em que eu não penso em como ajudar seu pai.

– Calma, meu filho... - o pai se aproxima e o abraça.

Duncan retribui e se sente culpado por ter se afastado de casa não aproveitando do pai.

Carmem libera as lágrimas ao ver a cena e se senta no sofá

– Já estou conformado, filho e você tem que fazer o mesmo. É irreversível. - ele fala bastante calmo.

– É, Duncan, precisamos de você. - Carmem vai até eles.

– Sim, há um legado que quero lhe entregar. - o pai fala a ele.

Carmem olha eles esperando que Duncan aceitasse o pedido.

– Qual pai? Eu aceito tudo! - ele volta a chorar.

– Olav... - Carmem olha ele.

– Os Sharks serão nossos sócios na empresa, porém se a filha deles se casar com nosso filho... -

Duncan fica me choque, o que já estava péssimo agora estava extremamente pior.

– Ele dará continuidade ao legado das famílias. - Carmem olha para Duncan.

– Mas... Eu não posso... - ele fica em silêncio e reconhece que estava sendo egoísta, realizar os últimos desejos do pai seria uma atitude louvável e o deixaria menos culpado - Eu... Eu faço.

– Ah Duncan! - Carmem abraça o filho.

– O importante agora é aproveitá-lo ao máximo. - Duncan chora amargamente.

– Volte pra casa meu filho. - A senhora sorri a ele.

– E Natalie? Quando contarão? - o rapaz não parava de chorar.

– Estamos com medo da reação da sua irmã. - Carmem olha ele.

– Minha reação em relação a que mãe? - Natalie questiona ao entrar no escritório.

– Contaremos mais tarde filha, pode ser? - Olav sugere.

Duncan limpa rapidamente as lágrimas para não assustar a irmã.

– Ok, tudo bem. - Natalie suspira. - Genevieve está indo embora, por isso vim chamá-los.

– Vamos nos despedir dela. - Olav bate no ombro de Dun e vai saindo dali.

Duncan estava explodindo de várias emoções, ele queria ir embora dali logo.

– Vamos. - Carmem segue o marido.

– Duncan... - Natalie vai até o irmão. - Eu vi você limpar as lágrimas, seus olhos estão vermelhos, o que aconteceu?

– Você saberá, Natalie. É que no momento só quero ir embora daqui. - ele olha o pai e tenta não chorar.

– Alguma bomba e das atômicas. - Natalie suspira. - Vamos, eu te acompanho.

– Você não faz ideia. - ele passa o braço por ela e se sente mal ao pensar o quanto ela chorará.

O pai olhou para trás e sorriu, tinha o filho de volta e aproveitaria os últimos meses com eles.

Natalie abraça o irmão e o leva até a sala.

– Genevieve querida, nos veremos muito mais vezes. - Carmem abraça ela.

– Ah, eu tenho certeza que sim Sra. Feelings. - Genevieve sorri.

– Tchau, Genevieve e obrigado por sua companhia. - Olav sorri a ela.

– Eu que agradeço Sr. Feelings, foi uma noite agradável. - Genevieve sorri ao abraçar ele.

– O Duncan também já vai. - Natalie se aproxima com o irmão.

Myle se levanta e se surpreende ao ver Duncan com os olhos vermelhos e brilhando. "O que aconteceu?"

Duncan olhou Myle e sentiu seu coração doer. Ele teria que terminar o namoro com ela para ser o filho que seu pai merecia.

Genevieve após se despedir de todos, pegou sua bolsa e seu casaco e se foi, agradecendo por aquilo ter acabado.

– Myle, foi um prazer conhecê-la! - Natalie abraça ela.

– Ah, Natalie, eu digo o mesmo! - Myle retribui ao abraço.

– Vamos sair mais vezes ok?! Várias compras e eu quero jantar com vocês um dia e que você seja a chefe. - Natalie sorri.

– É só marcarmos. - Myle sorri a ela.

– Obrigado por ter vindo, Srta. Bodegard. - Olav se aproxima e a cumprimenta.

– Eu que agradeço o convite Sr. Feelings. - Myle sorri e cumprimenta ele.

– Tchau meu filho. - Carmem abraça ele. - O que vai fazer é muito nobre. - Ela sussurra apenas para ele ouvir.

Duncan não fala nada.

– Tchau, meu filho. - Olav abraça Duncan e tal ato se estende por vários segundos.

– Tchau Myle, boa sorte em tudo na sua vida. - Carmem aperta a mão dela.

– Obrigada Sra. Feelings, desejo o mesmo para a senhora. - Myle sorri e aperta a mão dela.

– Amor, vamos. - Duncan tenta não transparecer sua tristeza, ele nem sabia como contar.

– Vamos. - Myle sorri e o acompanha. Ela acena para Natalie e seus sogros, e assim que eles fecham a porta, a ruiva abraça Duncan. - Hey, seja lá o que aconteceu, vai ficar tudo bem.

Duncan fica em silêncio e mantém o abraço dela.

Myle se afasta e olha nos olhos dele.

– Vem, vou te levar pra casa.

Ele assente positivo e segura a mão dela firme, como uma criança assustada ao atravessar a rua.

Myle estranha a atitude dele e pega a chave do carro no bolso do namorado. Ela destrava o carro e ajuda ele a entrar, logo depois ela entra no lado do motorista e dá a partida no carro, saindo dali em silêncio. "Eu não posso te perder Dun..."

Damien tocou a campainha da república esperava ver Blair, mas seu objetivo era ver a irmã. Queria conversar com ela, para tentar aproximá-la de Jo.

– Já vai! - Anne desce a escada e vai até a porta. - Ah, oi. - Ela olha para Damien e sorri de lado.

– Precisamos conversar. - ele não consegue ser menos direto.

– Sabia que viria aqui pra isso. - Anne suspira e dá espaço para ele entrar.

– Obrigado. - Damien entra - Deve ser extraordinário morar aqui. - ele visualiza os porta-retratos espalhados pelo cômodo.

– É o melhor lugar que já morei. - Anne sorri. - Senta. - Ela indica o sofá e senta de frente para ele.

– Tendo a Blair aqui deve ser mesmo... - ele comenta apaixonadamente.

– Ah, que fofo. Você tá apaixonado por ela. - Anne sorri.

Ele abre um longo sorriso, mesmo que quisesse pensar em Blair só conseguiu pensar em como seria ter tido uma irmã mais velha com ele desde o início.

– Bom, acho que você não veio aqui pra reparar na decoração certo?

– Não... Vim falar sobre nós. Você, John, mamãe e eu. - ele respira devagar.

– Ainda estou tentando digerir tudo isso.

– Somos 2. - ele levanta as sobrancelhas - Mas... Quero saber o que pensa sobre cada um de nós.

– John é um coitado, que foi privado do seu sonho pelo egoísmo da sua mãe. - Anne olha ele. - Desculpe, mas não consigo entender o porquê dela ter feito isso, ela foi egoísta e agora que estava tudo bem ela resolveu aparecer?

– Ela estava insegura e era jovem demais... Mas eu entendo.

– Mesmo? - Anne olha ele.

– Sim. Digamos que a revolta está no sangue. - ele ri.

– Ah. - Ela ri junto. - Me conte mais dela, de você.

– Ela é tudo prá mim. - pode se ver emoção na fala dele - Ela minha melhor amiga, sabe. Isso é raro, mas conosco acontece.

– É? - Os olhos de Anne brilham. - E, como ela te contou sobre mim?

– Quando viu que eu tinha idade suficiente para entender. Bom, meu pai morreu quando eu era pequeno, ela esperou eu superar isso. - ele esclarece.

– Uou, meus sentimentos Damien.

– Relaxe. - ele olha ela - Você é atenciosa que nem ela e sorri exatamente igual.

– Ah... - Anne sorri sem graça. - Sabe Damien, eu quero conhecer ela melhor, e você também, mas preciso me acostumar com a ideia de que tenho meus pais vivos.

– Então daremos tempo ao tempo - ele sorri enorme - Mas, ela ficará feliz em saber que você a deu uma chance.

– Então daremos tempo ao tempo - ele sorri enorme - Mas, ela ficará feliz em saber que você deu a ela uma chance.

– Sei que não vai. - ele sorri ansioso para isso.

– Obrigada Damien. - Anne sorri a ele.

– Agora me fale sobre você, quero saber mais da minha mana. - ele espera que ela não se incomode com o "mana".

– Ah, eu... Bom, eu me mudei pra cá depois que os Collins faleceram. Vim com a Lia e conhecemos o Jack depois de conseguirmos nosso emprego na Fire. - Anne sorri ao lembrar. - Comecei a faculdade com eles, por ironia do destinos, nós três queríamos o mesmo curso e logo nos formaremos. Estou no último ano de Direito, quero seguir a área de legista e tals sabe, mas agora virei cantora, acho que talvez esse sonho fique adiado enquanto faço minha carreira, mas nunca se sabe o que pode acontecer.

– Manias? - ele inicia uma pauta de perguntas.

– Limpeza e organização. Odeio ver as coisas fora do lugar.

– Você tá brincando? - ele gargalha.

– É. Jack sempre me zoa por isso. Odeio quando ele coloca os pés na mesinha de centro e sempre que ele faz isso eu dou um tapa nele. - Anne ri.

– Caramba! - Damien gargalha - O que você mais gosta de comer?

– Chocolate! - Anne sorri. - E você?

– Minha mãe, quer dizer, nossa mãe também. Eu me amarro em pizza.

– E o que mais? Seu hobbie?

– Desenhar. - ele sorri.

– Quero ver seus desenhos. - Anne sorri.

– Te mostrarei. Nem vou perguntar o seu, por que é a música.

– Com toda certeza. - Anne sorri. - Sabe, estou gostando disso, maninho.

– Eu também. Acho que sempre quis ter uma irmã mais velha. Prá criticar minhas manias e implicar com as namoradinhas.

– Olha lá hein, eu implicarei mesmo. - Anne faz careta.

– Pode começar com sua colega de república.

– A Blair?! Espera, mas e o Niky?!

– Ela vai largar dele e... - Damien sorri apaixonadamente.

– Vocês ficarão juntos. - Anne sorri. - Que fofo!

– E a implicância? - ele ri, ao sentir que ela apoiava os dois.

– Acho que vai ficar de lado. - Anne ri.

– E um abraço? - ele abre os braços.

– Até dois. - Anne se aproxima e abraça o irmão. Ela fecha os olhos ao sentirem eles se encherem de lágrimas.

Damien abraça ela e sente algo genuíno. Esse momento foi de longe especial para ele.

Blair desce uns degraus da escada e sorri ao ver a cena. "Eles estão se dando bem!"

Damien não quis soltá-la rapidamente ele tinha esperado muito para encontrar a irmã e agora iria aproveitá-la.

– É bom ter um irmão como você Damien. - Anne sorri abraçada a ele.

– Sério? - ele olha ela sorridente.

– Sim. - Anne sorri.

Blair se aproxima deles em silêncio sorrindo pela cena.

– Pensará assim até o momento que entrar no meu quarto. - ele gargalha, era uma verdadeira bagunça.

– Não me obrigue a ir lá e fazer uma faxina. - Anne ri.

– Ah, pode ir Anne, é uma zona! - Blair ri e beija Damien assim que os irmãos se afastam. - Oi.

– Hey! - Damien se surpreende - Viu quem está comigo? - ele questiona a Blair.

– Claro que vi, os super irmãos. - Blair sorri e senta no colo dele.

– Hey, vai devagar aí Blair... - Anne olha para ela com um pouco de ciúmes.

– Caramba. - Damien gargalha.

– Mas eu não fiz nada. - Blair cruza os braços no pescoço do namorado e olha para Anne.

– Ta grudada demais... - Anne faz careta e se levanta. - Eu vou estudar e vocês tenham juízo, sou nova para ser tia ok?!

– Teremos e bons estudos, maninha. - Damien sorri a ela.

– Obrigada maninho. - Anne sorri e vai para seu quarto.

– Really? Maninho e maninha? - Blair sorri.

– Já estou super adaptado com isso. - Damien sorri animadamente

– É e acho que vai ser perfeito vocês dois. - Blair sorri.

– Como nós dois. - Damien segura na mão de Blair.

– Sim... - ele morde o lábio dela antes do selinho encerrar.

– Vou conversar com o Niky amanhã. - Blair suspira.

– Apesar do que ele me fez, tente terminar numa boa.

– Não sei se será numa boa, mas, boa sorte pra mim.

– É... - Damien faz carinho no rosto dela - Você é tão linda...

– Você que é. - Blair beija a mão dele e fecha os olhos ao sentir o carinho dele.

Damien abraça ela e continua acariciando ela, queria que ela se sentisse especial para ele.

Blair se aconchega nele e sorri. Damien era diferente, carinhoso e fofo, estava se apaixonando ainda mais pelo garoto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews? Favoritos? Recomendações? #FaçamOsAutoresFelizes

E então? Querem nos matar? Não né?! Mas calma, como sempre digo, tudo tem um propósito!
Próximo capítulo: Ultrassom da Debs... Como será que isso vai ficar?!

Até o próximo :*



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