Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos
Notas iniciais do capítulo
Rá! Surpresa!
Preparem os lencinhos!
~Enjoy~
– Bom dia, tesão. - Adam beija Myle até ela acordar.
– Hum... Estou sonhando? - Myle sorri.
– Talvez seja, tem um anjo nele. - Adam se gaba e ri.
– Palhaço. - Myle abre os olhos e sobe em cima de Adam. - Castigo por ter me acordado. - Ela segura as mãos dele contra a cama e começa a beijá-lo, dos lábios até o tórax.
– Quero ser castigado eternamente. - Adam geme de prazer.
– É? - Myle morde o lábio dele.
– Certamente, srta. - ele sorri excitado.
Myle morde o pescoço dele e deixa uma marca avermelhada de um chupão. Ela percebe que ele estava excitado e rebola no colo dele.
– Para. Sua safada! - Adam ri desconcertado, My o deixava nas nuvens.
– Meu castigo acabou agora. - Myle desce da cama soltando ele. - Vai se arrumar e dar um jeito nisso daí. - Ela aponta para o grande volume da cueca dele. - Sozinho...
– Assim não vale! - ele coloca o edredom sobre o volume e joga um travesseiro nela.
– Ninguém mandou me acordar. - Myle joga o travesseiro de volta nele e ri.
– Malvada. Vai comer aqui ou na república? - ele passa a mão pelo cabelo ralinho de soldado.
– Isso você escolhe. Eu faço seu café ou você come com o seu time?
– Comerei com o time, gostamos de fazer isso prá mostrar união, antes do jogo. - Adam fala a ela e levanta vendo que as coisas estavam menos volumosas.
– Então até mais tarde meu amor. - Myle vai até Adam e o beija. - Estarei lá torcendo por ti.
– E por isso venceremos. - Adam a beija deliciosamente, amava Myle de uma maneira consumidora.
Myle retribui ao beijo de Adam apaixonadamente. Ela o amava, embora houvessem Niky e Duncan, era Adam que a balançava.
– Você vai se atrasar assim.
– Ok. Partiu banheiro. - ele morde o lábio uma última vez - Mande um abraço meu ao Clark, que ele aproveite.
– Pode deixar meu amor. Até mais tarde. - Myle dá um selinho em Adam e vai para a república.
Myle entra na república e sorri ao ver tudo arrumado. Ela olha para a sala e percebe que não havia ninguém. "Já foram." Ela pensa e vai para o banheiro. Ela fecha a porta e toma um banho, um pouco demorado. Assim que ela termina ela vai para seu quarto enrolada na toalha. Ela entra em seu quarto e procura algo para vestir. Ela escolhe um short e uma regata.
– Quem sabe da sorte. - Myle sorri e senta na cama. - MAS O QUÊ?! - Ela grita ao ver Duncan ali.
– Hey... Ah, bom dia... - Duncan sorri de lado, vendo a ali, ele rolou na cama ainda com o edredom por cima dele.
– Porque está no meu quarto? - Myle se enrolou na toalha novamente.
– Bem. Eu dormi aqui. - ele sentou na cama e exibiu o peito nu.
– Ironia do destino? - Ela sorri.
– Realmente. - ele remove o coberto e se levanta da cama, revelando sua nudez.
– Ah Duncan!
– Oi? Anne disse prá eu ficar a vontade. - Duncan sorri de lado para ela.
– Engraçadinho. Se veste vai.
– Não quer admirar a vista. - ele vai se aproximando dela.
– É muito bonita, mas tenho que me arrumar.
– Por que não se arruma depois... - ele a abraça por trás.
– Ah Duncan.... - Myle morde o lábio.
– Gostou? Tem muito mais. - ele rebola sensualmente atrás dela.
– Não é a hora Duncan...
– Tem razão, desculpe. Mas foi bom, imaginar. - Dunca sorri bobo, ela consegue visualizar isso no espelho.
Myle sorri olhando para ele.
– Dormiu bem?
– Seu cheiro era tão presente aqui. - ele pula na cama de novo.
– Talvez seja porque é o meu quarto? - Myle sorri.
– Dã... - Duncan faz careta para ela.
– Bobo. - Myle se veste e olha para ele. - Quer ir pra praia com a gente?
– Praia? O que vai rolar?
– Adam vai jogar.
– Olha que interessante... Mas você ter que recusar. Verei meus pais. Minha me ligou ontem, estão sentindo minha falta. - Duncan faz uma cara de que não acreditava na história.
– Quando vai me contar o que rola entre você e seus pais?
– Senta aqui. - Duncan veste uma cueca e senta na cama.
Myle senta de frente para ele e cruza as pernas, estilo índio.
– Bem, a história é complicada, meus pais são rígidos e antes mesmo de eu nascer traçaram minha vida. Desde os 4 anos aprendi a tocar piano, violão e flauta. Aos 7 já estava vencendo meu primeiro campeonato de esgrima, para de rir. - ele fuzilou ela e riu junto.
– Desculpa, é que não dá pra acreditar em você lutando esgrima. - Myle sorri.
– Bem, eles queriam que meu futuro fosse na cardiologia. Mas não... Eu comecei a enxergar novos rumos e comecei a me impor sobre o que eles determinavam em minha vida. - Duncan continua a história.
– E então ele viraram as costas pra você?
– Me expulsaram de casa. Mas, não ligue, eles são uma droga às vezes.
– Pais são assim, mas eles te amam Dun.
– Eu sei, por isso vou lá. - Duncan suspira longamente.
– Boa sorte. - Myle sorri.
– Vou precisar. - Duncan abraça ela - Sentia falta deles. - ele segurou o choro.
– Porque não conversa com eles? Explica o seu lado. - Myle faz carinho nele. - Se quiser eu vou com você.
– Relaxa. Vá torcer pelo seu namorado... Eu vou conseguir... Mas é complicado, você mais que todos me entende.
– Porque somos parecidos. – Myle olha para ele. Eu vim pra cá pra estudar e precisava de dinheiro pra me manter, logo fui pra Fire, e ai comecei a ganhar bem, mandava dinheiro para meus pais e disse que era do estagio que estava fazendo. Só que a mentira tem perna curta. Na despedida de solteiro do meu irmão eles foram para Fire e meu irmão mais velho me viu. - Ela suspira. - Aí eles nunca mais aceitaram nada vindo de mim, meus pais me odeiam e disseram que tinham vergonha de mim e que era para eu esquecer que eles existiam, porque pra eles eu não existia mais. - Ela limpa umas lágrimas que tinham escorrido pelo seu rosto.
– Hey calma, vem aqui. - ele a faz deitar na cama e abraça fortemente buscando acalmá-la.
– Eu só queria ajudá-los. - Ela abraça ele. - Mas eles nunca entenderam isso.
– Eles entenderão e ligaram para você novamente. Tudo ficará bem. - Duncan faz carinho nela.
– Digo o mesmo pra você Dun. Tudo ficará bem. - Myle sorri.
– Clark já foi? - Duncan olha ela.
– Acho que não.
– Manda um abraço nele por mim. - Duncan sorri.
– Pode deixar. - Myle sorri. - Eu te levo até na porta.
Duncan termina de se vestir e deixa os botões da camisa aberto.
– Quer abotoar?
– Você quer é me provocar isso sim. - Myle sorri e vai até ele. - Sabe como fazer isso. - Ela abotoa a blusa dele.
Em todo o momento ele olhava ela com uma cara de safado.
– Deixa eu dizer, tchau. - Duncan passa os lábios pelos lábios dela e vai se aproximando da boca lentamente.
Myle morde o lábio dele e sorri. Duncan beija ela lentamente, ele abraça a cintura dela e fica daquele jeito por um tempo com ela.
Myle retribui ao beijo dele e coloca as mãos na nuca do rapaz. Ela sorri entre o beijo e cola sua testa com a dele. Duncan sorri durante o beijo e gosta do jeito como estão, certamente seria maravilhoso tirar uma foto desse momento e guardá-la numa caixa. Infelizmente ele não tinha possibilidade, mas poderia capturar essa cena e mantê-la protegida em suas memórias.
– O tempo poderia parar agora mesmo.
– Uma boa frase prá esse momento. - Duncan sorri encantador prá ela.
– Imaginei que fosse. - Myle sorri.
– Acho melhor. Não quero que se sinta culpada depois. - Dun beija a testa dela e pisca.
Myle suspira e sorri.
– Vem, eu te acompanho. - Ela segura na mão dele e o leva em direção da escada.
Duncan vai indo com ela. Ele estava disposto a tentar apagar um pouco as coisas com Myle, ela se sentiria culpada depois e ele não queria isso.
– Vai com cuidado e calma com seus pais. - Myle sorri ao abrir a porta. - A noite você me conta como foi.
– Certo. E obrigado pela manhã apaixonante. Vou guardar ela. - Duncan sorri a ela.
– Eu também. - Myle sorri de lado. - Boa sorte Dun.
– Obrigado. - Duncan sai dali e vai caminhando pela calçada, no fim ele dobra uma esquina e some.
Myle fecha a porta e volta para seu quarto. Ela se joga na cama e sente o perfume de Duncan. "Vou ficar maluca."
Jack havia acordado e olhava para o relógio, ele queria que Clark não despertasse a tempo e perdesse o voo.
– Hum... - Lia resmunga e se espreguiça. - Bom dia.
– Bom dia. - estava sentado na cama a cabeça nos joelhos e os olhos fixos no relógio.
– O que você tem? - Lia se aproxima dele e o abraça por trás.
– As horas não passam. - Jack ainda não havia ouvido o despertador de Clark, então torcia para o tempo pular e ele perder a hora. Prá Clark ficar com ele.
– Por que quer que elas passem? - Lia faz carinho em Jack. Ela sabia que ele estava triste pela ida do tio, mas ele precisava desabafar sobre aquilo para não ficar mal depois.
– Ainda não ouvi o despertador de Clark, o relógio podia simplesmente pular alguns minutos. - Jack respirou lentamente.
– Eu também queria isso. - Lia suspira.
O despertador de Clark toca e eles conseguem ouvir.
– Droga! - Jack pega a almofada e joga na parede, apesar de ser leve e macia, ela bate forte na parede.
– Jack! - Lia se afasta dele e senta na cama.
Jack se ajoelha no chão e chora sem delongas. O som do despertador era a última coisa que queria ouvir.
– Ai Jack. - Lia levanta da cama e abraça ele ao se ajoelhar no chão. - Sei que dói, mas ele vai voltar.
– Vai passar Lia é que não sei o que pensar se no quarto ao lado a pessoa mais importante da minha vida está se trocando para ir.
Lia olha para ele emocionada, ela abraça ele mais forte, não sabia o que falar.
Myle bate na porta de Clark.
– Clark?
Clark terminava de se vestir, ele havia colocado um jeans, uma camisa xadrez bastante bonita e um sapato bem escuro.
– Pode entrar.
– Bom dia! Uou! - Myle olha surpresa para ele. - Ta bonitão.
– Valeu ruiva delícia. Bom dia. - ele sorri animado para ela.
– Ótimo dia. Temos tempo para um café? - Ela olha para ele.
– Perfeitamente. - Clark fecha a mala e sorri a ela.v
Myle sorri e desce com ele até a cozinha.
– Bom apetite. - Ela mostra a mesa farta. Panquecas, ovos mexidos, bacon, suco de laranja, frutas, tudo perfeitamente disposto na mesa.
– Caramba Myle, você é maravilhosa. - Clark sorri lindamente a ela.
– Ah para. - Ela sorri sem graça. - Eu não podia deixar você ir embora sem comer nada e muito menos de estomago vazio.
– Anne! Lia! Jay Jay! Café em família hoje. - Clark berra a eles.
– Vamos? - Lia termina de se vestir e olha para Jack.
– Vamos. - Jack suspira devagar. E decide ir do jeito que está, sem camisa e com o shortinho de dormir.
Lia desce a escada com Jack indo para a cozinha com ele.
Anne acorda com o grito de Clark e passa a mão pela cama.
– Taylor?
– Oi... - Taylor fala sem graça.
– Bom dia. - Anne sorri.
– Bom dia... - ele resmungou e rolou pela cama, ficando de bruços.
– Quer ficar aí? Eu trago algo pra você comer.
– Eu adoraria. Minha cabeça dói. - Taylor coloca o travesseiro na cabeça e se afunda na cama.
– Ressaca das brabas... - Anne ri e se veste. - Já volto. - Ela termina de se arrumar e vai para a cozinha. - Bom dia! - Ela sorri.
Jack desce de cabeça baixa. Clark já estava esperando por isso, então sorriu.
– Bom dia. - Clark sorri.
– Demorou hein? Tava difícil de desembaraçar o cabelo? - Jack tenta usar o humor para se sentir mais relaxado.
– Tava. - Anne ri e fica vermelha. - Hum, panquecas! - Ela tenta mudar de assunto.
Jack lança um olhar para Myle, insinuando que Anne estava aprontando.
– Sente-se Anne, vamos comer.
– Vamos. - Anne senta de frente para eles.
– Dormiu bem Ann?
– Como uma pedra. - Anne sorri.
– Parece que sim mesmo. - Jack sorri de lado.
Clark come e olha para eles, eram sua família agora.
– O que está insinuando Jack? - Anne olha para ele.
– Nada... - ele levanta as sobrancelhas e bebe um pouco de suco.
– Chega vocês, vamos aproveitar o café juntos. – Lia olha para eles.
– Certo, mãe. - Jack ri.
– Me falem o que vão fazer hoje? - Clark olha eles.
– Adam vai jogar. - Myle sorri. - E a irmã do Leon chega de tarde.
– Caramba perderei a chegada da mais nova integrante. - Clark ri - Coloquei bombons debaixo do travesseiro prá ela.
– Se a Lia não comê-los... - Jack ri.
– Palhaço. - Lia ri e bebe um pouco de suco.
– Vocês vão gostar da Blair. - Anne sorri.
– Ela é gostosa? - Jack interroga Anne.
– Muito bonita e adolescente. - Anne olha para ele.
– E o que interessa ela ser gostosa? - Lia dá um tapa no braço de Jack.
– Ah... Sabe como é né. - Jack ri e passa a mão onde Lia bateu.
Clark riu deles e pegou um pouco do bacon.
– Sabe como é minha mão na sua fuça. - Lia faz careta e Myle e Anne riem. - Que foi?
– Ta com ciúmes. - As duas falam e gargalham.
– To não. - Lia emburra.
– Pedi prá parar, parou. - Jack olha elas e revira os olhos.
– Ai ai. - Anne ri e monta uma bandeja. - Vou terminar meu café no quarto. - Ela serve dois copos de suco.
– Mas porque dois copos? - Myle olha para ela.
– Porque estou com sede e vou tomar os dois.
– Hum... Sei...
– Clark? - Anne se aproxima dele. - Sentirei sua falta. - Ela o abraça.
Clark abraça Anne carinhosa e familiarmente. Ele a amava e ela já fazia parte de sua vida.
– Obrigado, Anne, também sentirei.
– Faça uma boa viagem, realize seus sonhos e acima de tudo, seja feliz. - Ela sorri para ele.
– Obrigado novamente. O dobro prá você e muito sucesso! - Clark beija a testa dela.
Anne dá um beijo no rosto de Clark e sobe para seu quarto com a bandeja em mãos.
– O que rolou naquele quarto? - Jack cochicha a Myle.
– Algo que fez bem a ela. - Myle sussurra.
– Ela precisava distrair, depois de bem... - Jack levantou os ombros
– Precisava mesmo. - Lia sorri e come um pedaço da panqueca.
– E então Myle, vai me levar no aeroporto com eles? - Clark olha dela e termina de comer.
Jack sente que o tempo estava se passando e que não demoraria a ver seu tio indo.
– Infelizmente não tio Clark. - Myle faz bico. - Adam pediu que eu encontrasse ele na praia antes do jogo.
– Eu compreendo. - Clark sorri.
Jack levantou-se da mesa e foi para a varanda da casa refletir um pouco.
– Bom, acho melhor vocês conversarem. - Myle abraça Clark. - Faço das palavras da Anne as minhas. Seja feliz Clark.
– Você também Myle. E... Escolha bem. - Clark sorri a ela.
– Vou tentar. - Ela sorri e beija a bochecha dele.
– Vou me arrumar. - Lia sorri e sobe com Myle.
Clark sai lá fora e escora no batente da varanda, Jack estava ao lado dele e cobria o rosto, certamente estava chorando.
– Jack, não chore, meu filho.
– Você não está em posição de pedir nada!
Clark riu.
– Mas, você precisa ser forte Jack. Já viveu esses anos de faculdade sem mim. Você consegue.
– É fácil falar. - Jack olhou para ele, os olhos marejados.
– Vai sobreviver grandão, vai sobreviver e nunca piscar de olhos eu estarei voltando. Acredite. - Clark sorri a ele.
Jack suspira e custa a não acreditar.
– Posso te abraçar? - Clark pediu.
– Não.
Clark lembrou de situações parecidas quando o Jack era criança. Então era só ele ameaçar se afastar que Jack o agarraria.
– Tudo bem... - Clark disse e ameaçou ir para a cozinha de novo, Jack o abraçou apertado.
Clark se virou e manteve o abraço no sobrinho dando palmadinhas nas costas dele.
Eles ficam ali nesse momento sublime, em que palavras não conseguiram descrever o quão grande era o amor deles.
Lia abre a porta se fazer barulho e sorri olhando para os dois.
– Desculpem, não quero atrapalhar, mas ta na hora. - Ela olha sem graça para eles.
– Está certo. - Jack sorri - Vou me trocar.
Ele sai dali indo para o quarto.
Lia sorri para Jack e olha para Clark.
– Então é adeus?
– Não é adeus. Voltarei. - Clark sorri a Lia.
Lia se aproxima de Clark e abraça ele. Clark retribui ao abraço dela.
– Lia, faça meu menino feliz. Sei que pode fazer isso.
– Prometo que farei Clark. Seremos muito felizes. - Lia sorri.
– É o que mais espero. Sei que estou deixando Jack nas melhores mãos.
– Para, nada a ver. - Lia fica sem graça.
– Claro que é, e por isso se valorize e pense mais em você Lia. - Clark pega nas mãos dela.
– Prometo que farei isso. - Lia sorri olhando para ele.
– Vamos, meu voo sai em 40 minutos. - Clark sorri a ela.
– Vamos. - Ela sorri e vai com ele para dentro de casa indo para a sala.
– Jack já se trocou?
– Tô descendo. - Jack falou.
– Então vamos. - Lia vai até a porta e abre ela esperando por eles.
Clark segue Lia, Jack desse a escada correndo e pula os últimos degraus, como de costume.
– Um dia vai acabar se machucando. - Lia ri e vai para fora indo até o carro.
– Gora mesmo. - Jack brinca e se aproxima deles.
– Desculpa. - Lia desliga o alarme e joga a chave para Jack.
– Opa, valeu. - Jack pega a chave e abre a porta e coloca o cinto.
Clark vai colocando suas malas no porta malas.
Lia ajuda ele com as malas e assim que acabam ela entra no carro depois de Clark.
– Vou mandar cartão postais prá vocês. - Clark fala animado, pensando nas paisagens que verá.
– Pode mandar. - Lia sorri. - Adoro cartões postais.
Jack suspira.
– Espero que usem meus presentes. - Clark fala e olha eles pelo espelhinho.
– Claro que vou usar. - Lia sorri.
Jack levanta o braço e balança exibindo seu relógio. Clark sorri e encosta a cabeça no vidro pensando nos dias em que ficou aqui em Parksville.
Lia sorri para os dois e suspira. Jack estava sofrendo e ela não queria isso. Ela sabia que ia passar, mas vê-lo daquele jeito quebrava ela.
Jack ficou em silêncio, ele não queria, mas se sentia mal, esse tempo que Clark passou com eles só fortaleceu a relação deles.
Lia olha para Jack e faz carinho na perna dele tentando fazer ele pensar em outra coisa.
Jack sorri a Lia, ele estava amando tudo que estava acontecendo entre eles. E amou mais ainda ver que ela estava disposta a distraí-lo em relação a Clark. Jack pensou na relação deles e concluiu que estavam numa transição de amizade para romance.
– Vai ficar tudo bem. - Ela sorri para ele.
Jack faz que sim com a cabeça e sorri lindamente para ela. Realmente os sentimentos de Lia os confortariam.
– Bom, vamos lá. - Lia desce do carro assim que Jack estaciona e abre a porta para Clark. - Não se acostume. - Ela ri.
– Caramba, obrigado. - Clark sorri a ela.
Jack abre o porta malas e vai removendo uma a uma as malas do tio, sentindo algo triste nesse ato.
Lia fecha as portas e busca um carrinho de bagagens.
– Obrigado Jay Jay. - Clark sorri e ajuda ele a levar as malas até o carrinho.
– Deixa isso conosco Clark, você precisa fazer o chek-in.
– Ok. Encontro vocês lá dentro. - Clark sorri a eles e vai pegando seus documentos, passaporte.
– Combinado. - Lia sorri e entra com Jack no aeroporto. - Seja forte Jack.
– É tão lindo ver que está aqui para me ajudar com tudo isso.
– Claro que estou. E sempre vou estar do seu lado Jack. - Lia sorri.
– O que seria de mim sem Lia Hastings, pessoal? - Jack fala à algumas pessoas que passaram.
As pessoas estranham ele e riem, dando de ombros.
– Para bobo! - Lia empurra ele de leve e ri.
– Jack sendo Jack, amor. - ele ri com ela.
Eles caminham até o portão de embarque e esperam por Clark.
Clark já estava fazendo o check-in a fila parecia não estar muito grande no dia de hoje.
Ellen estava na fila. Hoje era o dia em que ela recomeçaria sua vida. Iria para Paris encontrar com a irmã e depois viajaria um pouco mais.
Clark terminou o check-in.
– Obrigado. - ele agradeceu a atendente e ao se virar acabou trombando em Ellen, seus documentos caíram.
– Ai, me desculpa. - Ellen se abaixa e ajuda ele a pegar os documentos.
– Está tudo bem. - Ao se agachar eles acabam batendo as cabeças - Ai caramba, perdão.
– Tudo bem. - Ellen sorri e coloca a mão na testa.
Clark também sorri e termina de pegar suas coisas.
– Precisamos de uma zona segura.
– Concordo. - Ela se levanta.
– Próximo. - A atendente chama.
– Bom, aí está a deixa. - Ellen sorri.
– Tchau. - Clark devolve o sorriso e vai saindo dali.
– Tchau. - Ellen acena para ele e realiza seu chek-in.
Clark se aproxima de Jack e Lia e exibia um sorriso bobo.
– Prontinho, vamos?
– Vamos. - Lia olha para ele. - Que sorriso é esse?
– Nada, esbarrões... - ele fala vagamente.
Jack revira os olhos e anda em direção ao portão.
– Mente como o sobrinho. - Lia sorri.
– Seria o contrário. - Clark ri.
– Na verdade, não. Eu minto melhor. - Jack ri.
– Na verdade, os dois são péssimos mentirosos. - Lia ri.
– Jack preciso de um refrigerante, compra prá mim? - Clark olha para ele.
– Tudo bem... Comportem-se crianças. - Jack ri e vai até a praça de alimentação.
– Pra que refrigerante se você vai na primeira classe? - Lia olha para ele.
– Um motivo para Jack nos deixar a sós. - Clark ri.
– Olha, uma boa desculpa. - Lia ri.
Clark faz cara de not bad e sorri.
– Eu queria um beijo de despedida seu.
– Não precisa pedir nem duas vezes. - Lia se aproxima de Clark sorrindo.
Clark abraça a cintura dela e a beija lentamente, seria uma boa lembrança para sua viagem.
Lia retribui ao beijo de Clark e coloca as mãos nos ombros dele.
Ellen já tinha feito seu chek-in e ia em direção ao portão de embarque. Ao ver Lia aos beijos com o homem da fila, ela ficou irritada. A loira pegou o celular e tirou uma foto, logo ela enviou para John. "Você não merece ele." Ellen pensou e foi em direção a sala de espera.
Jack havia acabado de pegar o refrigerante mesmo achando estranha as intenções do tio e acabou visualizando a cena dos 2. Ele odiou ver aquilo, seu olhos arderam, ele queria interromper aquilo, como Clark podia estragar as coisas assim.
Clark encerrou o beijo e sorriu.
– Sei que é errado, mas será uma boa lembrança.
– Eu não deixaria você ir sem eu sentir seus lábios pela última vez. - Lia sorri e faz carinho no rosto de Clark.
Jack pigarreia atrás deles.
– Seu refri. - fala um pouco seco.
– Jay Jay... - Clark olha ele e apanha o refrigerante, havia sido egoísta.
– Atenção passageiros do voo 397 com destino a Paris, dirijam-se ao portão dez embarque. Última chamada para os passageiros do voo 397 com destino a Paris, dirijam-se ao portão de embarque. - O chamado ecoa pelo aeroporto fazendo Lia suspirar.
Clark olha para eles e suspira também.
Apesar de Jack estar bravo com o tio aquelas palavras ecoam em sua mente como um pesadelo, ele respira fundo.
– Boa viagem Clark. - Lia abraça ele e umas lágrimas escorrem pelo rosto dela. - Seja feliz e realize todos seus sonhos.
– Obrigado mais uma vez, Li. Te desejo o mesmo e lembre-se, se valorize. - ele sorri de lado.
– Farei isso. - Ela soluça e se afasta. - Vou deixar vocês se despedirem.
– Desculpe Jay...
Jack o abraça interrompendo, não queria que a última lembrança do tio fosse como uma briga, então decidiu simplesmente relevar.
Clark o abraçou amavelmente, apesar de culpado.
Lia observa eles de longe. Ela esperava que Jack não tivesse visto o beijo. Assim eles ficariam bem e poderiam ficar juntos sem nenhum problema.
– Obrigado Jack, foi madura sua atitude. - Clark sorri a ele.
– Seja feliz tio. E volte logo.
– Senhor? - Uma aeromoça chama por Clark. - O senhor irá embarcar?
– Certamente. - Clark sorri e encerra o abraço em Jack.
– Boa viagem Clark. - Lia diz ao se aproximar novamente.
– Sim tio, encontre o que procura. - Jack diz a ele e ao vê-lo pegar as malas e começar a andar algumas lágrimas.
Lia faz carinho no braço de Jack tentando conforta-lo.
– Vamos?
– Calma... - Jack queria ver mais do tio. Ele chorava mais, conforme a distância aumentava.
Clark olhou para trás e acenou depois dobrou ao corredor que os colava no avião.
– Não. - Jack chorou.
Lia abraça Jack.
– Calma.
Jack aceitou o abraço, mas estava chateado com Lia, agora que eles pareciam estar iniciando algo.
– Fora a ida do seu tio, aconteceu algo? - Ela se afasta dele.
– Conversamos depois, Li. Por favor. - Jack ainda estava mal pelo Clark.
– Desculpe. Vamos pra casa?
– Vamos sim. E coloca alguma música agitada, preciso dispersar um pouco. - Jack sorri.
– Você que manda. - Lia sorri e sai com ele dali, indo para o estacionamento.
Clark colocou sua mala no compartimento e sentou no seu lugar. Olhou os passageiros que entravam no avião e depois olhou pela janela.
Ellen terminava de colocar sua mala no compartimento e ao olhar para as poltronas ela viu Clark sentado no seu lugar, no lado da janela.
– Seriouslly?!
– Oi. Algum problema? - Clark sorriu com a cara dela.
– Você está no meu lugar. - Ellen mostra a passagem com o número da poltrona para ele.
– Acho que me confundi. - ele se levanta e acaba pisando no pé dela - Meu desculpe. - ele ri.
– Tudo bem. - Ellen faz careta e depois ri.
– Acho que vou estar com a perna quebrada, até o fim dessa viagem. - Clark sorri de lado vendo ela se sentar.
– Desculpe? - Ellen olha para ele sem entender.
– Digamos que nós dois próximos, acontecem acidentes. - ele ri.
– Tem razão. - Ellen ri e se senta ao lado dele.
– Acredito que não estamos sentados lado a lado por coincidência.
– Acho que sua namorada não vai gostar disso. - Ellen olha para ele.
– Namorada? Quem? - Clark sorriu a ela.
– A garota que estava beijando antes de embarcar.
Clark ri.
– Ela será feliz, mas não comigo. - Clark sorri e explica.
– Hum... Entendo. - Ellen sorri.
Clark remove um livro de seu bolso. Under the Dome - Stephen King e decide tentar lê-lo.
– Boa leitura. - Ellen sorri e olha para fora vendo Parksville ficar para trás. "Ao recomeço da minha vida." Ela sorri limpando o rosto.
Clark sorri a ela e faz algo parecia será que as coisas mudariam para melhor. Ele tinha que essa viagem seria um grande marco em suas vidas.
Clark e Ellen deixavam Parksville emocionados. Ela deixava sua vida e ele seu filho, mas ambos tinham um objetivo, um recomeço e a felicidade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Queria tanto uma recomendação, vocês me fariam tããããão feliz! Reviews também =D
Bom, agora um minuto de atenção. Queria indicar uma fic para leitura, é da linda da Kit Kat! Pra quem gosta de Hentai, a fic é perfeita e eu adoro ela! Sexo, Festa e Henri (http://fanfiction.com.br/historia/490648/Sexo_Festa_e_Henri/). Espero que gostem e que leiam, é muito boa! =D
Até próximo capítulo galerinha =D