Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

~Enjoy~

Música do capítulo:
— Be Yourself - Audioslave (https://www.youtube.com/watch?v=WC5FdFlUcl0)



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Niky estava caminhando pela orla, estava realmente indignado por deixar algo momentâneo que teve com Myle interferir em sua amizade com Adam.

– Oi! - Myle para de correr ao reconhecer Niky.

– Oi. - "Ai droga...", Niky pensa, ela teria o seguido?

– Porque você e o Adam brigaram?

– Olha vou te mandar a real, mas vem... Vamos tomar um sorvete. - Niky vai indo até um quiosque.

Myle acompanha ele.

– Vai mesmo ou vai inventar desculpas?

– Vem, Myle... -Ele fala entrando no quiosque.

Ela entra no quiosque com ele.

– To indo.

Ele se senta e ajuda ela a sentar.

– Quero um sorvete de Nutella com Limão e cobertura de caramelo, por favor. - Niky fala a garçonete.

– Maracujá e amora. Por favor.

– Então, My... Você sabe que estou fortemente atraído por você... - Niky fala naturalmente, nunca teve medo de esconder o que sente.

– Uou. Pensei que era algo da minha cabeça. - Myle olha surpresa para ele.

– E o motivo de eu não ter beijado ainda, foi Adam e o amor que vocês sentem um pelo outro. - Niky sorri.

– Você é raro. Não existem homens como você. - Myle sorri.

– O quê? - Ele olha ela interrogativo.

– Homens que priorizam uma amizade por causa de uma mulher. É uma qualidade das boas Niky.

– Obrigado e é só por ele que não te beijei. - Niky sorri e passa a o indicador nos lábios dela.

Myle sorri e se afasta dele.

– Continue assim.

– Relaxa, só queria ter uma pequena noção. - Ele vê os sorvetes chegarem e toma um pouco do seu.

– Percebi. - Ela pega seu sorvete e experimenta. - Está bom.

– Bem, ai o Adam acabou percebendo esse meu encanto por você. E daí você pode ter suas conclusões. - ele suspira.

– Não queria causar isso entre vocês. Desculpa Niky. - Myle olha para ele. - Nunca encontrei uma pessoa como o Adam, mas quando encontro isso acontece.

– Hey, relaxa... Nada abala nossa amizade e ele provou isso quando devolveu meu "Te amo, irmão". Sempre falamos isso um pro outro. - Niky explica e toma mais um pouco.

– Ainda sim. To me sentindo culpada por isso. - Myle força um sorriso.

– Eu sou o culpado, você só foi você. Não é culpada por ser tudo o que quero numa garota. - Niky sorri fofamente.

– Para. - Myle sente seu rosto esquentar, sinal de que ela estava vermelha. - Não sou tudo isso.

– Prá mim você se encaixou em tudo... Mas preciso esquecer desse breve sentimento, por isso... Amigos? E sem benefícios. - Ele tenta essa proposta, mas algo lhe dizia que não daria certo.

– Amigos. - Myle sorri e olha no relógio do quiosque. - Droga, eu preciso ir. Prometi que ajudaria a Anne numa surpresa pro Leon. - Ela se levanta. - Tchau Niky. - Ela da um beijo na bochecha dele e sai do quiosque voltando a correr.

– Tchau... - Niky paga a conta e continua ali, por um tempo.

Anne já tinha voltado do shopping. Leon viria busca-la, mas ela preferiu ir de taxi e poder se acalmar durante o trajeto. Ela andava de um lado para o outro na sala esperando por Myle.

– Cheguei! Nossa Ann, vai fazer um buraco ai no chão da sala.

– Engraçadinha. Eita, comprou muita coisa.

– Digamos que você vai surpreender muito bem sua sogra. - Myle coloca as flores e o vaso que ela tinha comprado para fazer o arranjo que Anne tinha pedido.

– É um bom presente né?

– Você deveria levar uma sobremesa.

– Vou levar. Uma torta de brigadeiro. Aquelas perfeitas que só tem no Bucks. Ta na geladeira e o jantar é daqui duas horas.

– Vai se arrumar Anne, eu cuido do arranjo.

– Valeu My! - Anne da um abraço em Myle e corre para o banheiro.

Myle ri e começa a montar o vaso com as flores, orquídeas lilás e rosas brancas foram as escolhidas.

– Arrasou na escolha My. - Enquanto ia montando o arranjo, Myle pensava no dia de hoje, o jogo, a conversa com Adam e com Niky. "Não Myle. Você ama o Adam..." Ela se repreende ao pensar em como seria um beijo de Niky.

John desce as escadas e vê Myle.

– Oi. - Ele fala ela, estava indo embora, tivera uma tarde maravilhosa com Lia.

– Oi Sr. Cowerl. - Myle sorri quase finalizando o arranjo.

– Que maravilha. Mas não deveria ser o Sr. Wolf a lhe entregar? - John se refere a Adam, estava supondo que Myle iria entregar ao namorado.

– Ah não. Isso é pra Anne dar de presente pra sogra dela. Elas vão se conhecer hoje e a Anne quer dar um presente pra não se sentir tão insegura.

– Ah sim... Super normal ter medo de sogra. Mas Anne vai se sair bem. - Ele sorri.

– Eu disse, mas ela acredita? - Myle ri. - Tudo bem Sr. Cowerl? Ta com um sorriso bobo no rosto.

– Tive uma tarde produtiva com a Lia. - Ele sorri de lado, realmente nunca o viu tão bobo.

– Produtiva... Isso é bom, e espero que tenha feito bem a ela, porque ela está azeda como um limão desde o acidente.

– Ela deve ter seus motivos. - John suspira - Mas, prá mim fez tão bem.

– É, deve e vou descobrir. - Myle sorri confiante. - Isso é bom Sr. Cowerl. O Sr. merece ser feliz.

– Obrigado Myle. Amo suas tentativas de aumento de salário. - ele gargalha brincando com ela.

– Faço o possível! - Myle pisca e ri. - A Li ta dormindo?

– Eu me despedi e pedi que ela voltasse a dormir. - John avisa.

– Béééén! - Myle tenta imitar uma buzina. - Depois de uma transa, não se deixa uma garota dormindo e simplesmente vai embora, mesmo se despedindo.

– Isso não é coisa do Sr. Campbell? - John fala a ela - Eu preciso ir para a boate, ela merece descanso.

– Ainda sim deveria ficar.

– Infelizmente não posso, preciso contratar alguém que queira fazer um bico, para substituir Anne hoje. - Ele sorri a ela.

– Sr. Cowerl, sei que a Fire é extremamente importante pra você, mas porque não ousa hoje e não abre a boate? Eu faço um jantar mega especial pra vocês e você e a Lia aproveitam a casa só pra vocês. Eu sequestro o Jack e o Clark e você e a Lia aproveitam. - Myle insiste por pensar que John era o cara certo para Lia e sabia que ele a amava, assim como ela o amava.

– Não seria uma má ideia. Parece que você... Como é o nome do termo que vocês usam... - ele tenta lembrar algo que viu na Internet sobre casais.

– Cupido? Fada madrinha? Shippo Lohn? - Myle gargalha.

– Shippar. Isso você shippa... - ele ouve o que ela diz - Lohn?

– Mistura de Lia com John. Lohn. - Myle termina o arranjo e limpa a bagunça. - Precisa ler mais coisas na internet chefinho.

– Você tem razão. A boate me consome, poderia informar aos funcionários nos quais tem contato. - John fala a ela.

– Mas é claro! - Myle pega as flores que sobraram e faz um rápido buque. - Surpreenda ela. - A ruiva entrega o buque para John e vai para a cozinha já ligando para George.

John sorri. Myle tinha total razão a boate estava com lucro alto, ele precisa de uma folga. E Lia, bem... Lia era o motivo pelo qual agora ele se sentia bem e relaxado, nada melhor que ficar com ela. Subiu as escadas e bateu na porta.

– Pode entrar. - Lia estava sentada na cama mexendo em seu celular, vendo umas fotos dela com John, Jack, Anne e Myle.

– Olá... Resolvi dar meia volta. - John sorri animadamente.

– Sério? É você mesmo ou estou sonhando. - Lia sorri animada e deixa o celular na cômoda.

– Bem, sou a versão feliz e relaxada do John. Sem pensamentos nos lucros e estoques da Fire. - John sorri de lado a ela e senta na cama, escondia o buque.

– Sem querer me gabar, mas eu sou responsável por esse John, certo? - Lia sorri para ele. Ela ainda não acreditava que John estava abrindo mão da Fire por uma noite para ficar com ela.

– Olha como o ego da pessoa cresce. - Ele mostra a língua para ela - Caramba. Faz tempo que não faço isso, mostrar a língua. - Ele ri. Parecia que tinha perdido um pouco de seu lado divertido, graças ao grande foco que dá a Fire.

– Digamos que é culpa sua. - Lia ri e da um selinho nele. - O que te fez mudar de idéia?

_ Myle Bodegard, aquela garota é muito inteligente e persuasiva. Oh my God. - Ele gargalha e morde o queixo dela.

– Myle é impossível. Quando quer algo, não desiste até conseguir. - Lia ri com a mordida. - SOS! Um namorado canibal! - Ela para de rir ao perceber que tinha chamado John de namorado pela primeira vez. - Desculpe...

Ele mostra o buque.

– Não, realmente somos namorados. Gostaria que tivesse uma aliança ai, mas saiba que formalmente estou lhe pedindo em namoro. - Ele sorri apaixonadamente.

Lia pega o buque e beija John apaixonadamente.

– E eu aceito... - Ela sussurra entre o beijo.

Ele retribui o beijo amorosamente, ela estava significando tudo neste exato momento. Ele não lembrava da Fire, Ellen, ou coisas de sua vida corriqueira, simplesmente Lia e só. Lia deita na cama fazendo John ficar sobre ela. John fazia bem a ela. Lia esquecia dos problemas e das confusões com seus sentimentos. Talvez era o certo, John era o cara para ela. John passa a mão pelo corpo dela e com a outra ele aperta a bunda dela.

– Não quero perder mais momentos assim.

– Hum... Selvagem. - Lia sorri e volta a beijar ele.

Ele dá mordidas pelo pescoço dela e depois avança mais uma vez sobre sua boca. Lia gemia baixinho a cada toque de John. Tudo aquilo era o que ela queria e precisava.

Anne termina de se arrumar e desce correndo para a sala.

– A Lia ta com o John? - Ela pergunta para Myle ao entrar na cozinha.

– Aham. Eles passaram a tarde e eu convenci ele de ficar com ela essa noite. Vou levar o Jack e o Clark no boliche. Lia ta precisando disso.

– Sinceramente My, você é um anjo que caiu na nossa casa! - Anne da um abraço na amiga e pega a torta na geladeira. - To indo!

– Boa sorte e um adendo, ta super gata. - Myle sorri enquanto termina o jantar de Lia e John.

– Valeu ruiva! Ficou perfeito! - Anne grita antes de sair de casa e ir para o taxi que já esperava ela.

– E desde quando faço algo que não seja perfeito?! - Myle ri montando a mesa e colocando umas velas sobre ela, deixando o ambiente propício para um jantar romântico.

Clark chega um tanto alterado em casa, tinha ido beber algumas.

– Hey, ruiva delícia.

– Fala tio gostosão. - Myle se aproxima dele. - E que exagerou feio nas bebidas.

– Precisamos animar isso aqui. Pelo amor, precisei ficar o dia fora prá ver se saia dessa monotonia. - Ele brinca.

– É, mas podia ter me chamado pro porre. - Myle ri e vai para a cozinha.

– Podemos fazer o nosso próprio. - Ele passa na frente dela e pega uma garrafa de cerveja e abrindo-a.

Myle pega dois copos e coloca no balcão.

– Bora fazer então.

– Coloque uma musica. - ele preenche os copos ele olha ela.

Myle caminha até o radio que ficava na cozinha e conecta o pen drive. Ela liga e logo Be Yourself, da banda Audioslave começa a tocar. Ela pega uma tabua, uma faca e um salame na geladeira e começa a cortar para que eles comerem enquanto bebiam.

Clark observa ela atentamente e comenta.

– Suas qualidades culinárias são admiráveis. - Ele bebe um pouco da cerveja.

– Eu tinha começado a fazer gastronomia, mas tive que parar. - Myle termina de cortar o tira gosto e coloca na bancada ao lado da cerveja.

– Quais motivos? - Ele fala e sorri por estar conhecendo-a.

– Fire, desentendimento com a família... - Myle da de ombros e bebe um pouco da cerveja.

– Família é algo complicado. Principalmente quando você percebe que não se encaixa nela. - Clark suspira.

– Ou quando você faz coisas extremas para ajudar eles. - Myle olha para Clark e percebe que ele fica um pouco abalado. - Família é uma coisa complicada.

– Mas no fim, sabe o que você percebe? - Ele bebe mais uma fração da cerveja no copo.

– O que? - Myle pega uma fatia do salame, come e bebe um pouco da cerveja.

– Que não consegue viver sem eles. - Clark vira o copo e posteriormente sorri a ela. Notando que talvez sua experiência fosse ajudá-la em seus problemas familiares.

– Tem toda razão. - Myle sorri olhando para ele. - Um dia quem sabe eles mudam comigo e entendam meu lado, porque fiz tudo aquilo.

– Entenderão. Mas até lá ficamos aqui falando deles e quase chorando... E esquecendo que está tocando Audioslave e poderíamos dançar ela.

– Uma grande desfeita para o Audioslave. - Myle sorri e começa a dançar. - Vem bonitão.

– Demorou. - Clark levanta e começa a dançar com ela. Tinha seus 35 anos, mas era muito jovial e transmitia essa vivacidade.

Be yourself is all that you can do... (Ser você mesmo é tudo que você pode fazer)– Myle canta e dança com Clark.

Clark deixou a música contagiar o momento e apanhou uma fatia de salame e comeu.

Myle sorri olhando para ele e continua dançando com a musica.

– Que tal um boliche essa noite? - Ela pergunta para ele assim que a canção termina.

– Ideia maravilhosa. - Clark conclui e coloca mais cerveja.

– Eu também aceito. - Jack fala adentrando a porta, acabara de voltar da praia. Certamente havia encontrado uma garota e curtido a mesma.

– Olha só quem resolveu aparecer! - Myle sorri olhando para Jack. - Ótimo. Vamos todos. Se me dão licença, o banheiro é meu. - Ela deixa o pano de prato em cima do balcão e corre para o banheiro.

– Hey garotão, sacudindo o esqueleto com a My delícia. - Jack brinca com o tio.

– Calado Jack, não percebe que está estragando algo que eu teria a 2 com ela. - Clark come mais uma fatia de salame.

– Ah sério? - Jack vai e pega um salame... – Hum, que gostosinho, coisa da Myle suponho.

– Não, não é sério, prefiro a Lia. E sim ideia da Myle. - Clark fala e olha para o sobrinho - O que foi, que cara é essa Jack?

– Safadão... Lia já tem o John. E ela não ficaria com você, um velho babão, solteirão com um humor negro. - Jack ri das intenções do tio com a morena.

– Ciúmes modo on? Isso mesmo produção. - Clark questiona vendo as atitudes dele, conhecia o sobrinho de todos os ângulos, interna e externamente.

– Ciúmes, você é louco. - Jack se defende. "Ciúmes da Lia?"

– Te conheço Jay Jay. Sei tudo sobre você, cada expressão, cada pelinho que tem no saco. - Clark comenta.

– Tente ser menos deselegante da próxima vez. - Jack resmunga.

– Desconversando... - Clark continua.

– Sai tio! - Jack bufa e vai saindo dali irritado. Não queria aceitar que um tocha de ciúmes por Lia se acendeu.

– Banheiro livre gostosão. - Myle sorri para Jack. - Eu hein. Que cara de poucos amigos. - Ela entra no seu quarto e fecha a porta.

– Cara de quem tem um tio Clark. - Jack revira os olhos e vai direto ao banheiro.

– Exagerado! Ele é legal! - Myle berra do quarto.

– Eu sei, mas ele me conhece de mais e isso é perigoso! - Jack berra de dentro do box.

– Legal! Tô ouvindo tudo! - Clark alerta eles.

Jack não se contém e gargalha.

– Talvez seja pra você ouvir mesmo Clark! - Myle berra e ri.

– Parem de gritar! - Lia ri do quarto. - São todos doidos John.

– Sai fora Lia! Aproveita o chefinho aê! - Jack reclama.

– Menos Jack, bem menos! - Clark gosta da ideia da comunicação aos berros.

– Todos loucos mesmo. - John comenta a namorada e ri, mas ao ouvir Jack - Posso descontar seu salário sr. Campbell! - Ele berra.

– Se afogue no chuveiro Jack! - Lia berra. - Se não sabe brincar fica calado! - Ela bufa. - Idiota.

– Vamos parar com os berros. Estamos parecendo um bando de loucos! - Myle berra pela ultima vez e vai se vestir.

– Voltem a transar casal! - Jack berra e ao ouvir Myle encerra.

– JACK! - Myle berra.

– Ignora ele amor. - Lia suspira.

Jack termina seu banho e posteriormente vai se vestir. Seu tio entra no banho para também poder ir no programinha de Myle.

Ele seleciona sua roupa, uma calça skinny que colou em seu corpo, um calçado marrom bem neutro, e uma camiseta branca gola v com um estampa colorida no centro, bastante colada também. Seus músculos ficaram bem marcados.

– Gosto disso. - Ele fala se olhando no espelho.

– Eu também. - Myle sorri olhando para Jack. Ela vestia um short curto preto de paetês, uma blusa de um ombro só com uma estampa de uma banda de rock e uma sandália pink que constatava com o look rocker.

– Flashback? - Ele sugere vendo-a totalmente sexy.

– Quieta o facho Jay. - Ela caminha até o espelho e da uma ultima arrumada no seu cabelo que estava de lado em uma trança e sua franja caída sobre seu olho esquerdo.

– Ok. Bem, aposto que não é boa em boliche. - Jack comenta olhando-a.

– Acha que iria chamar vocês pra algo que não sou boa? - Myle sorri. - Não né.

– Ha ha, agora é só esperar a Cinderela. - Jack comenta e passa seu perfume, era bastante gostoso e permanente.

Jack sempre teve bom gosto e também gostava de se manter limpo e bem cuidado, não era um metrossexual, mas amava se sentir bonito.

– Seu perfume. - Myle sorri. - Já volto. - Ela sai do quarto e bate na porta de Lia. - Posso entrar casal?

– Pode sim My. - Lia estava deitada no tórax de John enquanto eles assistiam um filme na TV.

– Oi Sr. Cowerl, oi Li. - Myle sorri ao entrar no quarto. - Li empresta seu carro? Vou pro boliche com o Clark e o Jack. Prometo que o carro volta sem nenhum arranhão.

– Claro. Pode pegar as chaves lá My.

– Valeu Li. E o jantar está pronto casal.

– Nem me pergunte, ela quer fazer uma noite incrivelmente Lohn. - John comenta e olha ela.

– Lohn? - Lia olha para John assim que Myle sai do quarto.

– É o nome casal de nós 2, coisas da Srta. Bodegard. - John sorri e beija Lia.

Lia ri e retribui ao beijo de John.

– Jay pensa rápido. - Myle joga a chave do carro de Lia para o amigo. - Você dirige. Eu e seu tio não estamos em condições.

– Mas é claro que eu dirijo. Precisamos chegar lá inteiramente bem. - Jack apanha a chave e vai para fora.

– Prontinho - Clark fala descendo as escadas, vestia uma camisa vinho, uma calça jeans com uma lavagem manjada e um sapato preto.

– Rá rá. Palhaço. - Myle olha para Clark e assovia. - Gatão! - Ela entrelaça o braço no de Clark e segue Jack.

– Por que não juntam a Lohn e fazem uma suruba aqui. - Jack resmunga, desligando o alarme.

– Mal amado resmungão. Está carente sobrinho? - Clark interroga.

– Estou, por isso já chamei a Deb. - Jack olha prá eles e faz uma careta.

– Nossa. Acabou com a noite. - Myle revira os olhos e entra no carro.

– Dá prá parar. Eu suportei o Niky na praia. - Jack devolve.

– Apenas dirija Jack. - Clark interrompe.

Jack dá de ombros e liga o carro, indo em direção da casa de Deborah.

– Eu não implicaria se você tivesse ficado no time dele, crianção. - Myle bufa.

– Vocês se amam demais. - Clark prossegue.

Jack revira os olhos e dobra uma esquina.

– Palhaçada. - Myle resmunga e se encosta no banco. - Se fosse pra chamar namorados eu chamava o Adam.

– Guarde essa raiva para os Strikes! - Jack comenta animado, amava boliche.

– Você vai perder feio!

– Veremos. - Ele dobra mais uma esquina.

– Desculpa perguntar, mas tá na cara que vocês já tiveram algo. - Clark comenta.

– Num passado não muito distante Clark. - Myle suspira e deita no banco traseiro do carro.

– Mas, agora somos amigos. Até demais. - Jack sorri no espelhinho para ela.

– Até demais. - Myle sorri e pisca para Jack.


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Notas finais do capítulo

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