Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que gostem =D

~Enjoy~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460539/chapter/30

Adam olhou ao redor, John e a garotinha poderia confortar Anne, então ele foi até a namorada.

– Hey, hey, hey... - Adam fala sentando ao lado de Myle.

Myle pega na mão de Adam e passa o braço dele pelo ombro dela, fazendo ele abraça-la.

– Eu tava tentando ser forte, mostrar que estava bem, mas não deu. Pensar que poderia ter acontecido algo com o Jack ou com a Lia acabou comigo. Sei que eles vão ficar bem, mas ainda sim me preocupo com eles.

– São as pessoas mais especiais que tem agora não é? - Adam olha para Myle e roça seus rosto no dela.

– São minha família. Assim como você. - Myle da um beijo na bochecha de Adam.

– Não fala assim que eu me derreto. -Adam sorri e cora o rosto. - Estou apaixonado por você! - Ele berra.

Myle olha para Adam surpresa e sorri.

– Acho que também estou me apaixonando por você, Adam.

– Então me beija. - Adam sorri vibrante.

– Não precisa nem pedir duas vezes. - Myle se aproxima de Adam e o beija.

Adam a beija apaixonadamente, Myle estava sendo com toda a certeza o melhor em sua vida na atualidade.

Myle abraça Adam e continua com o beijo. Adam era carinhoso e se importava com ela. Embora ainda tivesse um sentimento por Jack, a ruiva estava deixando que aquilo ficasse no passado. Era hora de seguir em frente e seria com Adam que ela faria isso.

– Myle parece que a cada beijo seu eu sinto como se você estivesse se entregando a algo novo. - Adam comenta após cessar as carícias.

– É porque é verdade Adam. - Myle olha para ele. - Eu estou fazendo isso.

– Já teve um outro alguém? - Adam faz carinhos no pescoço dela.

– Jack. - Myle fecha os olhos sentindo os carinhos. - Eu era perdidamente apaixonada por ele, mas isso mudou. Somos apenas bons amigos, Jack e eu nunca daríamos certo.

– O ripper? Caramba! - Adam sorri - Esse cara tem uma sorte, mas eu entendo o motivo de não dar certo. Ele ama a Anne, não é?

– Ele é doido por ela, se deixar lambe ate o chão que ela vai pisar. - Myle ri. - Só quero que ele seja feliz.

– Ele realmente não precisa dela prá ser doido, só de tequila. - Adam sorri relembrando da despedida de sua última casa.

– Qualquer pessoa pira com tequila. - Myle ri.

– Você tem razão, sua doida. - Adam morde o ombro dela e gargalha.

– Ai! - Myle ri olhando para Adam.

– Desculpa, estou com fome. - Adam brinca com ela.

– Bobo. - Myle ri e abraça Adam, e os dois ficam ali abraçados um com o outro. Myle precisava de alguém que a fizesse feliz e Adam demonstrava que faria isso pela garota, era hora de um recomeço para ela.

Anne senta ao lado de Katleen e sorri.

– Obrigada princesa.

Enquanto Anne ficava com Katleen, Maggie explicava tudo que tinha acontecido para John.

– Você conhece a trança embutida? - Katleen pergunta Anne.

John foi pegar um café e estava conversando com Maggie ao fundo.

– O que? - Anne olha para Katleen sem entender.

– Trança de cabelo embutida, boba. - ela sobe no sofá se pendurando no braço e mexe no cabelo de Ann.

– Eu conheço e acho muito bonita, mas não sei fazer. Quem fazia em mim é essa amiga minha que ta aqui Kat. - Anne olha para a garotinha.

– Pois bem, a tia enfermeira me ensinou para fazer nas outras meninas que ainda tem cabelo. Eu aprendi porque quero ver o sorriso delas. Elas ainda tem cabelo. - Katleen sorri e começa a apanhar quantidades do cabelo de Ann e fazer as tranças.

– Você terá seu cabelo de volta logo Kat. - Anne sorri. - Tenho certeza.

– Mas é bom ser careca. A tia enfermeira me deixa escolher qualquer tipo de peruca. Hoje estava com cabelo cor de rosa. - Ela ri como qualquer criança boba e continua fazendo as tranças, porém ela para por um instante - Kat? Gostei disso. - Ela continua a trançar.

– Então você gosta? Pode ter cabelos diferentes todos os dias. - Anne sorri. - Bom, meu nome é Anne, mas me chama de Ann. Eu gostei de chamar de Kat. - Anne olha para a garotinha pelo espelho. Katleen estava fazendo bem a ela, a distraindo e acalmando a garçonete.

– Ann! Certo. Sim, você podia ter fios rosas no seu cabelo, iria ficar lindo. Amo o rosa. - Katleen comenta empolgada.

– Você também gosta de rosa? Todas as minhas coisas são rosa! - Anne ri. - Bom saber disso Kat.

– Quem era aquele moço com os olhos de mato com você. - Kat tentava falar sobre Leon e seus olhos verde-amazônicos.

– Leon? Ele é meu namorado. - Anne sorri para ela.

– Eu também tenho um namorado, mas ele não é bonito como o seu, troca comigo? - Katleen ri envergonhada.

– Você namora já? Novinha assim? - Anne olha para Kat. - Quem é ele?

– Bem eu não namoro de dar beijo na boca, só namoro. Ele se chama Jamie vem aqui muito, acho que ele tem leucemia também. - Katleen falava como gente grande, era realmente uma menina especial e fazia ótimas tranças.

– Ah é? Quero conhecer ele Kat. - Anne coloca a menina sentada em seu colo. - As tranças ficaram lindas pequena. Obrigada. - Anne da um beijo na bochecha da menina.

– Não foi nada, você ficou mais bonita. Por quer conhecer ele? Quer roubar ele de mim... Tudo bem, o Lee é mais lindo mesmo. - Katleen fala.

– Quero roubar ele não Kat. - Anne ri. - Só quero conhecer ele.

– É que vocês são tão con... - Kat tem algumas tosses incessantes, mas acaba parando.

– Tudo bem Kat? - Anne olha preocupada para ela.

– É isso John. Você quer ver a Lia? - Maggie olha para ele. - Katleen, hora de voltar para seu quarto princesa.

– Tô bem sim... - Katleen força um sorriso - Ah não! Eu devia tá dormindo, mas acordei e olha quem encontrei, a Anny! - Katleen abraça Anne fortemente.

– Sim, com certeza. Eu preciso ver a Lia. - John fala e sorri com a garotinha.

Anne retribui ao abraço de Kat e sorri.

– Posso levar ela pro quarto.

– Tudo bem, me acompanhem. - Maggie sai da sala esperando ser seguida por John e Anne.

– Vamos la pequena. - Anne levanta e acompanha Maggie.

Kat vai abraçada a Anne.

– Vem me dá a mão. - Kat sorri a John.

John olha ela e faz o que ela pede, adorava criança e se interessou por uma tão especial. Anne sorri para John e faz carinho em Kat. John sorri para Anne da mesma forma.

Maggie para diante de uma porta e olha para eles.

– Pronto. Katleen e Anne estão entregues.

– Tchau tio bonitão! - Katleen acena para John.

– Tchau princesa. - John acena encantado.

– Ele também é seu namorado Anny? - Kat fala rindo envergonhada de novo.

– Não pequena. Ele é meu chefe. Namorado da minha amiga. - Anne entra no quarto com Kat e coloca ela na cama. - Hora de descansar pequena.

– Anny será que um dia vou ficar assim como você? - Kat fala se aconchegando na cama.

– Claro que vai pequena. Você vai ser uma menina linda! - Anne sorri e senta na cama do lado de Kat.

– Eu tenho... Como é o nome mesmo da palavra. Espe... - Kat ficou pensativa.

– Esperança? - Anne olha para ela com os olhos brilhando.

– Isso! - ela quase dá um pulo na cama - Eu tenho!

– Tem que ter mesmo pequena. - Anne sorri.

– Me dá um beijo de boa noite? - Ela volta a se deitar.

– Claro pequena. - Anne sorri e da um beijo na testa de Kat. - Dorme com os anjos princesa.

– Obrigado. Gostei de você. - Ela sorri lindamente e se cobre.

– Eu também princesa. - Anne sorri e se senta na poltrona ao lado da cama de Katleen.

Katleen fecha os olhos e pega no sono minutos depois, era uma menina maravilhosa não merecia sofrer tanto por essa doença muitas vezes fatal, infelizmente.

– John você precisa usar essa mascara para entrar. - Maggie entrega uma mascara cirúrgica para John e coloca a sua.

– Tudo bem. - John veste a máscara e fica ansioso precisava ver sua amada.

– Vem comigo. - Maggie entra na UTI com John e caminha com ele pelo corredor. Ela vai até o quarto 315 e entra com John. - Fique a vontade. Vou deixa-los a sós. - Maggie sorri e sai do quarto deixando John com Lia.

John vai na direção dela lentamente. Ele olha ela por longos segundos.

– Lia? - ele fala próximo a ela.

Lia estava na cama. Sua perna fraturada estava suspensa. A garçonete estava ligada a vários aparelhos e com um tubo na boca para respirar melhor.

– Doi em mim te ver assim, meu amor. Justo hoje em que completamos um dia de namoro. - John se entristece vendo-a daquele jeito.

Os batimentos de Lia aumentam. Parecia ser uma resposta ao que John dizia. Era como se Lia quisesse falar com ele e isso era transmitido pela máquina. John olha os batimentos.

– Você consegue me ouvir? - Ele riu animado, uma lágrima escorreu por seu rosto.

Lia escuta o que John diz. "Eu consigo John." Os batimentos aumentam.

– Então gostaria de falar algumas coisas... - Ele respira - Fui imaturo contigo, no início vi nosso namoro como algo entre jovens. Agora sei que fiz errado em tentar nos esconder. Me desculpe, devia ter te levado a sério. - John chorou amargamente. - E agora te encontro assim... Lia me perdoe, eu via seu comportamento perante essa minha atitude, mas não conseguia reverter a situação. - John segurou a mão dela e sentou-se ao seu lado.

"Não chora meu amor. Vai ficar tudo bem, eu vou ficar bem e logo ficaremos juntos. Ta tudo bem John. Que droga! Porque não me ouve? Esse tubo! Tira esse tubo!" Lia tenta mexer a mão para tirar o tubo, mas não consegue, as medicações eram fortes e impossibilitavam ela de se mexer.

– Lia? - John vê os batimentos dela aumentando, ele coloca a mão dela em seu rosto e beija a testa dela.

"Eu quero acordar John! Por favor! E o Jack? Cadê o Jack?" Os batimentos de Lia ficaram fora de controle.

– Lia? Lia! - Ele olhou o aparelho, estava apitando muito. Como John nem imaginava que Lia ansiava comunicar-se com ele, acabou berrando por Maggie.

– Calma. To aqui. O que foi? - Maggie se aproxima da cama e olha para os batimentos de Lia.

– O que tá havendo com ela? Sou eu? Quero dizer, minha presença aqui? - John olhou para Maggie assustado.

– Talvez. Acho que ela deve estar querendo falar com você. Pessoas em coma costumam ter essa reação quando estão com pessoas importantes. Vocês são namorados?

"Somos! E você quem é? Me escutem!"

– Sim. O que quer me dizer hein, Lia... - John olha ela e vê que os batimentos ainda continuam alterados. - Você está querendo me perdoar?

"Não tem o que perdoar meu amor. Eu respeitei sua escolha. Esta tudo bem."

– Seria melhor eu ir? - John questionou a Maggie. Mesmo que não quisesse deixar o quarto da namorada a saúde dela vinha em primeiro lugar. Então seria melhor sair se ela continuasse assim.

– É melhor John. Lia? - Maggie olha pra ela. - Seu amigo esta bem, não corre perigo. Está tudo bem. Você tem que descansar para voltar para nós.

"Jack esta bem? Ah, ótimo!"– Os batimentos de Lia vão voltando ao normal aos poucos.

Um leve pensamento frustrante vem a mente do dono da Fire. "Ela só queria saber do Jack". Mas, ele abana esse pensamento movendo a cabeça.

– Te amo Lia. Vou estar aqui prá você.

"Me ama? Você... Você me ama John? Ah meu Deus!"– Os batimentos voltam a subir.

– Vem John. Hora de deixar a Lia descansar. - Maggie indica a porta para John.

John sai da sala. Em sua mente ele tinha convicção agora em ver Lia assim, que estava perdidamente apaixonado por ela, infelizmente ele começou a valorizá-la quase tarde de mais. "Será que errei?"

Maggie acompanha John, enquanto caminha com ele pelo corredor eles vão conversando um pouco mais sobre a situação de Lia e Jack até que a enfermeira é solicitada em outra área do hospital.

Anne vê Kat dormir, vai até a garotinha, dá mais um beijo demorado na testa dela e sai do quarto. Enquanto caminha de volta para a sala de espera, ela pega o celular e liga para o tio de Jack, Clark Campbell.

– Clark... - Ele diz atendendo o telefone.

– Tio Clark? Oi é a Anne!

– Hey, pequena Ann. Ainda deixando meu sobrinho babando pela república? - Clark brinca, era uma versão mais velha do Jack.

– Muito! - Anne ri. - Tio Clark não tenho boas noticias. - Anne fica séria. Era bom saber que ela tinha uma certa liberdade com o tio de Jack e assim se sentia mais a vontade para falar com ele.

– Pode mandar Ann. Jack descobriu que não ama você e sim, a... Como é nome da lindinha que vive com vocês? - Clark dá risada.

– Quem dera se fosse algo simples assim. - Anne suspira. "A Lia e o Jack?"– Enfim, Jack sofreu um acidente Tio Clark.

– Puta que pariu! - Outra qualidade de Clark era sua boca extremamente limpa, só que não. - Aonde ele está? Calma ai, é melhor eu ir me preparando para ir ai.

– Estamos no hospital central de Parksville. Ele estava com a Lia e sofreram o acidente. Lia esta bem, mas o Jack não muito, ele estava precisando de doações de sangue, por sorte Leon, meu namorado, tem o mesmo tipo sanguíneo que ele e doou, mas Clark ele precisa de você. Vem pra cá.

– Estou a caminho e agradeça ao Leon. E é claro espanque a imprudência do Jack. - Apesar de irritado, Clark transparecia a sua grande preocupação com Jack. Os 2 se amavam.

– O importante é que ele esta bem. Vou passar a noite aqui Clark. Venha com cuidado. - Anne se acalma já que Clark estava vindo e poderia dar apoio a Jack e a todos ali.

– Até logo Anne. - Clark desliga o telefone e vai se arrumar, ele senta na cama e não tira Jack de sua cabeça. Ele realmente amava o sobrinho, não pelo fato de Jack ser idêntico, mas também pelo fato de terem uma vida totalmente diferente, mas um dependente do outro. Jack precisava de um pai e Clark de um filho, e era isso que um era para o outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Favoritos? Recomendações? #FaçamOsAutoresFelizes!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Couples on Fire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.