Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

~Enjoy~

Músicas do capítulo:
— Moves Like Jagger- Maroon 5 (https://www.youtube.com/watch?v=iEPTlhBmwRg)
— Unbroken - Demi Lovato (https://www.youtube.com/watch?v=DP1OJfl6h4M)
— Playing God - Paramore (https://www.youtube.com/watch?v=iDy2wCQYSrU)



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Jack vai correndo até a academia e no caminho pensa em como agir em relação a Myle e Anne. Talvez agir naturalmente seja bem mais doloroso, como se nada houvesse acontecido.

Anne e Myle já estavam na academia e malhavam com a ajuda do personal. Myle pensava na conversa com Jack, já Anne optou por esquecer essa conversa e focar na malhação.

Jack chega e como numa entrada triunfal, todos olham ele.

– Desculpa, John. - Jack fala ao patrão que estava na porta.

– Tudo bem... E Lia Hastings? - John questiona.

– Cortou a mão, está em recuperação... - Jack responde. “Como se não soubesse, chefinho”. Pensa e contém o riso.

Jack vai para os aparelhos de coxa. E logo inicia, seus músculos saltavam no movimento de abrir e fechar pernas. Era difícil não ficar hipnotizado com o corpão do barman.

Liza, Carol e Maggie observavam Jack enquanto pedalavam na bicicleta.

– Olha como ele é gostoso!

– Myle ta certa em ser apaixonada por ele até eu que sou mais boba.

– É, mas ele ama a loira aguada ali e ela é trouxa por não amar esse pedaço de mal caminho.

– Nossa Liz, doce como um limão hein.. - Maggie brinca com a amiga.

– É verdade Liz, mas ela esta namorando o modelo, Leon... Aquele também é um belo pedaço de mal caminho...

– Ah Carol, você não fala muito, mas quando fala só vem coisa boa... - Liza ri.

Elas continuam com a fofoca e com malhação.

Jack não consegue disfarça que ama ser secado, mas Liza, Carol e Maggie apesar de terem corpos e rostos bonitos tinham papos péssimos o que acabava com qualquer chance de excitarem nosso barman. Ele ansiava ser secado por Anne, ou Myle.

Anne continuava com a musculação, ate que o personal pediu que ela fizesse um pouco de exercícios para a perna. Ela relutou um pouco, principalmente por causa do aparelho que ele queria que ela usasse, era do lado do que Jack ocupava. Sem escolha ela vai até o aparelho e pega os pesos que ela usava. Assim que termina de arrumar ela se deita e começa a erguer a plataforma com as pernas.

– Oi Jack.

– Oi! Bom dia Anny. - Jack tenta falar como bom amigo que era. E faz o exercício com mais velocidade, suor banha seu peito, testa e costas.

– Bom dia. - Anne sorri olhando para ele e depois volta a encarar o teto da academia.

Jack detesta não ter assunto quando realmente precisa haver.

– Belos movimentos. "Ai tomara que ela não tenha ouvido, que frase idiota". E balança a cabeça negativamente.

– Você realmente esta sem assunto! - Anne começa a rir.

– Tecnicamente as pernas salientes do Luke me hipnotizam. - Jack brinca, mas por dentro fica constrangido por ela o conhecer tão bem.

– Cala boca, viadão. - Luke ri e continua seus polichinelos.

Luke, Taylor e Jack gargalham e os 3 juntos dizem.

– Esses barmans...

– Rola um bromance entre vocês, confessa Luke! - Myle ri enquanto corre na esteira.

– Rola entre os 3. - George berra do outro lado, estava nos pesos.

– Eu não duvido nada George! - Anne grita para ele e ri.

– Affe. Calma pessoal, ainda tenho minha virilidade, Luke também, já o Tay... Opz, malz cara. - Jack gargalha, posteriormente vai fazer abdominais. Ele alterna os movimentos de impulsão para a esquerda e depois direita.

– Cala essa boca. Babaca! - Taylor não se aguenta e ri.

– Não escondam mais rapazes. - Myle gargalha.

– Beijos recalque. - Jack manda um beijinho para My ao se impulsionar para a direita, na direção dela.

– É beijo no ombro. - Luke faz o movimento.

– Isso é gay cara. - Taylor diz.

– Muito gay, reforço. - George berra.

– Meu Deus, vocês não prestam! - Myle ri.

– Rala sua mandada! - Anne ri.

– Realmente foi muito gay! - Myle gargalha.

Luke fica constrangido e rindo decidi ficar calado. Jack sente seu abdômen trincar e faz os movimentos rapidamente para obter mais intensidade. George vai ao bebedouro e após beber a água se despede do pessoal.

– Tchau galera.

Os meninos acenam.

– Tchau George. - Anne e Myle acenam para o DJ.

– Nossa que coxas que esse George tem, Jesus? - Jack fala ofegante e dá uma pequena pausa, depois ele volta a fazer ouvindo as risadas dos colegas.

– Alguém excitado em 3,2,1... - Luke diz.

– Com certeza. - Taylor concorda.

– Me referi a você, trouxa. - Luke chega a colocar a mão na barriga de tanto riso.

Apesar de tudo Jack sempre podia contar com Luke e Taylor para alegrarem ele.

Alguém que Myle conhecia vinha correndo para a academia. Seu "amigo" que parecia querer sua morte, vinha de short vermelho e regata preta com fones. A luz do dia deixa mais clara sua beleza.

– Vocês estão exagerando na boiolice! - Myle ri e desce da esteira. - Deu a minha hora. Beijo pra quem fica. - A ruiva enche sua garrafa de água e sai dali voltando correndo para casa.

"Menos uma". Jack pensa e mantém os exercícios. Precisa arranjar alguém prá suprir essa carência que sente.

Myle vê o rapaz e vai na direção dele e esbarra de propósito como na noite anterior.

– Não olha por onde anda não?

Ele aponta os fones como se dissesse que não está ouvindo. Myle puxa o fio dos fones de uma vez e olha para ele.

– Caramba. Podia ser menos grossa e você que se jogou na minha frente. - O rapaz encara-a seriamente.

– Não olha por onde anda?

– O quê? Você só pode estar de brincadeira. Pode sair da minha frente, quero ir a academia, preciso mostrar a meu novo chefe que estou bastante interessado. - e retribui o olhar matador.

– Só pra você saber como me senti ontem a noite idiota! - Myle fuzila ele. - Novo chefe? Espera, você vai trabalhar na Fire? - Myle olha incrédula para ele.

– Dã... Isso não é óbvio. Agora sai da frente. - Ele vai passando, quase empurrando ela.

– Se não aprender a respeitar as pessoas.você não vai durar muito tempo naquele lugar. Lição numero um. - Myle sai do caminho dele. - Só pode ser um pesadelo!

– Se não aprender a ficar na sua, pode ter graves problemas na vida. Lição de berço, gracinha. - Ele se vira e sorri debochando dela. Posteriormente segue para a academia.

– Babaca! - Myle grita e volta a correr. "Isso não vai ficar assim."

John toca a campainha da casa de Lia. Estava ansioso a voltar a beijá-la e queria saber como estava a mão dela.

Lia acorda ao ouvir a campainha e vai até a porta.

– Em que pos... Oi. - Ela sorri e arruma o cabelo.

– Te acordei, me desculpe. - John coça o cabelo.

– To tão acabada assim? - Lia ri e dá espaço para que ele entre. - Entra.

– Licença. - e entra na casa - Bem digamos que você está entre "tive insônia" e "bebi a noite toda". - ele brinca exageradamente.

– Que horror! - Ela fecha a porta e ri. - Foram os remédios que me deram.

– É brincadeira sua boba. E como está a mão? - John fica preocupado.

– Dolorida. - Lia caminha ate o sofá e puxa ele para sentar junto com ela.

John senta-se ao lado dela e passa seu braço por de trás dela.

– Eu sinto muito mesmo. Quem foi o cliente, expulso ele da boate.

Lia deita no ombro de John, se aconchegando nele.

– Teve uma discussão, eu pedi para que eles parassem, mas não resolveu nada e eles começaram a brigar. Eu chamei o Christian e o Paul e eles tiraram os rapazes de lá, mas quebraram garrafas e copos e quando eu fui limpar eu me cortei.

– Paul e Christian precisam de reforço. Talvez monitoramento interno o que acha? Talvez comunicadores... Eles precisam chegar mais rápido a situações assim. - John olha ela.

– Ta tudo muito bom, mas deu minha hora. - Anne termina o alongamento e caminha para a saída. - Tchau gente, ate mais tarde. - Ela acena pro pessoal e sai da academia. Anne coloca os fones de ouvido e começa a correr em direção da republica.

– Talvez sim, seria um bom investimento, mas agora esta tudo bem. - Lia faz carinho nele. - Senti saudade.

– Você não imagina como eu senti também. - John envolve-a mais calorosamente, penetrando-a com os olhos.

Lia sorri para ele e o beija apaixonadamente. John retribui ao beijo e agarra-a com bastante intensidade. Como era bom sentir aquela boca na dele. Lia se senta no colo de John e o beija. Ela 'passeia' com suas mãos pelos ombros e pela nuca dele. Ele libera um leve gemido, tinha se arrepiado totalmente. E morde o queixo dela, e vai dando mordiscadas no rosto dela. Lia sorri e passa suas unhas levemente pela nuca dele.

– Au. - Ele ri fofamente e morde o lábio inferior dela, posteriormente trama sua língua na dela.

John ousa um pouco e aperta bruscamente as coxas dela. Enquanto mexe a cabeça com extremo prazer. Lia retribui ao beijo dele e continua com os carinhos na nuca e nos cabelos de John.

"Tutu, manda o chefia rala peito daí. M e A a 10 minutos", Jack envia.

Lia desce as mãos para o tórax dele e começa a tirar a camisa dele, abrindo os botões. John ajuda ela a desabotoar sua camisa, mas ouve o toque de celular.

– Droga. - Lia pega o celular e lê a mensagem.

– O que houve?

– Olha você tem duas opções, ir embora ou ser pego no flagra. - Lia ri. - Myle e Anne estão chegando.

– Caramba... - John se levanta - Poxa, é melhor eu ir. - Ele começa a reabotoar a camisa.

– Até mais tarde. - Lia senta no sofá antes dele se levantar e olha para John.

– Me desculpa por isso, mas ainda não estou pronto. - John olha ela triste, ajeitando a gola da camisa.

– Tudo bem John, eu te entendo. - Ela sorri, se levanta, vai ate a porta e abre ela. - É melhor se apressar.

– Beijo de despedida, clichê mais delicioso. - John pisca prá ela.

– Bobo. - Lia beija ele.

– Tchau, amor. - Ele fala e vai até seu carro. Dá um último aceno e sai dali buzinando.

Lia acena para ele sorrindo e entra em casa. Ela tranca a porta, já que cada um tinha sua chave e vai para seu quarto. Ela se joga na cama e pega o celular. "Valeu Jay."

"Lave minhas cuecas e estamos quites". Jack responde a Lia. Enquanto voltava para a casa correndo.

"Sem graça." Lia responde para o amigo e abraça seu travesseiro. Era incrível estar com John, ela o amava e ele estava gostando dela, mas essa situação não era uma das melhores, pelo menos não para a morena.

"Amor, estou com saudades. Preciso te ver...". Anne recebe essa mensagem de texto de Leon.

"Hoje à noite depois do trabalho?" Anne responde para Leon assim que chega em casa e vai para seu quarto.

"Perfeito te pego na boate e você escolhe o lugar desta vez". Leon retorna a mensagem.

"Combinado! Te amo :D" Anne liga seu celular em uma musica e depois de pegar suas coisas vai para o banheiro e começa a tomar banho.

"Eu também". Leon retorna.

Jack passou por de frente a Loveland, a uma floricultura que também possuía artigos românticos, para sua surpresa viu Niky Sanders sair de lá. Pela cara que Niky fez certamente iria abordar o barman, este tentou ao máximo evitá-lo fingindo que não havia o visto.

– Jack! Jack! - Niky berrou atravessando a rua.

"Droga!". Jack pensou.

– Fala Sanders.

– Preciso de um favor. - Niky vinha com um belo buquê de tulipas brancas. - Precisa entregar isso a Anne.

– Seriously!? Flores? Que romântico Niky. - Jack fala ironicamente. "Cafona". Ele tenta não sorrir com seu pensamento.

– Eu ia pagar para alguém entregar, mas ai você me aparece. - Niky olha ele amigável.

Jack suspira e vê nessa atitude a oportunidade perfeita de mostrar a An que não está nem ai com seus relacionamentos e Jack se compadeceu da cara pidona de Niky.

– Ok cara, isso só vai lhe custar 20 dólares. - Jack ri maliciosamente.

– Você sempre deixando bem claro que é um babaca. - Niky acusa, sempre fora sincero e não é por que precisa de Jack que não ia falar o que ele precisa ouvir.

– 40 dólares pela ofensa. E o preço só vai aumentando. - Jack brinca.

– Toma 50, para entregar e ser fiel a isso. - Niky dá o dinheiro fuzilando o rapaz.

– É bom fazer negócio com rapazes apaixonados. - O barman repete uma frase usada por Myle dias atrás, reforçando que são parecidos.

– Tá, tá... Agora vá e tome cuidado. - Niky olha Jack indo.

Niky se sente confiante já que as flores estão indo com um belo bilhete. Porém Jack parece estar voltando.

– O que foi barman? Esqueceu seu ende... - Niky não consegue completar acaba levando um belo soco.

– Isso é pelo que fez a An. - Jack encara ele.

– Mas eu já pedi perdão e você já descontou sua raiva uma vez. - Niky se defende.

– É mesmo? Foi malz, mas queria ver você no chão antes de ir. - Jack vai saindo dali.

Jack nunca irá esquecer o que Niky fez a Anne, ainda que ela se esqueça. Vai entregar as flores, vai, mas também não irá impedir An de se aproximar desse tipo de cara.

Jack chegou a república e estava espirrando, foi descobrir na metade do caminho que tinha uma certa alergia a tulipas.

– Anne!? Anny? - Jack percorreu a sala questionando para ver onde ela estava.

– Oi! - Anne estava na sacada olhando para a cidade. - Ta tudo bem Jay?

Jack subiu até lá em meio aos espirros.

– Meu nariz responde essa pergunta negativamente. - Jack pisca a ela e oculta as flores. - Prá você.

–Uau, Jay. - Anne sorri. - Obrigada.

– Que isso você merece. - Ele fala feliz, porém espirra.

– Saúde. - Anne ri e pega as flores. - Vou pegar um antialérgico pra você. Obrigada mesmo Jay. - Ela se aproxima e da um selinho nele e vai para a cozinha.

– Ahhh An... - Jack fecha os olhos, mas não era ruim o suficiente.

Anne colocas as flores num vaso com água e pega o remédio para Jack.

– Aqui Jay. - Ela sorri para ele e entrega o remédio e a água.

Jack bebe o remédio e posteriormente apanha o bilhete amassado em seu bolso.

– Infelizmente as flores vieram com um bilhete assinado pelo Niky. - Jack estende a mão para que ela pega e leia-o.

– Não foi você que comprou pra mim? - Ela pega o bilhete com um olhar triste e lê.

"Onde eu irei? Se você me traz razões para acreditar na felicidade, onde me esconderei? Você é o ar que eu respiro, sua presença me atrai. Apesar de termos uma muralha nos separando, uma muralha que levantei. Quero derrubá-la conquistando seu perdão. Com amor Niky".

– Bem eu fiz a entrega. - Jack sorri fofamente.

– Não devia nem ter trazido. - Anne amassa o bilhete e vai para o quarto.

– Tentei ser legal. Depois do soco que dei nele. - Jack sorri vitoriosamente.

– Um soco não é nada comparado ao que ele fez comigo né Jack?!

– Eu sei, mas foi legal. - Jack vai pro banho.

– Ta né. - Anne deixa o bilhete em cima da cômoda do seu quarto e vai para a cozinha. Ela pega as flores e joga no lixo.

– Uou. Por quê? - Lia olha para ela.

– Niky.

– Ah explicado. - Lia sorri.

– Vou dar uma volta, to me sentindo sufocada aqui. - Anne pega sua bolsa e caminha ate a porta.

– Depois do trabalho precisamos conversar An.

– Vou sair com o Leon.

– Ele pode esperar.

– Não Li, a sua lição de moral pode esperar. - Anne abre a porta e sai da casa.

– Credo, que bicho te mordeu?! - Lia berra para ela. - Eu hein. - Lia volta para o quarto e se joga na cama.

Adam aparava a grama da frente da casa e levou um susto com a batida de porta que An deu.

– Oi, amiga. Precisa de ajuda?

– Paz. E isso é a única coisa que não consigo em casa. - Anne caminha até ele.

– Pode ter na casa do vizinho. - Adam sorri desligando o aparador e tirando as luvas, estava um pouco sujo, e ainda usava um óculos de proteção.

– Então você é o vizinho gostosão que a Myle tanto falou. - Anne sorri. - Obrigada Adam.

– Myle disse isso de mim, não conta prá ninguém mais estou afim dela. - e agora tira o óculos.

– Ela disse. Mas você não estava afim da Lia?

– Ham? Digamos que ela já tem um amor... - Adam faz uma cara de desapontamento.

– Lia gosta de um cara, pelo menos é o que ela diz, nunca vi ela com ninguém, mas enfim... Você tem que seguir em frente.

– Sim. E você já conseguiu decidir? - Adam indica para ela segui-lo, enquanto vai entrando para dentro.

– Não. - Anne segue ele. - Mas sei que o Jack não quer mais nada comigo.

– O que te faz pensar nisso? - Adam abre a porta e coloca o tapete para que ela possa limpar os pés, assim como ele.

– Discutimos ontem, ele disse coisas e eu o conheço bem, sei quando ele desiste de algo. Eu tava decidida a pedir um tempo pro Leon, mas não vou mais, eu vou ficar com ele e esquecer que eu senti algo pelo Jack. - Anne limpa os pés e entra na casa de Adam.

– Uou. Espero ter ajudado de alguma forma. Vem vou te pegar um sorvete. - Adam abre a geladeira e pega um potão de sorvete, era de ninho trufado.

– Hum... To precisando disso. - Anne ri. - Você ajudou Adam e muito, mas é tudo complicado demais.

– Eu imagino. Mas, quer saber durante esse tempo que estiver comigo, você vai esquecer do Leon, Jack... É só você, sorvete, um iPod com uma boa playlist e uma casa ainda bagunçada para arrumar.

– Proposta tentadora Adam. Por onde começamos? - Anne olha para ele e sorri.

– Hum, sala e cozinha. Escolha a primeira música, enquanto pego nossos utensílios. - Adam vai para a dispensa pegar, vassoura, rodos, panos, baldes, luvas, botas e produtos de limpeza. - Ah e não pense que estou te explorando... - Adam berra da dispensa.

– Relaxa Adam. Assim é bom porque não fico com a cabeça nos problemas. - Anne grita da sala e olha as musicas. - Vamos de Maroon 5. - Anne seleciona a playlist e Moves Like Jagger ecoa pela casa.

Adam aparece com um monte de coisa e até uma mangueira de pressão d'água. E começa a dançar assim como o Jagger. Adam pega a vassoura e começa a varrer.

– Olha sei que quer limpar a casa, mas não precisa disso tudo. - Anne ri assim que a musica acaba.

– O que está sugerindo? - Ele olha ela amontoando a poeira.

Anne ri olhando para Adam e na parte da Aguilera ela canta perfeitamente e dança com ele.

– A mangueira, não vamos usar aqui dentro, a não ser que você queira danificar seus moveis. - Anne pega um pano e depois de passar um produto começa a tirar pó das estantes.

– Me acostumando com a vida de morar fora da aba dos pais. - Adam sorri e deixa a mangueira de lado. Continua varrendo. Tocava Unbroken - Demi Lovato.

– Eu te entendo, demorei pra me acostumar. - Anne continua limpando a estante e canta junto com a música. - I'm gonna love you like I've never been broken. (Eu vou te amar como se eu nunca tivesse sido quebrada)

Tonight, tonight! I let it go, go, go...(Essa noite, essa noite, estou deixando ir, ir, ir, ir)– Adam canta usando a vassoura como guitarra.

I'm gonna give it like it's never been taken, I'm gonna fall like I don't need saving. (Eu vou dar isso como se nunca tivesse sido pega. Eu vou cair como se não precisasse ser salva)– Anne continua com a cantoria. - Bom, a sala esta limpa. - Anne limpa a mesa de centro e sorri para Adam.

Adam coloca um vaso exótico que de tão estranho ficava bonito.

– Nem pergunte, presente da Sra. Wolf, minha mãe. - ele sorri e coloca umas flores quase reais nele.

– Ela tem um ótimo gosto. - Anne olha para o vaso enquanto lustra um troféu de Adam.

– Pode colocar ali naquela estante. Preciso causar um boa primeira impressão se é que me entende. - Ele indica a estante que chamava atenção por se de madeira bruta.

– Você não precisa deles pra chamar a atenção. Você é lindo, charmoso e muito inteligente, o troféu é um bônus.

– Consigo te impressionar. Já me sinto perfeito por hoje. - Playing God - Paramore começou a tocar.

Adam era muito talentoso, tinha vários troféus individuais, como de melhor jogador, atacante, pontuador, destaque da partida.

– Engraçadinho. - Anne sorri e arruma os prêmios dele por ano em que ele ganhou.

Adam vai limpando as janelas e balança a cada acompanhando o ritmo das guitarras. Era realmente um cara divertido. "Será que estou conseguindo distraí-la?" Se perguntou, olhando-a.

– Estou me saindo bem? - Adam se refere em ajudá-la.

– Esta. Muito bem. - Anne continuava arrumando a estante. Assim que terminou ela respirou fundo e olhou para Adam.

– Que foi? - Adam sorri e tira a camisa estava suando ele amarra na cabeça fazendo uma bandana. - Se importa?

– Não, a casa é sua, fique a vontade. - Anne sorri para ele.

– A casa é sua também. Pode se sentir a vontade, ficar de roupas intimas também.

– Melhor não. - Anne sorri. - Adam eu já vou, preciso me arrumar pra ir pra boate, vou mais cedo, me apresento hoje.

– Ah An antes de ir... - Adam sobe correndo as escadas e pega uma caixinha. Ele desce não demora muito tempo. - Um presente prá você.

– Que isso Adam?

– Abra-a. - e pisca a ela.

– Não precisava de nada disso. - Anne sorri e abre a caixinha.

Era um par de brincos de prata, faziam um formato espiral e brilhavam muito.

– Eram de minha avó, ela queria que eu presenteasse a alguém que eu queira ver feliz. Bem, e quero te ver feliz, amiga. - e sorri lindamente.

– Adam é lindo. Eu, eu não sei o que falar. - Anne olha para os brincos e depois para Adam. - Eu não posso aceitar.

– Pode sim e vai. Você mostrou merecer é uma garota incrível e isso marca o início de nossa amizade, ok? - Adam era gentil.

– Obrigada, por tudo. - Anne fecha a caixinha, se aproxima de Adam e o abraça.

– Eu que agradeço. Ah e sempre que quiser desabafar e tiver enjoada de fazer isso com as mesmas pessoas, tem seu vizinho. - Adam beija a testa dela - E por favor, não tenha vergonha de usar o brinco.

– Porque eu teria vergonha? Ele é lindo Adam. - Anne sorri. - Pela situação la em casa eu vou te procurar varias vezes. - Ela olha para ele sem graça. - Quando precisar de alguém, estarei aqui.

– Tudo bem. - Adam olha ao redor e vê que a casa está maravilhosamente limpa. - Uou, olha o que fizemos.

– Formamos uma boa equipe. - Anne sorri.

– Com toda a certeza. - Adam olha ela e levanta a mão prá que ela toque. Anne bate na mão dele e ri.

– Eu preciso ir. Vai la na boate me ver.

– Tudo bem... Sem o Jen e o Brown, vou com um outro amigo. - Adam comenta.

– Vai sozinho. - Anne sorri e da um beijo no rosto dele. - Me apresento as 2 da manha. Tchau Adam. - Ela pega sua bolsa e o presente e sai dali.

– Eu já havia combinado... Desculpa. - Adam acena vendo ela sair. Posteriormente se joga no sofá e suspira. "Uma amiga. É Adam a vida lhe envia presentes e você tem que notá-los mais rápido".

Lia estava deitada no sofá e Myle na poltrona, as duas assistiam ao um programa de culinária, Myle tinha insistido para ver e assim que terminou ela desligou a TV.

– Hora de trabalhar. - Ela sorri para a morena.

– Myle, você está bem?

– Claro que estou, você deixou eu ver o programa do Jamie Oliver, claro que vou estar bem.

– Não boba, você sabe o que eu quis dizer. - Lia sorri e olha para a amiga.

– Não Lia, eu não estou. Eu me declarei pra ele ontem, tentei fazer ele ver o que eu sinto. Tentei, mas foi em vão Li, em vão. Ele nunca vai me amar como ama a Anne, nunca. - Myle tentava não chorar, mas ela não conseguiu evitar e desabou em lágrimas.

– Ah Myle. - Lia levanta, vai até ela e abraça a amiga.

– Sei que errei demais com vocês, mas você me perdoou, a Anne também, ele eu não sei, mas me dói ver a Anne feliz e ele sofrendo Lia. Ele podia me dar uma chance, eu faria ele feliz, sei que eu conseguiria isso. - Myle soluça aos prantos.

– Lia isso que você quer que aconteça é a mesma coisa que você ficar com outra pessoa e essa outra pessoa te fazer feliz, mas o que iria acontecer...

– Eu sempre estaria pensando nele. - Myle completa a frase de Lia.

– Isso, você pensaria nele e ele na Anne. Sei como dói amar alguém e não ser correspondido.

– É o que acontece com você e com o John.

– É o que acontece comigo e com o... Como você sabe? - Lia olha surpresa para Myle.

– Lia é visível amore. E ele sente algo por você. Quando Jack chegou sem você, John olhou todo preocupado e curioso para ele, quando ele não te viu ele saiu correndo da academia e eu tenho certeza que ele veio pra cá.

– Myle não conte pra ninguém, John quer segredo e será assim até ele querer assumir.

– Relaxa Li, seu segredo está guardado comigo. - Myle abraça Lia. - Obrigada por me ouvir e estar aqui quando eu preciso.

– Sempre que quiser Myle, eu estarei aqui. - Lia retribui ao abraço da amiga.

– Ah que lindo! - Anne olha para as duas e revira os olhos. - Se não se esqueceram temos trabalho hoje. - Ela fecha a porta e segue para o banheiro.

– Ela me odeia. - Myle se afasta de Lia.

– Anne está confusa e quando ela está confusa ela desconta tudo em todos, acostume-se. Vamos nos arrumar vai. - Lia se levanta e vai para o quarto e Myle faz o mesmo.

Anne assim que termina de se arrumar, sai de casa e chama um taxi, ela não estava pra conversas com Jack, Myle e principalmente Lia. Ela estava com ciúmes da amiga, estava mesmo e para evitar brigas estava evitando a garçonete.

Jack dormia na sua cama, estava tão cansado pelo treino na academia que saiu do banho e caiu na cama peladão e capotou. Os assobios pareciam mais altos pelo cansaço do rapaz.

Lia depois de se arrumar, vai ate o quarto de Jack e começa a rir.

– Acorda peladão.

– Não... - resmunga rolando na cama, ficando de bunda prá cima.

Lia ainda rindo da um tapa na bunda dele deixando a marca de sua mão.

– Ops, exagerei na dose.

– Hey baixinha! - Jack berra na cama e num salto se levanta. - Parece trouxa. – Ele resmunga com uma cara de sono terrível.

– Poxa, desculpa Jay. - Lia olha para ele. - Até mais tarde. - Ela sai do quarto e vai para a sala. - Vamos Myle?

– Bora. Tchau Jack. - Myle berra para ele e acompanha Lia.

– Tudo bem Li?

– Uhum. - Lia força um sorriso e sai com Myle.

– Hey! Não estou bravo por que essa carinha?! - Jack berra da porta, se escondendo para que a Sra. Sorensen não o visse nu.

Lia ignora ele e sai com Myle da casa.

– Tem certe...

– Eu to bem! - Lia bufa e vai para a boate.

– Não ta mais aqui quem falou. - Myle acena para Jack e olha para a rua.

Jack fica triste talvez o jeito que falou tenha sido brusco, mas havia levado um susto e sentia a bunda doendo.

– Boa noite Sra. Sorense. - disse a vizinha da frente que o secava.

– Boa noite. - Jack sente que a solteirona flerta com ele.

"Velha tarada"... Jack fecha a porta resmungando.

George pega o pen-drive e já preparar a iluminação e faz os testes sonoros necessários. Luke e Taylor já estavam na boate e descarregavam as novas mercadorias para a reposição.

Anne chega na boate e sorri para George.

– Oi George. - Ela da um beijo no rosto dele e entrega um pen drive para ele. - São as musicas da minha apresentação. - Ela sorri e entra na boate indo direto para o palco treinar a dança.

Lia e Myle chegam na boate e vão para o camarim se arrumar. Anne continua no palco treinando a dança.

– Hey Taylor, Luke, gostam? - Ela anda em volta do poste, pula e para de cabeça para baixo descendo lentamente até o chão.

– Claro que sim, Luke teve até uma ereção. - Taylor diz e gargalha.

– Pelo menos ainda tenho ereções. - Luke coloca o dedo na língua e reproduz o som de faísca, rindo ainda mais.

– Ai que horror! - Anne gargalha. - Vocês viram o novo dancer por ai?

– Bem, ele tá se produzindo, são 2. - Taylor não faz uma cara muito contente.

– É Tay, perderemos o assédio.

– Ah não fiquem tristes, podem ser assediados por mim. - Anne pisca para eles e sorri.

Luke e Taylor riem da ideia da amiga e terminam o descarregamento.


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Notas finais do capítulo

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