Lia vai para o banheiro e toma um longo banho, estava quase na hora dela ir se encontrar com John. Ela termina seu banho e segue para seu quarto, ela abre o guarda roupa e devido ao clima um pouco frio ela opta por usar uma calca jeans, com botas de cor preta. Ela escolhe uma regata branca e um cachecol vinho. Ela pega sua jaqueta couro e coloca ao lado da sua bolsa. Lia prefere deixar os cabelos soltos e seca eles com um secador, deixando os perfeitamente lisos. Ela opta por usar apenas um pouco de rímel, blush e batom. Ela se olha no espelho e sorri.

– Boa sorte. - Ela ri e sai de casa.

John acorda e toma um banho quente, o inverno estava mostrando seu poder e ele iria ter que se agasalhar bem. Ao sair do banho ele faz sua higiene. Opta por um jeans de lavagem clara coloca uma camisa branca e coloca por cima uma blusa de lã azul marinho deixando a gola da camisa amostra, pegou um óculos e quis fazer um charme com ele, o aro era negro e realçava seus olhos. Passou perfume e ajeitou o cabelo. John pega um sapatênis e vai direto a seu carro. Achava estranho estar nervoso e inquieto, a cada rua mais próxima ao Starbucks ele sentia seu coração palpitar mais forte.

Lia segue para o Starbucks, no caminho ela ouvia umas músicas e ia cantando junto, ela tentava não ficar nervosa por encontrar John. Ela deu umas voltas pelo quarteirão procurando por uma vaga, até que desistiu e acabou estacionando em um estacionamento fechado. Ela parou em uma vaga e se olhou no retrovisor.

– Vamos la Li, você consegue fazer isso. - Ela sai do carro, veste a jaqueta e segue para a cafeteria.

John também não encontrou vagas teve que estacionar há 2 quarteirões da cafeteria. E foi andando até lá, assobiando Livin' on a Prayer - Bon Jovi.

Ao entrar na cafeteria, Lia procura por uma mesa e se senta a espera de John.

John por conta da ansiedade, inquietação e pelo nervosismo ele se sentia em sua juventude e começou a cantar Livin' on a Prayer.

– Whoah! Livin' on a prayer!(Whoah, vivendo em oração)

O pessoal da rua gostou e algumas pessoas cantaram junto.

Lia enquanto esperava por John batucava na mesa e olhava para todos ali. O pessoal estranhou a batuqueira e estranharam ainda mais quando um dos clientes que estava na parte de fora entrou dizendo.

– Galera tem uma turma cantando no meio da rua... - e volto para fora levando alguns clientes.

"Sério?" Lia se levantou e seguiu para fora. Ao chegar la fora ela sorriu ao ver John.

John e mais umas 15 pessoas cantavam a música de Jon Bon Jovi. O dono da Fire estava totalmente jovem, se sentia cheio de gás e louco, chamou Lia prá cantar com eles.

– Mas eu nã... - Lia sorriu e foi ate John acompanhando ele na musica. - Take my hand, we'll make it, I swear, whoa, livin' on a prayer. (Pegue a minha mão, nós vamos conseguir, eu jur. Whoah, vivendo em oração)

– Oh, we're half way there, whoa, livin' on a prayer. (Oh, estamos no meio do caminho. Whoah, vivendo em oração)– John sorri para Lia.

As pessoas cantavam animadas tudo estava tão louco, algumas pessoas filmavam.

– Take my hand, we'll make it, I swear, whoa, livin' on a prayer!(Pegue a minha mão, nós vamos conseguir, eu juro. Whoah, vivendo em oração)– Lia se aproxima de John e ri, finalizando a canção

John dá risada faz algum tempo que não ri assim e Lia tem tudo a ver com essas novas sensações essa nova perspectiva.

– Todos os seus primeiros encontros começam assim? - Lia ri.

– Não e é por isso que estou tão deslumbrado. - e recebe os cumprimentos das pessoas. Sorrindo a Lia. O pessoal aplaude.

– O mérito é todo seu. - Lia bate palmas junto com o pessoal na rua.

John balança a cabeça e levantando as mãos se rende ao pessoal. Alguns minutos depois o pessoal se dispersa e John pega Lia e a leva para o Bucks.

Lia acompanha ele e sorri.

– Não sabia que cantava tão bem John.

– Se lembra quando disse que o primeiro show da Fire foi um fracasso por causa de um bêbado? - questiona indo numa mesa vaga.

– Você era o cantor? - Lia olha para ele surpresa.

– Yes, sir. - Ele ajuda ela a sentar.

– A culpa do fracasso não foi sua e sim do bêbado. - Lia senta e olha para ele.

– Obrigado. – John sorri se senta. Uma garçonete não demora a vir. - Quero um croissant e um chocolate quente, só não coloca muito açúcar, por favor. - Ele sorri a garota.

– Um capuccino e um croissant de chocolate, por favor. - Lia sorri para a garçonete.

– Ok. Volto já. - a garota sorri simpática.

– E você esta bem John?

– Estou. Você vem me ajudando em relação a isso, não tenho notícias de Ellen a não ser a vez que ela ligou para marcar uma reunião com nossos advogados para discutir sobre a divisão de bens. - Ele esperava que ela mudasse de assunto.

– Eu fico feliz por estar ajudando, mas não vamos continuar com isso. Eu quero te agradecer por ter me dado uma chance lá na boate, por ter acatado com a minha ideia. - Ela parecia saber o que ele queria.

– Bem, foi uma ideia maravilhosa. Você se revelou uma funcionária eficiente e precisamos de ideias assim.

– Ah para John, eu só quis ajudar e fico feliz por ter dado certo. - Lia sorri sem graça olhando para ele.

– Vamos falar de nós, faz quanto tempo que nutri esse sentimento por mim? - Ele tenta ser o menos direto possível, mas não conseguiu.

– Uou. - Lia olha para ele e coloca o cabelo atrás da orelha. - Há uns anos...

– Anos? Poxa vida. Como nunca percebi? - John se surpreendente passando a mão no cabelo.

– Porque você sempre amou sua esposa e vivia muito bem em seu casamento, você é um homem fiel e direito, nunca trairia a Ellen.

– Parece que comprou uma daquelas revistas da capricho sobre mim. Me conhece muito... - Ele ri.

– Engraçadinho. - Lia ri com ele.

– Mas, com tantos jovens bonitos com a sua idade. Por que eu? - e olha profundamente.

– Porque eu sempre gostei de homens mais velhos, vocês sabem como tratar uma mulher.

– Sério isso? Sorte a minha então... - e pisca prá ela.

– John. Eu vou ser sincera com você, to feliz, estamos nos conhecendo e tal, mas se for pra brincar, acho melhor parar por aqui. Eu moro com 3 pessoas que uma ama a outra e a terceira ama outro de fora, todos eles sofrem por isso, e a ultima coisa que eu quero, é que isso aconteça comigo. - Lia olha para ele e diz sincera. - Sei que você não brincaria com meus sentimentos, mas quero saber o seu lado, porque você esta aqui? Porque isso esta acontecendo?

– Shiuu... - Ele viu que ela estava falando de mais... - Uma prova, ok. - John trouxe-a prá perto beijando-a.

John sabia que não ia demorar muito para se render as suas vontades queria beijá-la, tinha que sentir aqueles lindos lábios. Surpresa, ela retribui ao beijo. Só podia ser um sonho, beijar John era o que Lia queria desde quando ele a contratou.

John agarra ela e mantém o calor do beijo, ela era realmente apaixonante e tinha uma maturidade espetacular. Ele estava se apaixonando e não seria tonto prá negar isso. Lia abraça John e continua o beijando. Tudo que ela mais queria estava acontecendo.

A garçonete deixa os pedidos não queria atrapalhar o momento e sai velozmente.

John passa a mão pelo rosto dela e decide penetrá-la com sua língua, está maravilhado com essa explosão de prazer que sente. Lia coloca as mãos na nuca de John e se aproxima mais dele, ela o beija apaixonadamente, ela amava aquele homem e naquele momento eles eram um só.

Realmente um só. Para John era mais que uma aventura, era mais que um lance... Estava se sentindo jovem, sim, estava, mas antes disso ele se sentia amado. O que não sentia há alguns meses. "John, se por acaso você está usando-a para esquecer de Ellen pare isso agora!" Pensa consigo... Porém esse sentimento era superior a isso, ele tinha certeza então não parou.

"Você não é um objeto, ele não esta brincando..." Lia repetia essas palavras na mente enquanto beijava o chefe.

– E ai gostou? Ainda beijo bem? - Ele cessa o beijo dando um último estalo.

– Você esta mesmo perguntando isso? - Lia ri. - Beija bem demais.

– Sua boca pega fogo garota. - Ele sorri estava amando ficar assim com Lia.

Lia ri e olha para ele.

– Obrigada pelo elogio. - Ela pega o capuccino e bebe um pouco.

Ele bebe o chocolate quente e suspira profundamente.

– Não fique insegura, não beijaria você e se não estivesse me entregando a essa nova etapa.

– Desculpa pelo que falei, eu não duvido de você, mas conviver com decepções amorosas não é nada fácil.

– Eu entendo. Anne? - Ele olha ela.

– Anne, Jack e Myle.

– Nossa isso é triste. Acho que já entendi. E a faculdade?

– Ah é o ultimo ano. Vai ser o pior de todos, eu não vou sair do tribunal, a rotina vai ser casa, tribunal, boate e assim vai.

– E quando volta às aulas? - Ele sorri.

– Daqui um mês.

– Então a gente pode aproveitar. - John sorri animado e morde o croissant.

– Sim, podemos. - Lia sorri para ele e morde um pedaço do croissant. - Isso é bom demais!

– Deixa eu ver... - e se aproxima para morder o dela.

Lia olha para ele e sorri.

– É não é?

– Hunmmm... Delicioso. - Ele limpa com a língua um pouco do croissant que ficou em sua boca.

Lia sorri e olha para ele sem falar nada. John olha ela e suspira notando o quão linda ela estava.

– Você está despertando tantos sentimentos em mim.

– Isso é bom, você merece ser feliz. - Lia pisca para ele.

– E você? Você merece ainda mais. - Ele olha ela dando um beijo.

– Mereço? - Lia retribui ao beijo e abraça ele.

– Sim. Você é jovem, inteligente, amiga, fiel, madura... Uma pessoa incrível, eu só espero suprir a felicidade que merece. - John olha ela profundamente.

– Acredite, você esta fazendo muito mais do que suprir a minha felicidade, eu não tenho palavras para descrever isso que esta acontecendo. - Lia da um selinho nele.

– Caramba, as borboletas no estômago, essa ansiedade. Isso só pode significar que estou apaixonado por você. - Ele se declara.

– Você... Você o que? - Lia sorri sem acreditar no que ouviu.

– Não dá prá negar. - John sorri empolgado. - Você me conquistou Lia Hastings.

– Ah John! - Lia sorri e abraça John o beijando novamente.

John a beija e realmente está entrando de cabeça nesse novo relacionamento, tem certeza que com Lia será tudo diferente.

– John.... - Lia se afasta e olha pra ele. - O que acha de irmos dar uma volta pela cidade?

– Quer me levar a algum lugar? - Ele sorri maliciosamente.

– Não sorria assim. - Lia ri. - Vamos dar uma volta no parque da cidade, ou podemos caminhar na praia.

– Bem vou ficar com a opção 2. Gosto de ir à praia. - Ele levanta uma mão para que a garçonete traga a conta.

– Tem dias em que eu saio da boate e vou direto pra praia. Adoro caminhar de noite, da pra colocar as ideias no lugar.

– Falando assim você parece uma garota de 16 problemática com tendência a exclusão social. - e gargalha.

– Engraçadinho. "Não sou mais assim."

"Já fui assim, mas tinha meus próprio grupo de excluídos". –John pensa olhando para ela.

A garçonete chega e entrega a conta que é paga por John apesar da insistência de Lia em querer ajudar. Ele se levanta.

– Rumo à praia? - Ele sorri convidativo.

– Vamos sim, teimoso. - Lia sorri e acompanha John.

John a leva para fora.

– Poxa eu vim de carro e você?

– Eu também. Como Anne diz, nós não moramos em uma república, nos escondemos.

– O bom humor reina com vocês. Bem eu te sigo, mas vê se acelera, eu sou bom de pé. - Ele pisca a ela.

– Esta me desafiando Sr. Cowerll?

– Quem sabe. - e vai até seu carro girando a chave no dedo indicador e assobiando Rain - Creed.

– Vai perder. - Lia provoca ele e sorri indo ate seu carro.

John liga a partida e sai em direção a praia estava jovem novamente, mas não podia ultrapassar seus limites, tinha que manter sua responsabilidade intacta.

Lia entra em seu carro e sai logo depois de John. Ela liga o rádio e começa a cantar Roar - Katy Perry. "Perfeita para o momento!" Ela segue o chefe e sorri olhando para o rosto dele refletido no retrovisor.

John liga o som e começa a tocar Paradise City - Gun's Roses. Ele vê ela e manda um beijo. Estava pegando leve, ainda estava atrás. Lia sorri para ele e manda um beijo também e volta a prestar atenção no transito. Ele continua seguindo ela, além de tudo uma boa motorista. A praia não era tão distante, já se podia ver a orla de onde estavam.

Lia continua prestando atenção no transito, em alguns momentos ela espia John pelo retrovisor. Roar ja tinha acabado e Safe and Sound do Capital Cities tocava agora no carro da garota. John pegou um atalho, para surpreender Lia. Agora já tocava This Afternoon - Nickelback, ele cantava entusiasmadamente.

– Cadê? - Lia olhou para o retrovisor e não viu mais John. - Droga ele vai ganhar. - Lia parou em um semáforo e começou a rir. "Boba."

John chegou na praia e o sol havia esquentado um deixou a blusa de lã no carro junto com seu sapatênis. Lia estacionou o carro e tirou a jaqueta junto com o cachecol. Ela sempre carregava um par de sapatos extras no carro, ela tirou a bota e calçou as sapatilhas que estavam lá. A garçonete saiu do carro e foi ate a praia a procura de John.

–Poderíamos ter combinado um lugar...

John enrolou a calça jeans até canela, desabotoou um pouco a camisa e foi a beira do mar molhar um pouco seus pés a água estava morna maravilhosamente adequada a ocasião. Lia caminhava pela areia, ela resolveu tirar os sapatos e caminhou descalça. Ela olhou para frente e sorriu vendo John caminhar em sua direção. Ele vinha tranquilamente, a barra da calça ensopada e um pouco de seu tórax visível. Apesar de ter 33 anos, John tinha um físico invejante.

A leve brisa da praia deixava os cabelos de Lia 'voando', ela sorria enquanto olhava para John. Em sua pele dava pra ver as marcas do biquini. Lia era uma mulher de altura mediana e seu corpo era perfeito, de dar inveja a qualquer mulher. Já John era bastante alto, tinha ombros largos e quando mais jovem havia sido jogador de rúgbi, por isso o porte físico. O vento ricocheteava em seus cabelos, mas não com muita intensidade. As ondas estavam pequenas e demoravam para chegar a praia.

– Parece que estamos num clipe de uma musica. - Lia sorri ao parar na frente de John.

– Sim, já imagino uma música da Kelly Clarkson ao fundo e essa cena roda em preto em branco, valorizando nossas expressões. - Ele acompanha a brincadeira dela.

– Olha seria o clipe mais assistido do YouTube, todas as garotas iriam acessar só pra ver o quão lindo você é. E claro teria inúmeros fã clubes, eu com certeza faria parte de todos eles. - Ela coloca as mãos no ombro dele se aproximando mais.

– Sem falar na quantidade de garotos que iriam ficar louquinhos ao ver esse seu corpaço. Fã clube você já deve ter. - Ele sorri pegando na cintura dela,

– Ra rá, se tenho eu não sei. O único homem que eu quero que fique olhando pro meu corpo esta bem aqui na minha frente. - Ela olha nos olhos dele e se aproxima mais.

– Eu declaro então oficialmente aberto os Lináticos. Onde eu sou o presidente. - Ele sorri aproximando-se dela.

– Lináticos? Um bom nome, mas vamos mudar de assunto vai. - Sem demorar Lia beija John, um beijo calmo e apaixonado.

Ele também não se afoba, os movimentos são até bem sincronizados, às vezes se ouve alguns estalos. Ele contraia o corpo dela no seu. Ela o beija e deixa seus dedos passearem pelo cabelo do chefe. Ela aproveita cada segundo daquele momento. Ele gosta dos carinhos que ela faz, ele contrai ainda mais seus corpos e vai beijando cada centímetro do rosto dela.

Enquanto isso Leon despertou para mais um dia. Mais um dia para amar Anne, para fazê-la feliz e para ser amado. Tomou uma ducha morna e se vestiu para fazer um cooper pela orla da praia. Estava com um short folgado e uma regata vermelha bastante justa, saiu de casa e primeiramente caminhou até a praia. Colocou seu fone e deixou tocar Breath - Breaking Benjamin.

Anne levanta, vai ate o banheiro, toma um banho e volta para seu quarto. Ela se veste, pega o colar de Jack e vai ate o quarto dele. Ao entrar ela se depara com ele dormindo profundamente. Ela sorri e senta ao lado do amigo.

– Sei que espera uma resposta em relação ao que me falou, mas eu não posso falar nada. Você ê meu melhor amigo, meu porto seguro, mas eu não posso estragar tudo isso Jack. Me perdoa por fazer você sofrer. - Anne dá um beijo no rosto do amigo e deixa a caixa do colar do lado da cama dele junto com um bilhete.

"Essa é a fênix, um pássaro que renasce das cinzas, esse é você, você renasce das cinzas todos os dias e ajuda pessoas a fazerem o mesmo. Eu te amo Jay, mas não podemos ficar juntos. Anne."

Ela olha para ele e suspira saindo do quarto. “Foi o certo An.”

Jack longe do seu costume acordou cedo em sua opinião, ainda eram 11:40 da manhã. Viu o que An havia lhe deixado e leu seu bilhete, mas uma vez o destino quis que ele sofresse. "Logo tão cedo?". Ele pensa em jogar o colar longe, mas desiste e deixa onde está. Lágrimas já molhavam seu lindo rosto. Ele vai para mais uma ducha libertadora, mal se lembrava de ontem.

– Bem, seria muito cedo para assumir algo, mas ficar escondendo é uma coisa que não quero. – John cessa o beijo com um selinho e fica olhando para Lia.

Lia retribui ao selinho de John e o abraça, como ele era mais alto ela deitou sua cabeça no ombro de John e olhou para o mar.

– Como isso vai funcionar John? - Ela fazia carinho nas costas dele.

– Calma... Por enquanto vamos continuar assim do jeito que está.

Leon chegou à orla e começou a corrida, já estava tocando You Gonna Go Far Kid - The Offspring, ele saiu correndo, pensando no que faria com Anne neste dia.

– Tem razão. Isso é, nossa, eu não sei nem o que falar.

– Vem... - Ele agarra ela em seu colo levando até o mar.

Lia se afasta um pouco de John, da um selinho nele e sorri.

Leon mantinha o ritmo iria até o fim da orla e voltaria.

John vai levando ela e vendo uma onda à caminho, ele se joga com ela no mar, realmente a água está esplêndida.

–John! - Lia segura nele e ri. - Ta gelada! - Lia volta para a superfície e gargalha.

– Tá nada... - Ele joga um pouco d'água nela.

– Ta sim. - Lia joga água nele e ri. - Nunca me diverti tanto como agora.

– Hey não roube minhas falas. - e mergulha numa onda, aparecendo um pouco mais à frente.

– Não estou roubando. - Ela mergulha e vai ate ele. Ele agarra ela e a beija, enquanto as ondas colidem com seus corpos. Tudo está tão maravilhoso. Lia retribui ao beijo de John abraçando ele e sorri entre o beijo. John também sorri e avança no pescoço dela, tentando ser discreto estavam na praia.

– Leon... - Lia se afasta de John. - Droga, é o Leon!

Já era tarde Leon havia avistado John e Lia juntos. Ele foi a um quiosque já havia corrido o suficiente. John se assusta, mas estava na cara Leon havia visto a cena deles. O modelo mesmo que tivesse estranhado no início, decide relevar e pediu uma água de coco.

– Desculpa te assustar. - Lia olha para ele sem graça.

– Tá tudo bem, mas acho que ele já nos viu. - John olha Leon no quiosque.

– Vamos ate lá ou ficamos aqui? - Lia olha para ele confusa.

– É melhor irmos. Ele não namora a Srta. Collins? Talvez possa contar para ela. - Ele olha Lia.

– Eu realmente espero que ele não conte. - Lia força um sorriso e mergulha para sair do mar.

John segue ela.

– Não irá. - e passa a mão no cabelo.

– Como tem tanta certeza? - Lia sai do mar e olha para John.

– Ele parece ser um cara legal. - e faz uma expressão de dúvida.

– Ele é, mas... - Lia da de ombros e tira o excesso da água do cabelo.

John tira a camisa e pegando ela a torce, seguindo-a. Tinha peitos fortes desenhados com pelos finos, um abdômen definido e tinha o famoso caminho prá felicidade.

– Eu poderia passar o dia admirando você e não me cansaria. - Lia morde o lábio olhando para ele.

– O quê? Isso aqui... Coisa simples... Perca de tempo. - e sorri a ela.

– E que perca de tempo! - Lia ri e caminha com ele para sair da praia.

– Fala isso por estar apaixonada. - John analisa o corpão dela - Mas que corpo é esse, Jesus.

– Você é gostoso demais John, e não estou falando por estar apenas apaixonada. - Lia sorri para ele.

– Calma... Então somos dois gostosos, pronto. Antes que vire briga. - Eles chegam ao quiosque.

– Tem certeza que quer ficar aqui? - Lia cochicha para John.

Leon viu eles chegando e cumprimentou com a cabeça.

– Precisamos ter certeza que ele não vai contar nada. - e olha Lia.

– Ele não vai. - Ela sorri e olha para Leon. - Hey!

– Tudo bem Lia? Sr. Cowerl? - Leon sabia as intenções deles.

– Tá tudo bem sim.

– Tudo bem. Recuperado do peitinho? - Lia ri olhando para Leon.

– Aquele seu amigo precisa terminantemente ficar longe do álcool. - Leon dá risada.

– Peitinho? – John olha para eles sem entender e ri.

– Ele só queria afogar as magoas. John se eu contar você não vai acreditar. - Lia ri com eles.

– Ok. - John se rende.

– Eu queria era afogá-lo e a propósito eu acabei descobrindo o óbvio, ele é caidinho pela Anny, não é?

– Sim. Você demorou pra perceber hein Leon?!

– É que eu não queria admitir que teria um rival. Jack é um cara legal, não quero ter que lutar com ele por An.

– Acho que estou entendo, quando disse que vê pessoas sofrendo por amor. - John fala.

– Esse é o quarto John. – Lia sorri. - Olha eu acho que não vai. Só faça a An feliz. – Ela olha para Leon e sorri.

– Sim, capitã. - Leon fala para Lia - Janette traz mais 3 águas de coco, por favor.

– Não há necessidade, Sr. Howell. - John comenta.

– Faço questão. - Leon sorri.

– Não precisa mesmo, já estávamos indo... - Lia olha sem graça para Leon.

– Ah sério? Ok... Janette só uma por favor. - e limpa um pouco de suor que escorre na testa.

– Bom, Leon, nos queríamos... - Lia olha para o modelo e depois para John, ela não sabia o que falar, como pedir para ele não falar nada.

– Eu já sei... Relaxem. O lance de vocês está seguro comigo. - Ele pisca aos 2.

John solta um suspiro aliviado, e iria falar algo mais Leon continua depois de pegar a água de coco.

– Mas, vocês não vão tardar em assumir, eu imagino. - e bebe a água.

– Não é a hora certa pra isso Leon. - Lia sorri sem graça.

– Eu entendo, só espero que dê tudo certo entre vocês. - e sorri.

– Muito obrigado. - John responde e realmente Leon era um cara legal.

– Obrigada Leon! - Lia não se contenta e abraça o modelo.

Leon abraça ela e diz.

– É a melhor amiga de Anne e cuida dela como ninguém, além de ser uma grande pessoa, é o mínimo que poderia fazer por ti. - e retribui ao abraço sorridente, bem havia conseguido uma nova amiga.

– Ai para. Só quero ver vocês felizes. - Lia sorri.

– Parei. - Leon sorri e cessa o abraço.

– Obrigado rapaz. - John é quem o abraça agora

Lia olha para os dois e sorri. John não queria que ninguém soubesse e era assim que seria.

John cessa o abraço e se sente melhor. Não viverá escondendo esse romance, mas por hora seria o mais adequado.

– Vamos, Lia? - John olha a morena.

– Vamos, eu preciso comprar umas coisas antes de ir trabalhar. Tchau Leon. - Lia da um beijo no rosto do rapaz e olha para John.

– Tchau. - Leon se despede e continua bebendo a água de coco.

– Comprar? E o que seria? - John acompanha ela.

– Umas coisas lá pra casa. As compras são minhas esse mês. Cada mês é de um, esse é meu.

– Creio que a Srta. Bodegard já está informada sobre isso. Fiquei muito feliz em saber que vocês abrigaram ela. - John sorri, Lia tinha um coração incrível.

– Todos merecem uma segunda chance John, ela pisou muito na bola conosco, mas Myle tem um bom coração.

– Você me surpreende. Amo isso. - John conclui que estava com a pessoa certa.

– Sou uma caixinha de surpresas. - Lia pisca para ele. John sorri e segue para as compras de Lia.

Jack sai do banho enrolado na toalha e cantando Crazy - Aerosmith.

– I go crazy, crazy . Baby, I go crazy you turn it on, then you're gone, yeah, you drive me. Crazy, crazy, crazy for you, baby. What can I do, honey? I feel like the color blue...(Fico louco, louco. Querida, fico louco. Você provoca, e depois vai embora. Sim, você me deixa louco, louco, ouco por você, querida. O que posso fazer, querida? Eu me sinto triste.)– Ele andava pelo corredor, estava decidido a parar de sofrer por amor, mas não tirava Crazy da cabeça.

– Hey. Bom dia. - Myle sorri para Jack. Ela tinha acabado de acordar e estava com o rosto marcado pelo travesseiro.

– Crazy... (Louco...)– Ele para a música vendo-a ali - Bom dia. Uau isso é que eu acho de enfiar a cara no travesseiro. - Ele olha ela rindo, Myle tirou Crazy de sua cabeça.

– Quando eu disse que estava cansada eu não menti. E a noitada ontem? Como foi?

– Foi legal até onde me lembro. - Jack sorri a Myle.

– Se não lembra de mais nada então foi boa demais. - Myle sorri. - Vou comer alguma coisa, se quiser me encontra na cozinha. - Myle da um beijo em Jack e caminha para a cozinha.

– Prá falar a verdade a última coisa que lembro foi de você falando da turma do Bolinha e sim quero comer. – Jack fala indo a seu quarto se vestir.

Myle prepara umas panquecas com geleia de morango e ovos mexidos, embora esteja quase na hora de almoçar ela opta pelo café da manha. Ela faz um suco de laranja e café.

Jack vestiu um short jeans, um chinelo branco e uma blusa de manga cumprida cinza, com uma gola em U. E chegando na cozinha foi logo atacando o suco.

– Humm... Alguém que realmente faz um suco de laranja e não açúcar com um pitada de sabor de laranja. - e se lembra do suco açucarado de Lia.

– Porque Jack? - Myle coloca dois pratos na frente dele, um com os ovos e outros com as panquecas.

– As iguarias da Lia. - Ele sorri fofamente olhando os ovos, estão com uma cara desejosa.

– Ela manda tão mal assim é? - Myle se senta de frente para Jack e sorri.

– Digamos que competimos prá ver quem é o mais exótico. Ainda acho que superamos os insetos com tempero da China. - Ele faz um cara de nojo, um bobo.

– Eca. - Myle faz uma careta e bebe um pouco do suco.

– Vou entender isso como vitória dos ching lings e seus pratos. - Jack dá risada colocando um ovo no prato e comendo.

– Eu cozinho melhor que eles, fala sério vai. - Myle sorri e come um dos morangos.

– Você é em tudo melhor que eles. - Jack fala de boca cheia, engraçadamente.

– Não fala isso não porque eu acredito hein. - Myle ri e come outro morango.

– Pois deveria. Passa o suco, por favor. - e acaba com os ovos, olhando ela.

– Prontinho. - Myle pega o copo de Jack e serve ele.

– Tenho que admitir que estou me segurando prá não te agarrar. - Jack confessa ainda penetrando-a com o olhar.

– Jack não vai ser assim que você vai esquecer a loira.

– Você realmente está me surpreendendo Myle. Pontos pra você... Mas, sabe depois disso eu meio que desanimei desse amor. - Ele joga o papel que guardava prá Myle ver.

Myle pega o papel e lê.

– Mas que vadia! Ah, desculpe. Hum... Bom, acho que esta na hora de você seguir em frente e por mais difícil que seja esquecer ela.

– Hey, pega leve. Mas, sim você tem toda razão, no entanto mesmo que você seja deliciosamente irresistível, não quero te machucar de novo. - Ele olha ela fofamente.

– Não seria a primeira e nem a ultima vez. - Myle sorri e se levanta. - Vou correr um pouco. - Ela da um beijo no rosto de Jack e sai da cozinha deixando ele sozinho.

– Myle... - e vê ela saindo.

Ao lado da república parecia que estava havendo uma mudança. A casa do lado era mediana, comportaria uma família de 6 pessoas, era parecida com a república. Vários caminhões deixavam móveis e objetos pessoais.

– Precisam de ajuda? - Myle sai de casa e vê a mudança. "Gente nova." Ela sorri e se aproxima do pessoal.

– Não pode rela... – O rapaz nota que a conhece. - Oi. - Adam fala.

– Oi! Eu te conheço. - Myle sorri.

– Sim sou um dos clientes... Você não quis programa com meu amigo... - Ele sorri a ela.

– Ah sim. Bom eu não faço mais, agora sou garçonete.

– Sem querer manchar sua primeira impressão de mim, mas... Senti um tom de alívio de sua parte. - Ele sorri a ela, pegando uma caixa pesada e colocando no chão - Ali, por favor, depois eu decido onde deixar... - Ele indica a entrada da casa.

– Ah sim eu senti. - Myle pega a caixa e olha para ele. - Bem vindo. - Ela caminha ate a entrada da casa.

– Obrigado! E como é a vizinhança? Nada de drogados e casais à beira do divórcio. - e pisca ela.

– Moro há poucos dias, mas a vizinhança é ótima. - Myle sorri.

– É realmente. - Adam analisa-a sem disfarçar.

– Devia ser mais discreto. - Myle pisca para ele e coloca a caixa na sala.

– Minha qualidade é ser direto. - Ele vê ela colocando as coisas prá dentro - Hey, não precisa disso.

– Eu disse que queria ajudar. - Myle sorri para ele e prende seu cabelo. - Tem mais caixas, mãos a obra.

– Ok... - uma pausa por não saber o nome dela.

– Myle Bodegard. - A ruiva sorri para ele.

– Adam Wolf. - e retribui o sorriso lindamente.

– Muito prazer Adam. - Myle retribui ao sorriso.

– O prazer realmente é todo meu. - fala penetrando-a, enquanto pega uma caixa repleta de troféus.

– Uau, você é atleta? - Myle olha para os troféus.

– Jogador de vôlei profissional. - Ele realmente tinha muitos troféus.

– Uou, te desafio a uma partida de vôlei. - Ela levanta uma sobrancelha e sorri.

– Mas como? E onde? - Adam sorri por ela ser inteiramente louca.

– No sábado de manha, na praia. Quem joga na quadra também joga na areia.

– Prometo evitar acertar sua cara num saque. - Ele apanha sua mala de roupas.

– Pronto, tudo descarregado. - O motorista do caminhão diz.

– Aqui. - Adam entrega um bolo de dinheiro. - Obrigado por seus serviços.

O motorista cumprimenta com a cabeça e sai dali, com seu ajudante.

– Acho que você é que deveria ficar com medo. - Myle ri.

– Eu? Quer contar e tentar a sorte? - Ele assente a caixa com troféus.

– Ah eu quero. - Myle olha para ele desafiando-o.

– Desafio aceito gatinha. - Adam morde o lábio inferior, ele tinha uma boca carnuda e bem avermelhada.

– Posso estar fazendo a maior burrice, mas tenho que voltar pra corrida. - Myle olha para ele se segurando para não beija-lo.

– Ah sério? - Adam sentindo o clima se formar, aproxima-se dela.

– Sério... - Myle sussurra e olha para Adam.

– Boa corrida. – Sensualmente Adam se aproxima dela beijando seu rosto. Ele não queria beijá-la tão cedo, queria deixar ela com um gosto de quero mais.

– Obrigada. - Myle dá um beijo em Adam e sai da casa dele. Ela coloca os fones e começa a correr.

– Vizinha. - Adam passa a mão onde Myle o beijou e sorri animadamente. Ele balança a cabeça continuando a mudança.