Assassinadas escrita por NatyMendes


Capítulo 6
Capitulo 6 - O impossível acontece


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, agradeço a todos que estão favoritando, acompanhando e mandando comentários, então mais um capitulo com novas emoções.
Boa Leitura *-*'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460011/chapter/6

POV’s Gray Fullbuster

Estou a caminho da casa de Natsu, já passou da hora de acabar com esta loucura, não vou deixar mais nenhuma mulher inocente morrer nas mãos desse maníaco! Cheguei ao meu destino, desliguei o motor continuando dentro do veículo, fiquei encarando a casa pensando que por minha causa Alexia foi morta, uma ardência nos olhos anuncia as lágrimas, não tentei segura-las. Tampei meus olhos com uma das mãos, deixando elas correm livremente, elas caíram com mais intensidade quando lembrei nas noites que fui na casa de Laxus junto com o resto da equipe para ver um jogo comer pizza e tomar cerveja, ela estava lá com a gente.

Alguns minutos depois as lagrimas cessaram, finalmente abri a porta do carro, atravessei o gramado e toquei a campainha pronto para confrontar-lo, Natsu atendeu rapidamente como se estivesse a minha espera.

– Olá detetive – Sorriu – Entre.

–Não estou para brincadeirinhas, estou sem tempo para tal coisa. – Adentrei o local suspirando derrotado.

– O que aconteceu detetive?Parece que andou chorando! – Esbanjou sarcasmo.

– Vim aqui fazer um trato.

– E qual seria? – Ele estava se divertindo com a situação.

– Pode tirar minha vida, ela é toda sua com uma condição. Pare de fazer novas vitimas!

– Esta bom, feche os olhos. – Se levantou para pegar algo na estante, tenho certeza que é uma arma.

Fechei os olhos pensando em tudo o que fiz até aqui, meus erros, acertos mais no final nada disso importa, estava pronto para aceitar a morte. Ouvi passos, até que eles pararam na minha frente eu podia senti-lo, me preparei para o pior.

– Bang! – Abri os olhos totalmente confuso, ele estava com o dedo indicador e polegar estendidos e os outros dobrados, formando uma arma.

– Você achou realmente que eu pararia com o nosso jogo? Agora que começou a ficar divertido? – Ele tinha alguns fios de cabelos sobre os olhos, com a mãos jogou-os para trás. – As regras são claras, vou fazer dez vitimas e você tentará me prender, e se ao fim você não conseguir, ai sim eu vou tirar sua vida.

–Você matou a irmã do meu subordinado! Não, você matou a irmã do meu amigo! – Estava me segurando para não espancá-lo ali mesmo.

– Foi uma eventualidade, descobri quando já era tarde demais. – não recuou um segundo sequer, ele quer que eu faça uma loucura para me tirar do jogo não darei este gostinho.

– Isso não termina aqui, vai ser eu que terei o prazer de puxar a alavanca que irá te fritar na cadeira elétrica! – Praticamente rosnei.

– Lembre-se Gray, tic tac o relógio não para. – Dirigiu um sorri à mim, sai de perto dele antes que usasse a arma na minha cintura, sai pela porta a batendo causando um estrondo.

Não tem jeito, vou ter que respeitar as regras doidas dele, mais eu juro que vou vingar Alexia e todas as outras vitimas. Mais isso ficará para depois, agora tenho que falar com Laxus, peguei meu celular discando o numero de Erza, que logo atendeu.

– Alô, Erza? Onde está Laxus?

– Na casa dele, sozinho, você precisa falar com ele.

– Eu sei, é isso que vou fazer agora, tchau. – Desliguei entrando de novo no carro.

Durante todo o trajeto fiquei pensando em o que falar para Laxus, em nenhum momento me veio a cabeça algo para falar, afinal a verdade estava na cara, Alexia morreu por minha causa, ao chegar à casa que frequentei durante anos, pela primeira vez fiquei com medo de tocar a campainha, mesmo hesitante a toquei. Após uma longa espera ninguém me atendeu, estava me virando para ir embora quando a porta se abriu revelando Laxus que me olhava com desprezo.

– O que faz aqui? – Grosso como sempre, mais não o culpei, desta vez eu merecia.

–Vim conversar com você. – Falei em um tom baixo.

– Já sei o que você vai falar, me desculpe não sabia que isso iria acontecer, vamos pegar Salamander e vingá-la, bla bla bla. – Revirou os olhos.

– Sei que nada que eu falar vai trazer ela de volta, mas se eu sequer imaginasse que isso viria a acontecer nunca teria ido até a casa dele. – Desviei meu olhar do dele não suporto mais o olhar nos olhos.

– Gray, vai embora não aguento olhar mais para você sei que você não tem culpa desse maníaco estar por ai mais não consigo te ausentar da culpa, pelo menos não ainda.

–Eu te respeito e farei o que você pediu mais, por favor, não faça nenhuma loucura vamos acabar ele respeitando a lei. – Me virei sem esperar uma resposta.

Mais tarde - POV’s Salamander

Aquele Gray é uma piada, achou realmente que eu deixaria nosso jogo ter um fim rápido assim? Apesar de querer vê-lo morto, vou ter paciência, ver ele assim tão perdido me diverte, a cada visita que ele me faz é um incentivo a mais para ir a caça, o que vou fazer agora, uma fina chuva começava a cair, peguei as chaves indo até o carro, estava passando na frente de uma cafeteria, decidi pegar um café ao entrar vi um grupo de pessoas muito barulhentas o que tirou um pouco a paciência, a atendente demorou excessivamente para trazer meu café e aquilo foi só me dando mais raiva, até que sai de lá bufando de raiva. Esse evento quase me fez matar todas aquelas pessoas independentemente de qualquer coisa, me segurei concentrando na caçada novamente.

Rodei a cidade pensando em algum lugar para encontrar alguém, vi uma balada, achei perfeito preciso de uma mulher para hoje, paguei e passei por um segurança, a musica alta até demais fiquei em um canto observando, achei varias mulheres interessantes mais algumas não estavam tão bêbadas ao ponto de não perguntar nada, não quero ficar com joguinhos de sedução baratos. Achei uma que seria perfeita a abordei.

– Oi, porque não vamos para um lugar mais reservado? – Ela me olhou de cima a baixo abriu um sorriso.

– Claro!Por que não vamos à sua casa? – Como eu baixei de nível assim? Pegando qualquer uma que cruzasse meu caminho, mais para hoje ela esta bom.

A peguei pelo braço desviando de vários corpos dançantes. Ao sairmos, já fui direto ao carro, não tenho tempo para cordialidades ainda mais com uma bêbada! Ela nem sabe como fazer o caminho de volta para casa! Ao entrarmos no carro ela não parou de fala um minuto, parece que tudo está contribuindo para que eu perca a cabeça, respirei fundo algumas vezes acalmando-me.

Ao chegarmos lhe dei uma bebida qualquer batizada com a droga, ela bebeu e desmaiou em seguida, quero partir logo para a parte que interessa. A levei até o porão algemando-a como as varias outras mulheres que já passaram por aqui, sempre com o mesmo destino que era selado quando entravam na minha casa.

Preguei a faca e a apunhalei, devido a dor ela acordou e começou a gritar, repeti o processo até ela não aguentar mais, joguei gasolina atirando um fósforo em seguida, o fogo se espalhou em um picar de olhos, os gritos começando quase ao mesmo tempo. Deliciei-me com aquele som fechando os olhos para me concentrar melhor na audição a vida daquela mulher acabou, a joguei no saco e com o costumeiro bilhete para o detetive, a joguei na frente do mercado mais movimentado da cidade e voltei para a casa ao abrir a porta tive uma surpresa, ela estava ali! Ela tinha voltado para mim e estava sentada no sofá me aproximei dela.

– Lucy? Isso não é possível! – Ela sorriu para mim como antes.

– Estou de volta, Natsu. – Minhas lagrimas começaram a cair.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassinadas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.