Uma nova vida escrita por Juh Lopes, Lana Alves


Capítulo 8
Um dia estranho


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse capítulo, tá bem estranho, mas enfim, espero que gostem e aproveitem, nos vemos nas notas finais, beijos de luz :*



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Pov Kelsey

– E como faríamos isso?- Perguntou Kishan já curioso.

Ren sorriu e disse:

– Giramos uma garrafa e na pessoa que cair perguntamos se quer verdade ou desafio, cada um na sua vez.

– E que tipos de desafios você tem em mente? - Perguntou Lokesh já com um sorriso malicioso.

Pensei ter visto Ren corar, mas ele respondeu:

– Cada um pode dizer verdade três vezes, fora isso é desafio, os desafios nós elaboramos no jogo.

– Gostei. –Anunciou Nilima.

– Também. - Disse Kishan.

–Ok. - Eu disse.

Ren foi buscar uma garrafa, enquanto Nilima se acomodava de um lado e Kishan de outro, Ren voltou com a garrafa, e se sentou entre Nilima e Lokesh; Ren girou a garrafa e caiu em Kishan, Ren disse:

– Verdade ou desafio?

– Desafio. – Respondeu Kishan.

– Desafio você a cantar uma música na guitarra, e desafinar sempre a sua voz.

– Beleza.

Kishan foi até a guitarra e começou a cantar Somebody desafinando, todos começamos a rir, quando ele acabou eu ainda estava procurando ar, quando Nilima girou a garrafa e parou em mim, ela então perguntou:

– Verdade ou desafio?

– Verdade. – Respondi imediatamente.

–Você já namorou?

Todos me olhavam com uma grande curiosidade, eu ponderei se iria dizer que sim ou mentiria, mas percebi que todos estavam se abrindo, então preferi dizer a verdade:

– Não.

Todos pareceram chocados quando eu disse isso, então eu girei a garrafa e parou em Ren, perguntei então:

– Verdade ou Desafio?

– Verdade.

Pensava em qual seria a pergunta, então Nilima sussurrou no meu ouvido:

– Pergunta se ele gosta de alguém da nossa escola.

–Tá- sussurrei de volta.

– Ren, você gosta de alguém da nossa escola?

– Sim.

Então Kishan girou e parou em Lokesh, ele perguntou:

– Verdade ou Desafio?

– Desafio.

– Desafio você a agir como um cachorrinho por 5 minutos.

– Sério isso?

– Sim.

Lokesh ficou de quatro e começou a agir como um cachorro; achei muito engraçado e depois que acabou o tempo Lokesh girou e caiu em mim, ele perguntou:

– Verdade ou Desafio.

Eu me achei ousada, mas respondi:

– Desafio.

Lokesh abriu seu largo sorriso malicioso, e Nilima olhava para mim com muita tristeza, estava claro que Kishan e Ren estavam tensos e se olhando, então Lokesh continuou:

– Eu desafio você a...

– Kelsey, eu estou com muita sede, pode me acompanhar?

Assenti e a segui até a cozinha, ela disse:

– Você está louca de querer um desafio de Lokesh?

– Não acho que ele faça grande coisa.

– Ele vai pedir para você beijar Ren ou Kishan, não viu como eles estavam tensos?

– Meu Deus; como não percebi?

– É verdade que você nunca namorou também?

– Sim, eu não via motivos para mentir nisso.

– Certo, mas vamos logo eles estão desconfiando.

– Ok.

Voltamos à sala, nos sentamos, Lokesh limpou a garganta e disse:

– Eu desafio você a passar 10 minutos no porão com... Ren.

Eu engoli em seco, e olhei para Ren, ele estava aliviado, por outro lado Kishan estava retesado e bravo, eu apenas assenti, e Lokesh nos acompanhou até o porão e fechou a porta, eu notei que Ren me olhava com intensidade, faltava luz ali, mas eu via perfeitamente os contornos de seu rosto, claro como alguém poderia esquecer? Aqueles olhos Azuis, aquele corpo, eu baixei a cabeça e ele se aproximou, tocou meu rosto e falou:

– Tudo bem?

– Sim.

– Você está corando?

Eu ri.

– Não é só impressão sua- disse na defensiva.

Como nos cinemas, ele enlaçou minha cintura e me ele me beijou com ardor incomparável, eu estava relutante, mas eu o afastei quase que imediatamente, não ia beijá-lo, não gostava da sensação que ele despertava em mim, ele ficou me olhando pelo resto dos dez minutos; então subimos e continuamos o jogo; o resto do jogo foi muito entediante, apenas perguntas e mais perguntas pessoais que não me disseram nada mais do que já sabia, então me despedi deles e Nilima me acompanhou, no caminhou ela disse:

– O que você e Ren aprontaram lá em baixo?

– Nada.

– Não minta para mim Kelsey, você nem estava mais focada no jogo depois de vocês terem ido ao porão.

– Não aconteceu nada não Nilima.

– Uhum, e como vai à leitura da Culpa é das estrelas?

– Muito boa na verdade, você deveria ler.

– Pretendo na verdade.

Chegamos a casa dela e ela se despediu, continuei andando e cheguei a casa, subi, tomei um banho, troquei de roupa e coloquei meu pijama, jantei e fui direto para cama, não estava com paciência para ler, só conseguia me lembrar do beijo de Ren, seu toque, seu corpo, seus olhos, adormeci com esses pensamentos. No outro dia me acordei, fiz minha higiene matinal e coloquei uma calça preta jeans e uma camiseta bege; amanheci com mau humor, então desci para o café da manhã, depois de terminar, subo pego minha mochila e vou para a escola, pego meus fones e coloco uma música bem triste para tocar, Nilima percebe meu mau humor e prefere não falar nada, com Yesubai a mesma coisa, chegamos na escola, onde as três primeiras aulas foram muito legais, mas eu estava enjoada, queria vomitar, fui para o banheiro e vomitei tudo, no fim das contas, eu voltei para casa e meus pais tiveram que me buscar, de repente ficou tudo escuro e eu desmaiei.

Quando me acordo, alguém que estava do meu lado se mexe na minha direção e me dá água, quando abro os olhos vejo que é Nilima, e Yesubai bem ao lado dela, eu começo a corar e falo:

– Há quanto tempo vocês chegaram?

– Desde quando largamos. – Respondeu Yesubai.

– Você está bem?- Perguntou Nilima.

– Só um pouco tonta.

Quando eu falei isso, ela pegou uma aspirina e eu engoli, depois de um tempo em silencio eu disse:

– Vocês não precisavam se preocupar tanto.

– Claro que sim Kelsey, queremos lhe ajudar, e é para isso que servem as amigas. - Disse Yesubai.

Só agora eu percebi o quanto eu não prestava atenção nelas, elas sempre querendo me ajudar, falando as coisas certas, eu me senti muito grata por elas gostarem tanto assim de mim, então eu me levantei da cama e abracei as meninas, depois ficamos conversando no meu quarto, enquanto meus pais foram no supermercado comprar umas coisinhas, estávamos falando da apresentação, e Yesubai disse:

– Eu quero fazer alguma coisa para ajudar a banda.

– Tipo o que? – Perguntou Nilima.

– Não sei, mas quero ajudar.

– Você poderia ser a empresária da banda; sabe você é boa em publicidade e fala bem em público. – Sugeri.

– É isso, é perfeito. – Disse Yesubai quase gritando.

Depois disso, começamos a rir e a contar piadas, então ouvimos alguém bater a porta, ponderávamos se deveríamos descer para abrir, quando escutamos alguém girando a maçaneta, e depois fechando a porta, estávamos todas em choque, então ouvimos passos, parecia ser mais de uma pessoa, então os pés estavam subindo as escadas, e fiquei com medo, as meninas estavam com uma expressão de confusão, estávamos tentando entender o que acontecia ali, mas eu comecei a me preparar para o pior, fechei os olhos, respirei fundo e achei uma faca perdida no meu quarto, era improvável eu matar alguém, mas tentaria intimidar quem quer que estivesse na casa, as outras meninas pegaram livros, o que eu achei hilário, então a maçaneta da porta do meu quarto começou a ser girada por alguém do lado de fora, e eu me preparei para pular em cima do ladrão a porta se abriu e eu acabei derrubando no chão eu e...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Mereço reviews? Beijos de luz e até o próximo capítulo :*



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