Crazy escrita por Myla Oliveira


Capítulo 13
Morte


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, sei que tenho demorado para postar ultimamente, mas ta realmente complicado para eu postar toda hora. Minha peça estreou e vou ficar com ela em cartaz até domingo agora e depois terei que estudar para a prova que terei no teatro na quinta feira. Estou realmente surtando, nem para a dança voltei ainda e estou entrando em abstinência perante a isso kkkkk comprei meu material escolar semana passada, então tenho que colocar tudo em dia logo, se não vou me dar mal na escola e realmente não quero isso, se não minha mãe vai me proibir de postar! Acreditam que ela disse que isso aqui não era responsabilidade nenhuma? Fiquei realmente chateada com isso.
Voltando a história, por favooor não me abandonem e comentem por favoor, isso também me estimularia a querer postar mais rápido! Queria agradecer imensamente e dedicar esse capítulo a Karim Salino, por estar comentando e me estimulando a continuar com essa fanfic! Obrigada linda, esse capítulo é para você!
Música: Somody That I Used to Know - Gotye.
Espero que gostem!
Bjuus



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POV – Scorpius Malfoy

Eu já estava surtando, Rose não queria mais saber de mim e nem ao menos me deixava explicar o que realmente havia acontecido aquela noite. Nunca ficávamos juntos e sozinhos no mesmo lugar, nunca mesmo, ela sempre se esquivava e dava um jeito de sair.

Estava dirigindo para a Pearls of Night naquele instante, Alvo ao meu lado como sempre.

Rose iria cantar junto com Riley e isso não me deixava nem um pouco confortante. Eles já estavam na final, agora iriam mandar mais duas bandas. Mas eles ainda não haviam cantado juntos, não competiram, mas teriam que se enfrentar na final. O que iria acontecer lá hoje não é competição, eles apenas vão cantar juntos para deixar as pessoas distraídas e o que melhor para isso do que colocar as duas bandas que já conseguiram ir para final? Mas eu estava tenso, não gostava dele perto de Rose, ele já havia a machucado demais para agora voltar dos mortos e voltar a infernizá-la.

– Cara, tem certeza de que você está bem? – perguntou Alvo e só então eu percebi que estávamos parados em frente a Pearls só Deus sabe a quanto tempo.

– Estou, claro que estou – disse dando de ombros e tirando o cinto – Por que não estaria?

– Porque Riley está lá dentro, prestes a cantar com a garota que você gosta – ele falou e eu me virei o encarando.

– O que importa se eu gosto dela se ela não quer nem saber de mim, nem ao menos me deixa tentar explicar algo.

– Você partiu o coração da ruivinha, cara – disse ela dando de ombros e eu o olhei completamente irritado – O que?

– Você sabe muito bem que eu não a magoei e que foi tudo um mal entendido – disse bufando – Você me conhece, sabe que eu jamais teria coragem de trair alguém, nem mesmo Annie que eu não gostava eu trai. E outra, você saiu de lá um pouco antes das oito e viu que Annie não estava lá! Como poderíamos fazer algo em 15 minutos?!

– Tudo bem, eu sei que você não teria coragem de magoar Rose, não ao proposital pelo menos – ele disse dando ombros – Porque magoar você já magoou e bom...

– Não está ajudando! – disse emburrado.

– O que estou querendo dizer é – ele disse colocando uma das mãos em meu ombro – Tente explicar isso para uma menina que teve o coração partido aos quinze anos, que foi enganada pela pessoa que mais amava e confiava no mundo! Uma pessoa que simplesmente tirou sua virgindade e a abandonou depois de ela ter se prendido a ele, tentando desesperadamente colocar alguém no lugar de sua mãe. Rose já foi muito magoada para confiar em alguém tão facilmente assim, ela já foi abandonada vezes demais e pelas pessoas que mais amava no mundo. E mesmo assim continuou com a cabeça erguida.

Eu abaixei os olhos para o meu pé. Só agora havia me dado conta, ela não conseguia se prender tão facilmente as pessoas e mesmo assim havia confiado em mim. Eu prometi a ela que não iria decepcioná-la e para ela foi o que eu fiz. Ela fora magoada demais e continuava ali, sempre forte e encarando tudo de frente. Eu teria que consegui-la de volta, nem que seja a última coisa que eu faça.


POV – Rose Weasley

– Rose, vamos lá, está na hora – disse Felipe e eu saí do camarim, dando de cara com Scorpius e Alvo, engoli um seco e desviei os olhos dos cinza que me fitavam cuidadosamente – Acho melhor irem para a plateia meninos, Dominique está lá e está surtando por James não ter chego.

– Meu pai o ligou, parece que aconteceu alguma coisa, muito séria na família, só não sei o que foi – Alvo disse dando de ombros e eu franzi o cenho.

– Como assim?

– Não sei, mas não se preocupe com isso – ele disse dando de ombros e me dando um beijo de boa sorte na bochecha – Vai lá e arrasa, você já provou que é melhor que ele.

– Obrigada – disse e ele piscou se afastando junto com o loiro e Felipe me guiou até a cochia.

– Vamos lá, entre e arrase – ele disse rapidamente – Não se deixe abalar, ele é só um idiota e você é melhor do que ele. Consegue entender isso?

– Sim – respondi rapidamente e ele sorriu, entrando no palco e fazendo sinal para que eu entrasse.

– Rose, linda como sempre – Riley disse no meu ouvido e eu fiquei arrepiada e me afastei.

– Riley, idiota como sempre – rebati e ele se afastou dando um sorriso torto. Pegou seu microfone e me entregou o meu.

– Ainda dá para fugir – ele garantiu.

– Ótimo, a porta está bem ali – disse e ele revirou os olhos. Fez sinal para que a banda começasse a tocar. Eu não acreditei na música que estava ouvindo, eu a conhecia muito bem, cada letra de canto a canto, até o contrário se duvidar. Mas não acredito que ele teve coragem de cantar essa música, não essa música. Foi ele quem começou com um sorriso vitorioso no rosto.

Às vezes penso em quando estávamos juntos

Como quando você disse que se sentia tão feliz que podia morrer

Disse a mim mesmo que você era certa para mim

Mas me sentia tão solitário na sua companhia

Mas era amor e é uma dor de que eu ainda me lembro

Me adiantei para meu microfone como se de repente tivesse me lembrado como se canta, ainda estava meio conturbada pela música, mas fiquei aliviada ao minha voz sair normalmente.

Você pode ficar viciado em um certo tipo de tristeza

Como renúncia ao fim, sempre o fim

Então, quando descobrimos que não podíamos fazer sentido

Ele tomou meu lugar, como se estivéssemos tendo uma conversa e eu arfei.

Bem, você disse que ainda seríamos amigos

Mas vou admitir que fiquei feliz que tudo acabou


Entrei com tudo agora, com todos os meus sentimentos que foram acumulados durante anos e apenas pela música eu conseguia transpassar.

Mas você não precisava me cortar

Fingir como se nunca tivesse acontecido

E que não éramos nada

E eu nem preciso do seu amor

Mas você me trata como a um estranho

E isso é tão duro


Era vez dele e eu me calei, recuperando o fôlego pelo diafragma.

Não, você não precisava descer tão baixo

Fazer seus amigos recolher os seus discos

E depois mudar o seu número

Embora eu ache que eu não preciso disso

Agora você é apenas alguém que eu conhecia



Agora você é apenas alguém que eu conhecia – minha vez e então a dele.

Agora você é apenas alguém que eu conhecia


Entrei novamente, não tão forte quanto antes. Mas calma e controlada.

Às vezes penso em todas as vezes em que você me ferrou

Mas me fazia acreditar que era sempre algo que eu tinha feito

E eu não quero viver assim

Interpretando cada palavra que você diz

Você disse que poderia deixar passar

E eu não iria pegá-lo comprometido

Com alguém que você conhecia


Era a vez dele, mas escutar essa parte da música sendo cantada por ele, me dava nojo.

Mas você não precisava me cortar

Fingir como se nunca tivesse acontecido

E que não éramos nada

E eu nem preciso do seu amor

Mas você me trata como a um estranho

E isso é tão duro


Minha vez, apertei o microfone com tanta força entre as mãos que pensei que ele fosse explodir a qualquer momento.

Não, você não precisava descer tão baixo

Fazer seus amigos recolher os seus discos

E depois mudar o seu número

Embora eu ache que eu não preciso disso

Agora você é apenas alguém que eu conhecia


Nos revezamos na última parte até acabar a música.

Alguém

Que eu conhecia

Alguém

(Agora você é apenas alguém que eu conhecia)

Alguém

Que eu conhecia

Alguém

(Agora você é apenas alguém que eu conhecia)



Que eu conhecia

Que eu conhecia

Que eu conhecia

Alguém

– Não acredito que teve coragem de cantar essa música – disse num sussurro enquanto recebíamos os aplausos.

– Pense pelo lado positivo, não fui tão baixo a ponto de colocar uma música que não conhecia.

– É, não foi tão baixo – ironizei e revirei os olhos. Olhei a frente e vi Dominique chorando e Alvo em choque, Scorpius estava sem reação. James falava rapidamente com eles, parecia querer se manter forte. Desci do palco pelo público mesmo e desviei das pessoas que vinham falar comigo, chegando até eles. Todos pararam e me encararam.

– O que está acontecendo? – perguntei meio amedrontada, meu coração apertando.

– Seu pai... – Dominique tentou dizer entre os soluços.

– O que houve com o meu pai? Do que estão falando? – perguntei desesperada

– Ele teve uma overdose, está no hospital – foi James quem disse essa última parte e eu saí correndo da boate.

– Rose espere! – alguém gritou atrás de mim, não sabia direito quem era, nada entrava em foco, estava olhando de um lado para o outro confusa, com medo e querendo ir para o hospital o mais rápido possível, mas eu nem sabia que hospital ir. As mãos de Scorpius chegaram ao meu rosto e o seguraram com urgência, não conseguia fazer com que ele entrasse m foco, não estava sentindo que iria desmaiar, mas não conseguia entender nada ao meu redor, tudo estava caindo aos poucos. Scorpius me levantou no colo e eu me assustei, mas fiquei quieta. Ele me levou até o carro e me colocou sentada no banco do passageiro.

– Eu preciso ver meu pai – consegui dizer.

– Vou te levar para lá, se é isso que você quer – ele disse e deu partida no carro.

Em menos de dez minutos estávamos parando em frente a um hospital que eu nunca havia visto. Saí correndo do carro sem nem esperar por ele. Mas em alguns segundos ele estava atrás de mim. Olhei ao redor confusa e ele puxou meu braço até o balcão da recepcionista.

– Ronald Weasley, por favor – ele disse e a mulher digitou o nome rapidamente no computador antigo ali presente. Ela simplesmente abaixou o olhar, depois de ver algo na tela e balançou a cabeça negativamente – Eu sinto muito.

Não entendi, Scorpius apertou minha cintura e eu o olhei confusa. Não entendi, não estava entendendo nada.

– Cadê meu pai Scorpius? – pedi o balançando delicadamente e ele desviou o olhar de mim.

– Rose, ele morreu.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem!