O feiticeiro corria o mais rápido que podia para tentar despistar dos soldados, ele chegou em um rio onde um senhor estava se preparando para sair no barco ate a cidade do outro lado do rio.
– O senhor poderia me dar uma carona ate o outro lado – o feiticeiro se pronunciou.
– Claro meu jovem rapaz, pode subir aqui – o feiticeiro não pensou duas vezes e entrou no barco e logo eles estava no meio do rio, os soldados pararam com os cavalos na borda do rio, mas só viram o senhor no barco, então eles regressaram - Já pode sair dai rapaz eles já foram – o feiticeiro saiu debaixo da manta que o senhor tinha em suas pernas.
– Muito obrigado – o feiticeiro agradeceu.
Eles conversaram a viagem toda, o senhor fazia pergunta ao feiticeiro que o mesmo não conseguia responder, ao chegar na margem do rio o rapaz desceu do barco e a agradeceu o senhor e logo tomou seu rumo, o feiticeiro andava sem rumo pelo meio daquelas pessoas ate encontrar um bar, ele entrou no mesmo atrás de agua pois estava morrendo de sede, andou ate o balcão atraindo olhares das pessoas que estavam la.
– Senhor sera que pode me servir um pouco de agua – um rapaz de pele clara e cabelos escuros o olhou de cima a baixo e lhe serviu a agua que o feiticeiro bebeu numa pressa.
– Estava com sede mesmo – moreno em tom de deboche e lhe serviu mais agua.
– Venho de longe e faz tempo que não tomo agua – o feiticeiro falou – Você sabe onde tem uma pousada por aqui ?
– Esta no lugar certo, vai ficar por quantos dias ?
– Não pretendo ficar por muito tempo, só hoje a noite e amanhã partirei.
– Entendo, me acompanhe – o moreno saiu do balcão entrando numa sala e o feiticeiro o seguiu, os dois andaram pelo corredor meio escuro em silencio, o moreno parou em frente a uma porta - Você pode ficar aqui – o moreno quebrou o silencio e abriu a porta e entregou a chave ao feiticeiro.
Ele o agradeceu e o moreno se retirou do local, o feiticeiro entrou em seu aposento se jogando na cama, ele estava morto de cansado, mas precisa de um banho pois estava imundo, se levantou de sua cama e foi ao banheiro, tirando todas suas vestes e entrou na banheira relaxando todos os seus músculos.
O feiticeiro se remexia em sua cama, não conseguia dormir aquela cena da rainha roubando a juventude daquela bela moça não saia de sua cabeça, uma moça entrou em seu quarto e o feiticeiro sentou-se em sua cama rapidamente levantando guarda.
– Oh! Me desculpe não queria lhe assustar – a moça pronunciou – Apenas vim deixar isso aqui caso esteja com fome – a moça colocou um prato de sopa com certa dificuldade na mesinha que tinha no quarto.
– Obrigada – o feiticeiro sorriu, mas ele estranhava uma coisa na moça a sua frente ela não olhava em seus olhos e sim para o chão, ele fez alguns gestos com a mão e ela nem se deu importância de olhar, foi então que ele se aproximou da moça e balançou a mão em frente a sua face - A quanto tempo esta assim ?
– Desde que nasci – a moça falou – Agora se me der licença irei deixa-lo descansar – a moça sorriu e se retirou do quarto. Ele deu passos ate a mesa e pegou o prato com a comida a voltou para cama comendo sua refeição.
–X-
Donghae acordou com um certo barulho que vinha de fora do quarto, ele abriu os olhos piscando algumas vezes por causa da claridade, e saiu do quarto andando pelo aquele corredor ate chegar no bar de onde vinha todo esse barulho, era os soldados revirando tudo atrás dele.
O rapaz moreno o viu e fez um gesto para que ele corresse, e dito e feito o feiticeiro correu pelo aquele corredor encontrando a porta dos fundos e saindo de la, mas ele queria voltar e ajudar aqueles que lhe deram um teto e comida, mas não pode ele corria o mais rápido que podia, se escondia as vezes. O jovem saiu daquela cidade parando no deserto novamente, mas sabia que ainda estava sendo seguido pelo barulhos das pegadas do cavalos.
Depois de ter despistado de todos, ele pode andar calmamente e respiro fundo pelo alivio, ele precisa chegar o mais rápido possível em sua cidade pois la encontraria um mago que podia lhe ensinar todo tipo de magia, a magia que ele sabia era por causa de mãe que era feiticeira e lhe ensinara tudo que sabia.
Uma tempestade de areia estava chegando e ele se escondeu numa caverna no meio das montanhas para se proteger, onde passou dois dias sem agua ou comida. Andava pelo aquele deserto sem rumo não sabia para direção ir, estava cansado, morto de sede e fome.
– Olha só quem é vivo sempre aparece – um soldado falou em tom de deboche assim que se esbarrou com o feiticeiro.
– Você não cansam de ficar me cassando ? – o feiticeiro sorriu de canto.
– Como ousa me desafiar feiticeiro - o soldado desceu de seu cavalo o agarrando pela gola de sua blusa.
– Calma rapaz, sera que você resolve tudo na violência – um homem na charrete falou, ele usava um chapéu que cobria sua face, suas vestimenta era um calça e um sobretudo, ele fez uns gestos com suas mãos e foi levantando um redemoinho de areia, levantando o arremessando o feiticeiro tacando entre as pedras, o rapas já não tinha forças para nada apenas fechou os olhos e esperou pelo o pior - Podem matar o rei não o quer mais – o feiticeiro mais velho falou.
Os soldados levantou suas armas pronto paras jogar no feiticeiro, mas pararam ao ver um forasteiro se aproximando deles, o homem andava despreocupadamente na direção dos soldados.
– Quem é você forasteiro ?– um soldado gritou e homem nada respondeu, passou pelos soldados indo em direção ao jovem feiticeiro - Perguntarei pela ultima vez, quem é você ?
O estrangeiro olhos para os soldados de cima abaixo, analisando todos e riu de canto.
– Mais de 30 soldados para apenas um homem, que desperdício – o estrangeiro se pronunciou.
– O que você quer aqui – o soldado falou.
– Apenas vim pegar este pobre rapaz, deixem-no comigo.
– Temos ordens para matar esse rapaz.
– Esta bem, não irei implorar nada – o homem bateu o pé no chão que fez os soldados caírem com o tremor, os cavalos correram assustado.
– Quem é você algum demônio ? – o homem riu e bateu o pe no chão novamente que fez o tremor ficar mais forte, os soldados saíram do local com medo.
O homem se aproximou-se do feiticeiro que fechou os olhos forte temendo pelo pior, mas sentiu braços rodando pelo corpo e ser pegado no colo, depois disso tudo se escureceu.